Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 24
Capítulo 24 – Seguindo em Frente


Notas iniciais do capítulo

HEY ANGELS! Demorei? Desculpem.
Bom, esse capítulo levou todos meus sentimentos, está triste.. eu acho.
Espero que gostem...



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O Jeep prata seguia pelas ruas com um rumo certo. Emmett não podia mais adiar o que pretendia fazer há tempos, mas nunca teve coragem. Estava na hora de seguir em frente de uma vez por toda, de se libertar de um passado que não iria se tornar futuro nenhum.

Ele estacionou o carro em frente ao cemitério de Port Angeles onde, juntamente com tantos outros, repousava o corpo da jovem e bela esposa. Assim que desceu uma brisa forte o atingiu.

Emmett olhou para o céu notando que agora algumas nuvens cobria o sol fraco. Talvez a natureza estivesse já sentindo o que viria em seguida e parecia se entristecer por ele. O homem, que se tornara tão mais responsável nos últimos anos, respirou fundo e deu os primeiros passos em direção ao portão cinza de ferro imponente. Atravessou a grama baixa e bem cuidada, passando por várias lápides, sentindo o clima fúnebre do lugar que já era tão conhecido por ele. Quando finalmente achou a lápide que buscava se ajoelhou em frente dela e deixou seus pensamentos correrem para a mulher mais que mais amou em toda sua vida.

Todos os momentos que passou com sua Rosalie invadiram sua cabeça. Quando se conheceram, o primeiro beijo no primeiro encontro, pedido de namoros, as promessas de ficarem sempre juntos. E então o casamento, as noites de amor, as tentativas falhas de terem um bebê e finalmente a descoberta da gravidez. Por fim toda gestação, a decoração do quarto, as roupinhas, as fotos de Rosalie com a barriga enorme, a escolha do nome, as dores, o cansaço e então o parto complicado. O que mais doeu lembrar-se foi da despedida.

–Emm, cuide da Emmelie. Ela é tão linda e pequena. Precisa de você. –falou num sussurro quase inaudível.

–Nós vamos cuidar dela juntos. Você não pode me deixar Rose, eu preciso de você. – Emmett falava. A voz embargada pelo choro.

–Ainda vai ter um pedacinho de mim com você. – Rose falou. Os olhos já não aguentavam ficar abertos. Fechavam e abriram constantemente, e a cada piscada ela se sentia mais longe da Terra e mais próxima do céu.

Emmett deitou a cabeça no peito de Rosalie e deixou as lágrimas rolarem mais. Ela também chorava, mas não desesperada como ele. O choro de Rosalie era de saudade, saudade por não poder ficar perto de sua família que tanto ama e de sua filhinha recém-nascida.

–Eu te amo Emm. E sempre vou estar com vocês. – Rosalie falou e seus olhos se fecharam ao som de seu último suspiro.

Emmett não conseguiu segurar as lágrimas, e nem era possível. Era sua vida passando diante de seus olhos. Toda uma história de amor que terminara em tragédia. Como poderia ser tão duro consigo mesmo e negar que o choro lavasse pelo menos parte da tristeza que afligia seu coração e mente todas as noites. Ele precisava botar tudo àquilo pra fora, precisa de uma vez por todas ou sentiria que sua cabeça poderia explodir.

Um vento forte soprou fazendo ecoar pelo local o barulho das folhas das árvores e arrastando algumas que já haviam caído. A camada de nuvens no céu parecia estar mais espessa e o sol já se escondia entre elas, evitando presenciar aquele momento tão sofredor.

Emmett tocou a lápide de Rosalie, contornando a placa prateada com o nome e datas de nascimento e morte dela. Era come se passasse os dedos por uma grossa e pontiaguda cama de espinhos. Porque doía tanto sabê-la que ela não estava mais entre eles? Não como ele queria que estivesse. Mas ela estava. Ah, se Emmett soubesse que ela estava bem ali, do lado dele sofrendo tanto quanto ele. Sabendo que havia chegado o dia que tanto precisava, mas preferia que fosse adiando.

O anjo louro, que teve sua vida na Terra interrompida, estava ali e se pudesse verteria as mesmas, ou até mais intensas lágrimas que Emmett. Enfim chegava o dia da despedida e ela sabia que aquilo era necessário.

