Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 10
Capítulo 10 – Preparativos para o Natal


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, vim mais cedo né?! Ebaa!
Esse capítulo tá com um pouquinho de enrolação, mas é pq o de Natal mesmo vou escrever e postar amanhã (talvez, não é certeza, mas vou tentar!).
Espero que gostem. :))

Desculpem os errinhos >



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434066/chapter/10

O resto da semana se seguiu tranquila. Emmett não teve nenhum motivo para se zangar novamente e Emmelie se comportou como sempre, não deixando, é claro, de fazer as bagunças que toda criança na idade dela faz.

O fim de semana chegou e naquele sábado de manhã Alice ligara para Emmett avisando que depois do almoço passaria em as casa. Ele não sabia o porquê da visita, mas já ficou feliz, pois adorava receber a irmã.

O clima em Por Angeles estava mais frio que o comum. Era dezembro e o inverno se instalava cada vez mais rigoroso. O clima natalino tomava conta da cidade. As lojas estavam lotadas de roupas grosas de inverno e enfeitadas para as festas de fim de ano. As casas totalmente decoradas com pisca-piscas, árvores de Natal e outros enfeites que deixava tudo encantador e reluzente. Todos esperavam a neve cair. Não viam a hora de reunir a família e se divertirem na imensidão branca e macia da neve fazendo bonecos de neve.

Alice havia feito à decoração completa da casa da família e depois de muita insistência dela e de Emmelie, Emmett cedeu deixando-a decorar sua casa também. A pequena Emmelie ficara encantada com os enfeites, com a grande árvore e com as luzes bem posicionas por toda casa.

Natal é a época em que as crianças se divertem, ganham presentes, e os adultos se reúnem para compartilhar o amor e relembrar os melhores momentos que viveram durante o ano. Mas lembrando-se sempre que o maior significado do Natal é o nascimento de Jesus.

Segundo Esme a ceia já estava toda planejada e toda família se reuniria em sua casa para celebrar. Inclusive Carlisle e Jasper. Ela jamais deixaria os Hale passarem essa data dozinhos. Eles eram da família há muito tempo. Desde o casamento de Emmett e Rosalie as duas famílias se reuniam cada ano em uma casa.

Mas desde a partida de Rosalie, Carlisle não tinha clima para festas. No primeiro Natal sem ela preferiu ficar em casa sozinho com suas memórias, Jasper lhe fez um jantar simples e depois passou na casa dos Cullen para desejar um Feliz Natal.

Nos anos seguintes, Jasper e Esme conseguiram levar Carlisle para participar da ceia na casa dos Cullen e ele até se divertiu, sorriu. Com a pequena Emmelie junto era impossível não se deixarem levar pelo clima natalino.

[...]

–Emmelie, vem comer, bonequinha. – Emmett chamou a filha assim que o almoço chegou. Ele pedira em um ótimo restaurante próximo para entregarem em sua casa.

Emmett preparou o pratinho da filha com arroz de forno, salda de tomate e cenoura e finas fatias de carne ao molho madeira.

Emmelie largou suas bonecas preferidas no tapete da sala e correu para cozinha, quase tropeçando nos próprios pezinhos.

–Papai, você fez papázinho pla Emmy, é? – ela perguntou enquanto Emmett a colocava na cadeira.

–Não, bebê. O papai comprou a comida porque eu não sou muito bom na cozinha, né?! E também estamos com pressa, a tia Alice vem aqui depois, esqueceu? – ela negou.

–O papai tem que aplender fazer papá igual da vovó. – Emmelie sorriu.

–Tenho mesmo. – Emmett riu de leve. – Agora essa boquinha aí. –pediu levando uma colher de comida até ela.

Emmelie cruzou os bracinhos, fez um bico adorável e negou com a cabeça, balançando os cabelos preso num rabo completamente torto e bagunçado.

–Porque não, Emmy? Tá gostoso. Vamos, Emmelie. – Emmett insistiu.

–Eu não quelo cenola, papai. Não góto. – ela falou manhosa.

–Não gosta? – ela negou com a cabeça. – Deixa o papai te contar uma coisa. Sabia que os coelhinhos adoram cenoura?! E você não gosta de coelhos, hein?!

–Góto. Eu góto do Penalonga. – ela respondeu, lembrando-se do desenho animado que adorava assistir.

–Então. O Pernalonga come bastante cenoura. Você não quer comer também? – ele incentivou.

