– Como está indo Gray? Vejo que está no caminho certo! – Perguntou Laxus para Gray a partir das cartas da Kana.

– Estou bem. Mas ainda estou no trem. Se tivesse outro meio de transporte além de correr... – Respondeu Gray ao loiro.

– Espera! Corra para fora! Tem uma passagem para Clóvis á esquerda! – Gritou.

Gray seguiu as instruções e pulou do trem. Ganhou uns arranhões, mas nada de grave.

– Achei a passagem! É apertadinha, mas dá para passar. – Disse Gray chegando perto de uma abertura por entre as pedras.

– Assim que você chegar me ligue! – Ordenou seu acompanhante.

Gray desligou e correu para a passagem. Foi se arrastando e adentrando nas pedras e assim que viu uma luz forte sorriu. Ele estava na cidade.

O ar era limpo e estava tudo iluminado! Fazia tempo que ele não ia lá. Desde que a Lucy entrou na guilda!

O moreno pensou em ligar para Laxus, mas quis procurar o mapa sozinho mesmo. Na verdade, literalmente sozinho! Ele olhou bem ao seu redor, e estava numa cidade limpa e bem cuidada, mas também numa cidade super abandonada.

– Que estranho... Para estar bonita deste jeito, seria melhor que alguém pelo menos estivesse morando aqui. – Disse para si.

Saiu procurando algo bem incomum, não só para desvendar este mistério, como para achar o mapa de seu objetivo. Ele olhava todas as coisas até que parou ao ouvir uma vozinha conhecida.

“Gray! Gray! Já chegou em Clóvis??”

Gray tirou a cartinha do bolso esquerdo e atendeu Laxus.

– Sim. Já cheguei.

– ÓTIMO! Por que Erza que falar com você... Pegue a carta dela! Eu permito que conversem. – Disse Laxus.

Gray obedeceu e retirou a carta do bolso direito.

– Coelha Vermelhinha para Fullbuster Gelado, câmbio! – Começou Scarlet.

– Diga Titânia. – Respondeu Gray sem paciência.

– Mesmo que perca, você tem que achar o tesouro!!! É muito importante!!! Makarov pegou objetos dos participantes e fez deles um prêmio! – Disse ela nervosamente estranha.

– Então o tesouro é um objeto importante para mim? – Perguntou muito confuso.

– Não! Eu e os outros já sabemos o objeto! Pode acreditar, não é seu! Você tem que trazê-lo de qualquer jeito, ok?

– Aye, sir! – Disse imitando o neko azul irritante.

Desligou e continuou a andar. Sentiu então muita magia próxima.

– O que é isso? Não tem ninguém! – Falou consigo mesmo.

De repente tudo ficou se apagou e se acendeu novamente. Ele estava em pé no mesmo lugar tentando adivinhar o que aconteceu, foi aí que percebeu a sua volta.

Um monte de gente e a cidade estava do mesmo jeito! Como assim de uma hora para a outra aparece a população inteira de Clóvis? Gray ficava fazendo essa pergunta para si mesmo quando um velhinho apareceu a sua frente.

– Mostre o emblema. – Disse o velhinho anão.

– C-como assim? – Perguntou no susto.

– Mostre a sua guilda!!! – Gritou o vovô com raiva.

Gray assentiu e então tirou sua camisa, revelando a marca azul marinha em seu peito. O velhinho deu um pulo de felicidade e então começou a dançar.

– S-senhor? Bem... não posso perder muito tempo conversando! Tenho uma coisa importante para fazer. Estou numa competição, então... adeus! – Disse Gray tentando ser educado.

O velho parou de dançar:

– Olá meu jovem! Sou Ykiruko, amigo de Makarov! – Falou ele sorrindo.

Então mandou Gray se aproximar. Ou seja, se agachar. Falou baixinho no seu ouvido:

– Magia de Ilusão... Hihi. Jovem Gray Fullbuster, eu sei onde está o baú da sua equipe! Mas não posso trapacear! – Falou o vovozinho ainda sorindo.

– Você é quem Makarov mandou para nos vigiar? O QUE MAIS VOCÊ SABE? – Perguntou Gray nervoso.

– Não, eu não sou O Vigia... Só digo uma coisa para você caro jovem. – Continuou Ykiruko – Tem sempre água na floresta.

Gray ficou super confuso. Mas entendeu que era uma charada. “Tem sempre água na floresta”. Que estranho!

– O senhor sabe se os outros participantes já chegaram? – Perguntou.

