Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 17
Capítulo 17 – Xodó da Família


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, tudo bem?? Demorei um pouquinho, né? Desculpe. E acho que vou demorar também pra postar o próximo. Primeiro porque tenho provas essa semana, segundo por minha rinite está tacada, assim minha cabeça dói, meu nariz nem se fala, então.. bléeer, estou um caco : P
Mesmo assim tentarei não demorar muito (:
Mas chega de falação, bora ler..



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Depois do jantar não muito agradável na casa da amiga, Alice voltou com Emmelie para a casa. A pequena quase dormia no banco de trás com o corpinho todo torto por não estar sentada na cadeirinha como deveria ser. Alice aproveitou o sossego da rua para correr com o carro mais um pouquinho e chegar mais rápido, assim poderia deitar a sobrinha num local confortável.

Esme escutou o barulho do carro da filha entrando na garagem e logo foi até a porta recebê-las.

–Filha onde você estava? Eu já estava ficando preocupada. O Emmett já ligou umas 20 vezes aqui e no seu celular. – falou quando Alice entrou com a sobrinha no colo.

–Desculpa mãe, acho que a bateria deve ter acabado. Mas eu avisei pra ele que iria jantar na casa de uma amiga com a Emmelie. – ela respondeu tirando a bolsa do ombro e colocando sobre a mesa. Depois deitou Emmelie no sofá encostada às almofadas macias de Esme.

–Ele me disse, mas você não atendia o celular, então deve ter estranhado. Você sabe como seu irmão é com a nossa princesa, não é?! Tem saber como ela está a cada 5 minutos. – Esme falou e sorriu da cara que Alice fez revirando os olhos.

As duas se sentaram no sofá e Alice foi logo tirando as botas de salto, ficando apenas com meias. Esme colocou a cabecinha de Emmelie em seu colo e Alice os pezinhos dela no seu.

–Mas me conta filha, se divertiram?

–Ah, mais ou menos mãe. A Shay, minha amiga, é um amor de pessoa. Mas a mãe dela... – Alie balançou a cabeça negativamente.

–O que houve Lice? Sua cara não está mesmo nada animada. – Esme insistiu.

–Primeiro a mãe dela me chamou de baixinha faladeira, logo de cara! Tipo assim, ela nem me conhecia direito, poxa. Eu não ligo que a família brinque assim comigo, mas ela falou como se meu jeito a incomodasse. – Alice contou fazendo carinho nos pés da sobrinha. Ela não queria aparentar, mas estava mesmo sentida pelo que aconteceu. Já estava acostumada com brincadeiras em relação a sua altura feita pela família e os amigos, mas Cheryl não era nenhuma das duas coisas para ela então não tinha esse direito.

–Filha não fica assim. Tem pessoas que exageram nos comentários achando que as pessoas não vão se magoar. Você é uma ótima filha, irmã, tia e amiga. Pra que se importar com a opinião de uma desconhecida? Nós amamos seu jeito, Alice. – Esme sorriu apertando o joelho da filha em sinal de compreensão. O coração de mãe nenhuma fica feliz quando os filhos são criticados ou ofendidos. Ao contrário. É aí que vemos o quanto elas os amam e fazem de tudo pelo seu bem.

–Obrigado mãe. – Alice devolveu o sorriso. – Mas quer saber mesmo a pior parte? Foi quando ela saiu para cozinha e a Shay foi pegar um pudim para a Emmelie. Escutei a Shay conversar com ela, perguntar o porquê dela estar agindo daquela forma e ela teve a coragem de dizer que não queria mais problemas naquela casa e agora a filha trazia uma criança doente pra lá. Eu perdi até a vontade de conversar mais sobre a viagem com a Shay. Peguei a Emmelie e fomos embora. – disse ressentida. Pior do que ofenderem-na, era ofender sua sobrinha. O xodozinho das famílias Cullen e Hale era defendido por todos e não suportavam quando a tratavam mal.

Esme ficou boquiaberta com o que a filha lhe contou. Como pode haver no mundo uma pessoa tão sem sensibilidade assim? Emmelie não era uma “criança doente”, só não era completamente saudável, mas isso não devia ser motivo para afastar as pessoas dela. Sua netinha era tão meiga, adorável, carinhosa. Como alguém podia falar assim dela? Realmente não dava para entender.

