Silêncio Vermelho escrita por Ella NH


Capítulo 10
Capítulo 9: O vermelho da humildade


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal... Eu queria ter postado na quarta, mas por causa de alguns probleminhas só consegui concluir o capítulo ontem...
Gostaria de começar agradecendo a todos que acompanham e ainda mais a quem comenta (são vocês que fazem com que eu continue postando os capítulos e me esforce para sempre aparecer por aqui)
Beijão pessoal e até o próximo!!!



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Cabe ao senhor, meu caro Czar, decidir o que vem agora.

Sinto em dizer-lhe tudo isso dessa forma, mas desculpe minha falha em encontrar outras opções meu senhor.

Se eu estiver afrontando vossa majestade, só peço que poupe meu amado marido e meu adorado filho. Irei para a fogueira feliz em saber que fiz tudo que pude para salvar os dois homens da minha vida.

Caso o meu senhor queira conhecer seu neto, ou até mesmo queira provar minhas palavras, ficarei feliz em receber-lhe em minha humilde casa. Receio que seja perigoso para mim e o meu amado filho ir até o castelo que está sendo constantemente vigiado por seus súditos e seus algozes.

Meu senhor, só peço que salve a minha família. A sua família.

Esse é o pedido sincero de uma súdita desesperada para proteger aqueles a quem ama.

Sinto por minha audácia, milord,

Uzumaki Hinata.

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O rei encarou aquelas palavras atordoado. A cada palavra que seu cérebro registrava era uma nova surpresa, uma nova emoção que tomava conta de seu coração. “Será possível?” Sua mente questionava por simples medo de se deixar acreditar e logo ter seu coração em migalhas novamente. Sua mente processava a informação, e mesmo sem sua autorização, a semente da esperança nascia em seu coração.

Seus olhos azuis esquadrinharam a sala a procura de seu fiel amigo, de um de seus mais confiáveis homens, aquele que havia lhe entregue a carta. Os olhos azuis banhados em espanto, incredulidade, mágoa e esperança por um minuto ficaram parados e perdidos, mas logo estavam convictos e determinados em encontrar a mulher que poderia lhe trazer a alegria de volta a sua face maculada pela tristeza e ao seu coração que congelara com a dor.

—Inoishi... Diga-me: Quem lhe entregou essa carta? —Perguntou o Czar com os olhos arregalados e o coração acelerado.

Inoishi o encarou sem entender, mas respondeu convicto.

—Foi uma jovem, meu senhor. Ela já trabalhou no castelo e eu a conheci bem antes disso. Ela pediu que eu não lhe dissesse seu nome e lhe entregasse a carta. Como eu a conheço, confiei nela, meu senhor. Sei como seu coração é bondoso e, caso ela esteja com problemas, peço que não a prejudique, milord. Ela é uma boa menina. —Lord Inoishi falava sem parar, sua voz agora estava incerta, apelativa. Ele tinha medo que a pequena (para ele que sempre a veria como a frágil menininha que conhecera numa de suas visitas ao lord Hyuuga) estivesse com sérios problemas com o seu senhor, o Czar.

—Não se preocupe meu amigo. Eu sei o seu nome. —Lord Minato, o Czar, disse olhando para a assinatura final da extensa carta em suas mãos. —Você... Poderia me levar a ela?

Lord Yamanaka o encarou incerto, mas novamente confiou no pedido da jovem Hinata. Ela havia implorado a ele ajuda e disse que era muito importante que fizesse exatamente o que ela dizia. Disse-lhe que era tão importante quanto o futuro do país. O cavalheiro de cabelos longos e claros conhecia a jovem e sabia que ela não era imprudente, mas que ela se tronava muito determinada quando precisava proteger as pessoas importantes. Sabia, pela própria experiência, que a jovem protegia qualquer um que estivesse precisando de si. Ela vira a jovem defendendo uma empregada que havia derramado suco em si, quando o mordomo de sua casa insistiu em castigá-la, viu ela interceder por um servo perante um importante comerciante em sua casa... Queria que no fundo ela e sua filha lady Yamanaka Ino fossem amigas, mas a imposição de Lord Hyuuga nunca permitiu.

