Upside Down escrita por Mrs Salvatore


Capítulo 8
Chapter VII — POV James


Notas iniciais do capítulo

Olá, lindjos meus! Enfim, um capítulo POV James, que não está muito bom porque eu não sabia como escrever do ponto de vista do James, mas eu precisava.

Talvez seja exagero colocar ''POV James'' no nome do capítulo, mas eu não quero que ninguém se perca na hora do capítulo, então É POV JAMES, galera!

Enfim, desculpem a demora e leiam as notas finais, É IMPORTANTE!

P.S.: Vou dedicar esse capítulo ao infeliz do Cláudio (Killua) para ele perceber como as coisas saem ridiculamente ridículas quando eu escrevo sob pressão!



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Chapter VII - A vingança não tardará (POV JAMES)

Sinceramente, essa história toda de rei, coroa, esposa está me assustando. Claro que, se qualquer um perguntar, vou dizer que estou lidando absolutamente bem com isso tudo e que nada é suficientemente desafiador para James Potter. Porque eu sou James Potter! E James Potter nunca — repito, nunca — demonstra fraqueza. Esse sou eu.

Mas no fim, quando Lily foi para casa e eu tive de vir para o castelo sozinho, tudo o que eu sentia era medo. O que exatamente eu estava fazendo? Eu não sirvo para ser rei, a não ser que ser gostoso me renda alguns pontos. Mas não acho que seja o caso.

Então, quando cheguei ao castelo, tinha um discurso ensaiado. Diria que não tinha sabedoria suficiente para administrar um reino e outros milhares de argumentos decorados.

— Olá, James! — disse Minerva ao me ver. — Vamos, não temos tempo a perder!

Me levou para dentro, onde havia uma equipe a minha espera. Devo registrar que eu achei tudo muito estranho, mas não discordei. Deixaria o discuso para depois.

— Muito bem, James! Esta será sua equipe de preparação hoje. Quando nós vamos tratar da sua aparência e transformá-lo no que um rei deve ser! — fiz uma careta diante da empolgação dela, sabendo o que viria a seguir.

Minha ''equipe de preparação'' passou o que me pareceu um bom tempo me observando de todos os ângulos possíveis — não, não estou exagerando. Um deles subiu numa cadeira para me olhar de cima e outro se ajoelhou para me olhar de baixo. Definitivamente constrangedor! Eu me sentia um ratinho de laboratório com todos aqueles olharem sobre mim.

Em seguida começaram a falar todos ao mesmo tempo. Eram cinco no total. Três mulheres e dois homens. Para mim, os dois homens eram iguais. Baixinhos, carecas, gordos e feios. E tinha... como posso dizer?... um ar... afeminado. As mulheres eram mais diferentes. Uma delas era ruiva, de cabelos longos até a cintura e inevitavelmente me lembrou a Lily (embora fosse bem mais feia que a Lily). Outra era morena, com os cabelos até os ombros apenas, o cabelo todo repicado. A terceira já era uma senhora. Baixinha, gorda, parecia exatamente aquela professora do pré que te encara por cima dos olhos e te deixa com medo. Não sei exatamente o que cada um fazia, apenas sabia que cada um tinha uma função.

Por fim pareceram chegar a um consenso e se voltaram para mim, todos de uma vez. Os olhares deles pareciam esfomeados, loucos para me transformar no objeto de experiências deles. Mais uma vez devo admitir que fiquei assustado.

A professora do pré andou até mim com uma tesoura na mão (não sei como esta apareceu em suas mãos. Foi exatamente igual aos desenhos animados, quando um personagem aparece com um objeto do nada). Percebi o que ela faria um segundo antes de ser feito e corri, gritando:

— NINGUÉM. ENCOSTA. NO MEU. CABELO! — pode parecer idiota, mas o meu cabelo tem um significado para mim. É o charme dos cabelos desarrumados que me ajuda a conquistar todas as garotas. O que seria de mim sem eles? Minerva se aproximou de mim e disse, calmamente:

— Muito bem, James, vamos conversar um pouco! — e me levou para a sacada, pedindo que os neuróticos da preparação esperassem um pouco.

