Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 12
Capítulo 12 – Muito Prazer Shay.


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, meus anjos. Quanto tempo, né?! Senti falta.
Eu tive uns probleminhas e não pude postar, mas agora estou de volta! Só não sei com, que frequência porque tenho aulas todos os sábados e alguns dia da semana durante a tarde. 3º ano tá difícil..
Mas sem mais enrolação.. Bora ler o/
Aproveitem.. (Título meio sem noção, mas vocês vão entender)



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O Natal e Ano novo das famílias Hale e Cullen foram bem divertidos. Em meio a sorrisos, conversas, desejos de um ano próspero e muita felicidade e saúde. Tudo comemorado na casa dos Cullen, como Esme fazia questão.

As semanas se passaram e tudo seguia sua rotina normal.

Alice e Emmett trabalhando na empresa com o pai, Esme cuidando da casa, Emmelie ainda com a babá, Carlisle trabalhando em seu consultório e Jasper na Força Aérea Americana.

A rotina não aplacava ou diminuía a felicidade de Alice. Estava muito ansiosa, pois a cada dia que passava se aproximava a sua viagem. No próximo mês estaria sobrevoando a cidade das luzes, a famosa Paris. E com direito a passe para o desfile da mais nova coleção de inverno da Victoria’s Secret! Ela mal cabia em si. Fora o fato de estar namorando Jasper, sua paixão por anos.

A felicidade de cada membro daquelas famílias, que juntas formavam uma só, por mais simples que fosse, quando era compartilhada contagiava a todos.

Em uma tarde um tanto fria de sábado, Emmett resolver levar Emmelie ao parque. Ela havia ficado a semana inteira em casa brincando apenas com Sue, ele ou sozinha mesmo. Ele queria levar a filha pra dar uma volta ao ar livre. Rosalie adorava dar longas caminhadas de mão dadas com no fim das tardes de sábado. Era quase uma rotina para o casal, e incluir Emmelie agora, mesmo sem Rose, seria bom. O traria lembranças e formaria novas memórias com sua pequena.

Emmett vestiu em Emmelie roupas confortáveis para ir ao parque. Uma blusinha azul com uma jaqueta bege por cima, shorts jeans e tênis cinza. Pronto, estava ótima. Ele a colocou na cadeirinha no bando detrás e partiram para aproveitarem à tarde de sábado. Emmelie estava toda animada, gostava de sair e poder conhecer outras pessoas, brincar com outras crianças.

O trânsito estava tranquilo, logo Emmett estacionou numa vaga próxima ao parque, embaixo de uma árvore aproveitando a sombra. Desceu do carro, tirou Emmelie e segurou em sua mãozinha.

– Papai eu quelo bincá ali ó, no colegador. – Emmelie apontou o escorregador quando avistou outras crianças brincando ali.

Emmett a levou até lá e ficou olhando brincar por alguns minutos a. Depois sentou num banco próximo de onde podia vê-la e começou a ler um livro que tinha levado. Os minutos se passaram e o leve sol já estava ficando mais fraco. Emmett ainda entretido em seu livro, mas sempre espiando sua garotinha. E certo momento Emmelie e as outras crianças começaram a correr. A brincadeira estava divertida, as crianças corriam em círculos uma atrás das outras. Porém Emmelie não estava acostumada a se cansar tanto, não fazia exercícios nem corria tanto pela casa. Não demorou muito para que Emmelie começasse a se cansar e sentir um pouco de falta de ar. Um incômodo no peito a fez parar de correr. As outras crianças continuaram a brincadeira. Uma delas não viu Emmelie parada e esbarrou com força na pequena, fazendo com que ela caísse. Foi o que faltava para ela começar a chorar.

Assim que Emmett viu sua bonequinha chorar sentada no chão, largou o livro no banco e andou rapidamente até ela. Ele a pegou no colo e lhe afagou os cabelos depois as costas.

–Shhii, já passou Emmelie, não precisa chorar. Foi só um tombo, meu amor. – ele tentou acalmá-la.

– Tá... Doendo... Aqui. – ela falou entre soluços colocando a mão no peito. Apertou os olhinhos e mais lágrimas rolaram. Emmett notou suas bochechinhas vermelhas e o esforço pra respirar. Então já sabia que devia ser uma pequena crise de asma.

–Tá doendo muito, Emmy? – ele perguntou secando as bochechas molhadas dela. Emmelie assentiu coçando um olhinho e tossindo. – Já vai passar. O papai vai te levar pra tomar remédio e você vai melhorar.

Emmett e a colocou de volta na cadeirinha e foi dirigindo até o hospital. Chegando lá o médico que atendeu Emmelie disse que ela teria que ficar tomando inalação por alguns minutos. Ela já estava acostumada com isso, mas não deveria. Então sem nenhuma objeção e ainda com um pouco de falta de ar e tosse, Emmelie sentou num banco acolchoado branco da sala hospitalar enquanto uma enfermeira lhe preparava a dosagem do remédio colocado no inalador. Emmett ficou ao seu lado, tentando distraí-la pra fazer o tempo ali passar mais rápido.