–Tá bom, papai. – Ela abriu a boca, um tanto relutante, e Emmett lhe deu a comida.

–Viu? Não é gostoso? –ele perguntou. Emmelie remexeu o biquinho de um lado pro outro e depois sorriu.

–É gotoso sim, papai. – ela respondeu. –E agola eu sou uma coelinha, né?

–É sim, a coelhinha mais linda do papai. – Emmett afirmou e ela lhe sorriu abertamente, revelando as covinhas perfeitas.

Emmett comia nos intervalos que dava comida pra Emmelie e, assim que os dois terminaram, ela pegou o copo com tampa e canudo cor de rosa da Moranguinho com suco de laranja e foi para sala. Emmett ligou a TV no canal infantil e voltou pra cozinha para limpá-la.

Emmelie encostou a cabeça no braço do sofá e esticou as peninhas, se esparramando por ele. Ela tomava o suco concentrada na TV. Os olhinhos castanho-escuros focados no desenho animado.

Uma cena do desenho a fez rir. Ela soltou sua gargalhada gostosa, mas se esquecendo de que ainda bebia o suco. Isso a fez engasgar. Logo começou tossir e as bochechinhas ficarem vermelhas. Os olhinhos enchendo de água.

Emmett correu para sala quando a escutou a tosse que não parava. Encontrou Emmelie, sentada segurando o copinho com as duas mãos. Ela levantou os bracinhos pedindo o colo do pai assim que o viu. Ele a pegou, passando a mão pelas costinhas dela a fim de acalmá-la.

Logo a tosse foi diminuindo. Ele a afastou um pouco em seus braços para olhá-la e notou algumas lágrimas por seu rostinho.

–Está melhor, Emmy? – perguntou preocupado. Ela assentiu passando a mão desajeitadamente pela testa para tirar uma mecha de cabelo do rosto.

Emmett se sentou no sofá a aninhando em seus braços.

–Diculpa. – Emmelie sussurrou.

–Por que tá pedindo desculpa Emmy? – Emmett a olhou confuso.

–Delubou suquinho ali ó. – ela apontou pra manchinha de suco que tinha no sofá.

–Não tem problema, bonequinha. Tá tudo bem. – ele beijou a cabecinha dela. Depois a virou de frente pra si e secou delicadamente as lágrimas nas bochechas dela. – Vamos lá tomar banho? A tia Alice vai chegar daqui a pouco.

–Vamo, eu quelo ficá chelosa pla titia Lice. – Ela respondeu sorrindo, já mais calma do surto por ter engasgado.

[...]

– Emmelie Meghan! - Emmett gritou o nome da filha, da sala.

Emmelie entrou na sala correndo com passinhos trôpegos. Parou atrás de pai fazendo um biquinho adorável.

–O que foi papai? - perguntou com a voz arrastada, um tanto manhosa.

–Porque a bonequinha da titia tá com esse biquinho? -Alice perguntou, agachando na frente da sobrinha.

–Pulque quando o papai fala “Emmelie Meghan" - a pequena apontou o dedinho balançando na frente da tia e fazendo cara de brava, tentando imitar a voz do pai - É pulque ele tá blavo.

Alice e Emmett riram do jeitinho dela. Emmelie colocou as mãozinhas pra trás, encarando o chão e balançando o pezinho esquerdo.

–O papai não tá bravo não, Emmy. Só te chamei porque a tia Alice queria te ver. -Emmett se explicou.

–O seu papai é um urso muito bravo, né Emmy?! -Alice brincou fazendo cara de indignada.

–Um ulso blavo que faz assim ó. -Emmelie faz garras de urso com as mãozinhas e tentou imitar um rugido.

Alice riu fazendo cócegas na barriguinha da sobrinha.

–Ah é assim? O papai é bravo? - Emmett fez expressão de ofendido.

–Só às vezes, papai. Só quando a Emmy aplonta. - a pequena soltou dos braços da tia e correu até o papai. Quando chegou, abraçou as pernas dele com os bracinhos curtos com o máximo de força que conseguiu fazer.

Emmett ergueu Emmelie nos braços a girando uma vez. Depois colou a cabecinha dela em sua bochecha, aspirando o cheirinho de bebê de sua filha.

Emmelie se afastou minimamente do pai para poder encarar seu rosto. Colocou as mãozinhas gordinhas nas bochechas de Emmett e roçou o narizinho no dele num beijinho de esquimó.

