O Legado de Lily Potter escrita por O Coração Negro, Lana


Capítulo 29
Capítulo 28 – A volta ao templo do sacrifício


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!

Vamos tentar manter a regularidade agora :3
Capítulo dedicado a pudim de menta por sua maravilhosa recomendação! Obrigada!

Boa Leitura!



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Capítulo 28 – A volta ao templo do sacrifício

Quando Giovanna sentenciou sua própria morte eu fiquei completamente sem ação. Eu sabia que as visões dela sempre se mostraram verdadeiras, mas realmente eu não queria acreditar que minha amiga, que se arriscou tanto por mim, tivesse os dias contados. Sobre o seu assassino, eu não entendi muito bem quando ela mencionou a “fera com garras” que arranca seu coração. Acho que nem mesmo ela se ateve a isso, pois a iminência da morte a havia deixado cega para os outros detalhes. Precisava ajuda-la a lidar com isso.

Conforme os dias se passavam, uma rotina incomum se instalara pelo castelo. Isso me dava medo, pois desde que eu pisei meus pés em Hogwarts, no ano anterior, eu me sentia constantemente em ameaça, e agora não parecia mais ser assim. As aulas transcorriam tão normais quanto poderiam ser, sem mudanças em nosso quadro de professores, embora em toda a arrogância de Córmaco McLággen transparecesse um pouco de descontentamento. Era como se ele não quisesse mais o cargo de professor de Defesa contra as Artes das Trevas, como se finalmente tivesse percebido que não tinha talento nenhum para lecionar essa matéria. Mas isso não o impediu de me confrontar, do mesmo modo que fizera sempre.

– Espero que tenha melhorado em sua disciplina, Srta. Potter. Não vou tolerar mais os seus caprichos por aqui, você não é mais uma caloura e agora sabe muito bem a quem pertencem as regras. A mim. – Ele começou a dizer propositalmente e sem que eu tivesse sequer falado algo, no início da aula, e portanto, nem me dei ao trabalho de responder. Hugo arranhou o braço de sua cadeira, e Tabitha prendeu a respiração ao meu lado, com medo do que viria a seguir, pois ela acreditava que eu retrucaria, o que eu realmente em outras circunstâncias. A raiva que Córmaco sentia por mim era o menor de meus problemas.

Durante a semana que se passou, alguns olhares curiosos, principalmente de alunos de outras casas eram lançados a mim. Eu tinha certeza que se tratava do que acontecera no baile, já que muitos ainda estavam no salão quando conseguimos sair da masmorra do sacrifício e contamos o que houve no local. Só os que estavam presentes naquele dia sabiam do ocorrido, pois até mesmo o Ministério da Magia fazia segredo sobre o ataque e as mortes que ocorreram.

Agora, eu continuava a desconfiar de todos, porque mesmo depois da fuga de Arika possuída por parte da alma de Voldemort e seus escudeiros, eu sabia que o enfraquecido FOOP ainda tinha aliados no castelo. Vagarosamente, eles tentariam se reerguer, e essa possibilidade me dava arrepios.

Percebi o que tinha que fazer. – Vamos precisar reunir os que estão a par de toda essa história. Precisamos voltar á cena do crime e fazer um balanço do que aconteceu, e além disso temos informações novas. – Eu disse a meus dois fieis amigos. Eles franziram o cenho, numa perfeita imitação de um ao outro, o que foi um pouco engraçado, mas concordaram. Eu avisaria aos outros, confidencialmente, é claro.

Subi até a sala comunal e oportunamente Escórpio e Alexander estavam sentados em uma mesa afastada, cochichando sobre seus estranhos recortes de jornais. Aproximei-me rapidamente, sem dar a chance de que tentassem se esquivar de conversar comigo, e sussurrando, disse – Temos novas informações sobre tudo, vamos nos reunir hoje á noite naquela mesma masmorra.