Lord Yamanka também sabia que lady Hyuuga Hinata estava envolvida em algo grande. Sabia pelo noivo de sua filha (esse era um grande amigo do rapaz com quem lady Hinata se casara desistindo da nobreza, algo na qual o lord Inoishi jamais a condenaria por isso já que conhecia o Principe Hyuuga o suficiente para saber que ele era rigoroso demais e que tornaria sua filha uma infeliz prisioneira se continuasse a tratá-la assim, até mesmo desejou a felicidade da menina.) que essa havia falecido e a encontrar em carne e osso na sua frente lhe pedindo ajuda, lhe mostrou que ela sabia de algo grande em relação ao país e o pedido referente ao Czar, apenas se mostrava uma prova dessas suspeitas. Então atendendo ao pedido, ele faria o que fosse possível para ajudá-la, mas também para protegê-la.

—Sim , milord. Mas ela pediu que tomássemos algumas precauções. Se o senhor concordar, levar-lhe-ei até a jovem. —Lord Yamanaka respondeu com a voz quase num sussurro e atento as coisas ao seu redor.

Lord Namikase o Czar, assentiu e o seguiu levantando-se do trono.

Seguindo pra fora do Castelo, o lord de longos cabelos loiros presos num elegante rabo de cavalo baixo por uma fita de seda azul estendeu uma grossa, pesada e simples capa ao Czar que a pegou e colocou-a sem hesitar. Andaram juntos até uma humilde carruagem que já os esperava do lado de fora, esse fato fez Lord Minato erguer as sobrancelhas em divertida incredulidade para seu amigo e acompanhante.

Sempre que Minato se mexia, um grupo de guardas o seguia, porém não foi difícil despistá-los quando havia um conjunto de outras pessoas vestidas da mesma forma que eles dois no meio da ala antes de entrar na carruagem. Minato agora estava não só incrédulo como em dúvida.

—Quem foi que planejou essa fuga, Inoishi? —Perguntou o Czar sem acreditar no que seus olhos viam.

—A menina, Minato. A mesma que lhe escreveu. —Lord Inoishi respondeu-lhe com um sorriso no rosto. Os dois homens conseguiram entrar na carruagem sem falar nada. E logo a carruagem partiu em direção a uma das áreas mais humilde dos arredores do castelo. No meio da estrada, a carruagem parou. Lord Minato teve que resistir ao impulso de questionar sua localização, mas logo Inoishi, o convidou a segui-lo. Andaram por um curto período de tempo e logo outra carruagem os esperavam.

Ainda sem falar ou descobrir o rosto, ambos os homens seguiram obstinados.

Lord Namikase Minato, o Czar, já não se aguentava mais de ansiedade. Obrigava-se a respirar calmamente como que para se acalmar antes da visita que esperava fazer.

Logo se podiam ouvir outras carruagens ao seu redor, e por fim a que eles estavam diminuiu sua velocidade até parar e Lord Yamanaka descer da mesma sendo seguido por Lord Minato.

O rei de cabelos de sol, observou com cuidado a casa de dois andares na qual seu amigo parara em frente e estava em aguardo de ter a porta aberta. Toda a pequena cidade parecia possuir características parecidas. As pessoas andavam animadas agindo sua vida na mesma monotonia de sempre parecendo não se importar com os dois homens que batiam a porta daquela simples e comum casa onde ele poderia ter o seu coração de volta.

Não demorou muito para que uma jovem de cabelos escuros como a noite e os olhos característicos do clã Hyuuga atendesse os dois homens. Lord Minato não podia ver o rosto sorridente de seu amigo, mas podia sentir o sorriso ao escutar sua voz.

—Minha pequena Hinata! —Ele exclamou cumprimentando a jovem com um gentil beijo no dorso da mão.

Essa corou e lhe sorriu amavelmente, mas seu sorriso se desfez ao encarar o acompanhante do homem na qual ela tinha tanto respeito. A lady do anoitecer olhou para lord Yamanaka em dúvida com uma pergunta muda em seu olhar. O homem loiro apenas assentiu.

—Entrem, por favor. Acho que tenho algumas palavras a vos dizer. —A menina convidou os dois a entrar e logo deu espaço para ambos passarem.

Uma sala simples com uma lareira e sofás, além de uma mesa com quatro xícaras e um bule de chá fumegante.

—Primeiramente, Obrigada por virem, milords—A jovem proferiu convidando ambos a se sentarem. —Como uma boa anfitriã lhes ofereceria esse chá, porém não por falta de cortesia ou por ser rude digo-vos que pode não ser uma boa ideia lhes oferecer antes de lhes explicar o que os trouxe até aqui.