– Só digo que o senhor é bem rápido... ganhe tempo! Não perca o tempo! – Gritou.

Foi a última coisa que o velho disse. Ele desapareceu como teletransporte! Foi aí que Gray pensou: “Makarov queria que este velho nos desse instruções?”

– Tem sempre um demônio na floresta? O que isso quer dizer? – Disse falando sozinho.

– Você não acha que devia ir ao bosque de Clóvis? – Perguntou uma voz feminina atrás dele.

Olhou para trás e viu uma garotinha. Ele reconheceu ela!

– Coco? – Perguntou assustado para a menina de cabelos com de mel.

– Olá Senhor Gray! Sem perguntas! Ganhe esta prova! Vá ao bosque e desvende o mistério desse tal de Ykiruko. – Disse Coco feliz.

Gray assentiu e correu em direção ao bosque, afinal era uma corrida! Ele já tinha se esquecido. Ficou pensando o motivo de Erza estar tão nervosa e também o motivo dele ter ouvido gritos masculinos de raiva na outra linha enquanto falava com ela.

Assim, depois de um tempo, ele chegou ao tal bosque. Entrou e não acho nada de diferente. Foi aí que as folhas das árvores começaram a se mexer como se do outro lado tivesse uma tempestade, mas não, o sol estava aberto. O sol de 14:00.

– Finalmente não é Gray? Onde estava? – Perguntou uma voz.

Gray levou um susto e então ficou pronto para a batalha. Ele sabia que teria uma batalha ali e no momento.

– Pode sair, vamos lutar! – Disse ele animado.

A voz continuou escondida atrás de alguma árvore.

– Apressado? Parece até o Natsu! – Exclamou finalmente fazendo Gray perceber que era uma garota. Uma garota BEEEEM conhecida por ele.

– Por que está aqui? Não devia estar na guilda? – Pergunta ele.

– Mestre me pediu para batalhar com você. Se você ganhar, te dou o baú e você pode ser o primeiro... – Disse a voz pouco se importando com a aliança que eles tem.

– Aparece para nós lutarmos! – Exclamou Gray super animado.

– Okay...

Ela saiu da árvore que estava na frente dele.

– Okay, pode vir, Juvia – Ordenou finalmente falando o nome dela.

– Você que tem que vir com tudo, Gray-Sama – Disse ela.

– Então prepare-se – Gritou ele.

(...)

Enquanto isso, vamos ver como a equipe de número 1 está se saindo...

Lily estava voando atrás de algum mapa ou dica para ela posta na cidade muito movimentada de Clóvis.

– O que será que eu faço? O que Gajeel faria? – Perguntou o Exceed preto para si mesmo.

Lily de repente ouviu uma voz idosa se aproximando.

– Outro da Fairy Tail é? Que competição é essa? – Perguntou o velho.

– Olá senhor, conhece nossa guilda? – Perguntou Lily.

– Sou Ykiruko, amigo do Mestre Makarov da Fairy Tail. – Apresentou-se.

– Prazer, Phanterlily. O senhor sabe onde tem um mapa ou então onde eu acho o baú da competição? - Perguntou Lily muito educado.

– Claro pequeno. Mas eu não posso dizer para você! Só digo que, a tigresa albina ama tomar banho! Foi bom te conhecer pequeno neko... – Disse Ykiruko antes de desaparecer na fumaça solta.

Lily estava meio indignado e meio paralisado. Como assim? “A tigresa albina ama tomar banho”? Uma charada! Ele adorava charadas! Pensou então em água. Fez um plano na cabeça:

Banho = Água

Tigresa Albina = Inimigo ou adversário.

– Ou seja, meu adversário está próximo à água pronto para uma bela batalha. – Disse por fim.

Lily foi ao riacho mais próximo dali e então encontrou alguém que nem esperava encontrar.

– O que você tá fazendo aqui? Você é a Tigresa Albina? Eu esperava Mirajane ou Elfman! – Exclamou ele.

– Pois seu pensamento estava ERRADO. Eu também sou albina Lily. E não vou pegar leve com você! – Disse Charle sorridente.

– Venha, Tigresa Albina! – Gritou ele.

(...)

A equipe 2 também teve um encontrão!

Wendy já estava caminhando á mais de meia hora e não sabia o que fazer. Um tempo atrás ela havia encontrado com um velho louco chamado Ykiruko que disse para ela seguir o “caminho flamejante” porque o “Dragão Roxo” iria falar com ela.

