Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 2
Capítulo 2 – Um Novo Sentimento


Notas iniciais do capítulo

Oi Amores, quanto tempo né??? Também o Nyah havia entrado em coma, só pode! hahaha C: Mas agora voltamos com mais um capítulo de Eu Sempre Vou Amor Você o/
Espero que gostem, nos vemos lá embaixo :33



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A dor de perder Rosalie era tão forte, tão intensa, que Emmett sentia seu coração ser dilacerado. Ele podia sentir os pedaços se partindo em seu peito.

Como poderá seguir sem ela? Como poderá ser completamente feliz?

Não, ele não podia. Sem Rosalie Hale, ele jamais seria completo novamente.

“ Por que anjo? Por que bateu suas asas pra longe de mim? ’’

Era o que ele se perguntava a todo o momento.

Não dava pra suportar, era forte de mais. Doía de mais encarar uma realidade da qual Rosalie não fizesse parte.

Mas Emmett teria que aprender a conviver com a falta que seu anjo particular lhe fazia. Teria que aprender a conviver com sua ausência.

Pois, em meio a tanta angústia, uma pequena vida dependia dele. Agora, mais do nunca, ele teria que ser forte não só por ele, mas pela pequena Emmelie. Pelo fruto de seu amor genuíno e sólido com Rose.

No fim daquela tarde chuvosa, todos os papéis foram assinados e em fim puderam liberar o corpo da jovem Rosalie Hale Cullen para o velório, que se iniciaria às 19 horas da noite. O céu parecia sentir a dor daquelas famílias, pois chovia sem parar. Nuvens cinza e carregadas cobriam o céu, deixando o clima mais sombrio e melancólico.

Esme e Jasper organizavam os últimos detalhes antes de seguirem para o velório. Carlisle, totalmente inconsolado, chorava sentado no sofá branco da sala de espera. Edward o acalmava, assim como Alice tentava, mesmo que em vão, consolar o irmão Emmett.

Uma enfermeira adentrou o local, a sala de espera, um ambiente em que o clima estava de desolação e inconformismo.

–Senhor Emmett Cullen?! –ela chamou.

Emmett levantou o rosto, que antes estava enterrado em suas mãos, para encará-la. Os olhos vermelhos de tanto chorar, as bochechas molhadas pelo caminho de lágrimas que haviam ali percorrido.

–Sou eu. –ele falou. A voz rouca de chorar.

–Senhor Cullen, já pode ver sua filha. – A voz calma da enfermeira se fez presente, trazendo um resquício de empolgação aos olhos castanho-escuros de Emmett.

Emmett Cullen reuniu todas as forças que ainda lhe restavam e se levantou. Seguiu arrastando os pés pelos corredores do Hospital de Port Angeles até a sala hospitalar onde se encontravam vários bebês recém-nascidos em incubadoras.

Emmett olhava atentamente cada criança ali, procurando familiaridade em alguma delas.

Parou perto de uma das incubadoras, onde a enfermeira de cabelos castanhos presos em um coque certinho lia algo numa fixa.

–É esta aqui, senhor Cullen. –ela indicou a recém-nascida que dormia na incubadora.

Emmett se aproximou, colocando as mãos no vidro e se abaixando pra olhar a garotinha que dormia alheia a tudo a sua volta.

A enfermeira se retirou por alguns minutos, notando que aquele primeiro encontro deveria ser apenas entre pai e filha.

Emmett olhava fascinado através do vidro para o lindo bebê de traços delicados. Seus olhos brilhavam e pela primeira vez, em horas daquele dia, ele conseguiu sorri.

Emmett olhou atento cada detalhe de sua filha, admirando-a da cabeça aos pezinhos. Os cabelinhos castanhos lisos, um tom exatamente da mistura dos fios negros dele e as mechas douradas de Rose, a boquinha rosada formando um ‘O’ perfeito. Seu rostinho de anjo, com pele clara, lembrava tanto o de Rosalie.

