Capítulo Dois

II

“Um monstro destrói a minha casa.”

Beel tinha cabelos loiros que batia até o quadril. Estava vestida com uma blusa azul - bebê e um casaco marrom com listras pretas. Os olhos dela era azulada, assim como quando era bebê, e pele branca. Calça jeans surradas nas mangas do pé, e com alguns rasgos de moda na região da joelheira da calça. Ela pulava em uma cama elástica, com um microfone de karaokê na mão, estava descalça. Ao lado dela, tinha uma garota com quinze ou dezesseis anos. A garota tinha cabelos castanhos - escuros, e os olhos eram castanhos - claros. Ela vestia uma camisa surrada e estampada "Rock'n'roll" com a imagem de uma caveira e o símbolo de igualdade do rock. Um short jeans preto, e também estava descalça, tinha pele mulata. Os cabelos dela eram compridos e batiam até o bíceps, e era mulata.

- Agora Beel! - Gritou a garota.

- 1..2.. - Contou Beel, as duas pularam da cama elástica, na direção da cama comum, gritando :

- LET'S GO! - Gritaram as duas em unissóno, logo após gargalhando. Um garoto invadiu o quarto, passando pela porta com uma expressão séria. Vestia uma blusa vermelha com listras pretas, e por baixo uma camisa com mangas até o punho branca. Vestia calças folgadas sheink's marrons, e estava descalço, tinha pele branca que nem Beel, e tinha olhos com cor esverdeadas, tinha cabelos arrepiados para cima castanhos - louros.

- Mamãe disse para você parar de fazer bagunça, Beel. - O garoto encarou a loura, ignorando a morena ao lado dela.

- Tá tá tá, tá bom Freddy. Você não tinha que estudar? - Beel respondeu, sua voz era meiga e calma.

- Eu já estudei, obrigado pela preocupação, prima. Mas você já notou que tem algo estranho na floresta do lado da casa do vizinho? - Interrogou Freddy. Ele e Beel pareciam ter uma conexão muito amigável.

- Sempre falaram que ela é amaldiçoada e que tem fantasmas.. mas só agora notei as ações estranhas. - Beel afirmou.

- Então, interrompendo a conversa de família, cof cof, por que não vamos lá essa noite!? - A morena exclamou, entusiasmada.

- É uma ideia legal, hein Freddy? - Interrogou Beel, animada. Freddy tinha a mesma expressão que a prima.

- Tudo bem! Vamos quando der onze horas, eu vou preparar a câmera e as lanternas! - Exclamou Freddy.

-------------------------------- algumas horas se passaram ------------------------------------

- Certo Laís, já está pronta? - Perguntou Beel.

- Eu sempre estou pronta. - Laís se virou, estava com óculos escuros. Freddy chegou pelo quarto com três lanternas e uma câmera de fotografar e filmar.

- A mamãe está no mercado até agora, porque está fazendo compra de mês. Temos até.. meia - noite e um. - Afirmou Freddy.

- Um mercado fica aberto até meia - noite e um? - Beel fez uma expressão perplexa e confusa.

- Não, ela também vai na casa do nosso tio. - Freddy explicou.

- Ah, agora entendi. - Beel correu para a sala puxando o primo e a amiga, saíram, desligaram as luzes e fecharam as janelas e trancaram a casa. Foram caminhando por uma espécie de mato que tinha pelas laterais da rua, passaram por uma casa bem estranha e finalmente entraram em uma floresta. Dava para perceber o esverdeado - vivo das folhas das árvores e da grama. Mas tinha uma espécie de fumaça estranha cobrindo a fumaça. Freddy, Beel e Laís caminhavam com as lanternas, delicadamenteBeel e Freddy andavam pela frente, já que Laís estava com um pouco de medo.

- Vamos ver de onde está vindo a fumaça? - Beel interrogou, sussurrando.

- Sim.. vem do riacho perto da cachoeira. - Responderam Freddy e Laís, em uníssono. Eles avançaram pela grama, subiram alguns montes e se esbeiraram por caminhos rochosos estreitos até chegarem em um pequeno riacho, que tinha uma enorme cachoeira com uma espécie de brilho lilás.

- Só eu estou vendo o brilho? - Interrogou Beel, surpresa.

- Não! Eu estou vendo também. - Afirmou Freddy.

