Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 16
START #16 - Revelação


Notas iniciais do capítulo

Peguem seus chapéis, seus copos de saquê e de suco de laranjas do mar... E venha para a aventura no mundo de One Piece ~~~MAIS UM CAPITULO DE HEAVEN BASE ESTÁ COMEÇANDO!



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—Está tudo bem? — Usopp correu até a garota que estava caída num canto do caís da gigantesca Noah.

Ela se levantou cambaleando. Robin caminhou até a borda do navio e observou todo o estrago que a arca colossal havia feito na ilha de Heaven Base.

—Ela fez surgir o navio...

—Como você fez isso?—Usopp questionou— Quero dizer... A arca surgiu?

Olhando para a própria mão, a garota, estendeu-a e gradualmente uma espada saiu das linhas da palma da mão. Segurou o cabo da espada, e com força fincou a lâmina na madeira do cais.

—Sou uma garota recipiente. —olhou para os dois que estavam surpresos. — Tenho a capacidade de guardar coisas para mim... Em meu corpo. Depois “despejar” elas para fora.

—Ei, Robin! —um grito esguichado e irritante bateu em seus tímpanos. —Estamos aqui!

Ela olhou para baixo e viu dois sujeitos pulando, de aflição, e gritando.

—Chopper, Nami...—disse Robin, abrindo um sorriso— Que bom ver que não morreram.

Usopp sentiu calafrio de cima à baixo, ainda sentia arrepios da maneira de falar de Robin.

—A marinha, Kizaru... Eles estão aqui em Heaven Base. —Nami gritou o mais alto possível usando as mãos como megafone.

—O que? A marinha—Usopp saltou imediatamente para a borda mas evitando com um passo para trás devido à altura em que estavam, deu uma risada sádica. —Meio alto aqui, não é.

—E onde ele está? —Robin gritou em resposta.

—Bem... Ele estava aqui agora a pouco. —disse, Chopper, olhando para os lados.

Nami olhou para a direção da proa da arca e viu um corpo se levantar no meio da poeira que cercava o casco da Noah.

—Gente... Ele está...

Usopp arregalou os olhos e guinchou:

—ATROPELAMOS UM ALMIRANTE!

* * *

—O que aconteceu? Eu... estou confuso. —Haw dizia sem conter o sorriso de alegria.

Tobias tocou o ombro do amigo e suspirou.

—É uma longa história...

Zoro encostou na parede, ouvir ou não ouvir a história pra ele tanto faz. Luffy foi até um canto da sala onde havia deixado cair um pequeno saco de pano, onde carregava uma marmita. Correu para o lado de Zoro e sentou-se no chão cruzando as pernas, abriu e seu olfato se exaltou ao sentir o cheiro da carne suculenta e macia que Sanji havia preparado.

—Espero...—disse, virando-se para Zoro— que você não fique com vontade de comer.

—Naquele dia,—Tobias olhou para o nada, como se estivesse remexendo nas memórias— achávamos mesmo que a ilha de Tortuga estava sob ataque da marinha... Mas a verdade eu descobri em seguida. Depois que você planou para longe de nós, eu peguei Maria e planei para o mais longe possível também, fui de encontro da região mais montanhosa e com maior altitude de Tortuga, pra mim, se eles atirassem seria mais difícil atingir naquela região. Ficamos alguns minutos ali esperando, e procurando um ponto de fuga. Peguei meu binóculo com o objetivo de entender o movimento dos navios. O Buster Call estava imóvel, pareciam estar aguardando algo.

—Buster Call?— Zoro engasgou com o saque que bebia, havia pegado um pouco antes de sair e colocado em seu cantil.

—Bom, era o que imaginávamos ser.—disse, Tobias, abriu os braços e bateu de ombro em desconhecimento— Procurei ver quais eram os capitães dos navios que estavam ali, e que se por sorte achava um velho amigo de infância que preferiu seguir o caminho de cão do governo, para assim pelo menos pedir ajuda. Mesmo que eu fosse pirata, acho que ele entenderia minha situação... Eu estava com Maria. —silabou.