Escórpio arregalou os olhos para mim, os mesmos olhos cinzentos de seu pai, observei. Alexander, por outro lado, nem se deu ao trabalho de demonstrar interesse no que eu dizia, parecia fingir que eu não estava ali, o que me fazia suspeitar cada vez mais do que ele andara fazendo durante todo o verão.

– Mas, você vai querer voltar lá, Lily? – O garoto Malfoy se manifestou.

– É o único lugar livre de espionagem, onde poderemos discutir tudo o que há pra ser dito. É extremamente importante que vocês apareçam, se ainda querem se opor á herdeira do bruxo das trevas. – Disse a última parte diretamente para o Miller. Ele definitivamente estava escondendo algo... Enfim, não há novidade nisso.

O único gesto que pareceu se dirigir a mim de Alex foi um leve aceno da cabeça. Achei o suficiente e resolvi deixar o garoto de lado, mas eu novamente estava irritada com ele. A inconstância de humor de Alexander me deixava confusa e extremamente irada.

Restava-me agora contatar Giovanna e Alvo, pois eles eram necessários em nossa discussão. Mesmo que meu irmão quisesse se manter afastado, e eu entendia seus motivos, todos precisavam saber o que ele havia descoberto para que pudéssemos mutuamente nos dar cobertura.Arika até podia não estar entre nós, mas eu me sentia como se pudesse sentir todas as baratas nojentas do Foop tramando através dos muros desse castelo, e eu tinha certeza que estavam, porque Lorde Voldemort sempre foi um bruxo astuto.

Conversei brevemente com os dois no horário do almoço, em que o salão principal estava movimentado demais para que notassem minha movimentação pelas mesas das casas. Conversar com Giovanna na mesa da Lufa-Lufa foi fácil, afinal, são todos muito gentis. O grande problema foi conseguir falar com Alvo... Esperei até que a sineta tocasse e a maioria dos alunos se misturasse para que eu chegasse até ele, e assim, conseguimos nos comunicar sem que ficassem nos olhando.

Assim que a noite caiu, Hugo, Tabitha e eu descemos as escadas e nos dirigimos até a entrada das masmorras. Slughorn não as usava para sua aula de poções, e por isso lá estava completamente deserto, e escuro.

– Lumos!

Nossas três varinhas iluminavam o caminho um pouco longo, até a última cela de Hogwarts. Não vou negar que tenha ficado um pouco tensa de estar ali novamente, mas a situação não se comparava com a última vez. Estive em risco de morte quando segui o Foop para o ritual que fundiu a alma de Voldemort á ex monitora da Grifinória, a agora ofídica Arika. Ainda sonho com suas fendas vermelhas no lugar dos olhos e sua voz distorcida, com a frieza de sua atitude ao matar os pais e tentar contra a vida do próprio namorado, este que por um golpe de sorte, sobreviveu. Richard era do último ano quando fora atacado, e portanto, agora já não estava mais Hogwarts.

Tomei a frente e empurrei a porta assim que chegamos, eu tinha que tomar a dianteira, já que propus essa reunião. Ninguém havia chego até o momento, e quando entramos, acendemos os archotes para deixar o local menos gelado, se é que isso era possível. Naquela imensa sala havia alguns bancos de pedra caídos e sujos, que depois de um feitiço de limpeza ficariam bons o suficiente para sentarmos. Alguns minutos depois, a barulhenta Giovanna Trelawney, um pouco mais animada, se fez presente.

– A principal já chegou, podemos começar! – Ela sorriu, na verdade, todos nós. Eu ficaria contente por vê-la assim se não soubesse que isso era só fachada, até porque as olheiras denunciavam o que ela vinha passando todas as madrugadas.

– Vamos esperar um pouco mais Giovanna, ainda faltam três pessoas. – Eu falei.

– Três? Sei que Malfoy e Miller virão, quem mais? – Ela pareceu muito curiosa, o que era um traço verídico de sua personalidade.

