Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 18
Capítulo 18 – Sem Preocupações


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas bonecas! Desculpem a demora, mas é que eu já havia escrito o capítulo, mas ele não estava comigo porque fiquei o feriado na casa da minha tia. Mas enfim...
Tem gente acompanhando, mas não está comentando. Deixem um 'oizinho' pra mim, eu ficaria super feliz em saber se estão gostando da fic (:
Esse capítulo tá bem tranquilo, a Esme ainda na casa do Emm.. Desculpe, tive provas e não deu pra ter muitas ideias : P
Obrigado a quem me desejou melhoras e boas provas :33
Bora ler então, pessoinhas lindas do Nyah!



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Esme, com Emmelie no colo, se sentou no sofá. Emmett se sentou ao lado da mãe.

– Porque veio aqui tão cedo, mãe? – ele perguntou.

–Nossa Emmett, é assim que se recebe a própria mãe em casa? – Esme fez cara de ofendida, mas logo riu.

– Eu góto da vovó aqui, papai. Eu góto da minha vovó aqui. Góto sim, vovó. – Emmelie se pronunciou, olhando para Esme, em seguida apertando-lhe as bochechas. A avó lhe sorriu e beijou a pontinha do nariz dela.

– Eu sei que você gosta da sua vovó aqui, meu amor. E eu só estou perguntando, mãe. Até parece que não gosto de recebê-la em minha casa. Por favor, não é dona Esme?! – Emmett riu.

– Eu vim mimar minha netinha linda. Posso? Porque ontem você a levou lá de casa tão apressado. Eu nem fiquei muito tempo com minha princesa. Alice aproveitou da companhia dela muito mais. – Esme fez bico. Talvez esteja explicado de onde vêm as caretas de indignação de Alice.

– Eu estava com saudades da minha bonequinha, mãe. Trabalhei o dia todo, até durante a noite. Não me culpe por trazê-la tão depressa. Não aguento ficar longe dela muito tempo, não é bonequinha? – Emmett falou, puxando Emmelie do colo de Esme para o seu. Beijou a bochecha dela, fazendo a pequena sorrir.

– Não góto de ficá longe do papai, vovó. Não góto, nem o papai. Eu fiquei tiste, mas aí eu fui ficá com a tia Lice e fiquei feliz. A titia levou na casa da miguinha boazinha dela, vovó. A miguinha boazinha da titia é a Shi, papai. A Shi agola é tia Shi, ela é boazinha, é. – Emmelie desandou a falar. Esme sorria encantada olhando para neta. Emmett prestava atenção para tentar entender.

–A Shi, é a Shay, Emmy? A sua amiguinha do hospital? – Emmett perguntou, se lembrando da bela jovem de cabelos castanhos e olhar um tanto triste, porém meigo.

Emmelie não havia mencionado ontem à noite para ele sobre a saída com Alice. Nem ele perguntara nada. Queria apenas matar a saudade de sua bonequinha, sorrir e aproveitar a companhia dela. Além do fato de que Emmelie estava cansada, praticamente dormindo em pé depois que tomou banho. Então só foi questão de Emmett colocá-la na cama e pronto, logo dormiu.

–É papai, a Shi é a tia Shi, é minha miguinha e da tia Lice, é. Vovó conhece a Shi, conhece vovó? – Emmelie perguntou olhando para Esme. Os olhos bem abertos, a boquinha formando um ‘O’ perfeito. A expressão do seu rostinho era séria, chegava a ser divertida para uma criança de apenas quatro anos.

– Não, minha linda. A vovó não conhece a sua amiguinha Shi não. – Esme respondeu sorrindo.

– É Shay, mãe. A Emmelie que não consegue pronunciar o nome dela corretamente. Mas é Shay. – Emmett explicou.

–É Shi, papai. Ela deixa Shi, deixa eu falar. – Emmelie resmungou não gostando de ser corrigida. Emmett beijou a bochecha dela, mordendo de leve o lugar, fazendo a pequena rir.

–Ah, sim. A Alice contou me contou do jantar lá. – Esme desviou o olhar não gostando de se lembrar do que Alice a contara.

–Aconteceu alguma coisa nesse jantar, mãe? – Emmett perguntou, achando estranha a expressão que Esme, de repente, adquirira.

– Como assim, Emmett? Eu não estava lá. Pelo jeito foi bom. A Emmelie gostou, não gostou Emmy? – Esme tentou desviar.

–Eu gotei, papai. A Shi deu pudim igual da vovó pá mim, ela deu sim papai. – Emmelie contou.