- Não vejo nada, só uma cachoeira normal. Ah.. ah, estou tendo.. um ataque.. aquilo é uma serpente gigante! - Gritou Laís, entrando em aflito. Beel e Freddy olharam para cima, e viram uma espécie de monstro. Era um monstro químera, era uma espécie de monstro com 10 ou 13 metros, cheio de couro pelo corpo. E tinha três cabeças e três caudas, três pares de asas e três pares de pés-braços. A primeira cabeça era de leão, a segunda de águia, a terceira de dragão negro. O primeiro par de asa era de morcego, o segundo era de águia, extremamente gigante, e o terceiro parecia ser asas de planar, porque eram perfeitamente de escamas. A primeira cauda era de escorpião, a segunda era de serpente, e a terceira era de tigre. Tinha garras de lobo, urso e pantera.

- Não estou vendo uma serpente gigante, só um.. - Freddy gaguejava.

- É um monstro! Corram! - Gritou Beel. O monstro percebeu a presença e se levantou, virando a cabeça para o trio. Beel, Freddy e Laís não hesitaram em pensar, correram em disparada, passando pelos montes com desespero. A químera se levantou, dando um rugido e já correndo, e sua velocidade era triplicada por causa dos três pés que continha no corpo. Laís ainda via na sua visão, uma serpente gigante.

- Ele é rápido! - Freddy calculou.

- Não temos tempo para ver o quanto ele é rápido, corra! - Beel puxou Freddy, escorregou por uma rocha com Laís, indo mais rápido na direção da casa. Olharam para trás e viram a grande fera correndo na direção deles. O trio correu para a casa, trancou a porta e subiram as escadas do segundo e último andar, entrando em um quarto de objetos de limpeza, trancando lá. Tinha também alguns moveis abandonados como armários e guarda-roupas pesados. Beel com a ajuda de seu primo e sua amiga, puxaram para a porta. Ouviram uma explosão, algo como se vidro se quebrasse e virasse estilhaços.

- Sh.. - Freddy tentou se acalmar. Ouviram os passos como se fosse um gigante subindo pela escada.

Ouviram os passos sumirem, e se aliviaram e ainda ficaram quietos. Passou-se alguns minutos.

Repentinamente, a porta se quebrou em pedaços com os moveis, e foram lançados longe, quebrando a parede. A químera entrou, e a cabeça de dragão negro já continha fogo sobre a boca, lançando sobre o quarto e além de queima-lo, a força da químera para passar da porta, quebrou as paredes.

- Temos que pular pela janela! - Gritou Laís, desesperada.

- Certo. Freddy!? - Gritou Beel, com suor de medo correndo todo pelo corpo, estava com uma expressão explicitamente aflita.

- Eu tenho medo de altura! - Gritou Freddy.

- Calado! - Beel puxou Freddy, a químera se virou e lançou fogo contra o trio. Beel se jogou contra os restos de vidraços da janela com o primo, caindo de uma altura muito alta. Laís não teve tempo, e só viram o quarto ser dizimado em chamas. Freddy e Beel caíram no chão de forma tensa. Beel tentou levantar, toda arranhada e machucada, com várias feridas pelo corpo. Freddy estava com o pé direito todo ensanguentado, e estava mancando.

- A Laís! - Beel chorava, as lágrimas se misturavam com o suor e o sangue dos ferimentos.

- Meu pé, ai! B-Beel, vamos pegar o carro. - Freddy ainda conseguiu dizer.

- Você sabe dirigir!? - Gritou Beel.

- Eu já consegui com a a-a-ajuda de livros, ai, ai.. - Freddy puxou a prima para a garagem, abriu o portão empurrando o estilhaço da gatina. O carro estava lá, era uma ferrari totalmente branca, a tia de Beel tinha herdado a herança de sua irmã rica por causa da morte da mesma.

Freddy pegou alguns livros que tinha na prateleira da garagem, e botou sobre o banco, assim seus pés podiam alcançar o freio e o aumento de velocidade, e ligou o carro com a chave.

- Você já fez isso? - Interrogou Beel

- Com o nosso primo John, quando eu tinha dez anos de idade. - Informou Freddy.

- Certo. Vai! - Beel gritou, pulando sobre o banco ao lado do banco de motorista, quando a químera pulou, destroçando a parede da garagem como se fosse algodão doce, entrando ferozmente. Freddy ainda estava machucado no pé direito, mas conseguiu pisar no aumento de velocidade. A ferrari estilhaçou o resto de porta que tinha sobrado da gatina, avançando sobre a rua e girando bruscamente, indo sem nenhuma direção ou rumo para dar.

- Vamos para onde? - Perguntou Beel

- Não sei! Talvez pra casa do nosso tio! Nossa casa foi destruída, Beel! - Freddy estava enfurecido e chorava sem parar. Era como se seu olho tivesse sido coberto pelo oceano, e necessitava descarregar.

- Desculpa, Freddy! Nunca foi minha intenção, mas esse monstro gigante destruiu o nosso lar e matou minha melhor amiga! - Gritou Beel, enfurecida.