Emmett não poderia mais viver presa à lembrança dela, ela não voltaria. E, os dois constatarem isso, era forte de mais, doía demais. Como pegassem um coração e partissem no meio num só puxão, o rasgando de ponta a ponta, da forma mais brusca, porém necessária. Era de se separarem de uma vez por todas. De Rosalie poder descansar e Emmett seguir em frente, com uma nova etapa de sua vida.

–Rose... – a voz embargada de Emmett se fez presente, tão carregada de dor que qualquer que passasse por ali não o escutaria. Era um sussurro inaudível, entretanto um grito interno.

Se pudesse, levantaria agora dali e correria pra fora daquele lugar. Mas não podia. Ele não podia mais adiar sua vida sabendo que não teria solução para essa falta que sua amada lhe fazia, e faria eternamente.

–Rose, se soubesse o quão difícil isto está sendo. Eu não queria, não queria mesmo, ter que fazer isso. – ele falava olhando para o nome dela cravado na lápide. – tenho que fazer pela Emmelie, pela nossa família e por mim. – ele respirou fundo, secando algumas lágrimas. - isso soa tão egoísta agora – riu de leve ironicamente –Mas eu não tenho mais vida, Rosalie. Acho que Alice tinha razão na maioria das coisas que me disse. Você as escutou, não foi? Você estava lá, você sempre está.

Sim, ela estava. Onde Emmelie e Emmett, Rosalie também estaria. Foi assim durante todos esses anos e não seria diferente. Não até agora. E se pudesse de alguma forma mostrar a dor que afligira seu coração sem vida naquele dia, Rose preferia não fazê-la. A dor era tão grande e a culpa maior ainda que chegava a corromper sua alma angelical.

Mas ela não tinha culpa, ninguém tinha culpa de nada ali.

–Rose, eu não posso mais passar o resto da vida assim. Não posso mais me prender a uma coisa que não vai acontecer. Você não vai voltar pra mim e isso me destrói completamente. Quantas vezes eu quis dormir e não acordar mais, mas eu tinha que acordar, tinha que criar forças pela Emmelie. Foi só por ela que consegui Rose. Eu queria tanto que ela te conhecesse. Mas ela sabe o quanto a mãe dela era perfeita, o quanto eu te amava. O quanto você nos amava. E ele te ama Rose, te ama mais que tudo, pode acreditar. – um soluço involuntário surgiu em sua garganta e Emmett deixou mais lágrima correrem por seu rosto.

Rosalie observava tudo, e se pudesse chorar estaria o fazendo nesse momento de forma desesperadora.

–Eu nunca vou esquecer-me de você, meu amor. E sei que você também não vai. Acho que nunca vou ser completamente feliz sem você do meu lado, pra me dar broncas e me beijar como só você sabia fazer. – ele riu d eleve, mas em momento algum o sorriso chegava aos seus olhos. – Mas eu preciso tentar. – sua voz saiu tomada pelo choro outra vez e parecia uma súplica. – Eu preciso deixar você ir. Cada dia eu te sinto mais próxima de mim e sei que você não devera estar aqui. Você devia estar num balanço em cima de uma nuvem sorrindo enquanto a brisa quente do céu balançava seus cabelos. Você sempre disse que seria assim quando morresse. E eu sempre brigava com você quando começava esse assunto de morte. Me desculpe, mas agora eu realmente desejo que sua eternidade seja assim. Feliz. Um dia nós vamos nos encontrar, tenho certeza. – ele respirou fundo, sabendo que estava chegando a hora de se despedir de uma vez.

“Ah Emm, essa a única certeza que tenho. Que ainda vou te ver; você e a Emmelie. Mas, agora, você precisa viver sua vida sem mim. Precisa me deixar ir. Eu tenho que te deixar ir.”

O anjo louro pensou, se ajoelhando ao lado de Emmett. Sua mão tocou o ombro e ele, mais do nunca sentou a presença dela ali.

