Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian
Notas iniciais do capítulo
Oi amores, vim mais cedo né?! Ebaa!
Esse capítulo tá com um pouquinho de enrolação, mas é pq o de Natal mesmo vou escrever e postar amanhã (talvez, não é certeza, mas vou tentar!).
Espero que gostem. :))
Desculpem os errinhos >
O resto da semana se seguiu tranquila. Emmett não teve nenhum motivo para se zangar novamente e Emmelie se comportou como sempre, não deixando, é claro, de fazer as bagunças que toda criança na idade dela faz.
O fim de semana chegou e naquele sábado de manhã Alice ligara para Emmett avisando que depois do almoço passaria em as casa. Ele não sabia o porquê da visita, mas já ficou feliz, pois adorava receber a irmã.
O clima em Por Angeles estava mais frio que o comum. Era dezembro e o inverno se instalava cada vez mais rigoroso. O clima natalino tomava conta da cidade. As lojas estavam lotadas de roupas grosas de inverno e enfeitadas para as festas de fim de ano. As casas totalmente decoradas com pisca-piscas, árvores de Natal e outros enfeites que deixava tudo encantador e reluzente. Todos esperavam a neve cair. Não viam a hora de reunir a família e se divertirem na imensidão branca e macia da neve fazendo bonecos de neve.
Alice havia feito à decoração completa da casa da família e depois de muita insistência dela e de Emmelie, Emmett cedeu deixando-a decorar sua casa também. A pequena Emmelie ficara encantada com os enfeites, com a grande árvore e com as luzes bem posicionas por toda casa.
Natal é a época em que as crianças se divertem, ganham presentes, e os adultos se reúnem para compartilhar o amor e relembrar os melhores momentos que viveram durante o ano. Mas lembrando-se sempre que o maior significado do Natal é o nascimento de Jesus.
Segundo Esme a ceia já estava toda planejada e toda família se reuniria em sua casa para celebrar. Inclusive Carlisle e Jasper. Ela jamais deixaria os Hale passarem essa data dozinhos. Eles eram da família há muito tempo. Desde o casamento de Emmett e Rosalie as duas famílias se reuniam cada ano em uma casa.
Mas desde a partida de Rosalie, Carlisle não tinha clima para festas. No primeiro Natal sem ela preferiu ficar em casa sozinho com suas memórias, Jasper lhe fez um jantar simples e depois passou na casa dos Cullen para desejar um Feliz Natal.
Nos anos seguintes, Jasper e Esme conseguiram levar Carlisle para participar da ceia na casa dos Cullen e ele até se divertiu, sorriu. Com a pequena Emmelie junto era impossível não se deixarem levar pelo clima natalino.
[...]
–Emmelie, vem comer, bonequinha. – Emmett chamou a filha assim que o almoço chegou. Ele pedira em um ótimo restaurante próximo para entregarem em sua casa.
Emmett preparou o pratinho da filha com arroz de forno, salda de tomate e cenoura e finas fatias de carne ao molho madeira.
Emmelie largou suas bonecas preferidas no tapete da sala e correu para cozinha, quase tropeçando nos próprios pezinhos.
–Papai, você fez papázinho pla Emmy, é? – ela perguntou enquanto Emmett a colocava na cadeira.
–Não, bebê. O papai comprou a comida porque eu não sou muito bom na cozinha, né?! E também estamos com pressa, a tia Alice vem aqui depois, esqueceu? – ela negou.
–O papai tem que aplender fazer papá igual da vovó. – Emmelie sorriu.
–Tenho mesmo. – Emmett riu de leve. – Agora essa boquinha aí. –pediu levando uma colher de comida até ela.
Emmelie cruzou os bracinhos, fez um bico adorável e negou com a cabeça, balançando os cabelos preso num rabo completamente torto e bagunçado.
–Porque não, Emmy? Tá gostoso. Vamos, Emmelie. – Emmett insistiu.
–Eu não quelo cenola, papai. Não góto. – ela falou manhosa.
–Não gosta? – ela negou com a cabeça. – Deixa o papai te contar uma coisa. Sabia que os coelhinhos adoram cenoura?! E você não gosta de coelhos, hein?!
–Góto. Eu góto do Penalonga. – ela respondeu, lembrando-se do desenho animado que adorava assistir.
–Então. O Pernalonga come bastante cenoura. Você não quer comer também? – ele incentivou.
