- Carlos Daniel e Paulina saem da mansão, Carlos Daniel coloca Paulina dentro do carro e a cadeira no porta malas, eles passaram o caminho todo conversando, não tinha um minuto se quer que pararam de conversar, até que Carlos Daniel vio o Restaurante que tinha sugerido para Paulina, ele para o carro de frente para o restaurante sai do carro pega a cadeira e ajuda Paulina a se sentar na cadeira de rodas.-

Carlos Daniel: é aqui. ( disse ele empurrando a cadeira de rodas de Paulina para dentro do Restaurante.) voce já veio aqui alguma vez?

Paulina: sim, eu vim para ca quando eu era criança.

- Carlos Daniel pede uma mesa e eles vão até la fazem seus pedidos depois de um tempo o garçon leva os pedidos e eles começam a conversar.-

Carlos Daniel: Paulina, desculpe me meter assim mais... Depois que voce sofreo o acidente voce parou de sair nas ruas, para se divertir? ( Carlos Daniel podia notar a infelicidade nos olhos de Paulina.)

Paulina: ( abaixa a cabeça.) sim isso é verdade, eu fiquei com um pouco de trauma das ruas, das pessoas, tanto que tive que parar de ir para a escola e começar a estudar em casa. ( disse ela segurando as lagrimas que eram visiveis em seus olhos.)

Carlos Daniel: mais, e seu pai Fernando? ele não fez nada que te ajuda-se?

Paulina: ele bem que tentou, percebeu que eu ficava muito quieta e trizte dentro de casa, quando eu cheguei na quinta série ele me colocou em uma escola para que eu consegui-se parar com esse medo, mais não adiantou e eu tive que voltar a estudar em casa. ( disse Paulina não aguentando mais e chorando.)

Carlos Daniel: não chore Paulina. ( disse ele limpando as lagrimas de Paulina com o dedo.) voce já se livrou desse trauma não é? se não voce teria medo de mim.

Paulina: mais ou menos, eu já consigo sair nas ruas mais não sou muito chegada a isso... Mas mudando de assunto, me conta um pouco sobre voce, eu já te contei varias coisas sobre mim, me conte de voce agora.

Carlos Daniel; bom... ( começou a pensar no que ele pudesse inventar, pois ele não podia dizer a verdade.) eu como disse não tenho familia, até agora só tenho voce como minha amiga, eu sou um pouco pobre... Her... só isso.

Paulina: só? me conta como era a sua mãe seu pai, sobre isso.

Carlos Daniel: minha mãe se chamava... ( começou a olhar para os lados pensando em algum nome.) Estephanie. ( foi o primeiro nome que veio a cabeça, o nome da irmã dele.) Estephanie San Romão, meu pai se chamava... Bruno San Romão! ( também foi o primeiro nome que veio a cabeça.)

Paulina: voce gostava deles?

Carlos Daniel: sim eles eram muito legais, mais infelizmente eles morreram em um acidente de carro. ( abaixou a cabeça, mentindo.)

Paulina: sei bem como é isso. ( disse ela se lembrando de sua mãe Paula.) sabe, voce é bem legal Carlos Daniel, de verdade.

Carlos Daniel: é voce também é bem legal. ( disse ele olhando fixamente para Paulina em silencio a deixando um pouco envergonhada, ele só pensava uma coisa.) " Realmente vai ser uma pena ter que matar ela, não tem culpa de nada! é tão vitima quanto eu e meus irmãos, por que as coisas tem que ser assim? por que tive que prometer esse absurdo para meu pai? por que? eu não queria matar-la! mais eu devo! " ( pensava ele ainda olhando para Paulina.)

Paulina: Carlos Daniel? por que voce esta me olhando assim, desse jeito?

Carlos Daniel: que? ( disse despertando de seus pensamentos ao ouvir a voz de Paulina.)

Paulina: é que voce estava me olhando de um jeito estranho.

Carlos Daniel: me desculpe Paulina, é que eu estava destraido. ( disse ele desfarçando o fato.)

- Carlos Daniel e Paulina começaram a conversar, eles contavam coisas engraçadas ambos riam e se divertiam como nunca, todos que passavam e viam eles se divertindo pensaria que eles eram amigos conhecidos a anos, ou então que eram até um casal. Eles ficaram bastante tempo conversando naquele restaurante até que Paulina percebeu que já estava tarde.-

Paulina: é melhor nós voltarmos, se não meu pai pode ficar preocupado.

Carlos Daniel: sim, voce tem razão, ele vai pensar que eu sequestrei voce. ( disse e começou a rir.)

- Paulina não deixou de rir do que Carlos Daniel havia acabado de dizer.-

Paulina: vamos logo. ( disse ainda rindo do comentario.)

- Carlos Daniel paga a conta e começa a empurrar a cadeira de rodas de Paulina para fora do restaurante, ele para enfrente a seu carro e pega Paulina no colo para colocar-la dentro do carro, só que nesse momento Carlos Daniel travou e começou a olhar para ela a deixando desconfortavel novamente, ele ainda com Paulina em seus braços começa a olhar no fundo de seus olhos e em silencio 100%-

Paulina: Carlos Daniel. ( desvia o olhar do dele.)

Carlos Daniel: me, me desculpe. ( fica envergonhado e coloca Paulina no carro e em seguida guarda a cadeira no porta malas.)

- Diferente de antes agoram eles voltavam para a mansão em um absoluto silencio, uma vez ou outra algum deles perguntava alguma coisa mais era só isso, não demorou muito e eles já haviam chegado, Carlos Daniel para o carro na frente da mansão desce pega a cadeira de rodas e depois coloca Paulina nela em seguida eles entram na mansão.-

Fernando: por que demoraram? ( disse ele descendo as escadas e dizendo depois de ver Paulina entrando com Carlos Daniel.)

Paulina: estavamos conversando, Carlos Daniel é um bom amigo. ( disse sorrindo para ele.)

Fernando: tudo bem, obrigado por isso Carlos Daniel.

Carlos Daniel: não foi nada senhor Fernando, a presença de sua filha me alegra, com licença eu tenho que estacionar o carro. ( disse saindo da mansão.)

Fernando: minha filha por que voce não quiz sair com Pablo? não acha que ele é um bom amigo? ( perguntou depois que Carlos Daniel saio da mansão.)

Paulina: não papai, não é isso, ele é um bom amigo sim, só que eu tinha dito que iria sair com Carlos Daniel.)

Fernando: voce gostou de sair com ele?

Paulina: sim papai.

Fernando: tudo bem. ( sorri.) era só o que eu queria saber. ( disse ele saindo da sala.)

- logo depois Paulina vai para o quarto e com a ajuda de Adelina se deita na cama, ela não conseguia dormir ficou pensando no jantar com Carlos Daniel e como a presença dele é agradavel, essa tinha sido a primeira vez que Paulina saio com uma pessoa sem ao menos conhecer ela direito, ela sabia que tinha alguma coisa de especial nele que ela tinha gostado.-

Paulina: "por que será que eu não paro de pensar nele, gostei tanto dele." ( pensou Paulina sorrindo.)