– Você verá. – E lhe dei uma piscadela. Tenho certeza que por esse meu último ato ela imaginou que fosse James, mas eu não o envolveria mais uma vez nisso, já que a única vez em que ele se metera sofreu muito.

Escórpio Malfoy se fez notar por seus cabelos lisos e quase brancos quando apareceu no vão de entrada. Alexander estava logo atrás, e entrou e sentou-se num banco vago sem sequer levantar os olhos, bufando um pouco. Parecia um grande esforço para o esquisito estar aqui.

– Agora só falta o convidado especial da Lily, estou curiosa. – Giovanna falou com sua voz de locutora de quadribol. Isso fez Alex levantar as vistas, suas sobrancelhas estavam parecidas com pontos de interrogação.

Sua dúvida se desfez quando Alvo Severo Potter, meu irmão, retirou a capa da invisibilidade que eu o tinha emprestado. Obviamente, por estar no covil da Sonserina, ele precisava mais.

Além de Tabitha e Hugo, ninguém mais sabia o porque de Alvo ter sido convocado para a reunião, se no ano anterior não tinha participado de praticamente nada do que tinha acontecido. Logicamente, até eu pensava isso, mas meu irmão fora discreto o suficiente para investigar o Foop em suas próprias raízes, algo que nenhum de nós, seja os da Grifinória, Corvinal ou Lufa-Lufa, poderíamos fazer.

– Acho que já podemos começar. – Ele murmurou.

Adiantei-me – Vocês ainda vão entender porque meu irmão está aqui. Nós nem tivemos a oportunidade de conversar depois de tudo o que aconteceu nesse mesmo lugar, e embora eu tivesse tentado entrar em contato com todos vocês, ninguém me respondeu. Eu cheguei a acreditar que tinham sido pegos pela aberração que a Arika se tornou, aqui em nossa frente, mas assim que pisei na Estação King’s Cross vi que isso não aconteceu.

– Lily, eu já te contei o que vem acontecendo desde as férias, espero que tenha compreendido. – A vidente disse, constrangida.

Usei o tom mais compreensivo que pude para lhe falar. – Sim, mas você precisa contar a todos, mesmo que seja um pouco desconfortável. – Todo mundo pareceu ter atenção extra quando Giovanna assentiu.

– Tudo bem... Eu venho tendo sonhos estranhos desde que cheguei em casa, logo após o dia do baile. Vocês sabem, minhas visões costumam se revelar verdadeiras e poucas vezes aconteceu algo diferente do que eu tinha previsto. No começo eu não consegui identificar muito bem o que via, porque as cenas eram apenas borrões que mudavam muito depressa, como... como se o tempo tivesse bagunçado. Mas algo era inconfundível, a voz que ouvimos aqui, era a da herdeira do bruxo das trevas, talvez vagando pelo mundo e aterrorizando os trouxas. Enfim, eu venho tendo o mesmo sonho todas as noites desde então, mas consegui identificar pouca coisa, porque os vislumbres continuam desconexos. A não ser por algo que eu consegui ver na última semana: a minha morte. Pode ser que demore anos pra acontecer, mas será em breve, e acho que não tenha como mudar, então espero ajuda-los a deter a Arika até chegar o meu dia. – E por fim, uma lágrima escorreu por seu rosto.

– Você é corajosa, Giovanna. – Alexander inesperadamente disse, mas depois se calou.

– Eu lhe disse, faremos o possível para mudar o seu destino. Nós te protegeremos também. – Complementei. Ela sorriu agradecida a todos os olhares ternos que recebeu, mas falou.

– Agora vamos voltar ao que interessa. O que temos que enfrentar por agora? – A própria vidente retomou o nexo da reunião.

– Burburinhos desconfiados sobre a fuga dos altos membros do Foop, uma calmaria estranha ao mesmo tempo em que esse mesmo grupo se reestrutura secretamente dentro dos muros de Hogwarts. – Escórpio disse aquilo que era o óbvio.