XXXX

Após terminara sessão de inalação e Emmelie se sentir bem melhor, ela e Emmett saíram da sala onde estavam e foram para recepção do hospital.

–Emmy fica quietinha aí que o papai vai resolver as coisas com a moça aqui. - Ele falou sentando a filha do sofá da recepção. Emmett tinha que assinar alguns papéis ali e conversar com o médico.

– Tá papai. - a garotinha assentiu e Emmett se virou indo falar com a recepcionista do hospital.

Emmelie balançava as perninhas no sofá cantando uma musiquinha qualquer de sua cabeça enquanto mexia num fio solto da almofada ao seu lado.

Uma moça bonita de longos cabelos castanhos ondulados passou por ela chorando e virou o corredor em direção ao jardim que havia no hospital. Emmelie levantou o rostinho para olhar a moça e se sentiu triste por vê-la chorar.

Desajeitadamente Emmelie se esforçou para descer do sofá. Finalmente seus pesinhos tocaram o chão e ela pôde correr quase que tropeçando até a moça e escapando da vista de Emmett sem que ele percebesse.

– Você tá tiste é? Fica tiste não. Não chola. - Emmelie tocou o joelho da moça que estava sentada em um banco de madeira na frente de um canteiro de rosas amarelas. A mulher que estava com o rosto apoiado nas mãos levantou a cabeça para encarar de quem vinha a doce voz infantil. Ela sorriu fraco para garotinha a sua frente e colocou a mão embaixo do queixo de Emmelie.

– Você tá dodói, é? Eu também tava dodói, mas meu papai tloxe eu pá cá pulque não tava vindo arzinho pá mim. Aí eu ficava sem respilar. - Emmelie contou sem nem ao menos conhecê-la.

– Você não tava respirando direito, é lindinha? Você tem asma então, é isso? - A mulher deduziu.

– É isso aí que meu papai falou. O médico de opa blanquinha disse também. Eu não góto não. Dói aqui. - Emmelie colocou a mãozinha no peito onde doía quando as crises de asma atacavam.

– Você é tão pequena e já tem que passar por isso. Mas agora já está melhor, né? – A jovem já estava se distraindo, esquecendo o motivo de estar ali. Emmelie realmente era um encanto.

– Já. O médico deu emedinho pá mim. Colocou um negócio no meu osto que sai fumacinha aí melholô. - Emmelie tentou explicar que havia tomado inalação e que estava melhor. E a moça a sua frente pareceu realmente entender. Sorriu mais abertamente achando encantadora a garotinha de cabelos castanhos a sua frente.

– Você é a garotinha mais linda que já vi na minha vida, sabia?! - ela apertou uma bochechinha de Emmelie. Ela sorriu revelando as covinhas e os olhos da mulher de longos cabelos castanhos brilharam.

– Awn, você tem covinhas. Que linda! Parece um anjinho, sabia?! - Emmelie colocou as mãos na bochecha quando ouviu falar de suas covinhas e sorriu mais.

– É igual do meu papai. Ele tem bulaquinho também. E ele fala que eu sou um anjinho igual a minha mamãe. Só que a mamãe é um anjinho de vedade e eu não. - Emmelie falou e mulher fez cara de confusa.

– Cadê a sua mamãe? - perguntou tentando esclarecer um pensamento que surgiu em sua cabeça quando Emmelie disse que a mãe era um anjo de verdade.

– Ela tá no céu. É minha anjinha da guarda que o papai disse. Ela foi plo céu quando eu nasci, mas que ela me ama muito de lá. - Emmelie explicou

– Com certeza ela ama. Sabe o meu pai está aqui no hospital doente e eu estava triste, mas aí você veio conversar comigo e já estou mais feliz. - ela sorriu sincera e Emmelie devolveu o sorriso com covinhas fofas. A linda jovem de cabelos castanhos não resistiu e apertou as bochechas de Emmelie. A pequena sorriu e passou as mãozinhas no local quando ela soltou suas bochechas.

– Seu papai tá dodói, é?! Pede plo médico de blanquinho dá emedinho pá ele, pede. Ele vai salar igual eu.

–O médico já deu remedinho pra ele sim. Já, já ele melhora. E qual é seu nome? - Ela perguntou curiosa.

– Emmy, mas meu nome de vedade é Emmelie. Foi minha mamãe que coleu meu nome, sabia?! Ela juntou o nome dela e do meu papai e fez eu. - Emmelie sorriu orgulhosa ao contar sobre como seu nome tinha se formado.

Emmelie amava carregar a união dos nomes de Rosalie e Emmett. Quando seu pai lhe contou a história de que Rose havia tido essa ideia ela ficou extremamente feliz e orgulhosa.

–Nossa, que nome mais lindo, pequena. E onde está seu papai hein?! Ele deve estar te procurando e... - Ela foi interrompida exatamente por Emmett.

–Emmelie! Filha não foge assim pelo amor de Deus. Achei que teria que chamar a segurança pra ir atrás de você, bebê. -Emmett falou a pegando no colo e passando uma mão pela testa da filha para afastar o cabelo dos olhos.

