Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 15
ESPECIAL #15 - Festival dos raios divinos


Notas iniciais do capítulo

Tenho o estranho costume de falar que "flashback" é "especial".



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Alguns minutos atrás...

—Sente-se—Chopper pediu—Vou colocar só umas ataduras aqui e aqui e sua recuperação será rápida.

Nami olhava pela janela do lugar em um ato de patrulha. Tinha visão de várias ruas dali e estaria informada caso algo acontecesse. Então em sua mente veio a vontade de ouvir algumas aventuras de Jinbe. Pediu para que contasse histórias de quando ele era jovem, de como ele se tornou Shichibukai. Enquanto ouvia a história e se maravilhava com tantos atos grandiosos realizados pelo cavaleiro, olhava além da janela torcendo para que nada acontecesse e a conversa se mante-se intacta. Nami aproveitou o momento e contou algumas das aventuras de infância, de quando roubava maças de um vizinho, pois as vezes enjoava das laranjas que plantava. Chopper aproveitou e contou de alguns "milagres" que presenciara junto de sua mentora, Dra. Kureha. As conversas caminharam até que uma dúvida veio a mente de Nami.

—Sabe—pensou— te encontramos nessa ilha e nem sabemos por qual motivo.

Ele abaixou a cabeça e balançou em negação.

—Bem—murmurou— acho que é meio óbvio o motivo deu estar aqui. Assaltaram uma coisa da Ilha dos tritões que é de extrema importância e...

Ela o interrompeu com um enorme suspiro de surpresa.

—Chopper, vem aqui... Olha... —Apontou.

—Um almirante!—respondeu guinchando.

Saíram correndo dali, não queriam se aproximar, estavam fugindo mesmo...

—Não me deixem aqui sozinho!—Jinbe gritou—Esses moleques...

Mais tarde eles iriam estar cercados e sem saídas, assim acabando sem alternativas a não ser investigar o que Kizaru fazia naquela ilha.

* * *

A cama de Jinbe começou a tremer, e ele com espanto se levantou e correu até a janela da onde tentou ver o motivo dos tremores. O algodão que segurava nas mãos despencou... Tocou o vidro com as mãos, achava que não iria mais ver o que estava à sua frente, a ARCA.

Deu um enorme suspiro, de alivio.

Em sua mente veio a imagem de quando a arca foi roubada.

...A ilha dos tritões passava por um grandioso festival. Um festival que ocorria sempre algumas semanas depois do inicio da primavera. Era uma festa que idolatrava os "Raios Divinos" que acontecia quando o sol se alinhava perfeitamente com uma das frestas das raízes de Shabaody e faziam a luz bater na bolha e criar um efeito de cores incrível.

Enquanto todos estavam maravilhados com a linda mistura de cores, Jinbe recebeu uma chamada de emergência de seus parceiros. Foi o mais rápido possível para o mar aberto... Sabia que tudo acontecera próximo ao Noah. Ao chegar lá viu algumas pessoas dentro de um navio intacto por uma bolha.

Eram Seiza, Dabera,Yaki e Ashi. A pobre garota se encontrava presa por correntes de Kairouseki que cortavam o efeito da Akuma no Mi. Dabera dentro de uma bolha atirava contra todos os tritões que tentavam se aproximar, utilizava uma espingarda especial, que era feita para ter pressão apenas de baixo d'água. Seiza girava suas esferas com o intuito de criar seu universo particular, mas não atacava, era protegido pelos tiros de Dabera e por androides aquáticos que faziam o trabalho de atacar os tritões que estavam fora da mira da atiradora.

Ashi, o braço direito de Akakurai, estava logo ao lado da garota. Pegou-lhe pelo braço e a fez levantar puxando bruscamente, empurrou ela contra a borda do pequeno barco revestido com bolha. Tirou as algemas e correntes, jogou uma roupa de mergulho resistente a grande pressão para que ela usasse. Em seguida apontou uma arma pra ela, e à obrigou a tirar a roupa que utilizava ali mesmo e que colocasse a outra em seguida. Ela se despiu com imensa raiva, e colocou as roupas de mergulho, em seguida colocou o capacete. Após ela se vestir, Dabera entrou para dentro do barco atirando em mais alguns tritões que tentavam se aproximar. Em seguida, com velocidade, Ashi posicionou o barco para cima do Noah.

Seiza, que estava ao lado da arca, esticou os braços e fez muita força. Até que a água começou a se agitar próximo da arca. A agua começou a ser sugada para a esfera que o general tinha em mãos, com tanta força que todos os tritões perderam o controle mesmo tentando nadar (com falha) para lado contrario da corrente. A sucção era forte. A agua começou a se solidificar no centro e a pressão exercida diminuiu. O ataque parou.

—BIGBANG.—Seiza gritou.

Uma explosão aconteceu, e toda a concentração de agua foi jogada para longe. No centro brotou, incrivelmente, ar. Gerando assim um domo, uma bolha. A garota foi jogada lá de cima e caiu até chegar à arca, pendurada (perigosamente) pelo tubo de oxigênio.

Chegou até a superfície da arca e tocou-a. Tinha que ficar algum tempo com a mão tocando a arca. Alguns tritões, os mais rápidos, conseguiam chegar até o domo de ar criado por Seiza. Ao ver os inimigos entrarem, o mesmo jogava pequenas esferas que flamejavam até se tornarem enormes e atingindo alguns inimigos.

Jinbe que tentava se aproximar desde o início, conseguiu com dificuldade. Entrou correndo e fazendo zig-zags dos cometas queSeiza lançava. Conseguiu chegar até o general, e quando se deu de cara com o mesmo, deu-lhe um soco na cara que o fez cambalear caindo para trás. Viu que o mesmo se levantou, notou que o general sentia uma forte dor do golpe que acabara de receber, deu-lhe outro golpe no queixo jogando-lhe novamente ao chão.

Logo após isso, Jinbe olhou a arca, notou que havia alguém em cima. Voltou seu olhar para Seiza e notou no olhar dele que o mesmo tinha preocupações com tempo demorado. Percebeu que o general estava apenas tomando seu tempo.

Ignorou e correu para escalar um dos lados da arca. O general veio logo atrás, escalando. Agarrou as pernas de Jinbe e vociferou...

—Você não vai subir!

—Vocês não vão levar arca!—respondeu.

Sentiu que ele puxava sua perna.

—Me larga!

—Já é tarde, a arca é nossa.—gritou.

Jinbe viu que ele não ia soltar tão fácil e desceu o pé com toda força na cabeça do maldito que agora estava caído no chão. Olhou para cima e continuou sua escalada.

Chegou até o parapeito da arca, se apoiou e levantou-se até ficar de pé no convés. Lá de baixo, Seiza que estava agora com uma corrente presa à sua cintura que ia até o barco que estava acima do domo, gritou.

—É tarde velhote!—pegou um relógio de bolso e contou silenciosamente os segundos.

Contou até três e viu o Noah desaparecer instantaneamente, Jinbe em queda enfureceu com sua falha...

A garota foi puxada e Seiza também. Após entrarem o domo que estava abaixo também desapareceu e aproveitando da pressão causada o barco do mesmo foi lançado com toda a força na direção da superfície...

* * *

Sussurrou para si mesmo:

—Queriam saber o motivo deu estar aqui—fez uma pausa— Bem, agora vocês sabem...

Roubaram o Noah de mim.


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Notas finais do capítulo

Obrigado a todos que leram. Até a próxima!



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