– Os errantes estão espionando os passos do legado, não á serviço do Ministério, mas sim de meu pai e do Sr. Longbottom. Sei também que eles estão nos arredores das outras escolas de magia mais famosas, além de estarem vigiando Hogwarts. O Ministro da Magia, o Kieran Mitchell, não se manifestou e nem ofereceu nenhuma ajuda, apesar de saber da situação, ou seja, estamos desamparados.

Todos pareceram pensar no que eu dissera.

– Ah sim, e soubemos o que aconteceu com Kirche, digo, depois que ela foi desmascarada e levada pelo Ministério. – Tabitha interveio.

–Houve duas mortes e uma tentativa de assassinato naquela noite, e lógico que a Kirche ajudou a Arika a realizar tudo, mesmo que não diretamente. Sendo a única representante declarada do Foop, ela foi levada e mantida sob custódia enquanto aguardava o julgamento de seus crimes pela Suprema Corte dos Bruxos. Nesse tempo, ela contou a todos os planos de que tinha conhecimento, segundo o que minha mãe, que trabalha no Ministério, disse; só que ninguém considerou o que ela vinha falando, por ser um discurso completamente correligionário e um tanto absurdo, como de fato eram os planos do Foop, e então, ela foi atestada com se não tivesse com o domínio de suas faculdades mentais. Duas semanas antes de voltarmos para a escola ocorreu o seu julgamento, em que ela foi absolvida pelos crimes já que apresenta estado de loucura, e por isso mesmo, mantida numa unidade de tratamento psiquiátrico dentro de Askaban, por não estar apta a viver na comunidade bruxa. – Hugo relatou com propriedade.

– Todos aqui sabemos que Kirche não é louca. – Escórpio mais uma vez expressou sua opinião, enquanto Alexander permanecia indiferente a nossa conversa.

– Bom não é nisso que o Ministério quer acreditar, e ela estando em custódia, não poderá continuar o trabalho que vinha fazendo por aqui.

– E então, o que podemos fazer agora?

– É aqui que o Alvo entra. Sem que ninguém soubesse, meu irmão andou investigando alguns dos interesses mais obscuros do Foop. Nem vocês três – eu disse apontando para Alexander, Escórpio e Giovanna – que fizeram parte do grupo por um tempo tinham conhecimento de tais coisas.

– Eu descobri que há quatro livros secretos escondidos aqui no castelo. Cada livro escrito por um fundador, com feitiços perigosíssimos e não descritos em nenhum outro pergaminho. O Foop suspeitava que nesses livros havia receitas de feitiços e poções de conservação eterna, fórmulas que potencializam feitiços comuns e até o caminho para a imortalidade. Isso explica o porquê deles quererem encontra-los. Embora fortalecida pelo espírito de Voldemort, o corpo de Arika é um hospedeiro frágil, que até um de nós, em nosso ápice de conhecimento mágico, podíamos derrotar.

Evitando olhar para mim, Alexander se direcionou a meu irmão. – Eles encontraram ou sabem onde estão esses livros?

– Não, e ninguém sabe. Hogwarts é um castelo cheio de segredos, e esse é um dos mais bem conservados depois de mil anos. Se esses livros caírem em mãos erradas, podem desencadear o que o legado do antigo Tom Riddle quer, uma guerra generalizada, entre bruxos e trouxas, em que inevitavelmente as trevas emergiam para um reinado devastador. Para localizá-los precisamos achar informações sobre a vida dos fundadores, uma pesquisa que tem se revelado deveras desafiadora.

– Então nós precisamos encontrar esses livros? – Giovanna disse.

– Sim, precisamos ser cautelosos e acha-los. Espero que tenhamos tempo pra isso. – Alvo terminou.

– É provável que teremos, tomando cuidado e sendo unidos. Até o Foop recuperar a credibilidade e organizar os membros que ficaram no castelo, teremos uma breve vantagem. – Ponderei, esperando que concordassem comigo.