– Como assim Ykiruko-Sensei? Caminho flamejante? Dragão roxo? Você deve ser louco! – Gritou ela no meio do nada. Foi aí que viu chamas roxas saindo de trás de uma casa. As chamas foram vindo para mais perto dela e então alguém apareceu na sua frente do nada.

– Romeo-Kun? – Assustou-se ela.

– Oi Wendy! C-como está? – Perguntou o garoto passando a mão atrás da cabeça com um sentido de vergonha.

– O que você tá fazendo em Clóvis? – Pergunta ela muito assustada.

– Me pediram para batalhar com um dos participantes... mas eu não fazia ideia que era você! Não que seja ruim. É que... eu não sei se consigo brigar com você. – Disse ele vermelhinho.

– Ai, ai Romeo-Kun... Vamos lutar! Veja isso como uma dinâmica de diversão para nós dois! – Disse o tirando do Mundo da Lua...

– O-ok Wendy. Vamos lá! – Disse ele sorrindo para a azulada.

(...)

Lyon também recebeu essa esta surpresa!

Lyon ON

O que “A Cavaleira te espera na ponte” aquele velho quis me dizer?! Só podia ser louco mesmo! Tá explicado por que é amigo do Mestre Makarov...

Bem, estou na ponte. E não entendi esse “A Cavaleira”. Espera é a magia da...

– Olá, Lyon. – Ele nem teve tempo de se preparar! Erza já havia chegado.

Por que a Erza hein? Podia ser o Natsu ou então o Elfman... Mas a Erza!! Não posso ficar de brincadeira com esse demônio!

– Titânia... Pensei em você. Vamos lutar? Ou vamos conversar? – Perguntei meio frio e tentando esconder meu susto.

– Sei que está com medo... Posso sentir o medo!!! – Disse ela fazendo suspense.

Uma luz se possuiu em seu corpo e Erza mudou de armadura. Parece que ela sempre usava essa nas batalhas. É estranho mesmo ter que brigar com ela!

– Pode vir, Scarlet.

(...)

Max Alors também ficou confuso... Quem será seu adversário?

– O.K. – Suspirou Max enquanto andava e raciocinava – Aquele velho é meio maluco! Tanto quanto Makarov...

Max estava andando por um bom tempo preocupado. Ele achava que iria chegar em último!

– “A lilás adora livros...” – Repetia a frase que um senhor chamado Ykiruko havia lhe dito – O que será que significa?

Uma mocinha que passava por ali ouviu ele falando sozinho e então tentou dar uma ajuda.

– É da Fairy Tail? Max Alors, não é? Olá, sou Akio Olietta. Mas todos me chamam de Aki! – Disse a garota.

– Olá, Aki. Pode me ajudar? – Perguntou ele.

– Claro! Ouvi você falar. Clóvis cresceu muito esses anos todos... Agora tem uma biblioteca! Por que você não procura lá primeiro, Max. – Sugeriu a garota muito simpática.

Os cabelos de Akio eram rosados. Ela tinha uma estatura média. E parecia ter saído de um mangá. Aki era muito fofa!

– Arigatô Aki! Se eu conseguir ganhar essa prova, lhe mando uma carta. – Agradeceu ele.

– Espera, Max! Eu tenho aqui Cristais de Comunicação. Toma um! Você pode falar comigo quando quiser! – Disse ela muito animada.

– Arigatô de novo! – Ele pegou o cristal e saiu correndo.

“Aquela Akio Olietta me era familiar... De onde eu conheço esse sobrenome?” pensou Max já bem perto da biblioteca pública.

Assim que ele chegou na entrada, percebeu que estava completamente sozinho. A porta da biblioteca estava fechada e as luzes apagadas. O sol ia se por em minutos e as ruas já não estavam mais movimentadas. Ele ouviu passos vindo de trás.

Os passos se aproximavam e percebeu que eram saltos não muito altos.

– Quem está aí? – Perguntou ele virando para trás.

Assim que viu o usuário vindo em sua direção quase caiu para trás.

– Demorei muito, Max? – Perguntou a pessoa.

– Laki? O que faz aqui? Não me diga que...

Ela sorriu e concordou. Ele estava entendendo. Laki era a sua adversária! Não podia ser! Teria que lutar contra ela?

– Pode parecer estranho Makarov tentar colocar duelos no meio, mas ele explicou que é para aprimorar a magia, duelo não é uma luta. Na luta, o objetivo é matar o oponente. Duelos são só uma disputa, uma briga. Esse nosso duelo aqui, é para aprimorar ambas as magias! Todos os outros competidores estão duelando com outros da guilda. Pode ficar tranquilo. – Explicou ela.

