Eu estava submersa em meu sonho. Nele eu valsava com Scorpius onde provavelmente seria a mansão dos Malfoy.

A Rose do sonho estava conversando com Scor mas ela parecia surda, pois não ouvia a música nem o que Scorp dizia. De repente todos pararam de valsar e a música parecia ter parado de tocar. Scorpius levou a Rose dos sonhos para a varanda da mansão dos Malfoy, onde eles eram iluminados pela luz que a Lua emitia. Os olhos azul-cinzentos de Scorpius estavam mais intensos e radiantes do que nunca. Mas de repente algo mudou.

A pele, os olhos e cabelos de Scorpius passaram a escurecer e ele começou a crescer. Com medo "eu" recuei mas acabei tropeçando no salto do sapato. A sombra na qual Scorpius se transformara estava agora projetada sobre mim. E de repente tudo muda

Agora eu estou bem na enfermaria, ao lado da maca onde meu corpo está. Parece que estou em uma paralisia de sono. Scorpius dormia numa poltrona ao lado de minha maca. Me viro e começo a olhar em volta. Subitamente olho para o teto e encaro um par de olhos vermelhos maldosos olhando para meu corpo deitado. Isso é desagradável. O par de olhos escorregou, por assim dizer, até meu corpo. Os olhos pertenciam a uma sombra que agora me encarava semicerrando os olhos, porém as luzes se acenderam e ela sumiu.

**

Ainda era noite, ao meu lado havia uma bandeja com um copo d'água. Peguei e tomei um gole. Ao meu lado Scorpius tremia de frio, peguei um cobertor e o cobri depois me deitei novamente e adormeci mais uma vez.

***

De manhã fui acordada com o cheiro de torradas. Scorpius estava sentado na maca ao meu lado. Madame Pomfrey vinha com uma bandeja com torradas com manteiga, um pote com cereal de aveia e uma xícara de chocolate quente. O café da manhã eu tomei rapidamente e esperei Madame Pomfrey fazer um check-out para ter certeza que eu já podia receber alta. O que aconteceu.

Eu já estava a caminho da aula de Feitiços, para a qual eu estava atrasada. Durante o percurso fiquei pensando no pesadelo. Será que significava alguma coisa? O que seria? Decidi parar de me perguntar coisas como essa e adentrar na sala de aula pela porta que já estava a minha frente