Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 17
START #17 - Ódio do passado nostalgico.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo de Heaven Base, de One Piece. Peguem seus chapéis e vamos lá!



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—NAMI-SWAAAAAN! ROBIN-CHWAAAAN

Os gritos vieram da direita do Noah.

—Sanji?

Minuto atrás...

Saiza avançou para cima de Sanji, o mesmo desviou saltando para trás do general. O general olhou para trás rapidamente para ver onde Sanji caíra, e quase que no mesmo instante viu a sola do pé do mesmo esmagar o seu nariz, com o impulso foi jogado só foi parar metros dali quando se chocou em uma parede.

—Há princesas esperando pela minha ajuda... Não vou deixar que um astrônomo barato me pare.

Seiza preso ao concreto, levantou a cabeça. Sua conduta não permitia perder para um pirata, era inaceitável. Não importava se à anos atrás ele e o irmão brincavam de pirata, e que haviam prometido para si mesmos que iriam ser rei dos mares do West Blue. O que importava era que piratas entraram no navio de seus pais e assassinaram sem dó nem piedade toda a tripulação e deixaram os dois como escravos do bando.

—O que importa, é que não ficara barato! EU NÃO VOU PERDER PARA UM PIRATA NOVAMENTE.

Sanji cerrou os olhos, e se colocou em posição.

—GALAXY BEST—Seiza gritou e o seu universo particular se contraiu em seu corpo, formando uma camada, uma armadura. Ficava cada vez maior, estava duas vezes maior, três... Quatro...

—Santo Deus...—sussurrou um senhor que andava ali perto desavisado do pequeno imprevisto.

No fim a imagem que ficou era de um ser gigante e com braços do tamanho de toras e o corpo negro como o vácuo do universo. A silhueta formava o universo. O prédio do qual estava preso se tornou poeira.

—Vou poder dizer que você é o bicho mais feio que já derrotei.

O monstro rugiu com a maior força possível, os vidros dos prédios estouraram, conforme seu grito se intensificava a galáxia que tinha no centro do peito girava cada vez mais rápido.

—Como nas histórias em quadrinhos que os capitães da marinha levavam para o Baratie, o lugar para se bater em um gigante é o peito.

Sanji correu para trás de uma das ruinas feitas pela luta, e se escondeu para pensar em algo. Estava sentado no chão, e sentia os passos da besta se aproximar, que faz o solo da região tremer.

Quando a besta deu um golpe toda a construção que protegia Sanji foi jogada ao ar. Correndo o mais rápido possível, o cozinheiro, por coincidência, entrou em um depósito que havia várias correntes, de pequenas à monstruosamente grandes.

Correu nas redondezas fugindo da besta, e a mesma ia rugindo procurando pelo inseto que a incomoda.

Sanji fez uma barreira de correntes por entre dois prédios, e ficou atrás dessa “parede”.

—Imbecil, venha me pegar! —gritava.

As correntes dali iam até o lado da caixa gigante, e andando mais alguns metros chegavam na beira da ilha. Lá na borda estavam duas esferas que prendiam as correntes.

Sanji usou seu sky walk e passou por cima do gigante e foi até o topo da caixa. Lá em cima girou o máximo que podia deixando sua perna direita flamejante. Desceu com toda a impulsão, e chutou o chão atrás da caixa o mais forte possível. O chão se quebrou e criou declive fazendo as esferas rolarem até a borda de Heaven Base e caíram. Logo a parede de correntes avançou e quebrou os prédios do qual estava presa e puxou o corpo da besta contra a caixa de ferro gigante. Ele estava preso com muita força, mas ia se soltar com facilidade. Então ao lado havia mais esferas gigantescas de ferro, Sanji as aproveitou que estavam presas as correntes e jogou-as para fora da ilha. Nesse instante o corpo da besta se prendeu com tanta força que começou a criar dobras, como se estivesse apertando um balão de festas.

Toda a pressão estava sendo jogada no peito, e com mais uma esfera que Sanji jogou da ilha, o mesmo explodiu jogando Seiza para fora do “Galaxy Best” em meio a explosões.

Foi cair algumas centenas de metros da caixa. Sanji caminhou pelo ar até chegar ao lado dele, pousou, e estendeu a mão.

—Não encoste em mim! —gritou com rancor—Pirata nojento—cuspiu na mão do cozinheiro.

O mesmo abaixou a mão e ignorou o insulto. Pegou um cigarro e colocou na boca, tirou um isqueiro do bolso...

—Sei que o sou... Compreendo a fama que nós piratas temos—olhou para Seiza que estava com os olhos arregalados olhando-o, ele tremia e não tinha forças no corpo.—Porém, amigo, não sou o pirata que matou sua familia.

O mesmo olhou com surpresa, Sanji citou algo que ele não havia falado mais cedo.

—Sim, eu sei que sua família foi morta por piratas—colocou a mão no bolso e tirou um papel que estava manchado de sangue—essa imagem caiu enquanto lutávamos. Familia Cosmus... Já ouvi as lendas.

O silêncio se instalou no meio das ruinas dos prédios, soluços se sobressaíram. A imagem pousou ao lado de Seiza, que pegou fazendo esforço para esticar o braço na dor infernal. As lágrimas escorriam por sua têmpora.

O jovem Sanji, deu as costas, tinha que ir atender ao chamado de Nami. Seiza continha as lágrimas e puxava a agua do nariz...

—EU VOU TE MATAR PIRATA DESGRAÇADO— o general tirou uma arma de fogo do bolso e apontou para as costas de Sanji. — Você não vai fugir!

Sanji olhou para trás assustado e saltou o mais alto possível. Usou o Sky walk e ficou à uns 10 metros do chão.

Seiza puxou a trava da arma e...

—MORRA VAGABUNDO!!

O som dos disparos ecoaram pelo local, seguido de várias explosões...

A alguns metros dali os soldados que se divertiam atirando em pássaros ficaram sem seus alvos, pois todos voaram devido ao barulho. Barulho que foi seguido por silêncio constante.

Sanji e Seiza estavam dentro de um salão. O chute foi suficiente para quebrar o chão descendo três níveis. A luz atravessou a cortina de poeira, passou pela claraboia que antes não estava ali e caiu sobre os ombros de Sanji, que pisava no peito de Seiza. O general estava desmaiado, com a boca aberta, língua pra fora e os olhos vagando pelas órbitas.

—Moço, o seu peito...

Sanji olhou para o fundo do salão escuro e úmido. Uma garotinha tremia no cantinho, debaixo de uma mesinha. Ela tinha um machucado no rosto, e Sanji se sentiu um pouco culpado por isso.

—Você está bem mocinha? —ele disse dando uma sorriso, preocupado com o que ela viu e de traumas futuros.

—Senhor, é sério, o seu peito... Tem dois furinhos.

Droga, fui atingido.

—Não importa—disse contendo a tremenda dor que sentia—O que aconteceu com você? Por que está aqui?

Ela abriu um sorriso descarregando o medo que sentira do barulho feito mais cedo.

—Eu ajudo a limpar Heaven Base inteira—respondeu.

Sanji olhou intenso para a garota, surpreendera com tamanha simplicidade e ingenuidade da garota. Mas tentou não trazer estranheza ao seu rosto como resposta.

—Venha até aqui, vou te levar pra superfície.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem se gostaram e se não gostaram deixe um comentário também... Criticas são muito bem aceitas.
ATÉ A PRÓXIMA PESSOAL!!



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