Laki fez uma posição e lançou seu primeiro ataque.

(...)

E por último mas não menos importante, Lissana!!! (O dela acontece no mesmo tempo que de Max)

Lissana já sabia para onde ir. Ykiruko dissera a ela que era para ir a um jardim encontrar um demônio. Sim, ela estava um pouco assustada com o “demônio”, mas teria que ganhar a prova. Vocês leitores devem estar imaginando quem é esse demônio. Talvez vocês estejam corretos, mas Lissana não faz a menor ideia de quem seja.

Foi ao jardim público e ficou admirando a vista com seus curtos cabelos brancos voando na cara. Uma hora, ela ouviu uma voz feminina.

– Lissana!!! Não pode ser!!! – Gritava a voz.

Lissana olhou para trás e viu ninguém mais e ninguém menos que sua...

– Mira-Nee? O que você faz aqui? – Perguntou a albina mais nova confusa.

Mira estava a ponto de chorar, mas ela simplesmente correu e abraçou a irmãzinha.

– Lissana-San. Vamos duelar aqui e agora! Sou sua adversária. – Explicou Mirajane chorosa.

– Sem problemas Nee-Chan! Vamos lutar! Eu vou conseguir! – Pediu Lissana acalmando a irmã.

Os pensamentos de Mirajane estavam fortes. Lembrou-se do tempo que Lissna estava “morta”. Ela chorava todas as noites pensando na irmãzinha. E assim que Lissana voltou para casa, Mira jurou para si proteger. Daria sua vida para salvar sua Lissana-San.

– Tudo bem. Vamos lá!

– É assim que gosto de ver minha maninha!

Mira usou o primeiro Satan Soul.

Enquanto isso na guilda...

– Já são 17:00! Eles estão batalhando! – Gritava Makarov aos rodopios no meio da guilda.

Todos os outros olhavam para ele e depois imaginavam como estariam indo os participantes.

– Mestre, me explique uma coisa. – Pediu Levy.

– Diga.

Levy pegou a Caneta Mágica que escreve no ar e fez uma espécie de lista ou gráfico.

Duelos da prova Speed

Gray Fullbuster X Juvia Loxar

Phanterlily X Charle

Wendy Marvell X Romeo Conbolt

Max Alors X Laki Olietta

Lyon Vastia X Erza Scarlet

Lissana Strauss X Mirajane Strauss

– Por que fez isso, mestre? – Perguntou a azulada.

– Vai ajudar! Confie em mim, Levy-Chan. – Explicou Makarov.

Ninguém mais estava entendendo aquela conversa. Foi isso que Natsu perguntou.

– Do que vocês estão falando? O que o vovô fez, Levy?

Levy olhou para Natsu e disse:

– Cada participante tem que duelar com outro membro da guilda! Esse não é o problema, o problema é que o nosso Mestre fez com que os jogadores fossem obrigados a duelar contra alguém por quem eles tem sentimentos fortes! É como se você fosse duelar com a Lu-chan!

Lucy estava sentada numa mesa com Gajeel, Jet e Droy. Ela deu um salto e quase saiu voando. Natsu prendeu a respiração. Os dois estavam suados e bem vermelhos ao ouvir o que Levy havia dito.

– Desculpem! É como se Erza-San fosse lutar contra Jellal-Kun. – Explicou novamente.

Happy ouviu o que Levy havia dito.

– Revanche contra Lily!!!!!!! Aquele neko ridículo roubando a minha mulher!!!!!!!!!!!!!! – Gritou o azulzinho.

Todos ficaram meio que com raiva, mas adoraram a ideia de Makarov.

– Quer dizer então que Lyon ama Erza? – Perguntava Kana.

– E Wendy ama Romeo!! – Exclamou Lucy com uma cara sonhadora.

– Max ama Laki! Lissana ama... – Kana tentou terminar mas pensou.

Makarov sorriu e falou:

– Apenas a Lissana não entrou nesse jogo. Se fosse para eu colocá-la nesta regra, eu sairia prejudicado! – Explicou Makarov.

– Por que você se prejudicaria? – Perguntou Gajeel.

– O Conselho ia me matar se soubesse que coloquei Natsu numa prova de luta em uma cidade que não Magnólia! – Riu mestre.

Natsu desta vez caiu para trás. Ficou branco e teve um tique nervoso.