A voz da jovem senhora era de pesar, era claro que ela estava nervosa, ansiosa e inquieta. Mas também se sentia feliz por encontrar face a face o pai de seu marido, o avô de seu filho.

Os dois homens assentiram.

Lady Hinata suspirou antes de elevar sua voz.

—Hikaru, querido... Pode vir até a mamãe, por favor? —Chamou a jovem com sua voz suave e melodiosa.

—Não sabia que tinha um filho, Hinata. —Lord Inoishi comentou com um sorriso. Dessa vez os seus dois outros companheiros puderam visualizar seu sorriso gentil, já que ambos os homens haviam retirado a capa que cobrira seus corpos e rostos assim que a porta se fechou.

Lady Hinata apenas assentiu com um sorriso enquanto um barulho de correria ficava cada vez mais alto até que o menino adentrou o recinto com as bochechas sujas pelos biscoitos que sua avó fizera há poucos instantes.

—Hikaru... Estava comendo biscoitos escondidos na cozinha de novo? —A jovem mulher repreendia docemente o filho. O pequeno sorria com os grandes olhos azuis repletos de fingida inocência.

A morena riu suavemente sem reparar nos rostos incrédulos dos dois homens a sua frente.

Lord Inoishi olhava em completo choque do menino para o amigo ao seu lado. Milhares de hipóteses loucas passavam por sua mente, tendo ele negado uma a uma com afinco.

Lord Minato, o Czar, possuía lágrimas em seus olhos que escorriam livremente ao constatar o quanto o garotinho era quase idêntico ao seu filho enquanto o tivera em seus braços. Caindo com os joelhos ao chão, ergueu os braços para o menino, que mesmo incerto foi até seu avô que era curiosamente familiar para o pequeno. Olhando a mãe em um mudo pedido de permissão prontamente concedido, ele caminhou e abraçou seu avô.

Lord Minato apertava o menino contra si, como que para matar as saudades da família que havia perdido a mais de 20 anos, aquela criança era a esperança que há anos ele havia perdido e a pouca que restava lhe era tirada ano após ano com ausência desses.

—O que está acontecendo? —Lord Inoishi foi o primeiro a se manifestar, o horror estava estampado no rosto que se negava a acreditar no que seus olhos viam.

Lady Hinata com os olhos marejados engoliu forçosamente antes de responder com a voz embargada.

—Fique calmo, milord, sei que parece uma coisa, mas pode ter certeza que não o é. Hikaru não é filho do Czar. É o neto! —A Lady do anoitecer apenas aumentou o espanto do lord, só que dessa vez esse também veio junto ao alívio. Lord Minato ainda estava de joelhos no chão abraçando o menino.

—Esse é o vovô, mamãe? —Hikaru perguntou em sua vozinha infantil. Minato apenas aumentou a intensidade do abraço e ele mesmo tratou de responder.

—Sim, meu neto, eu sou o seu vovô. —Minato respondeu com a voz rouca pela emoção. Sua esperança não foi em vão. Ele tinha o neto em seus braços e isso significava que seu filho estava realmente vivo.

Lady Hinata sorriu amavelmente ao ver a cena, mas logo sua expressão mudou para a seriedade.

—Sinto em interromper, milord, mas ainda há coisas que o senhor precisa saber e que não pude lhe contar na carta. —A voz doce, transmitia insegurança e concisão. Sentimentos distintos, mas que se faziam coexistir naquele momento de tensão.

Limpando as lágrimas, o homem, levantou-se do chão e sentou-se novamente em seu lugar, dessa vez colocando o neto em seu colo. O menino continuava a abraçá-lo em evidente felicidade.

—Diga-me, minha nora: O que mais preciso saber para poder lhe ajudar? —Perguntou com seriedade e um sorriso permanente em seu rosto.

Lady Hinata sorriu tristemente e logo se sentou um pouco mais afastada sem nada dizer, pois nesse mesmo momento a rainha apareceu na sala.

—KUSHINA?! —Lord minato se levantou tão depressa que quase deixou o neto cair. Inoishi novamente não conseguiu esboçar uma reação. Eram muitos fantasmas revividos num único dia. Primeiro a menina dos Hyuugas, depois o filho do Czar, agora a esposa? Será o dia dos mortos voltarem à vida?

