Hunger Games Mockingjay II-Again Catching Fire escrita por White Rabbit, Maegor


Capítulo 26
A Foice de Prata- Parte Dois


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, finalmente a arena, espero que gostem!



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Prince Melladiun

Apesar de aparentar calmaria ele fervia por dentro. Faltavam poucos minutos para ele ser lançado na arena junto com seus adversários que provavelmente não hesitariam em mata-lo se fosse necessário. Ele estava na área popularmente chamada de “curral”, ganhou esse nome por que era ali que as ovelhas tinham de ficar esperando o momento pro abate.

Usava uma calça térmica de tecido que oferecia pouco segurança, mas elas eram ótimas para correr, uma camisa preta de tecido liso e suave que permitira ele se refrescar se a arena fosse um deserto. Um casaco dourado feito do mesmo tecido que a calça e um simples par de tênis brancos impermeáveis que serviam para andar em qualquer tipo de terreno.

Aquela seria sua armadura durante os jogos e ele não teria nada além daquilo para poder se proteger, talvez tivesse em sorte em conseguir correr até a Cornucópia e pegar alguma lança ou uma mochila com suprimentos que auxiliassem em sua sobrevivência.

Seu estilista nada dizia, já havia se lamentado pelo fato de ele ter de estar nos jogos e se despedido umas cem vezes, como se todo o mundo já soubesse que sua morte estava próxima. Mas aquele quarto onde ele tinha de ficar confinado até ser liberado na arena era torturador, parecia uma gruta onde ele teria de passar os poucos minutos que lhe restavam, porque ele próprio sabia que iria morrer.

Não que ele fosse se matar, mas sentia dentro de si mesmo que não chegaria ao segundo dia, ele era um lobo era verdade, mas um lobo que já tinha perdido a vontade de sujar as mãos de sangue. Mesmo que ele lutasse com todas as suas forças, sentia que o anjo da morte já estava ao seu lado, esperando apenas seu sangue ser derramado para que ele pudesse coletar a sua alma e leva-la para ser jugada.

Os minutos passaram voando e uma voz metálica ordenou que os tributos entrassem nos tubos de vidro. Seu estilista sorriu para ele sem nada dizer, em uma despedida silenciosa e melancólica, ele rezava para todas as divindades esperando que se uma delas existisse pudesse lhe dar ao menos a chance de rever sua esposa e sua filha outra vez.

Ele entrou no tubo de vidro, sentiu a respiração pesada, seu corpo tremia e fraquejava como se ele fosse desmaiar ali mesmo, a porta do tubo fechou-se e a plataforma vibrou, ele começou a subir, teve de fechar os olhos por conta da claridade intensa. Quando sua vista acostumou-se a luz solar, ele percebeu em que arena foram colocados.

– Olá tributos, bem vindos ao antigo Egito, e que comece a 121° Edição Anual dos Jogos Vorazes- a voz do idealizador tinha certo tom de tristeza- 60, 59, 58...

Era um deserto gigantesco que parecia não ter fim, diversas estátuas e esculturas se espalhavam por todo o deserto, pirâmides e esfinges faziam parte delas, alguns oásis foram colocados de modo que água não seria problema, ele pode ver lagartos e cachorros do deserto andando ao longe. Estavam no topo de uma pirâmide, a Cornucópia estava abarracada de armas e itens necessários para se sobreviver.

No topo do chifre dourado, havia uma estaca de mármore e a sombra dela apontava para a tributo feminino do distrito 1, parecia um relógio de sol. Aquela arena tinha surpresas. Cada lado da pirâmide possuía escadas que ajudariam os tributos a descerem até o deserto, haviam também túneis e entradas que levavam para dentro da pirâmide, ele estava entre as mulheres do distrito 7 e 9. Todos os tributos olhavam para os itens que pareciam imãs a atraí-los. Bem próximo a ele havia um galão de água, ele tinha coragem de ir até lá e brigar por aquele líquido precioso, mas não sabia se sairia vitorioso. Procurou por Trish e a encontrou na direção oposta a sua, tinha o olhar baixo e desesperado, como se tivesse perdido todas as esperanças e resolvido morrer de uma vez. Olhou para cada um dos tributos, todos tinham expressões diferente, mas a maioria tinha certa vontade de matar e ele percebeu isso logo.

Respirou fundo, a contagem já chegava a trinta e ele tinha de pensar rápido no que faria. Analisou todo o percurso até o galão de água que estava no local dos itens mais desejados, quanto mais afastado o item estivesse do chifre dourado menor era o seu valor, as coisas mais valiosas estavam no centro ou dentro do chifre. Algumas mochilas e lanças se espalhavam, formando uma trilha até a água, talvez ele devesse ir, talvez até conseguisse sair dali com vida.

A contagem chegou a quinze. Preparou suas pernas para correr o máximo que pudesse, focou sua atenção nos itens, lutaria e mataria se preciso. Preparou as mãos para pegar o máximo que pudesse carregar, sua vida dependia da sua velocidade.

A contagem chegou a cinco, e ele continuou olhando fixamente para a água, faltavam poucos segundos para que os jogos começassem. O gongo soou e ele correu, sentiu a adrenalina tomar conta de seu corpo, continuou a correr na direção da água, agarrou uma lança enquanto corria, o líquido precioso estava cada vez mais próximo. Faltavam poucos metros, ele ia conseguir. Mas uma dor lancinante tomou conta de suas costas, ele caiu no chão se contorcendo de dor, uma faca havia se instalado lá, ele viu o tributo feminino do distrito 13 vindo na direção dele, retirou a faca de suas costas e cortou sua garganta sem que ele tivesse tempo de reagir. Antes de sentir sua vida deixando-o pode ver que Trish estava morta, com a lança de Jennifer perfurando seu peito, ambos estavam mortos e condenados.

Ele sentiu a vista embaçar até que finalmente sua alma foi levada pelo anjo negro.

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Rupert Winstons

Ele lutava contra Ernest, viu pelo canto dos olhos que a maioria dos tributos já fugia levando todos os itens que puderam pegar e apenas dois corpos estavam caídos no chão. O tributo do distrito 6 o atacava com certa voracidade, mas não poderia ganhar aquela luta.

Em poucos minutos o desarmou e enterrou o machado em seu peito, três mortos até aquele momento. Ele sorriu limpando o sangue de suas mãos sentiu que estava de volta à ativa, e não sossegaria enquanto sua irmã estivesse em segurança, até lá mataria quantos fosse necessário.

Estava pronto pra caçar outro tributo quando sentiu um chute em sua perna, ele caiu e o machado foi chutado para longe, ao virar o rosto pode ver o tributo feminino do distrito 1 sorrindo para ele de modo sádico.

– Olá “Cabeça Quente” que tal dar uma esfriadinha?- ela riu apontando a lança para ele.

– Vai se danar, vadia!

– Palavras fortes... Para um homem morto.

Ela riu e estava pronta para mata-lo, quando uma alabarda atingiu o pescoço dela e a mulher caiu sem vida no chão, o sangue dela escorreu criando uma poça ao redor de seu corpo. Estava morta.

Ele olhou para quem havia o salvado, era Serena, ela sorria para ele gentilmente, havia salvado a vida dele. Ele pegou o machado, sua aliança juntou tudo que podia levar e saíram da Cornucópia, prontos pra caçar os outros tributos.

Assim que deixaram o topo da pirâmide, quatro tiros de canhão puderam ser escutados.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, patrocínios liberados! Teremos alguns concursos durante a fic e teremos fichas como prêmios de modo que vocês podem aumentar o seu estoque a auxiliar seus favoritos!



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