Fairy Tail: Raven Rises escrita por Newerth En James


Capítulo 3
Ilusão Parte 2


Notas iniciais do capítulo

1º Sem previsões para o próximo lançamento.



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Então irei começar agora. - ela respira respirava profundamente antes de continhas- Minha primeira hipótese é... Que você e ele sejam as mesmas pessoas. Caso esteja sobre esta opção, sinto não ter nenhuma opção senão puni-lo até a morte, mesmo que tenha sólidas razões para o seu feito.

Neste momento eles se encaram fria e profundamente, era como se as duas feras mais perigosas do reino se encontrassem adestradas, aguardando apenas um movimento brusco e minucioso do caçador para se atacarem.

Por outro lado, eu posso estar enganada a esse respeito e você pode ser alguma espécie de mercenário. - continuava ela com uma atenção redobrada. - Talvez esteja a serviço um mestre de uma dark guild, como o sting da sabertooth ou.. - ela faz uma breve pausa antes de concluir, estava notando o repentino foco de atenção que o jovem dará a suas palavras, algo que até o momento ele não demonstrará ou ao menos o seu interesse não era tão transparente.

O Iwan da raven tail - Nesse instante os olhos do rapaz se encheram de ódio; o que o fez conter-se cerrando os seus punhos com força. A albina o tinha atingido pelo seu lado mais fraco, mas ainda não podia afirmar se isso era de fato um “Não”, ou um jeito especial de dizer “Talvez”. Mais importante que tudo, ela havia descoberto uma oportunidade que poderia virar os rumos da batalha ao seu favor, mas por alguma razão não conseguia pensar em uma maneira de usá-lo.

Se esta hipótese estiver correta, acredito que esse homem ainda possa estar vivo e a salvo em algum lugar. E se eu estiver certa, você deve saber algo a respeito de seu paradeiro e nesse caso quero que me conte como e onde ele está.

Não acha que está exagerando um pouco ao me perguntar isso? - Questionou ele em tom coloquial.

Não, Eu não estou. - Respondera ela ainda mais séria que antes- E Por favor, não faça mais perguntas até que eu ouça suas respostas.

Tsc, Bem eu irei responder clara e diretamente. - Ele respira profundamente antes de continuar. - Para começar não sou um mercenário, pois nego, toda e qualquer forma de subordinação pelo lucro. Mas respondendo sem delongas, trabalho com pessoas ambiciosas e determinadas, mas hoje estou aqui apenas por mim e somente por mim. Agora quanto ao que sei sobre esse homem que procura, e que o melhor que pode fazer por ele é não procurá-lo, pelo menos não por enquanto. Em resumo sou a segunda opção, mas com algumas alterações fundamentais. -Terminou ele cumprindo o acordo.

A Albina ficou aliviada ao saber que ele ainda estava vivo, era uma preocupação a menos em sua mente. Porém o demais era que não podia perdoar o que este havia feito, e também não poderia eliminá-lo, pois ele era a única chance que tinha de encontrar o rapaz de outrora.

Gomene, Mas ainda não consigo entender uma coisa nisso tudo. - Voltou mira a questioná-lo. - Se de fato trabalha com gente de tamanha importância, presumo que tenha uma reputação a zelar certo? E como não é de sua ética trabalhar pelo lucro, isso significa que todo esse caos criado pelas suas ações não lhe trás nenhum benefício, não é mesmo? Então porque está fazendo tudo isso?

É Complicado responder a tantas perguntas desse jeito, ainda mais perguntas vindas de alguém que mal sabe a respeito da coisa que está protegendo. - murmurava ele já normalizando sua magia e dando alguns passos a frente. Misteriosamente, todos os destroços causados pelos confrontos havia desaparecidos e os lugares restaurados que nem parecia ter sido palco de uma árdua batalha de titãs. Em seus corpos não havia sinais de lutas, era como se nunca tivessem lutado desde o começo. Ao olhar para trás era possível ver todos os seus companheiros aglomerados assistindo ao laxus cercando o encapuzado e o golpeando por todos os lados.

Para o espanto da jovem, ela também se via na frente da multidão apenas agindo conforme a reação dos outros. Logo ela entendera que tudo não passava de uma ilusão, que ela cairá sem perceber. A albina ficará de joelhos voltando a sua forma humana, apesar dos fatos ainda não acreditava que havia sido derrotada pela sua mente.

Não fique se culpando por isso - dissera ele se aproximando lentamente da jovem e parando a alguns centímetros atrás dela. - Tsh, Além do mais considerando o seu rank e o estilo de vida que leva, Diria que fez mais que o possível dentro das condições em que se encontrava.

A Jovem abre um singelo sorriso ao ouvir as palavras do rapaz e logo se levanta se recompondo em seguida.