–Alice eu realmente não sei o que dizer. Essa mulher é muito insensível. Como pode falar algo assim da minha neta? E a Emmy escutou algo?

–Não, não. Eu a distraí conversando pra que ela não percebesse. – Alice suspirou passando a mão na perninha da sobrinha. – Mas somo duas que não conseguem mesmo entender. Acho que a mãe da Shay está muito mal pelo marido no hospital que não consegue nem ser simpática.

–Mesmo assim filha. Não se trata ninguém dessa forma e nem se fala assim de uma criança inocente. É muita falta de educação e humanidade ultimamente. – Esme suspirou inconformada.

–Mãe, vamos contar para o Emmett? – Alice perguntou fazendo a mãe pensar um pouco. Eram tantas coisas na cabeça do filho. Ele merecia escutar mais isso? Se sentir mal pela sua bonequinha?

–Acho melhor não, filha. Se irmão já está cheio de assuntos para resolver no trabalho. Fora que ele não deixaria por isso mesmo essa história. Iria querer discutir com a mãe de sua amiga e poderia causar uma confusão danada. Nem ele nem a Emmelie merecem mais isso. –Esme respondeu e Alice concordou assentindo. Era mesmo a melhor solução. E com toda certeza Alice não levaria mais a sobrinha a casa de Shay.

Depois dessa conversa, Esme ligou para Emmett avisando que Alice já chegara com Emmy e que a netinha dela estava dormindo. Disse que ele não precisava se preocupar, que Emmelie poderia dormir aquela noite ali, mas ele fez questão de ir até lá buscá-la. Ficara o dia inteiro sem sua boneca e agora queria matar a saudade dela. Nem sequer havia vestido o pijama esperando mesmo a hora que pudesse buscar sua pequena.

Emmett se despediu da mãe e da irmã assim que colocou Emmelie adormecida na cadeirinha, presa devidamente. Dirigiu mais tranquilo para casa querendo apenas curtir o resto da noite ao lado dela.

Assim que chegaram, Emmett foi logo dar banho na pequena. Jogou o vestido com a manchinha de macarronada no cesto e lhe tirou a meia-calça branca e as botinhas beges. Emmelie estava muito sonolenta e chorou assim que entrou na banheira. Estava dormindo tranquila e estranhou o fato de, de repente, estar tomando banho. Deu trabalho, mas logo Emmett a acalmou.

O banho foi rápido e logo Emmelie já estava em sua cama enrolada numa tolha, um pouquinho mais desperta. Emmett a secou lhe vestiu a calcinha, o pijama (composto por calça e blusinha de manga cumprida todo amarelinho claro) e as meias cor de rosa com as quais ela adorava dormir. Não chegou a molhar os cabelos da filha então não teve que se preocupar em secá-los.

ueComo havia ficado o dia todo longe de sua bonequinha, Emm achou que os dois mereciam agora um tempinho só deles. Então levou Emmelie para seu quarto e a dentou na cama de casal. Enrolou Emmelie com os cobertores dela e lhe beijou a testa, indo em seguida se trocar para dormir. Quando voltou, se deitou ao lado de sua pequena e ficou por horas velando seu sono. Acariciando-lhe os cabelos cumpridos e ondulados. Apreciando o rostinho angelical que tanto lembrava o seu amada.

No meio dessa situação toda, Rosalie sequer podia fazer algo que não fosse sentir tristeza pela insensibilidade e preconceito do ser humano. Sim, ela sabia o que tinha acontecido esta noite. Só não podia interferir, pois não havia acontecido nada a sua Emmelie. Mas de onde estava ela se perguntava o porquê de haver pessoas como Cheryl. Pessoas que se deixam levar pelos momentos ruins e acabam perdendo os pequenos momentos que a vida dá de ser felizes, se distraírem, cultivar novas amizades. E o pior disso é que essas pessoas, amarguradas, muita vezes tentam influenciar as que estão a sua volta.

Rose só torcia para Shay não fosse afastada assim, de repente, da vida de sua menina a deixando triste. O coraçãozinho de Emmelie realmente se alegrava com a presença dela, mesmo a conhecendo há tão pouco tempo. Emmelie era assim, se apegava facilmente as pessoas que a tratavam bem. Talvez esse seja o motivo de ser tão amada por todos. A pequena cativava as pessoas a sua volta pelo simples fato de querem fazer todo mundo bem, sorrir.