— Olha, eu sei que é importante para vocês ter um rei e tal, mas não dá. Eu simplesmente não sirvo para o cargo! — comecei — E eu nem quero isso. Só quero voltar a minha vidinha medíocre — ok, ela não é medíocre —, as minhas não-responsabilidades de sempre.

Ela assentiu.

— Muito bem, acho que você está certo! Eu simplesmente impus minha vontade e esqueci de perguntar se era o que você queria. Não posso te forçar a assumir o trono, não seria justo. Então, se é o que você quer, pode ir embora agora, e nunca mais vai precisar voltar. A coroa será passada adiante e será como se nada disso nunca houvesse acontecido. Mas tem certeza de que é isso que você quer?

— Tenho! — disse eu, convicto.

— Adeus, James! Foi bom conhecê-lo. — sorriu, triste e eu quase senti pena. Mas então lembrei de minha situação atual e passei a sentir pena de mim mesmo. Afinal, quando foi que as coisas na minha vida ficaram de cabeça para baixo?

Enquanto saía do castelo, refleti sobre isso, e acabei percebendo que no fundo, bem no fundo, gostava um pouco do rumo que as coisas tinham tomado. Se alguém me dissesse duas semanas atrás que eu e Lily ficaríamos tão próximos num espaço tão curto de tempo, eu gargalharia histericamente e mandaria a pessoa procurar um psicólogo, mas, no momento, eu simplesmente não conseguia imaginar uma dimensão em que Lily e eu fôssemos qualquer coisa diferente do que éramos no presente momento.

Isso me fez rir. Simplesmente entrei no meu carro e comecei a rir histericamente. Mas parei quando percebi algo.

Grindelwald estava a alguns metros de distância, sem reparar em minha presença. Gritava com uma empregada, que secava lágrimas desesperadamente e assentia. Saí do carro e me aproximei, me colocando entre ele e ela bem na hora em que o que eu sabia que iria acontecer estava acontecendo. Ele bateria nela.

— Saia da frente, garoto tolo! Não se meta no que não é da sua conta! — disse, sua fúria evidente.

Ignorei-o e me virei para a empregada que ainda chorava freneticamente.

— Me perdoe por isso, tenho certeza que meu tio não queria lhe fazer mal, estava apenas estressado! Não é, tio? — disse, fazendo-me de inocente. Ele obviamente queria machucá-la, mas eu não queria arrumar uma confusão tão cedo. Como a palava 'tio' parecia ser a única coisa que me mantinha longe das garras de Grindelwald (mesmo que temporariamente), repeti mais uma vez. — Sinto muito mesmo... Essas não eram as intenções do meu tio! Ele certamente tem um pedido de desculpas para isso, não? — arqueei as sobrancelhas para ele, o desafiando.

— Ah, claro! Me desculpe! — disse, sem nem mesmo olhar para ela. Seus olhos não saíam de mim.

— C-c-claro, senhor! — ela balbuciou, em prantos.

— Vamos, eu vou te levar para dentro e você toma uma água, se acalma. Tudo bem? — ela assentiu e caminhamos lentamente até o castelo. Foi então que cometi o erro de olhar para trás.

Olhos não falam, mas, juro, quando olhei para Gellert Grindelwald, os olhos dele me diziam claramente: ''A vingança não tardará!''


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Notas finais do capítulo

Aô, negada!
Ficou curto, não? Mas, como eu disse, esse era para ser junto com o anterior (embora tenha sido melhor separar porque eu pude colocar do ponto de vista do James sem deixar as coisas bagunçadas)

PARTE-IMPORTANTE-COM-LETRA-MAIÚSCULA-PARA-CHAMAR-A-ATENÇÃO-DE-VOCÊS-E-OBRIGÁ-LOS-A-LER-ISSO: Opinião de vocês: Próximo capítulo do ponto de vista da Lily ou do James? Eu estava pensando em escrever POV James, mas não sei se vocês acharam uma merda meu capítulo com POV James, então preciso de opiniões. DEEM OPINIÕES. APAREÇAM FANTASMAS, E DEEM OPINIÕES PARA QUE A HISTÓRIA NÃO ACABE NUMA MERDA TOTAL.

Vlw, flw, obrigada por lerem esse discurso patético!