–Diculpa, papai. Eu tava falando com a moça. Ela tava tiste pulque o papai dela tá dodói. Mas agola ela tá feliz, né?! - Emmelie falou olhando do pai para a jovem mulher a sua frente que se levantou quando Emmett chegou.

–Desculpa se ela ficou aqui falando comigo. Sua filha é um amor e muito esperta. E tem razão, eu estava triste por que meu pai está internado aqui, mas ela me animou rapidinho. Fiquei encantada! - Ela sorriu. Realmente tinha amado o pequeno papo com Emmelie.

Emmett sorriu olhando para moça e depois para sua pequena. Então beijou a bochecha dela e segurou sua mãozinha brincando com os dedinhos enquanto a segurava facilmente com um braço.

–Ela é um amor sim e bota esperta nisso, né Emmy?! É uma sapeca. -ele riu de leve- É a coisa mais preciosa que eu tenho. Minha bonequinha. - Emmett falou com um brilho nos olhos que mostrava sua devoção a filha. Emmelie passou os bracinhos em volta do pescoço dele num abraço desajeitado depois de se afastou um pouquinho pra beijar a bochecha do pai. Então aproximou o rosto do dele, roçando o narizinho no do pai num beijinho se esquimó que ela tanto adorava.

A jovem assistia a cena mais encantada ainda.

– E como você se chama? -Emmett perguntou depois de seu momento com a filha.

–Ah, desculpe não me apresentar antes. Meu nome é Shay. Shay Houston- Ela estendeu a mão para cumprimenta-lo e ele a pegou. Emmett pode sentir quão macia era a delicada mão dela.

–Muito prazer Shay. Emmett Cullen.

–Ah, então é de você que vem o 'Emme'?! - ela riu de leve da cara de confuso que ele fez. - É que a Emmelie me contou que o nome dela é a junção dos nomes dos pais, então deduzi que o ‘Emme’ veio de você. - Ela explicou rindo de leve no final.

– Ah, sim. A Emmelie adora contar essa história pra todos. -Emmett sorriu.

–Eu góto papai, é a hitólia do meu nome. - Emmelie abraçou o pescoço do pai.

– É muito lindo seu nome sim, tem razão em gostar de contar, viu?! – Shay passou a mão nas costas de Emmelie. -Bom, vou deixar vocês irem.

– Dá um beijinho e emedinho plo seu papai salar, tá bom?! -Emmelie falou olhando pra Shay e esticando a mãozinha na direção dela.

A jovem segurou a mãozinha dela e fez carinho nos dedinhos sorrindo. Ela estava apaixonada pelo jeitinho da pequena.

–Pode deixar, vou cuidar dele sim, princesa.

–Seu pai está bem? -Emmett perguntou de repente preocupado por ela.

–Ele vai ficar. Ele tem diabetes e teve que ser internado essa semana. Já está aqui há dois dias. - Suspirou pesadamente. Mas se sentiu bem por contar á Emmett, praticamente um estranho, sobre o estado de seu pai.

–Melhoras para ele então. -Emmett desejou estendendo a mão para se despedir dela. -Dá tchau pra sua amiga, Emmelie.

–Tchau Shi. -Emmelie acenou desajeitadamente pra ela. Shay e Emmett sorriram ouvindo a pronuncia errada do nome.

– É Shay, não Shi, Emmy. – O pai a corrigiu.

– Tudo bem, não tem problema. – Shay o tranquilizou. - Você me dá um beijo, Emmelie? - pediu.

Emmelie olhou para o pai como se pedisse permissão para dar o beijo. Emmett assentiu sorrindo de leve pra filha a incentivando. A garotinha se esticou ainda no colo do pai e fez um biquinho como se pedisse para Shay se aproximar. E assim ela fez. Emmy deu um beijo estalado na bochecha da moça e as duas sorriram.

–Que beijo gostoso, lindinha. Adorei conhecer você. -Ela apertou de leve uma bochecha dela. Emmelie escondeu o rosto no pescoço do pai e bocejou. Já estava ali há algumas horas e agora o sono estava tomando conta.

–Ela está com sono. Faz um tempinho que estamos aqui. - Emmett suspirou. -Bom, vamos indo então. Adeus Shay.

–Adeus Emmett. Tchau Emmelie. -Ela acenou e sorriu depois que pai e filha cruzaram o corredor em direção à saída.

A simples conversa com aquela garotinha de cabelos castanhos ondulados e de covinhas nas bochechas fora suficiente para amenizar o clima de tristeza que se instalara há alguns dias no coração da jovem. Emmelie realmente tinha esse poder. Seu jeito doce e carinhoso encantava todos à sua volta e qualquer pessoa se rendia a sua ternura. O lindo bebê de Emmett e Rosalie seria sempre uma garotinha meiga e atenciosa, fazendo todos por perto sorrir espontaneamente.


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Notas finais do capítulo

E aí deu pra matar a saudade? Comentem please *-*
Beijos da Joi, lindas