Luffy puxou o macarrão todo que estava na tigela com apenas um puxo de ar, fazendo o macarrão passar direto por sua boca e indo parar na garganta, rebatendo as pontas nos lábios, enchendo as bochechas com molho ralo e apetitoso de tomate.

—Em seguida, —continuou, tentando retomar da onde havia parado a história devido ao barulho feito por Luffy—O céu escureceu de uma só vez...

—Acho que nessa hora eu já havia escorregado na floresta.—Haw sussurou pra si.

—No penhasco ao lado da onde estávamos, surgiu uma pessoa, um homem com capa vermelha...

—Quem era?

—Não sei o nome do sujeito, só sei que lá do outro lado ele apenas estendeu as mãos e puxou em seguida, e como passe de mágica (ou sei lá o que) Maria escorregou de meus braços e voou até o tal homem. Pegaram ela, e foram embora...

—Isso parece com o,—franziu a testa— Seiza?

Haw começou a respirar forte, queria respostas mas não sabia quais eram as perguntas... Tobias tocou o ombro do general, e suspirou.

—Haw, você foi enganado todo esse tempo...

—Como assim? O que quer dizer...

—Quando peguei meu binóculo para olhar os capitães, olhei para todos os navios e em nenhum havia tripulantes...

—Como assim? Espera...

—Isso Haw, quem estava controlando os navios era um dos tripulantes desse AirShip... Shiro, da armadura de ouro.

Ele olhou pela enorme janela natural formada pela luta de Zoro e Tobias, e viu toda Heaven Base. Não estava acreditando.

—Haw... Arrancaram Maria de você e pegaram a akuma no mi contida nela. A garota que você interrogava...

—Yaki?

—É, essa mesma... Ela é que está com a akuma no mi da Maria.

Tudo começou a fazer sentido, mas não acreditava que tudo estava acontecendo por debaixo de seu nariz e não havia feito nada para evitar.

—Estamos aqui em Heaven Base por mais de meses investigando, espionando... Até que esses malucos entraram e acabamos aproveitando...

Zoro elevou calmamente os olhos, colocou a mão no cabo da espada, e sentiu obrigação de saber:

—Quem organizou isso tudo?

Luffy bateu a marmita no chão, e deu uma forte respirada.

—Quem organizou isso, a mente por traz de tudo... O culpado, Haw, quem você chama de mentor.... AKAKURAI É O CULPADO.

Luffy levantou a cabeça no mesmo instante:

—Quem?

* * *

—Mestre Akakurai, mestre! —um den den mushi balbuciou. —Um navio gigante apareceu no meio do Airship, o que fazemos...?

—Não encham meu saco. Cuidem disso sozinhos. —a voz rouca e tenebrosa respondeu.

A mão velha pegou em um timão e jogou-o todo para a direita. As veias pulsavam na pele enrugada e pegajosa do velho. Pegou um copo de cristal, que continha uma bebida cor ferrugem e levou até os lábios.

—Estou navegando! —Deu um gole e gargarejou no fundo da garganta aquela mistura alcoólica e de gosto amargo de canela. —Estou navegando novamente um navio... Um navio chamado Thousand Sunny.

Jogou o copo para trás que quebrou no convés de madeira Adam


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Eu pensei que continuaria postando normalmente, mas vi as minhas necessidades cotidianas tomarem meu tempo de tal forma que esqueci completamente a fanfic na gaveta. Quando puxei-a novamente para fora levei um susto kk. Não acreditava que havia se passado 3 ou 4 semanas que não tinha escrito nada. Então peço as encarecidas de desculpas, e espero que não tenham desistido de mim.

Obrigado pela paciência, um abraço... e até a próxima. ^^

PS.: Deixem um comentário pra mim saber quem são os que me acompanham xD



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