- Agora eu lembrei! A tia Lilly tinha posto um botão de emergência na chave. É tipo uma chave iPad. - Freddy ficou com uma expressão de ideia.

- Então aperta logo! - Gritou Beel.

Freddy apertou o botão de emergência, que era todo vermelho. O carro liberou uma fase : "Se preparem para entrar no mundo mágico."

- Que piada é essa, hein? - Beel se enfureceu. O carro em segundos, com os pré-adolescentes sentados no banco, o carro começou a brilhar. Beel ficou com uma expressão confusa, e o carro se explodiu, virando um portal gigante. Freddy e Beel caíram sobre o portal multicolorido, sendo absorvidos.

- O-o que é isso! - Gritou Freddy, enquanto viajava pelo cano gigante multicolorido.

- Não sei! Mas não consigo parar, socorro! - Gritava Beel, aflita. Uma luz apareceu no final do cano gigante, e foram lançados para lá. Caíram em uma rua totalmente movimentada. Uma calçada totalmente grossa com escadas para subir, e tinha uma outra pista por cima, sem qualquer nenhuma sustentação ou apoio para que a pista se mantesse ali, ela voava. Ao lado, tinha vários monumentos, casas, edifícios e outras construções. Várias pessoas e várias criaturas humanóides passeavam pela rua.

- O, o que é isso!? - Gritou Beel, aflita. Um garoto alto, como se fosse um jovem de vinte e poucos anos apareceu sobre a dianteira da garota. Era alto, e tinha cabelos totalmente avermelhados curtos, vestia uma jaqueta-blusa rosa choque com listras pretas. Calçava tênis's avermelhados e totalmente fechados. Calça jeans pretas, e uma blusa verde estampada escrita : "HF - Conselho Estudantil." e uma gravata amarela introduzida por trás da blusa, tinha pele branca - parda e dentes brilhantes.

- Prazer, Beel Hengryford Britto, Freddy Hengryford Stancerd. - O jovem estendeu a mão, e Freddy o comprimentou, ainda com uma expressão : o-que-é-tudo-isso?

- Prazer.. como sabe meu nome, quem é você, onde estamos? - Beel fez três perguntas em uma.

- Sou Mars KnighterKin, eu era muito amigo da sua mãe, Beel. E da sua também, Freddy. - Mars explicou.

- Quando fizessem onze anos, seriam mandados para highschool fiore. Infelizmente, ficamos ocupados com a guerra contra Chrono. -, mas, como o Freddy apertou o botão de emergência mágico da chave, o conselho estudantil reelembrou da existência de vocês, e eu vim aqui para coloca-los em Highschool Fiore. - Afirmou Mars.

- Highschool Fiore? Chrono? quem é? - Freddy interrogou.

- Highschool Fiore é a maior e a melhor escola de magia do mundo mágico, onde magiólogos que vivem no mundo mortal ou mágico vão treinar. Chrono, bom, explico depois. - Explicou Mars.

- Mundo mágico? Magia não existe, só tecnologia que faz essa pista flutuar. - Indignou-se Freddy.

- Depois explico o resto, venham. - Mars subiu pelas escadas até a pista flutuante. Os pré-adolescentes o seguiram, e lá tinha vários táxi's, onibûs's e outros veículos, só que cada um tinha um par gigante de uma espécie de asas. - O o que são esses veículos com asas? - perguntaram os primos em uníssono.

- Veículos alados. Vem, vamos pegar um táxi. - Mars deu um assovio, um táxi com asas angelicais brilhantes e brancas bateu asas na direção deles, pousando. A porta direita da frente e de trás se abriram, Freddy e Beel entraram na de trás e Mars na da frente.

- Highschool fiore, por favor. - Informou Mars. O motorista tinha três olhos e dois chifres vermelhos, e tinha cabelos grisalhos platinados.

- Como quiser. - O motorista apertou no freio. As asas bateram voo em alta velocidade, entrando em uma espécie de tornado que estava numa nuvem, e foram redirecionados para um enorme mar. O táxi pairava sobre a água, fazendo o vento segui-los. Voava no céu azul e limpo.

- Ual.. é.. incrível! - Freddy olhava para a água e para o céu enquanto voava.

- É surreal.. é mágico! - Beel ficou extasiada.

O táxi pousou sobre a terra. Os três saíram, e Mars entregou espécie de moedas douradas brilhantes para o motorista, que pegou e colocou numa bolsa do tamanho de botão de Iphone, parecia ter magia de expansão.

- Sejam bem vindos, á Highschool.. Fiore. - Mars deu um sorriso. Os primos olharam para o conjunto de castelos, era enorme, gigante.

- U..uaaaaaaal! - Gritaram os dois, em uníssono.