–Tá bom, papai. – Ela abriu a boca, um tanto relutante, e Emmett lhe deu a comida.
–Viu? Não é gostoso? –ele perguntou. Emmelie remexeu o biquinho de um lado pro outro e depois sorriu.
–É gotoso sim, papai. – ela respondeu. –E agola eu sou uma coelinha, né?
–É sim, a coelhinha mais linda do papai. – Emmett afirmou e ela lhe sorriu abertamente, revelando as covinhas perfeitas.
Emmett comia nos intervalos que dava comida pra Emmelie e, assim que os dois terminaram, ela pegou o copo com tampa e canudo cor de rosa da Moranguinho com suco de laranja e foi para sala. Emmett ligou a TV no canal infantil e voltou pra cozinha para limpá-la.
Emmelie encostou a cabeça no braço do sofá e esticou as peninhas, se esparramando por ele. Ela tomava o suco concentrada na TV. Os olhinhos castanho-escuros focados no desenho animado.
Uma cena do desenho a fez rir. Ela soltou sua gargalhada gostosa, mas se esquecendo de que ainda bebia o suco. Isso a fez engasgar. Logo começou tossir e as bochechinhas ficarem vermelhas. Os olhinhos enchendo de água.
Emmett correu para sala quando a escutou a tosse que não parava. Encontrou Emmelie, sentada segurando o copinho com as duas mãos. Ela levantou os bracinhos pedindo o colo do pai assim que o viu. Ele a pegou, passando a mão pelas costinhas dela a fim de acalmá-la.
Logo a tosse foi diminuindo. Ele a afastou um pouco em seus braços para olhá-la e notou algumas lágrimas por seu rostinho.
–Está melhor, Emmy? – perguntou preocupado. Ela assentiu passando a mão desajeitadamente pela testa para tirar uma mecha de cabelo do rosto.
Emmett se sentou no sofá a aninhando em seus braços.
–Diculpa. – Emmelie sussurrou.
–Por que tá pedindo desculpa Emmy? – Emmett a olhou confuso.
–Delubou suquinho ali ó. – ela apontou pra manchinha de suco que tinha no sofá.
–Não tem problema, bonequinha. Tá tudo bem. – ele beijou a cabecinha dela. Depois a virou de frente pra si e secou delicadamente as lágrimas nas bochechas dela. – Vamos lá tomar banho? A tia Alice vai chegar daqui a pouco.
–Vamo, eu quelo ficá chelosa pla titia Lice. – Ela respondeu sorrindo, já mais calma do surto por ter engasgado.
[...]
– Emmelie Meghan! - Emmett gritou o nome da filha, da sala.
Emmelie entrou na sala correndo com passinhos trôpegos. Parou atrás de pai fazendo um biquinho adorável.
–O que foi papai? - perguntou com a voz arrastada, um tanto manhosa.
–Porque a bonequinha da titia tá com esse biquinho? -Alice perguntou, agachando na frente da sobrinha.
–Pulque quando o papai fala “Emmelie Meghan" - a pequena apontou o dedinho balançando na frente da tia e fazendo cara de brava, tentando imitar a voz do pai - É pulque ele tá blavo.
Alice e Emmett riram do jeitinho dela. Emmelie colocou as mãozinhas pra trás, encarando o chão e balançando o pezinho esquerdo.
–O papai não tá bravo não, Emmy. Só te chamei porque a tia Alice queria te ver. -Emmett se explicou.
–O seu papai é um urso muito bravo, né Emmy?! -Alice brincou fazendo cara de indignada.
–Um ulso blavo que faz assim ó. -Emmelie faz garras de urso com as mãozinhas e tentou imitar um rugido.
Alice riu fazendo cócegas na barriguinha da sobrinha.
–Ah é assim? O papai é bravo? - Emmett fez expressão de ofendido.
–Só às vezes, papai. Só quando a Emmy aplonta. - a pequena soltou dos braços da tia e correu até o papai. Quando chegou, abraçou as pernas dele com os bracinhos curtos com o máximo de força que conseguiu fazer.
Emmett ergueu Emmelie nos braços a girando uma vez. Depois colou a cabecinha dela em sua bochecha, aspirando o cheirinho de bebê de sua filha.
Emmelie se afastou minimamente do pai para poder encarar seu rosto. Colocou as mãozinhas gordinhas nas bochechas de Emmett e roçou o narizinho no dele num beijinho de esquimó.