Lady Kushina tinha lágrimas nos olhos e uma expressão amarga em seu belo rosto. Seu marido possuía os olhos arregalados em espanto e incredulidade. Ambos podiam sentir o coração batendo mais forte, a traição por um momento tomou o rosto do rei assim como a felicidade por encontrar a mulher amada que jurou estar morta.

Quem quebrou o silêncio da sala dessa vez foi o pequeno Hikaru.

—Olha vovó, eu conheci o vovô e ele e eu se parecemos! — O menino exclamava feliz segurando a barra da roupa do avô sem perceber o estado de tensão que a sala mergulhava.

—Venha até aqui, meu anjinho. O Vovô e a Vovó precisam conversar um pouquinho. —Lady Hinata chamou o pequeno insegura. Hikaru olhou para o homem e incerto andou até sua mãe e sentou-se em seu colo.

O clima de tensão estava cada vez mais opressor até que lady Kushina se pronunciou.

—Eu senti tanto sua falta Minato! —Kushina exclamou levantando a mão e erguendo-a em direção ao rosto do marido. O homem ainda estava sem reação, mas fez o mesmo como que para testar se a figura era, de fato, real.

—Por que...? —A pergunta feita pairou no ar.

—Foi a única maneira de proteger você, ao Naruto e a mim, meu amor. —A mulher explicava com as lágrimas escorrendo pelos olhos.

—Mas porque esperar tanto tempo...? —Novamente a pergunta era feita num sussurro que padecia no ar.

—Porque eu descobri o plano deles, Minato. Porque eu precisava descobrir uma maneira de destruí-los, caso contrário eles poderia voltar e matar a todos nós numa próxima vez. Creio que você deve ter compreendido isso na carta de nossa nora. E agora eu preciso explicá-lo exatamente tudo que aconteceu, meu amor. Tudo que nos fez sofrer por tanto tempo.

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Naruto destruía os bonecos do campo de treinamento com agressividade. Era como se eles fossem a fonte de sua dor e para aplacá-la ele teria que destruí-los. Todos os soldados o encaravam com terror ao imaginar-se numa luta contra ele, afastando-se com temor do soldado loiro de olhos azuis, apenas continuavam a observar seu treinamento implorando ao senhor dos céus que fosse clemente com eles e nunca os permitisse duelar com o soldado loiro de armadura prateada.

Lord Uchiha Sasuke era o único que ousava se aproximar do amigo naquele momento.

—Naruto...? Naruto...? Ei, Naruto...? —Lord Sasuke o chamava insistentemente.

Vencido pela irritação, o cavaleiro loiro o encarou com a face irritada a amostra.

—Venha! Vamos embora, Sakura me fez prometer que você estaria nessa noite em nossa casa. Shikamaru, Ino, Gaara, Temari, Lee, Kiba, Shino, Choiji todos estarão presentes. Inclusive Neji irá com a noiva e Chouji que irá cozinhar. Vamos, Naruto... —Sasuke o chamava parado em sua frente.

Naruto iria apenas virar-se para ignorá-lo, caso Sasuke não tivesse lhe tomado a espado nessa hora e corrido. Impaciente com um urro de desagrado, Naruto partiu atrás dele.

Depois de muito correr, Sasuke alcançou a mansão onde morava. Com um sorriso de vitória viu o poderoso Uzumaki Naruto adentrar os portões ainda com a fúria estampada no rosto.

Rindo, o jovem soldado abaixou as espadas, a dele e a do amigo, e adentrou a casa sendo recepcionado pelos servos.

Naruto urrou, mas cumprimento-os também.

—Eu te odeio Uchiha! —Ele proferiu enquanto seguia o amigo a contra gosto.

—Por favor, Uzumaki. Ino insistiu nessa reunião e ela está certa em dizer que não nos reunimos desde que... Hã... Desde que você ficou com um humor como o de um lobo selvagem. —O homem de cabelos negros sujos e molhados falava cuidadosamente.

Naruto atrás dele parou bruscamente e respirou pesadamente.

Lord Sasuke respirou fundo com um olhar dolorido e pediu com gentileza.

—Vá tomar banho, meu amigo. Um dos servos lhe entregará uma roupa confortável pra vestir.