Uma lágrima de emoção brotou nos olhos dele. Emmett a deixou correr por seu rosto, sem vergonha de ser visto por alguém. Ele só queria aproveitar aquele primeiro encontro com sua filha. Sua pequena, aquele pedacinho de sua Rosalie.

–Emmelie... –ele sussurrou emocionado. Intervenção do destino, coincidência, ou não, a garotinha dentro da incubadora abriu os olhinhos revelando uma imensidão castanha tão conhecida por Emmett. Sua imensidão castanha. Emmelie tinha exatamente o mesmo tom de castanho-escuro do pai.

Não conseguindo mais conter sua felicidade, Emmett lhe sorriu lindamente. A pequena, que lhe encarava curiosa, também abriu um sorriso. Um sorriso sincero, sem nenhum dentinho, revelando suas lindas covinhas que herdara do pai.

Uma conexão instantânea surgiu ali. Se Emmelie sorrisse, Emmett sorriria também.

Esse momento mágico, esse primeiro encontro, essa primeira aproximação e reconhecimento tomou o coração de Emmett Cullen com uma esperança que ele achou que jamais teria outra vez.

Parte de seu coração queria esquecer-se de tudo, da vida, das pessoas, do trabalho. Ele não queria ter que voltar a encarar um mundo em que Rosalie, seu eterno amor, não existisse. Mas ao ver ali, aquele pequeno ser tão frágil tão dependente e necessitado de proteção, seu coração só teve uma certeza: viveria em função de fazê-la feliz.

Emmett Cullen sabia que a partir dali teria uma responsabilidade principal em sua vida, apenas um foco mais importante do que tudo. Emmelie Meghan Hale Cullen, o presente que Rosalie deixou para ele cuidar.

O pedido feito por sua esposa no leito do hospital não seria negado, ao contrário, seria cumprido da melhor forma possível. Emmett não pouparia esforços para proteger seu pequeno tesouro, sua joia.

Emmelie cresceria cercada do amor, dedicação, carinho e proteção de seu pai, e das famílias que a cercam. Por nenhum momento Emmett deixaria de mencionar a ela o quão maravilhosa sua mãe era, nem o quanto seu rostinho delicado lembrava o de Rosalie.

A pequena Emmelie mexeu as mãozinhas, chamando a atenção do pai. Emmett colocou uma de suas grandes mãos pela abertura redonda da incubadora, tocando a mãozinha delicada e frágil do bebê. Num ato espontâneo, ela segurou o dedo indicador de Emmett com a mãozinha minúscula, fazendo o coração do pai saltitar de emoção dentro do peito.

O coração, que antes se sentia sem vida, agora pulsava alegre ao registrar a emoção daquele toque, daquele primeiro contado entre pai e filha.

Minutos se passaram e ele ainda não parava de observar sua garotinha, ela ainda segurava seu dedo. A enfermeira voltou à sala avisando que ele teria que se retirar dali quebrando a magia do momento.

Relutante, Emmett se afastou de sua menina, indo em direção à porta. Parou antes de sair para olhar uma última vez a bebê na incubadora.

Emmett se retirou dali com um novo sentimento dentro de si, um sentimento de proteção paterna. Um sentimento novo e maravilhoso para ele.

Mesmo sabendo que sua família sempre estaria do seu lado, sem Rosalie, Emmett se sentia sozinho. Mas após aquele contato, aquele reconhecimento familiar, ele não se sentia mais sozinho. E também não deixaria que Emmelie se sentisse assim.

Emmett Cullen seria o melhor pai possível para Emmelie. A partir dali, um novo sentimento havia brotado no coração de Emmett, e ele estava esperançoso e orgulhoso disso.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram??? Sinceramente eu acho a coisa mais fofa do mundo quando o Emm vê a Emmelie eles sorriem :33
Bom, espero que tenham gostado. Comentem pleasee!
ROSEbeijooos :33