–Meu papai ulso. - ela falou, encarando os olhos do pai.
Emmett lhe beijou a testa, e depois Emmelie envolveu os braços ao redor do pescoço dele num abraço. Só no colo do pai ela se sentia completamente confiante e segura.
Alice olhava a cena encantada. Admirando o amor tão sólido entre pai e filha. Estava orgulhosa de ver o quanto seu irmão havia amadurecido. Do quanto o irmão estava se esforçando para criar a filha.
Ser pai solteiro não era uma tarefa fácil, ainda mais de uma menina, mas Emmett estava se saindo muito bem. Dando o exemplo de pai dedicado, cuidadoso e amoroso. Superou as expectativas da família. Quase nunca pedia ajuda a família para algum problema relacionado à Emmelie. Queria ao máximo resolver qualquer questão de sua filha para mostrar o quanto se importava e se preocupava com ela. Mostrar o quão responsável e bom pai poderia ser, mas, é claro, nunca privando sua menina dos cuidados, carinhos e mimos que a família dava a ela.
–Tá bom, Emmett. Agora dá minha sobrinha aqui. -Alice falou, puxando Emmelie do colo de Emmett.
–Titia eu quelo bincá com meu papai. -Emmelie reclamou no colo da tia.
–Ah, meu amor, nós vamos ao shopping. Você não quer sair com a titia? -Alice fez um biquinho e cara triste, mas só fingiu, para amolecer a sobrinha.
–Não fica tiste não, titia. Eu vo, tá bom? Não fica tiste com a Emmy. - a garotinha pediu e Alice lhe sorriu beijando a bochecha gordinha da sobrinha.
–Viu Alice?! Não brinca com a minha bonequinha. Ela é inocente e acredita. - Emmett acariciou os cabelinhos da filha.
–Ela sabe que a amo. Sabe né Emmy? -Alice falou encarando o rostinho dela. Emmelie assentiu sorrindo.
–Lice porque precisa levar a Emmy ao shopping com você?
–Por que ela tem que escolher as roupas delas, ué. – Alice respondeu sorrindo.
–A titia vai compá uma opa bem munita pla mim, é? – Emmelie perguntou olhando pra Alice.
–Claro, meu amor. A mais bonita. Pra você e pra família toda.
–Até plo meu papai?
–Até para o chato do seu pai. – Alice riu.
–Meu papai não é chato, titia. – Emmelie fez outro bico.
–Eu sei, mas ele só sabe ser legal quando quer. Né Emmett?! Tipo hoje ele não está legal. – Alice resmungou se referindo ao fato do irmão não querer ir para o shopping com ela e a sobrinha.
–Alice, não começa! Eu não vou ser burro de carga seu por uma tarde, nem vem. Contrate alguém pra carregar suas infinitas sacolas de compras. – Emmett respondeu.
–Vocês tão bligando? Não bliga com o papai, titia. – Emmelie fez carinha triste.
–Não, ninguém está brigando aqui. Viu Alice? Para de reclamar, você tá deixando a Emmelie confusa já. Devolve minha filha, vai. – Emmett pegou Emmelie do colo da irmã e encheu seu rostinho de beijos. Emmelie ria com os beijos lhe fazendo cócegas.
–Tá bom, desculpa Emmy. A titia não estava brigando com seu pai não. Só reclamando um pouquinho. Agora vamos trocar de roupa pra irmos buscar a vovó. – Alice falou.
–A vovó vai compá opa também? – Emmy perguntou quanto Emmett a colocou no chão.
–Vai sim e um monte de coisas gostosas pra gente comer amanhã na noite de Natal. – Alice falou com um enorme sorriso no rosto, pegando na mãozinha de Emmelie e subindo com ela.
Depois de arrumada, Emmelie desceu no colo da tia e as duas passaram para buscar Esme. Elas foram pra o shopping no carro de Esme, um modelo Zafira Tourer cinza escuro.
A tarde foi proveitosa. Todas se divertiram principalmente Alice que fez de Emmelie sua boneca Barbie particular. Esme ria das reclamações de Emmelie que queria parar de vestir roupas e ir brincar no parquinho.
Tudo estava indo perfeitamente bem para a ceia de Natal no dia seguinte. A família se reuniria e comemoraria. Seria uma perfeita e especial e especial noite de Natal.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem o que acharam, please *-*
Feliz Véspera de Natal! :))