Because...I Need You escrita por Sofia Lyra, Hunter Stars


Capítulo 2
Amar é destruir e ser amado é ser destruído


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoas lindas. Primeiramente gostaria de agradecer todos os comentários do ultimo capitulo. Eu e a Hunter Stars ficamos muito felizes em ler cada um deles, e devo dizer que alguns deles já estão bem perto da verdade, mas não toda é claro rsrs. E segundo nos desculpar pela demora, o Nyah estava de manutenção como vocês sabem e escrever uma fanfic em conjunto não é facil, muitas vezes o horário não bate e por isso demora um pouco mais a elaboração do capitulo.
Bom agora chega de enrolação, espero que gostem.



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A tensão era algo tão presente entre nós que chegava a ser palpável. E de uma maneira estranha e completamente inesperada, o silencio que dominava o ambiente não era incomodo. Eu e o menino permanecíamos nos encarando, avaliando-nos criticamente.

Era impressionante como o garoto não se intimidava com meu olhar ameaçador, nem ao menos se incomodava, e ao contrário do que eu pensava, ele correspondia meu olhar da mesma forma.

Já haviam se passado 30 minutos desde que liguei para o vampiro e até agora nenhum sinal dele, se ele não estivesse morto eu mesmo o mataria por me deixar aqui de babá.

_Vai ficar aí me encarando pirralho?- perguntei bufando ao ver que ele não desviava o olhar.

_Digo o mesmo a você velhote.- ele me respondeu

_Do que você me chamou?!- perguntei me levantando rapidamente, mas fui interrompido pois a porta se abriu abruptadamente.

_Pode voltar a sorrir porque eu já voltei!- a voz de Izzy se fez presente na sala- Eu sei que você...Jace? O que é isso?- ela perguntou assim que e deu conta do menino.

_A pergunta correta é quem é ele. - eu disse corrigindo-a.

_Tanto faz. Me responda logo.-ela disse enquanto olhava surpresa para o menino.

_Tecnicamente ele tem razão. “O que é isso?” me caracteriza como objeto, o que eu não sou, a menos que você queira. - o garoto disse enquanto piscava pra Isabelle. Até que o garoto tem estilo.

_Jace o que você fez com o menino?- ela perguntou me olhando indignada.

_ Eu não fiz nada.- eu respondi dando de ombros.- Ele já é assim sozinho!

_Até parece que você não fez nada.-ela disse me olhando feio- De onde ele veio?

_Por que não pergunta a mim?- o garoto disse se dirigindo a ela.- Eu me chamo Léo e vim de Manhattan, não é muito distante daqui.

_Léo?- Izzy perguntou estranhando o nome.

_Sim, Léo, como Lion, o que na minha opinião é muito másculo.-o garoto disse sorrindo.

_Garoto , porque você não tenta sair das fraldas antes de cantar alguém?- eu perguntei enquanto bagunçava seus cabelos recém arrumados.

_E você deveria começar a usar, logo não vai poder se controlar velhote.-ele me respondeu arrumando os cabelos novamente. Eu não hesitei em puxar a cadeira em que ele estava sentado o fazendo cair, infelizmente pra mim ele caiu em pé. – Só isso que sabe fazer velhote?

_Você vai ver o que...-eu disse irritado mas Isabelle se pôs entre nós rindo.

_Por favor parem com isso, parecem duas crianças.-ela disse risonha.

_Eu não sou criança!- eu e o pirralho respondemos ao mesmo tempo.

_É com certeza não são.-ela disse enquanto nos analisava de cima a baixo, e logo depois me olhou pensativa.- Agora que estão se comportando como adultos, eu posso saber o que você faz aqui no instituto Léo?

_Eu preciso falar com Simon.-o garoto respondeu educadamente como se fosse outra pessoa.Isabelle ficou surpresa por um segundo mas logo se recompôs .

_O que gostaria de falar com ele?-ela perguntou calmamente, no mesmo tom que usava com seus filhos.

_São assuntos pessoais.- ele respondeu seriamente.

_Okay, assuntos pessoais.- ela disse ainda em seu tom calmo, o que me deixou um pouco mais receoso- Pelo menos me de um motivo que me faça acreditar que o assunto que o trás aqui é sério, caso contrario lhe largarei sozinho e sem memória no parque mais próximo.- pelo canto do olho pude ver que o garoto engoliu em seco .

_É sobre a minha mãe. Preciso da ajuda do Simon com ela.- ele disse se rendendo.- E por favor, em um parque não.

_Sua mãe?- perguntei tomando a frente- O vampirinho não seria seu pai, seria?

_O que? Simon? Não, não. - ele respondeu rapidamente. – Urgh! Simon meu pai? Por favor não me faça ter pesadelos.- não pude deixar de rir com isso.

_O que houve com a sua mãe?-Izzy perguntou ignorando minhas risadas.

_Só posso dizer ao Simon. - ele disse voltando a ficar sério.

_Tudo bem, vou lhe dar um voto de confiança. – ela disse séria mas logo sorriu.- E apenas porque você é fofinho!

_Eu não sou fofinho!- o garoto disse indignado- Sou um homem, e homens não são fofinhos!

_Então você é um homenzinho!- Izzy lhe respondeu rindo- E me diga, por que não queria que te deixasse em um parque?Não gosta de parques?

_Eu gosto de parques, mas eles têm lagos e neles tem patos. E eu não gosto de patos!- o menino disse arregalando os olhos. Pelo menos tínhamos uma coisa em comum.

_Definitivamente, se você for filho de quem penso que é, teremos grandes problemas.

Eu e o garoto nos encaramos sem entender, Izzy só revirou os olhos e disse:

_ Vou me trocar, Jace peça comida chinesa.

O garoto ficou a tempo do jantar, e comeu todo o meu porco Mu Shu, ele com certeza não deve ter valor á vida, já havia passado da meia-noite e Simon não aparecera, então Isabelle se manifestou:

_ Leo, querido, acho que você deveria dormir aqui até Simon chegar.

_ Pode ser- Disse o garoto bricando com os objetos de minha mesa.

_ Jace acomode-o em um quarto- Disse Isabelle.

De má vontade eu puxei o menino pelo capuz em direção a um quarto, o menino tirou o tênis e o casaco e se cobriu deitado na cama, e ficou me encarando até que eu disse:

_ Está olhando o que moleque, quer que eu conte uma história ?

_ Talvez velhote- O garoto respondeu ainda me avaliando

_Okay garoto eu te conto uma história- Sento na borda da cama e começo:

"Havia um garoto que morava com seu pai, certa vez seu pai lhe deu um falcão, o falcão no começo o dava medo e o machucava, mas depois ele passou a alimentar o falcão e acaricia-lo enquanto comia, depois de um tempo ele cuidou do falcão. E um dia seu pai o disse:

_ Eu lhe dei o falcão para torná-lo forte, e não para se apegar por ele - Seu pai pegou o falcão e lhe quebrou o pescoço, e disse..."

_ Amar é destruir, e ser amado é ser destruído. E o menino nunca mais chorou e nunca mais esqueceu, disso.- Completou Leo pensativo.

_ Como você sabe essa história, moleque?- Perguntei surpreso.

_ Minha mãe já me contou- Respondeu o garoto sem rodeios. - Talvez você seja a pessoa que penso que é.


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Notas finais do capítulo

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