–Isso não é um adeus, Rose. É apenas um até logo. – ele murmurou. – Pode descansar meu amor. Eu nunca, nem mesmo que tentasse não poderia me esquecer de você. Não depois de tudo que vivemos. Você me deu o melhor presente do mundo, Rose, e eu vou cuidar da Emmelie sempre, da melhor forma possível. Vou dar minha vida por ela, como sei que você faria. – ele fungou, secando mias uma vez as lágrimas que teimavam não parra de descer. – Mas agora você pode ir. Pode ir ficar lá na sua nuvem ou onde quer que fique no céu. Só me espera, está bem? – ele pediu outra vez suplicante. Apertou os olhos com força, deixando as últimas lágrimas verterem.

“Eu vou, Emm. Seja feliz, meu amor. Eu sei que vai cuidar do nosso pedacinho de amor. Vou te esperar. Pra sempre. Eu te amo, e sempre vou estar com vocês. Mas, agora, já não da forma que estava antes. Só nas suas boas lembranças, nas que você não fique preso. Adeus Emmett.”

Rosalie ficou de pé, como se flutuasse. Pena Emmett não poder ver o brilho diferente que emanava dela. Ela beijou a testa dele demoradamente, como se quisesse ter certeza que ele sentiria. Era o ultimo contato, o adeus tão adiado.

–Eu sempre vou amar você, Rose. Sempre. – ele falou, sabendo que essa uma das únicas verdades concretas e ternas de sua vida.

Então foi assim que o brilho de Rosalie se intensificou e ela sumiu. A missão ali na Terra havia acabou, estava completa. Ela deu a chance de Emmett seguir em frente e cuidou de sua bonequinha o máximo que pode. Emmelie agora já não precisava mais de ter mãe como anjo da guarda por perto. Seu pai finalmente tinha tomado consciência e seguido em frente, saberia agora como melhor cuidar dela.

Tudo, enfim, tomava um novo eixo, um novo rumo. Apesar de ter sido dolorido, foi necessário.

Mais um vento soprou forte e Emmett teve a certeza em seu coração que havia acabado. Estava feito, estava liberto. Rosalie poderia descansar eternamente com a certeza de que ele a amaria pra sempre, não de uma forma dependente, mas plena por saber que aconteceu que viveram uma história juntos e que ela fez parte e marcou sua vida de modo eterno e inexplicável. E um dia se encontrariam. E ele agora poderia começar uma nova fase de sua vida, com quem seu coração escolhesse, sem culpa ou receio. E talvez já tivesse escolhido.

De repente o barulhinho insistente de Emmett o fez despertar. Ele tateou o bolso da calça, ficando de pé. Encontrou o aparelho e atendeu.

–Alô? – pediu ele.

–Emm, filho, onde você está? – era Esme.

Ele ficou vacilante em dizer onde estava, preferia explicar para sua mãe pessoalmente.

–Acabei de fazer uma coisa muito importante pra mim, mãe. Te explico quando chegar em casa. Mas o que foi? Parece nervosa. – ele falou, notando certa preocupação na voz de Esme.

–Filho, é a Emmy. Ela está chorando e quer você. Vem cá ficar com ela. Eu e Alice já fizemos de tudo e ela não para de chorar. – Esme contou, preocupada com a neta.

–Mas o que ela tem? Está com dor ou alguma coisa assim? – perguntou, já correndo pra fora do cemitério.

–Não, ela disse que não. Ela estava dormindo quietinha, depois ficou agitada na cama da sua irmã. Alice estava usando o notebook em cima da cama, com a Emmy dormindo do ladinho dela. Ela disse que a Emmelie começou a chorar baixinho, mas que ainda dormia. Me chamou e então achamos melhor acordá-la, talvez estivesse tendo um pesadelo. Agora ela está aqui, no colo da Lice, mas quer você de qualquer maneira. – Esme explicou tudo e o nervosismo em sua voz era notável.

Emmett também se encheu de preocupação por sua filha, o que estaria acontecendo com sua bonequinha? Destravou o carro e entrou rapidamente. Ligou o motor e se despediu de Esme.

–Já estou chegando aí, mãe. Fala pra minha bonequinha que o papai já está chegando. – ele avisou para em seguida desligar o celular.

Emmett dirigiu rapidamente, deixando para trás o cemitério e junto com ele todo passado e tristeza que afogavam seu coração.

[...]

–Mãe? – ele chamou, entrando na casa dos pais.

–Aqui na sala, filho. – Esme chamou.