Arigatou! - ela respondeu, fazendo o jovem dar um leve e discreto coro por debaixo do capuz.

Mas espere um pouco, Você ainda não fez a sua pergunta... – relembrou a jovem um tanto curiosa.

Por ora deixemos isso de lado – respondera o mascarado virando-se de costas para a albina. – Apenas volte e aproveite a vitória com seus amigos. – Terminava ele enquanto seu corpo se transformava em corvos.

Então mira recobrará a sua consciência e o corpo do sujeito desaparecerá do local para a surpresa do loiro e dos outros membros.

Ei Minna! - chamou a albina fazendo com que todos os olhares se dirigissem a ela. - Acho que ele já aprendeu a lição e não deverá mais voltar a pisar na cidade. - Exclamava ela com toda a alegria pondo suas mãos na cintura.

O loiro satisfeito com o resultado apenas afirmava positivamente balançando a cabeça.

Ei seus pirralhos, tirem essas caras de bundas e vamos beber! - gritava à morena kana que sairá do meio da multidão, cambaleando carregando uma enorme caneca com a boca espumando e transbordando de cerveja. A Blondie que assistia a cena perplexa despertará ao ser puxado e jogado para cima pelos seus companheiros de guilda.

Um Viva a lucy! - dissera wakaba puxando o coro fazendo com que toda a guilda gritasse em uníssono - Viva! Viva! - juntos eles formavam uma rede com seus braços e a lançavam para alto enquanto retornavam para sua casa.

Laxus preocupado olhava para sua companheira, afinal tudo aconteceu tão rápido e ela não havia se pronunciado um minuto sequer. Fora que até mais cedo ela estava abalada por não saberem sobre o estado de sua companheira.

Está tudo bem mira? - perguntou o loiro com uma discreta preocupação - ei, se isso foi por eu tê-lo atacado demais...

Baka. - Respondeu ela com sua doce e inocente voz. - Não se preocupe está tudo bem. Afinal, somos a guilda número um de fiore. - logo ela abre um caloroso sorriso para seu companheiro e este apenas retribui dando um sorriso discreto.

Bom, é melhor voltarmos agora ou os outros podem começar a festa sem nós. - Dissera ele descontraindo a situação.

