Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 19
Capítulo 19 – Jantar de Despedida


Notas iniciais do capítulo

Olá amadinhas!
Mais um capítulo novinho pra vocês, espero que gostem :33



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Uma semana se passou desde que Esme havia ido à casa do filho almoçar e paparicar a netinha. Desde aquele dia Emmett e Emmelie foram a casa dela 4 vezes para jantar.

Alice estava mais que empolgada. Finalmente o fim de semana chegara e sua tão sonhada viagem seria no domingo. Pela manhã bem cedo pegaria um avião no aeroporto de Washington rumo a tão sonhada França. Não via a hora de desembarcar na Cidade das Luzes - Paris - e poder apreciar o frio mais rigoroso da Europa assistindo ao desfile de uma das maiores marcas do mundo, Victoria’s Secret.

Esme organizara um jantar na noite de sábado para toda família se despedir da baixinha que ficaria fora por duas semanas. Jasper havia chegado a Por Angeles na quinta feira a tarde, com direito a 5 dias de descanso, e estava desfrutando da companhia da família e de sua namora o quanto podia.

Carlisle estava mais empolgado com a presença do filho. Faziam o possível para se falarem o máximo que podiam por telefone, mas o trabalho nas Forças Aéreas era complicado. Então, agora com Jasper aqui, Carlisle queria aproveitar o máximo que podia do filho que ainda tinha a seu lado. Os dois foram juntos, no começo da tarde de sexta- feria, até o Cemitério Municipal de Port Angeles onde descansava, junto com tantos outros, o corpo da jovem Rosalie Hale. Deixaram-lhe rosas amarelas, suas preferidas, sobre a lápide e disseram ao vento, na esperança de que ela os escutasse, o quanto sentiam sua falta.

Emmett fazia questão de ir pelo menos uma vez por mês visitar o túmulo da amada, também lhe levando flores. Queria poder ir com mais frequência, mas o trabalho o impossibilitava. Além de que passava o máximo de tempo livre que tinha cuidando de sua bonequinha. Um dia queria poder levá-la para ver o local onde a mãe fora enterrada, mas Emmelie ainda era muito pequena e não entenderia. Seria difícil explicar a pequena que o corpo de sua linda e jovem mãe estava sob um monte de terra e que ficaria lá para sempre, frustrando suas fantasias infantis de quem morreria iria automaticamente para o céu.

Não que Emmett não acreditasse que Rosalie estava descansado no paraíso, que havia Algo além daquele mundo, daquela vida. Ele realmente se apegava a essa expectativa. Sabia que sua Rosalie estava lá, cuidando e protegendo a vida de Emmelie sempre. Mas a parte física da realidade era mais difícil de ser explicada a uma criança que apenas quatro anos de idade com o coração tão puro e inocente.

No momento, era hora de deixar Emmelie ser criança, com seus sonhos doces, apenas se preocupando com que desenho iria assistir ou com que boneca brincar.

[...]

–Emmelie, bonequinha, vamos tomar banho para irmos à casa da vovó? Hoje é o jantar da tia Lice, lembra? – Emmett a chamou assim que entrou no quarto da filha.

Emmelie brincava em cima da cama com suas bonecas, fingindo as colocar para dormir no amontoado de cobertas que havia jogado na cama.

– Que bagunça é essa que você fez com os cobertores, bonequinha? – Emmett sentou na beirada cama, puxando um edredom verde com detalhes roxo que estava completamente embolado sobre os dois travesseiros que Emmy usava para dormir.

–É a caminha das minhas bonecas, papai. Não tila, não pode. – Emmelie puxou de volta a ponta da coberta, fazendo cara de brava.

–Tudo bem, depois nós arrumamos tudo isso. Mas agora você tem que ir tomar banho para sairmos. Olha o papai já está arrumado. – Ele falou abrindo levemente os braços, como para mostrar a filha sua roupa.

–Papai tá chelosinho já, é? – Emmelie engatinhou pela cama até ele e o abraçou desajeitadamente, passando os bracinhos pelo pescoço do pai. Depois deu um beijinho na bochecha de Emmett e cheirou o lugar. –Hum, tá chelosinho sim, papai. Quelo ficá chelosa pá tia Lice também.

–Então vamos tomar esse banho logo. – Falou ficando de pé e levando Emmy para o banheiro de seu quarto.

Emmett não molhou os cabelos da filha, já havia os lavado pela amanhã. Depois que terminou de lhe dar banho a enrolou numa toalha macia lilás com desenhode um pônei roxo e rosa estampado.