Assim que Emmett entrou viu Alice ninando Emmelie sem eu colo e Esme acariciando os cabelos meio bagunçados da neta. Emmelie chorava baixinho no colo da tia.

–Emmelie, bonequinha. – Emmett a chamou e a pequena se remexeu no colo da tia na mesma hora querendo ver o pai.

–Papai – pediu no meio de um soluço.

Emmett a retirou do colo de Alice, a aninhando em seus braços, se sentou no sofá acariciando o rostinho molhado de lágrimas dela.

–Conta pro papai o que foi, Emmy. – ele pediu, olhando em seus olhinhos. Emmelie apenas fungou escondendo o rosto no peito do pai.

Emmett olhou confuso para Esme e balançou a cabeça negativamente como se respondesse que não sabia mesmo o que estava acontecendo. Ela levantou fazendo sinal para que Alice a acompanhasse, e as duas seguiram para cozinha, Lice com o braço em redor da cintura da mãe e a mesma com o seu em torno do ombro da filha.

Emmett sentou Emmelie em seu colo, de rente pra ele, e secou com delicadeza o rostinho da filha. Ela fechou os olhinhos, respirando profundamente e depois expirou o ar devagar. O pai ficou preocupado, pensando que talvez ela estivesse tendo uma crise de asma. Mal sabia ele que o problema ali não era físico, mas sim emocional. Algo muito além do que imaginava que poderia causar tanto a dor de uma criança.

–Emmelie você tem que me contar o que foi bonequinha. Para o papai e a vovó poderem ajudar. Fala pra mim, meu amor. – ele pediu e beijou a testinha dela.

–A mamãe... – ela começou – A mamãe foi bola, papai. – Emmelie falou, voltando a chorar.

–Emmy... – Emmett ficou sem saber o que fazer. Emmelie já sabia que a mãe tinha morrido quando ela nasceu e nunca chorou dessa forma por isso. Não fazia sentido agora.

Ele encostou a cabecinha dela em seu peito e acariciou os cabelos.

–Emmy, você sabe que a mamãe foi para o céu quando você nasceu bonequinha. Porque está chorando assim agora? O papai está aqui com você, está tudo bem. – ele tentou acalmá-la. A pequena se remexeu, voltando a encará-lo.

–Não papai. A mamãe foi bola agola. Foi, papai. Eu tava dumino, a mamãe tava no sonho comigo, papai. Ela tava e foi bola. Ela não vai mais voltá, ela não vai, papai. – Emmelie explicou entre soluços, seu coraçãozinho doendo. Mas não uma dor física, uma muito pior. A dor de um adeus. O adeus de alguém que ama tanto, que ama mais que tudo e todos. O adeus da mamãe que era seu anjo da guarda.

Emmett ficou sem reação. Ele sabia que Emmelie sonhava Rosalie, sempre dizia que seu anjo da guarda. Mas se eram apenas sonhos, porque Rosalie iria ‘embora’ da mente da menina?

Então sua mente começou a juntar os pontos. Ele havia acabado de sair do cemitério, se despedido de seu passado, de as lembranças, de Rosalie. Havia de libertado dessa prisão de memórias que lhe machucavam e impossibilitavam de viver. Agora havia guardado na caixinha do mente e do coração tudo de bom que viveu com a esposa e a figura dela como a mais bela mulher que já vira em toda sua vida. Cabia agora caminhar pra frente, sem dar passos de volta para trás.

Mas ele se despedir de Rosalie, significava ela deixar Emmelie também? Não, sabia que ela jamais deixaria de olhar pela filha. Mas agora o anjo louro teria seu merecido descanso no Paraíso. Ela havia partido para sempre, sem nunca deixá-los realmente. Mas esse partir consistia também em deixar os sonhos de Emmelie, as conversas com a garotinha em suas seguidas noites de sonho. Emmelie agora teria que aprender a viver sem Rosalie, apenas sabendo do amor que a mãe sentira por ela desde o momento que soube da gravidez. Amou-a antes mesmo disso.

Se Emmett havia seguido em frente, dado início a essa nova fase, Emmelie teria que dar. Teria que crescer. E por mais que isso machucasse seu coraçãozinho inocente, era o certo, o necessário, a se fazer.