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O barulho na sala de jantar na casa dos Uchiha era intenso. Mesmo muito bem educados, os jovens da elite (ou a grande maioria deles) brincavam e riam a mesa sem se incomodar. Naruto apenas olhava para o prato e comia calmamente sem encarar os outros ou sorrir. Ele não parecia se importar com o que acontecia ao redor, mas prestou bastante atenção na pergunta que Lady Sakura fez a bela lady Ino.

—Então minha amiga, porque pediu a todos essa reunião tão de repente? —A mulher de exóticos e chamativos cabelos de um delicado rosa perguntou a melhor amiga que ria ao lado de Tenten, a inédita noiva de Lord Neji.

A dama de cabelos loiros voltou seu olhar para a amiga e pode notar que todos prestavam atenção nela.

—Ah... Minha amiga foi o meu pai quem sugeriu. Ele disse que passaria mais tarde, pois havia algumas coisas que ele gostaria de nos contar. E disse que isso animaria o nosso amigo loiro aqui. —A menina disse com um sorriso grande e esperançoso, por um momento Naruto a encarou curioso, mas logo seus olhos voltaram a ficar tristes e voltou a olhar para o prato. Os amigos suspiraram entristecidos.

Passaram-se quase uma hora quando o mordomo do pequeno castelo de Uchiha Sasuke entrou na sala e falou com o senhor da casa que assentiu, olhando para o mordomo com uma crescente curiosidade e espanto. Esse se retirou e logo todos encaravam Sasuke que por si encarava a porta. Logo todos fizeram o mesmo, com exceção de Naruto que ainda olhava pro prato, agora vazio.

Logo Lord Inoishi adentrou a sala com um sorriso gigantesco brilhando em sua face. Todos se levantaram em respeito. Até mesmo Naruto ao ser acertado pelo amigo dono da casa com o cotovelo.

Os olhos estavam sobre o homem loiro pai da bela lady Ino.

—Naruto! Quer dizer, Milord... —Lord Inoishi cumprimentou numa respeitável reverência. Os amigos do loiro encararam o homem mais velho sem entender, o loiro arqueou as sobrancelhas em ansiedade.

—O que...? —A pergunta que se iniciou, logo morreu ao loiro ver quem entrava pela sala.

Seus olhos se arregalaram enquanto suas pernas tremiam, lágrimas começaram a nascer enquanto ele caia sentado na cadeira que estava sentado anteriormente. Passando as mãos no rosto em descrença, ele chorava copiosamente. Os amigos o olhavam sem entender e logo focavam o olhar na mulher de cabelos negros como a noite e olhos como o luar numa bela noite de lua cheia. Essa chorava igualmente ao loiro, mas andava suavemente até o seu amado.

—Naruto...? —Ela chamava em emoção.

—Hinata...! —Ele lhe respondia em choque. Os amigos do loiro encaravam agora a mulher com incredulidade enquanto sentavam-se também devido ao choque.

—Como...? Por que...? —A voz saia como num sussurro.

—Pra te proteger, Naruto. Tentaram me matar quando comecei a descobrir a verdade sobre você. —Ela contava com lágrimas aos olhos.

—Quem tentou te matar? Pra me proteger? Cadê nosso filho? Que verdade sobre mim? —Ele levantou-se e indagou-a chorando, mas ainda com medo de andar até a mulher e descobrir que ela não era real.

—As pessoas que te afastaram dos seus pais, meu amor, eles tentaram matar a mim e ao nosso filho e eu quase morri pra salvar Hikaru, e pra te proteger, Naruto. Eles não queriam que você soubesse a verdade. —A jovem esposa do loiro parou na frente dele segurando a face chorosa com ambas às mãos.

—Que verdade, Hinata? —O loiro questionou mais uma vez.

—A verdade que você é nosso filho, Naruto! —O Czar pronunciou com a voz grave e lágrimas nos olhos entrando ao lado de Kushina que segurava o neto nos braços. O pequeno se soltou da avó e sem dar tempo pra qualquer um esboçar as reações, correu até seu pai.

—Papai!!! —Gritou abraçando as pernas do loiro que encarava a todos em choque. Lady Ino foi a primeira a gritar ao reconhecer o homem à porta.

—Senhor Czar!


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Notas finais do capítulo

E aí?
Metade do segredo revelado... O próximo vai ser... bombástico! O início do plano começa.
Tudo começará a fazer sentido e muitas explicações, além de muitas emoções é claro...
No próximo a verdadeira história de Minato e Kushina!
Espero vocês lá!
Até mais!!!



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