Saíram do banheiro e Emmett a colocou de pé na cama para procurar uma roupa de Emmelie. Ele foi até o guarda-roupa da pequena e voltou trazendo a calcinha, uma meia-calça branca, uma saia de babados volumosa bege, blusinha de magas cumpridas bege com bolinhas pretas e sapatilhas pretas de boneca com laços brancos na parte superior.

Emmelie ficou quietinha enquanto a pai a vestia. Parecia pensativa. Emmett notou a estranha quietude da filha e se preocupou.

–Emmy, está tudo bem? Você está tão quietinha, bebê.

A pequena pareceu ponderar se falava ou não o que rodava em sua cabecinha. Ela ficou encarando os olhos do pai bom um tempinho. Quando Emmett piscou ela abriu um sorriso.

–Vai, conta para o papai o que está se passando nessa cabecinha. – Emmett pediu, terminando de lhe calçar as sapatilhas. Sentou-se na cama a puxando para seu colo.

–Papai, tia Lice vai embola? – perguntou com um biquinho se formando em seus lábios.

–Ah então é isso. – Emmett passou a mão na testa dela, lhe afastando uns fios de cabelos ainda bagunçados. – Claro que não, Emmy. Sua tia Alice não vai embora, ela só vai viajar por duas semanas.

Emmelie fez uma carinha confusa, parecia estar se esforçando para pensar.

–E isso vai demolá? – perguntou olhando para o pai.

–Não, claro que não. Você vai ver, duas semanas passam rapidinho. Quando menos esperar a tia Lice já vai estar aqui brincando com você.

–Vai ser apidinho igual na hola de domir? Quando eu codá a titia vai tá aqui, é papai?

–Não, não tão rapidinho assim. Vai demorar alguns dias, bonequinha. Mas nós vamos poder ligar para ela se você quiser conversar, tá bom?

Emmy ainda não estava tão convencida assim, mas assentiu.

–Não fica triste não bonequinha, hoje você fica bastante com a ela para não ficar com tanta saudade. – Emmett lhe beijou a bochechinha. – Agora dá um sorriso para o papai. – ele pediu. Emmelie deu um sorrisinho leve. –Ah não, que sorriso foi esse? Esse não é o sorriso que o papai gosta.

Emmett se fingiu magoado, cruzando os braços e fazendo cara triste.

–Não papai, não fica tiste não. Ó, eu dô soliso gande pá você, ó. – Emmelie se virou no colo dele, colocando as mãozinhas nas bochechas dele como para se certificar de que ele estaria lhe encarando. Então abriu um sorriso feliz o máximo que pode, mostrando os dentinhos de leite e chegando a fechar os olhinhos. As covinhas marcando as bochechas fofas.

–Ah bom, agora sim. Esse é o sorriso da bonequinha do papai. – Emmett falou sorrindo também. Depositou um beijo em cada covinha da filha depois se levantou a deixando na cama, para pegar a escova de cabelos e um prendedor para lhe pentear.

Ele voltou até a filha, lhe penteou delicadamente os cabelos, prendendo a parte superior num pequeno rabo lateral, deixando boa quantidade de cabelo embaixo solta. Os fios castanhos formando ondas que caíam exatamente iguais as de Rosalie, diferindo apenas da cor. Os cachos grossos eram da textura dos de Emmett.

A pequena Emmelie era a mistura exata e perfeita de Emmett Cullen e Rosalie Hale.

[...]

Cerca de meia hora depois estavam todos, os Hale o os Cullen, sentados na sala esperando os últimos detalhes do jantar ficar pronto. A conversa fluía livremente ali. Carlisle e Eleazar falando sobre o trabalho. Esme do lado do marido, mas com a atenção concentrada em Isabella e Edward que lhe contavam sobre os últimos detalhes do recital de música e literatura que faculdade em que estudavam estava organizando.

Na outra extremidade da sala, por incrível que pareça, Shay Houston, amiga de Alice, batia um papo muito amigável com Emmett sobre livros que haviam lido. Ela havia sido convidada por Alice para o jantar. Emmelie estava gostando da presença de sua mais nova amiguinha e tia, mas sua atenção estava voltada completamente para Jasper e Alice.

A pequena, sentada no colo do tio, escutava Alice contar, empolgada, como esperava que a viajem fosse e como estava feliz por Jasper estar ali, assim como toda família, se despedindo dela por uns dias.

–Titia, o papai disse que você não vai chegá apidinho. Que eu vô domir e você não vai chegá quando eu codá. – Emmelie falou fazendo biquinho.

–Awn, meu amor, a titia promete que não vai demorar tanto. Eu vou ligar pra você todos os dias, está bem? Não fica triste não, bebê. – Alice pegou a mãozinha da sobrinha e depositou um beijinho na palma. Depois um na testa e passou a mão de leve nos cabelos dela.