– Viu? Se a Emmelie gostou já está ótimo. – Esme comentou querendo encerrar o assunto. Não queria ter que contar ao filho sobre o comportamento da mãe de Shay. Não era necessário estressá-lo com isso.

– É, mas a Alice realmente não estava com uma cara muito boa ontem quando fui lá. Não aconteceu nada mesmo, mãe? – Emmett insistiu. O rosto desconfiado, com uma sobrancelha levantada. Emmelie olhou para ele e achou graça da cara do pai. Levou o dedinho até a sobrancelha dele e cutucou, rindo quando Emmett a mexeu, levantando e descendo. A gargalhada gostosa dela preencheu a sala, e ele sorriu satisfeito por ouvir aquele som tão maravilhoso.

–Tenho certeza que foi tudo bem lá, Emm. Por favor, não se preocupe mais, filho. – Esme disse, apertando o joelho dele. Depois passou o dorso da mão na bochecha de Emmelie, que inclinou o rostinho apreciando o carinho da vovó.

–Ok, mãe. Se você está dizendo. Só perguntei por que a baixinha não é de fazer cara feia pra qualquer coisa. – Ele disse.

–Tia Lice é baixinha fadadeila. – Emmelie disse, se lembrando do que ouvira na casa da Shay. Ela riu se encolhendo no colo do pai.

– Emmelie, não pode falar assim da tia Alice. Ela não gosta disso, princesa. – Esme falou.

–Mas foi a mamãe da tia Shi que falô vovó, foi ela sim. Titia Lice vai ficá bava, vai? Diculpa. Pede diculpa pá tia Lice, pede vovó? – Emmelie ficou preocupada.

–Está tudo bem, meu amor. A tia Alice não vai ficar brava não. Não se preocupe, tá bom?! – Esme a tranquilizou.

–Como assim a mãe da Shay disse isso? Ela ofendeu a Lice, mãe? – Emmett começou a entender o porquê de a irmã estar um tanto triste na noite anterior.

– Não foi nada, Emmett, já disse. A Alice está bem. Por favor, vamos mudar de assunto? Você sabe que ela já está acostumada com as piadas em relação à altura dela. Ela leva na brincadeira há muito tempo isso, não se preocupe. – Esme se alterou, ficando nervosa em ter que contar algo que não queria. Que Alice pedira para não ser comentado.

–Tá certo, tá certo. Não pergunto mais. Só não gosto de ver minha irmã emburrada, mãe, entenda.

–Eu entendo, mas já está tudo bem. – Esme encerrou o assunto.

– Tia Lice tá bulada, papai? Ela faz bico assim? – Emmelie perguntou fazendo um bico enorme, arrancando risadas de Esme e Emmett.

– Não, a tia Lice não está mais emburrada não, bonequinha. – Emmett responde, beijando a bochecha dela. Emmelie riu e esticou o dedinho para tocar no lábio de Emmett. Ele mordeu bem de leve o dedinho dela e ela puxou a mão, escondendo atrás das costas.

–Não pode modê o dedinho meu não papai, não pode. Não é que não pode vovó? – Emmelie falou olhando do pai para a avó.

–É não pode mesmo. Não pode morder o dedinho da minha netinha linda. – Esme puxou a mãozinha de detrás das costas e beijou a palma.

– Viu papai, não... Não pode. – Emmelie tossiu, cortando a frase. Emmett passou a mão pelas costinhas dela sem roupa. Ainda estava só de calcinha e meias. Não estava frio dentro da casa devido ao aquecedor, mas acabara de passar um vento leve através da janela aberta da sala.

–Acho melhor você vesti-la, filho. Eu vou fazer o almoço pra vocês enquanto isso está bem?! – Esme sugeriu, ficando de pé.

– Está bem, obrigado mãe. – Ele ficou de pé com Emmy no colo. Beijou a bochecha de Esme, e inclinou Emmelie para fazer o mesmo.

–Que beijo gostoso, netinha linda. – Esme sorriu, passando o polegar pela bochecha da neta.

– Gotoso igual do papai, é vovó?

– Mais gostoso ainda. – Esme disse fazendo Emmelie sorrir mais.

Ela foi para cozinha, preparar o almoço para eles e Emmett subiu com a filha. Ele entrou no quarto da pequena e a colocou de pé na cama, sobre a colcha amarela e branca, com estampa enorme da Bela e a Fera. Foi até o guarda-roupa da pequena e pegou uma saia jeans, meias listradas de várias cores até o joelho, uma blusinha branca de linho soltinha.