XXXXXX

Na manhã seguinte, Emmett acordou satisfeito por ter sua bonequinha dormindo tranquila ao seu lado. Foi logo preparar o café para depois vir acordá-la.

Como sempre, pai e filha tomaram café juntos naquela cumplicidade, troca de sorrisos e olhar que somente os dois tinham.

Era manhã de sábado e Emmett não precisaria ir trabalhar, poderia curtir o dia com a razão de sua vida, o motivo pelo qual acordava todos os dias. E não havia nada melhor para Emmelie do que passar um dia inteirinho com a pessoa que ela mais amava no mundo.

Assim que Emmett terminou de arrumar a cozinha, tirou Emmelie da frente da TV e a levou para trocar de roupa. O pijama, como sempre, estava salpicado de café da manhã por todos os cantos.

Ele levou Emmelie para o banheiro do quarto dela, tirou o pijama e o jogou no cesto de roupas sujas. Emmy tagarelava algo sobre brincar de princesas com o pai quando escutaram a voz de Esme lá de baixo

–Emm? Emmelie? - Ela tinha uma cópia da chave, então entrou procurando pelos dois.

Aproveitando que o pai havia a soltado para jogar as roupas no cesto, Emmelie saiu correndo para ir atrás de Esme.

–Vovó!

Ela estava só de calcinha e meias, os cabelos completamente bagunçados pela noite de sono.

Só que tinha um ‘porém’. Para chegar até Esme, Emmelie teria que descer as escadas. E uma criança correndo de meias em uma escada não era uma boa combinação. Emmett correu atrás, chegando a tempo antes que ela pisasse no primeiro degrau de cima. Ele a segurou pela cintura a erguendo do chão.

–Emmelie, já disse pra não correr na escada, bonequinha. Quer matar o papai do coração? – Emmett falou a segurando.

–Não, não, não. – Emmelie agarrou o pescoço do pai. – Não, não papai.

–O que foi bonequinha? Você tá chorando? O que o papai fez? – perguntou notando que ela ficara assustada.

–Não quelo que o papai morre. Não, não. – ela escondeu o rostinho no pescoço dele. –Não quelo que o papai vai ficá com a mamãe. Eu vo ficá sozinha, papai. Não quelo, não, não. – Emmy fungou no pescoço dele.

–Foi só modo de falar, Emmelie. O papai não vai morrer não, meu amor. Não vou deixar a bonequinha do papai sozinha. Nunca, tá bom?! – Emmelie se afastou para encarar o pai. O rostinho fechado numa careta. Uma mistura de susto, tristeza e até brava. Emmett secou as lágrimas que mancharam o rostinho de sua boneca e lhe beijou a bochecha.

–Emmett? – Eles escutaram Esme subir as escadas. Então desceram juntos, ao se encontrarem na metade dela.

Esme pegou Emmelie no colo e beijou o topo da cabeça da netinha.

–Porque minha netinha linda estava chorando, hein? – perguntou notando o restinho vermelho dela.

–Nada não, mãe. A Emmy só entendeu uma coisinha errada. – Emmett falou tirando o cabelo da filha do rosto.

–Não papai. Tendi dileitinho. – Emmelie discordou.

–Não entendeu não. – Emmett provocou, achando garça do bico que a filha fez.

–Pala papai. – Ela encostou a cabeça no ombro de Esme, ficando emburrada.

–Emm não provoca ela, filho. Parece que está implicando com a Alice. – Esme entrou no meio, não gostando de ver a neta emburrada.

–Estou só brincando com minha bonequinha, mãe. – Emmett riu. Chegou pertinho de Emmelie e mordeu de leve a bochechinha dela, como fazia com Alice quando era menor.

Emmelie se encolheu no colo de Esme rindo. Nem estava mais assustada pelo que o pai, na brincadeira, havia dito.

Esme havia ido a casa deles para mimar um pouquinho a neta. Como sempre, Emmelie era o xodó de todos e era difícil para qualquer membro da família ficar longe do pedacinho de Rosalie, que fazia tanta falta a todos.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Espero que sim. Nossa bonequinha é uma sapeca, né?! Comentem, please! Beijocas :3