–Viu princesa, a Alice não vai demorar tanto. E você tem o vovô Carlisle, o vovô Eleazar, a vovó Esme e o tio Edward pra ficarem com você todos esses dias que ela estiver fora. – Jasper falou tentando animar a sobrinha.

–E o papai também, tio loilinho? – Emmelie quis confirmar.

–Lógico, seu papai também.

–Como se o chato de meu irmão fosse desgrudar um dia se quer da bonequinha dele. – Alice comentou revirando os olhos.

–Alice, pare de chamar o Emmett de chato, afinal você só está viajando porque ele te deu a passagem de presente. – Jazz a repreendeu.

–Ai Jazz, você é outro chato. – Ela bateu no braço dele, o que não doeu nada, fazendo Jasper rir.

–Tio loilinho não é chato, não, titia. Ele góta de bincá comigo. Nem o papai é chato, tia Lice. Não pode falá que é chato. É feio. – Emmelie fez bico para tia.

–Ai meu Deus, que sobrinha defensora foi essa que eu arrumei?! – Alice brincou. – Eu sei que seu pai não é chato, muito menos o Jazz. É que a tia Alice gosta de provocar eles. – ela piscou para Emmelie.

–Sua tia é uma danada, Emmy. O que a gente faz com ela, hein princesa? –Jasper perguntou virando a sobrinha de frente para si em seu colo. Emmelie parou pensar, colocando uma mãozinha no queixo.

–Já sei titio. A gente dá beijinho pá ela ficá boazinha. – sugeriu.

–Eu gostei dessa ideia. – Alice comentou.

–E se além do beijo, nós fizermos... –Ele fez suspense. - Um ataque de cócegas nela! – Jazz e Emmelie avançaram pra cima de Alice disparando cócegas por toda cintura e pescoço da baixinha.

Todos na sala param suas conversas para ver os três rindo aos montes no sofá. Eles sorriram apreciando a cena de tia, tio e sobrinha. O clima tão deliciosamente familiar tomava conta do ambiente, agradando cada um que estava ali.

[...]

Por volta das onze e meia da noite, Shay disse que era hora de ir. Agradeceu imensamente a Esme pelo jantar maravilhoso e se despediu com muito carinho de Alice, pedindo a amiga que assim que voltasse lhe avisasse.

Emmelie dormia no colo de Carlisle. Depois do jantar não conseguiu ficar acordada por muito tempo. Shay lhe beijou a cabecinha, pedindo a Emmett que falasse a ela que lhe deixou um beijo.

Alice acompanhou a amiga até a porta e perguntou onde estava seu carro, notando apenas o carro de seus familiares do lado de fora.

–Eu vim de táxi, Alice. Meu carro está no concerto e minha mãe foi com o do papai até o hospital. – ela respondeu.

–Quer um carona, amiga? Eu vou com o Jazz te levar. – Alice sugeriu.

–De jeito nenhum. Você vai ficar aí curtindo o resto da noite com sua família e seu namorado. Eu pego outro táxi, não se preocupe. - Shay apertou a mão de Alice.

–Eu te levo até em casa, Shay. – Emmett se ofereceu se levantando do sofá e ajeitando a carteira no bolso de trás da calça jeans escura que usava.

–Não precisa Emmett, é sério. Gente, por favor, eu não quero incomodar mais.

–Mas você não está incomodando de maneira alguma, querida. – Esme se pronunciou, quando voltou da cozinha até a sala.

–Se meu irmão disse que leva então ele leva. – Alice quis encerrar o assunto.

–Mas e a Emmelie? Se ela acordar e não vê-lo vai estranhar. Não quero que ela chore, ela é um amorzinho. – Shay falou olhando de longe para a pequena adormecida no colo do avô materno.

–Ela não vai acordar, acredite. Essa pequena sapeca é igual ao pai, quando dorme só um dilúvio para fazê-los levantar. – Alice comentou revirando os olhos fazendo todos rirem.

–E caso acorde a vovó dela explica onde o pai foi não é Esme? – Jasper pediu.

–Mas é claro que sim. Pode ir tranquila, querida, o Emmett te leva, não é filho? – Esme chegou mais perto, colocando a mão no ombro dele.

–Eu disse que sim. – ele confirmou.

–Tudo bem então. – Shay se deu por vencida.

Ela e Emmett deixaram a grande casa dos Cullen e entraram no carro dele, um modelo Jeep Wrangler prata, e seguiram pelas ruas frias de Por Angeles, numa conversa muito agradável sobre a pequena Emmelie.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Será que rola um clima nesse carro? Hm, sei não viu..
Comentem por favor, tá?! *_*
Se puder deixar uma recomendação também seria ótimo hehehe ;)
Beijinhos da Joi :3