Emmelie ficou quietinha para que o pai pudesse vesti-la. Mas assim que ele lhe calçou as meias coloridas começou a balançar os pezinho sentada na cama, não deixando Emmett arrumá-las corretamente até o joelho.

– Para de balançar os pezinhos, Emmy. Deixa o papai terminar de arrumar suas meias, aí você pode se sacudir até não aguentar mais. – Emme falou rindo.

– Eu góto dessas meinhas, papai. Fica cololido minhas pelninhas. – Emmelie riu.

–Ficam mesmo, todas coloridas. Mas agora para de se mexer bonequinha. – Emmett pediu um pouquinho mais sério.

–Diculpa. – Emmy falou baixinho, parando de se mexer. Abaixou a cabeça mexendo na barra da saia que usava.

Emmett finalmente terminou, só faltava achar as sapatilhas brancas dela para calçá-la.

– Não fica assim não bebê, o papai já terminou viu. Pode sacudir os pés à vontade agora. – ele riu, tocando no narizinho dela. Emmelie devolveu o sorriso e voltou a balançar as perninhas.

Emmett, que estava ajoelhado, ficou de pé procurando pelo quarto a sapatilha da filha, mas não a encontrou. Nem no pequeno armário onde ficavam os vários pares de sapato da filha, nem embaixo da cama.

– Bonequinha, onde está sua sapatilha branca? O papai não está conseguindo encontrar.

–Não sei papai. – Emmelie negou com a cabeça. Os cabelos ainda bagunçados balançaram.

– E agora, hein? Você vai ter que calçar outra. – Emmett disse.

–Não, não. Quelo a sapatinha banca. – Emmy cruzou os bracinhos. Emmett passou a mão pelos cabelos. Quando uma criança quer algo é difícil contrariar.

– Então vamos procurar lá em baixo? !– Sugeriu. Pegou Emmelie no colo e desceu as escadas.

– Já terminou de vesti-la, filho? – Esme perguntou da cozinha.

–Quase mãe. Ela quer calçar a sapatilha branca e não encontro em lugar algum. Vou procurar pela sala. – avisou.

–E será que não são essas daqui? – Esme entrou na sala segurando o par de sapatilhas brancas de Emmelie. – Estavam embaixo da cadeira da cozinha.

Emmett sorriu, pegando das mãos de Esme e agradecendo. Sentou Emmelie no sofá e se ajoelhou na frente para poder calçá-la. Finalmente a bonequinha do papai estava pronta.

–Pronto, agora vai lá mostrar pra vovó como você está uma gatinha. – Emmett piscou para ela a colocando no chão.

– Vovó, vovó. Papai disse que to gatinha. – Emmelie entrou correndo na cozinha, chamando Esme e lhe contando.

–Está mesmo, uma gatinha linda. – Esme riu a pegando no colo.

–Gatinha faz miau, vovó. Mas eu não faço miau não. – Emmelie negou com a cabeça.

–Não mesmo, a netinha linda da vovó não faz miau. – Esme riu.

–Foi modo de falar, bonequinha. – Emmett entrou na cozinha sorrindo.

Esme beijou a bochecha de Emmelie antes de colocá-la de volta no chão. A pequena começou a rodopiar pela cozinha, gostando de como sua saia rodava junto.

–Agora a princesa da vovó só precisa pentear esses cabelos, não é? – Esme comentou.

– Papai vai alumá meu cabelinho, vai papai? – Emmelie perguntou parando de rodar. Quase caiu ao se desequilibrar, um pouco tonta. Emmett apoiou suas costas a tempo.

–Opa, cuidado bonequinha. E sim, o papai vai sim arrumar seu cabelo. Vamos lá. – Emmett a pegou no colo a levando para sala.

Com um pouquinho de esforço, ele conseguiu prender o cabelo de Emmelie em duas Marias-chiquinhas, uma de cada lado. Enrolou o cabelo, fazendo dois enormes cachos.

Emmelie estava satisfeita com o resultado ao pedir para se olhar no espelho.

Depois Esme os chamou para almoçar. Juntos, avó, pai e neta aproveitaram um almoço delicioso entre conversas e risadas. Era isso que Esme queria que Emmett não se preocupasse que aproveitasse todo tempo sorrindo com a filha. Ver a netinha sorrindo, se divertindo, ao redor de pessoas que a amam, era a melhor coisa que ela podia desejar.


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Notas finais do capítulo

Entãaao, foi bom? Ai ai, Emmelie é uma fofa, também quero morder a bochecha dessa bonequinha :33
Comentem, por favorzinho? Sejam legais comigo, fantasminhas apareçam, please?
Se acharem que já merece, recomendem *_*
Beijinhos da Joi :3