–Meu papai ulso. - ela falou, encarando os olhos do pai.

Emmett lhe beijou a testa, e depois Emmelie envolveu os braços ao redor do pescoço dele num abraço. Só no colo do pai ela se sentia completamente confiante e segura.

Alice olhava a cena encantada. Admirando o amor tão sólido entre pai e filha. Estava orgulhosa de ver o quanto seu irmão havia amadurecido. Do quanto o irmão estava se esforçando para criar a filha.

Ser pai solteiro não era uma tarefa fácil, ainda mais de uma menina, mas Emmett estava se saindo muito bem. Dando o exemplo de pai dedicado, cuidadoso e amoroso. Superou as expectativas da família. Quase nunca pedia ajuda a família para algum problema relacionado à Emmelie. Queria ao máximo resolver qualquer questão de sua filha para mostrar o quanto se importava e se preocupava com ela. Mostrar o quão responsável e bom pai poderia ser, mas, é claro, nunca privando sua menina dos cuidados, carinhos e mimos que a família dava a ela.

–Tá bom, Emmett. Agora dá minha sobrinha aqui. -Alice falou, puxando Emmelie do colo de Emmett.

–Titia eu quelo bincá com meu papai. -Emmelie reclamou no colo da tia.

–Ah, meu amor, nós vamos ao shopping. Você não quer sair com a titia? -Alice fez um biquinho e cara triste, mas só fingiu, para amolecer a sobrinha.

–Não fica tiste não, titia. Eu vo, tá bom? Não fica tiste com a Emmy. - a garotinha pediu e Alice lhe sorriu beijando a bochecha gordinha da sobrinha.

–Viu Alice?! Não brinca com a minha bonequinha. Ela é inocente e acredita. - Emmett acariciou os cabelinhos da filha.

–Ela sabe que a amo. Sabe né Emmy? -Alice falou encarando o rostinho dela. Emmelie assentiu sorrindo.

–Lice porque precisa levar a Emmy ao shopping com você?

–Por que ela tem que escolher as roupas delas, ué. – Alice respondeu sorrindo.

–A titia vai compá uma opa bem munita pla mim, é? – Emmelie perguntou olhando pra Alice.

–Claro, meu amor. A mais bonita. Pra você e pra família toda.

–Até plo meu papai?

–Até para o chato do seu pai. – Alice riu.

–Meu papai não é chato, titia. – Emmelie fez outro bico.

–Eu sei, mas ele só sabe ser legal quando quer. Né Emmett?! Tipo hoje ele não está legal. – Alice resmungou se referindo ao fato do irmão não querer ir para o shopping com ela e a sobrinha.

–Alice, não começa! Eu não vou ser burro de carga seu por uma tarde, nem vem. Contrate alguém pra carregar suas infinitas sacolas de compras. – Emmett respondeu.

–Vocês tão bligando? Não bliga com o papai, titia. – Emmelie fez carinha triste.

–Não, ninguém está brigando aqui. Viu Alice? Para de reclamar, você tá deixando a Emmelie confusa já. Devolve minha filha, vai. – Emmett pegou Emmelie do colo da irmã e encheu seu rostinho de beijos. Emmelie ria com os beijos lhe fazendo cócegas.

–Tá bom, desculpa Emmy. A titia não estava brigando com seu pai não. Só reclamando um pouquinho. Agora vamos trocar de roupa pra irmos buscar a vovó. – Alice falou.

–A vovó vai compá opa também? – Emmy perguntou quanto Emmett a colocou no chão.

–Vai sim e um monte de coisas gostosas pra gente comer amanhã na noite de Natal. – Alice falou com um enorme sorriso no rosto, pegando na mãozinha de Emmelie e subindo com ela.

Depois de arrumada, Emmelie desceu no colo da tia e as duas passaram para buscar Esme. Elas foram pra o shopping no carro de Esme, um modelo Zafira Tourer cinza escuro.

A tarde foi proveitosa. Todas se divertiram principalmente Alice que fez de Emmelie sua boneca Barbie particular. Esme ria das reclamações de Emmelie que queria parar de vestir roupas e ir brincar no parquinho.

Tudo estava indo perfeitamente bem para a ceia de Natal no dia seguinte. A família se reuniria e comemoraria. Seria uma perfeita e especial e especial noite de Natal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam, please *-*
Feliz Véspera de Natal! :))