Hai. - dito isso ela seguiu logo atrás do loiro, dando um ultimo olhar para o céu onde verá alguns corvos seguindo para norte, então esta dará um leve sorriso de ponta a ponta que deixará o loiro sem entender.

~~~~~~~~~~ Em Algum lugar de fiore. ~~~~~~~~~~

Dias depois...

No alto de uma torre relojeira, sob a luz do luar que banhava a sua face ardente, estava o encapuzado com sua capa balançada pelas brisas que sopravam os horizontes. Em suas costas carregava um quiver, feito de um couro especial, este estava cheio com vários pares de flechas. Havia ainda por debaixo de suas mangas um mecanismo que acionava suas adagas, estas tinham uma corrente incrustada no cabo.

Um pouco mais abaixo na cidade, uns trios de amigos conversam discretamente, até que notaram a chegada de uma bela jovem de longos e cacheados cabelos laranja, seus orbes eram castanhos claros. Ela estava vestida com seu típico traje escolar, um vestido rendado sem manga branco de gola alta que vai com uma saia rodada até abaixo da coxa, com uma linha central laranja, um corselete laranja de alça fica sobre o vestido branco na parte superior, juntamente com uma pequena boina dívida em duas cores por três vezes: branca laranja e branca.

Além de carregar em suas costas a sua mochila em forma de sapo. E ainda levara entre seus braços, um caderno cujo verso da capa fora assinalada por seu amado. Era uma jovem bem dotada, o que logo chamou a atenção dos três indivíduos. Ambos estavam vestidos de smoke, calça e sapato pretos, ainda fumavam um charuto barato de esquina.

O primeiro tinha cabelos pretos e arrepiados, seus orbes eram azuis escuros e tinha um cavanhaque estranho, aparentava ter por volta de uns 26 anos e sua estatura era mediana para a idade. O segundo é um pouco mais novo que o primeiro, seu cabelo era grisalho e seus orbes eram verdes esmeralda, este aparentava não ter mais que 23 anos. O último era um sujeito pançudo, que tinha por volta de uns 50 anos e seus olhos eram pretos como o petróleo. Tinha ainda um dente de ouro no canto esquerdo da arcada dentária.

Ela caminhava seguia lentamente em direção a sua casa, esta que não ficava muito afastada da cidade. Sempre que voltava da escola, a jovem passava na cidade a fim de visitar o padre, que é um senhor de idade e grande amigo da família. No passado, A Cidade era conhecida como o império de sakura, esta fama era devida a grande árvore de cerejeira localizada no centro cidade, durante a primavera suas pétalas harmonizavam a cidade e traziam boas prosperidades ao povoado. Outro bom lado da cidade eram os seus cultos sagrados realizados no fim de ano e suas competições anuais de comidas. Naquela época o turismo e a pesca eram suas maiores fontes de rendas, até que um grupo de rebeldes tomou a cidade e nela formaram a sede de sua nova dark guild, “A Imperius”.

A Imperius passou a governar com mãos de ferro, expulsando o prefeito e eliminando qualquer um que se opusesse as vontades de seus mestres, que eram quatro naquele tempo: Ren,Mei,Liu e Jun, os impostos não eram tão abusivos como hoje e o visitantes não eram obrigados a pagar pedágio.Com a morte dos primeiros fundadores, eles passaram a seguir um regime dinástico, passando o fardo de pai para filho e associando-se aos mercenários mais perigosos de todo o submundo do reino. Não demorou muitos para que muitos criminosos foragidos fossem atraídos para a cidade. Esta é a triste história da pequena cidade de krishna.

Os sujeitos dando uma risada ambiciosa seguiram a jovem até a saída, então dois deles se separam e se esconderam em um dos becos, enquanto o outro abordou a jovem e barganhou até ganhar sua confiança. Então em um gesto de amizade se ofereceu para carregar o peso de sua bolsa, a garota um pouco desconfiada decide aceitar e aos poucos ela começava a retirá-la de suas costas. Ao recebê-la, ele caminhara normalmente até dar meia volta e correr o mais rápido que conseguia em direção ao beco, sendo ele seguido pela jovem que acabará indo direto para uma armadilha.

Ao entrar no lugar, a jovem é surpreendida por um deles que a imobiliza agarrando-a por debaixo dos braços, enquanto os outros dois a segurava por baixo já arrancado suas peças. Contudo, ela resistirá dando chutes e pontapés, mas se acalma quando um deles saca sua arma, uma pistola de longo cano e a aponta em direção a sua testa, o que a fará jorrar um rio de lágrimas de seus olhos.

Os sujeitos estavam prestes a abocanhar suas partes íntimas e assim por em prática seus desejos sadistas. Mas no instante em que um deles aproximara sua boca da genitália da garota, um bando de corvos avançou em direção a eles e os atacaram ferozmente expulsando-os do beco. Agora eles estavam bem na área de visão do encapuzado, que sem mais esperar, apontou o seu arco e mirou nos sujeitos ao lado do mais velho e os alvejou na nuca sem piedade e suas flechas ao atravessarem explodiram, fazendo com que seus corpos fossem consumidos por chamas obscuras.

Por fim, o ultimo deles desesperado tentou fugir pelo portão da cidade, mas este fora alvejado bem no joelho caindo de cara ao chão. Usando seu arco como manivela, ele o colocou por cima da corda presa em sua flecha e desceu em direção ao gorducho. Num impulso, ele saltou a frente do individuo e rapidamente no ar sacou uma de suas flechas e ao cair em pé no chão, apontou-a em direção ao sujeito.

Maldito, Arghhh! - Murmurou ele com sua perna sobre uma poça de sangue.

Essa é a sua última palavra? - perguntou ele em um tom frio e sereno, fitando o sujeito com nojo. - Sr°.Sensui, Você traiu a confiança da sua cidade.

Vá se fer.. - Antes que pudesse terminar a frase, ele terá seu crânio alvejado pela flecha do homem mascarado. Em seguida ele se vira e caminha lentamente para longe do corpo, enquanto uma pequena explosão de chamas ocorrerá no loca.

“Que a sua alma pene eternamente nos confins do tártaro.” - Orava ele em seus pensamentos.

A Jovem que já havia se recomposto, assistira a cena horrorizada e ao mesmo tempo felicitada. Seus estupradores de antes agora estavam todos mortos. Então ela pegou suas coisas e se apressou em sair da cidade, afinal não gostaria de imaginar a reação da guild ao descobrir sobre o que acontecerá lá. Eis que enxugou suas lágrimas com a manga, abrindo um singelo e profundo sorriso de gratidão. Assim ela seguiu pela estrada até chegarem a sua casa, onde não pudera deixar de contar, sobre os feitos do mascarado. Mas não poderia mais chamá-lo de encapuzado, afinal isso soaria ofensivo para tamanha ousadia. Mascarado era um termo que há tempos não se ouviria, então o chamou pelo único nome que lhe representaria. Pois este a lembravam os heróis daquele dia e quando chegasse à escola para todos espalharia.

Então filha já pensou em algum nome para ele? - perguntara sua pobre mãe curiosa.

Hum... Aye! - respondera ela abrindo um largo sorriso.

Mas que ótimo, querida, e como o chamará? - voltou ela a perguntar com mais expectativa.

Vou chamá-lo... De Raven! - Respondera a jovem com suas róseas maçãs em coro.

Fim do capitulo 2.




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