Não se apaixone por um idiota escrita por Lua Barreiro


Capítulo 7
Jogo de perguntas


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pelo capitulo pequeno, tipo é uma merda escrever de noite por que eu estou com sono, mas, foi o único horário que eu tive livre.
Novamente eu queria agradecer todo mundo, caraaaaaaaa estou tão feliz ♥♥♥
Eu pagaria sorvete para todas vocês, mas, eu quero sorvete e não tenho dinheiro nem pra mim :cc



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Quando o sinal bateu eu fui de encontro a Philips.

- Ei, então você está me ajudando? – Tentei imitar seu sorriso cafajeste, tentativa completamente falha.

O garoto agarrou em meus braços chegando ao ponto de machucar e levou-me para trás de uma árvore, onde ninguém podia nós enxergar. Gritei com o mesmo por deixar marcas da minha pele e ele apenas bufou em resposta.

- Qual é o seu problema?- Indagou colérico.

- Eu só te perguntei algo, feriu o teu orgulho em falar com uma perdedora por alguns segundos?

- Creio que a sua pergunta seja retórica, já que eu não vou respondê-la.

- Tá, dane-se. – Cessei. – Por que se importa tanto com a sua reputação? Sei lá, daqui vinte anos não vai ser importante o fato de a escola inteira te conhecer e te louvar.

- Por que você vive no futuro?

- Odeio que me respondam com respostas, não estamos em um maldito jogo.

- Mas vamos entrar.

Novamente ele apanhou meus braços e nós dois saímos correndo pelo fundo do colégio. Uma parte que eu nunca havia visto talvez umas das melhores. Todo o terreno era gramado, há tantas árvores que é impossível conta-las a dedo. Sentamos em uma das gigantescas sombras e ficamos nos fitando até que por fim ele interrompeu o silêncio.

- Gostou?

- É lindo, não iria descobrir esse lugar. – Suspirei.

- Sou um dos poucos que sabem, esse é um dos privilégios de ser importante. Na verdade descobri esse lugar seguindo um grupo de nerds. – Riu.

Eu correspondi seu sorriso com outro.

- Vamos começar? O jogo?- Indagou.

- O.K. Eu começo. Por que se importa tanto com a sua reputação?- Pergunta clichê.

- Ela é importante para mim. Por que importa tanto com isso?

- Por não entender tal necessidade. Você sempre foi assim?

- Não, eu já fui um completo perdedor. Por que não se importa com a sua reputação?

- Quero que os outros se fodam. E quando foi isso?

- Antes de eu entrar por cagada no time de basquete. – Riu. – Eu gosto da sua personalidade.

- Isso não foi uma pergunta. Foi?

- Não. – Se aproximou de mim.

Senti sua respiração quente entrando em contato com a minha, nossos narizes quase se tocavam e os olhares não eram desviados. Somos apenas nós dois em meio de um jardim gigantesco, eu e seus olhos claros.

Eu e seu hálito mentolado.

Eu e seu perfume amadeirado.

Eu e suas covinhas.

Eu e suas sardas.

Eu e seus lábios.

Minha respiração ofegante e a sua.

Nossos lábios quase se tocavam quando eu decidi sair correndo. Não por conta do desespero, mas eu não vou me render. Olhei para trás uma ou duas vezes, mas não pude enxergar sua reação. Talvez estivesse rindo da minha cara, talvez bravo.

Liguei a escopeta o mais rápido que pude esperando com a tal cooperação. O que não rolou, pela maldição do destino. Fiquei por mais quinze minutos lá, esperando que Philips Mackenzie não viesse atrás de mim, até que felizmente o motor começou a soltar seu barulho estrondoso. Olhei para o relógio do carro e percebi que já são quase três horas.

Puta que pariu.

Spencer Peters.

Fui correndo até a sorveteria, me troquei gradativamente. A cada sinaleiro uma peça é colocada, digamos que foi extremamente difícil colocar uma saia longa com os pés nos pedais, mas, nada que seja impossível. Fiz um coque no cabelo e desci do carro. Ele já estava lá.

- Pedi uma banana Split. Aceita dividir?- Questionou.

- Firmeza. – Joguei-me sob a cadeira.

- É eu queria de pedir algo. – Falou sério.

- Pode falar.

- Você quer (...).

Fomos interrompidos pelo cara da sorveteria. Que por sinal tem uma gigante pestana em meio aos olhos.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando? Sejam sinceros (as) u.u
Esse final foi tosco, desculpem de novo. Mas é só pra deixar o suspense u.u