– Receio que isso não vá demorar muito, eles estão rapidamente se estruturando, em pouco tempo já estarão em busca do livro para entregar à Arika. Enquanto isso, ela vai angariando membros para sua causa.

– O que você acha que ela está fazendo? – Perguntei á Alvo.

Alexander rolou os olhos e respondeu exasperado, ríspido até. – O que mais estaria a não ser visitando seus antigos partidários, em busca de que se aliem novamente? Ela precisa de bruxos experientes, garota.

– Olha, resolveu abrir a boca. Eu gostaria de saber o que você fez nas férias para ter sumido e deixado todos preocupados. Até entendo que você estivesse bravo comigo, mas também estava com o Escórpio e logo refez sua amizade com ele. O problema deve ser eu mesmo. – Acho que fui sarcástica, ríspida talvez, mas ele mereceu.

– Não é da sua conta. Acho que todos já sabemos o que vem acontecendo e o que temos que fazer. – Olhou diretamente para mim agora. – Se precisar falar comigo, dê o recado ao Escórpio, ele me dirá. – E levantou-se e saiu, seguido pelo amigo.

Eu não entendi nada, não sabia o que tinha feito para sofrer a ira dele. Sem mais nem menos, Alexander voltou a ser o mesmo garoto desprezível de sempre, e eu tinha acreditado que ele não era assim. A raiva tomou conta de mim e cerrei os punhos. Quando senti meu sangue ferver em minhas mãos, afrouxei o aperto e disse a Alvo.

– Use a capa para voltar. – Ele assentiu e murmurou um “boa noite”, ao que eu respondi o mesmo.

Um tempo depois, eu, Hugo, Giovanna e Tabitha,apagamos os archotes.

– Nox.

Cada qual subiu para a torre de sua casa e fomos diretamente para os dormitórios. Não havia mais nada o que pensar nessa noite, e minha mente já estava falhando de tanto que trabalhara.

Os dois trimestres seguintes foram absolutamente comuns, sem nenhuma notícia ou acontecimento que merecesse destaque. Inclusive o natal, que passou rapidamente e todos os que decidiram ir para casa puderam desfrutar de um feriado muito proveitoso em família.

Não fizemos progressos sobre o paradeiro de onde os livros dos quatro fundadores podiam estar, e não sabíamos exatamente como procederíamos, embora Alvo continuasse antenado a tudo o que ocorria nos corredores da Sonserina. Alexander Miller continuava me ignorando e apenas Escórpio Malfoy conversava brevemente comigo, comentando sobre possíveis novos membros do Foop.

Giovanna Trelawney definhava a cada dia, e mesmo que Tabitha, Hugo e eu tentássemos ajuda-la, as noites intranquilas continuavam a ter um peso infindável em seus ombros. Procuramos Madame Pomfrey e dissemos que ela estava com problemas de insônia, e a velha bruxa enfermeira, compadecida, conseguiu uma poção do sono que Giovanna usava duas vezes por semana. A poção a permitia ter um sono sem sonhos, e acredito que era o que a fazia manter a sanidade.

A única notícia não muito agradável foi a doença degenerativa da Sra. Longbottom, avó de Neville, nosso diretor. Ela, em sua idade avançada, estava realmente muito mal de saúde, o que fez com que o diretor a trouxesse para cuidar dela em Hogwarts.

Perto do fim do ano letivo, em meados de abril, uma notícia nos tirou do transe de normalidade e fez com que o insatisfeito professor de Defesa contra as Artes das Trevas abandonasse definitivamente o cargo e voltasse a trabalhar com os errantes, tendo passado a temporada de punição pelos seus deslizes na antiga profissão. Ao abrir O Profeta Diário naquela manhã, senti o ar faltar aos meus pulmões com a seguinte manchete: “ Povoado de Hogmeade atacado por dementadores.”

Talvez o legado de Lorde Voldemort não estivesse tão longe quanto imaginávamos.


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