–Bonequinha, olha – Emmett limpou outra a vez lágrimas que teimaram correr pelo rosto do anjinho a sua frente. – A mamãe nunca vai deixar você. Não se preocupe quanto a isso. E se ela disse no seu sonho que foi embora é porque ela sabe o que está fazendo, o que é melhor pra você. Mas o amor dela por você, Emmelie, nunca vai mudar meu amor. Nunca, jamais. E você sempre vai senti-la aqui, ó – ele colou a mão no peito dela, do lado onde batia o coraçãozinho frenético e doído de saudade. – A mamãe Rose sempre vaie star aí, sempre. Acredita no papai? Vai ficar tudo bem, amor.

Emmelie assentiu secando o olhinho com as costas da mão. A única pessoa em quem confiava plenamente, de quem nunca duvidaria, era seu papai. Se ele dissesse para ela se jogar do alto que ela a segurava, Emmelie se jogaria sem pensar duas vezes. A confiança nele era tão forte, grande, plena, que Emmelie tinha certeza que tudo ficaria bem. Seu papai, seu herói, disse, então ficaria.

Emmett beijou a testinha dela e Emmelie lhe deu um sorriso fraco. Esme e Alice, ainda na cozinha queriam saber o motivo de da pequenina chorar daquela maneira. Voltaram para sal quando perceberam que a conversa já tinha acabo e que Emmelie não chorava mais. Alice ficou distraindo a pequena, lhe mostrando uma coleção de esmaltes cor de rosa que havia comprado e logo Emmelie queria que a tia pintasse suas pequenas unhas com ele. Emmett foi para outro cômodo, o escritório do pai, com Esme e lhe contou tudo que Emmelie havia dito e sobre sua visita mais cedo ao cemitério. Também lhe contou sobre ter se encontrado com Shay, sobre o beijo que deram. Esme ficou feliz pelo filho, sabendo que agora, enfim, ele voltaria a viver de forma plena.

–Ela vai ficar bem, Emm. A Emmelie é a criança mais forte que conheço e isso só foi o choque por ter que dizer adeus a alguém que nunca pensou que fosse necessário. Pra ela o ‘para sempre’ é realmente eterno. Mas ela está crescendo e vai entender com o tempo. E sabemos que com sonhos ou não, a Rose sempre vaie star cuidando dela. – Esme confirmou, quanto voltava para sala junto com Emmett.

Os dois riram ao ver a cena na sala de estar. Alice sentada no tapete com Emmelie em pé, na sua frente, pintando as unhas da tia. Os dedos de Alice cobertos de esmalte cor de rosa.

–Olha papai, titia Lice tá linda, né? Tá sim. – ele afirmou, continuando a borrar todos os dedos de Alice.

–Tá sim, bonequinha. Tia Alice está uma gata, pode sair assim, Lice. – Emmett riu, se sentando no sofá e agarrando uma almofada.

–Muito engraçado você, Emm. Estou linda mesmo, minha sobrinha gostosinha que fez. – Alice falou puxando Emmelie para seu colo e mordendo a bochecha dela.

–Alice, cuidado, vai machucá-la e ainda sujar tudo de esmalte. – Esme avisou.

–Tia Lice, eu não sou comidinha. Não pode modê, não pode. – Emmelie falou, tentando fechar o vidrinho de esmalte. Esme pegou de sua mãozinha e fechou, devolvendo para ela.

–Eu sei que você não é comidinha, meu amor. Mas a tia Alice gosta de morder. – Alice respondeu, dando um beijo estalado na bochecha de Emmelie. A pequena correu em seguida para o pai, se jogando no colo dele. Emmett lhe beijou todo o rostinho e os dois ficaram aninhados no sofá, desfrutando da companhia tão gostosa da família.

Quando Edward e Eleazar chegaram em casa, após terem saído para levar o carro de Edward ao mecânico, Esme levou todos para a mesa e almoçaram juntos. A família estava reunida e feliz, numa ótima tarde de sábado.


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Notas finais do capítulo

Ai, tivemos que dar adeus ao nosso anjo loiro, nossa Rose. *chorando*
Mas enfim, foi necessário. Esse é o penúltimo capítulo da fic, desculpem só avisar agora. O próximo será o final e ainda não sei se terá Epílogo.
Enfim.. comentam, tá?
Beijinhos da Joi :33