POV – Elena

“Eu estava na sala de aula, com uma mini-saia e uma blusa curta, com a barra amarrada, e uma bota preta de salto nos pés. Não sei o que eu estava fazendo ali.

A sala estava um pouco escura, mas logo abriram a porta, e de lá saiu uma luz, e uma pessoa. Mas, não era uma pessoa qualquer, era o Professor Castiel. Espera, por que ele está aqui?

Eu estava no meio da sala, e o professor andou até a mim. Ele me agarrou pela cintura, me puxando junto dele. Ele tirou meus cabelos que cobriam meu pescoço, e lá ele começou a dar mordidinhas.

– Hm... – Gemi.

POR QUE RAIOS EU GEMI?!

Suas mão deslizavam pela minha cintura, indo até as minhas coxas. Eu queria faze-lo parar, mas por que eu não conseguia dizer nada?!

Professor Castiel levantou minha perna, fazendo ela enroscar em sua cintura, fiz o mesmo com a outra. Agora, nós nos beijávamos loucamente. Seus lábios eram quentes e macios, como imaginei.

O professor me colocou deitava em sua mesa, e deitou-se em cima de mim. Enceramos o beijo, e ele me olhou com seus lindos olhos cinzas queimando de desejo.

Ele retirou sua calça, e minha saia estava levantada.

– Pode ser que doa um pouco – Ele me alertou.

Então ele...”

Então, eu acordei.

Eu estava toda suada. Meu Deus! Por que eu sonhei isso com ele? Tá mais é pra pesadelo.

Olhei no meu relógio, é, eu perdi o almoço. Mas eu não estou com fome. Acho que vou dar uma volta, quero ficar o menor tempo possível nessa casa.

Troquei minha roupa, e dessa vez optei por uma blusa de manga comprida tricotada, uma calça jeans velha, e tênis. Peguei uma mochila e sai do meu quarto. Eu estava descendo as escadas, e peguei uma parte da conversa de Elisa e Erika, me escondi na parte de cima das escadas.

–.... O nome dele é Castiel mãe – Disse Elisa – Um gato!

– Bom Elisa, tente conquista-lo, para você conseguir boas notas. Faça o que for preciso – Erika disse então se levantou.

Então é assim que Elisa consegue boas notas? Interessante.

Desci as escadas como se não tivesse ouvido nada, eu já ia abrir a porta, mas Elisa me chamou.

– Onde vai? – Perguntou.

– Não te interessa – Disse, então daí daquela casa.

Comecei a andar olhando pro céu. Depois de uma chuva tão forte, como ele pode estar tão lindo? É como se fosse uma recompensa. Logo, senti alguém esbarrando em mim.

– Ai... – Disse. Eu acho que torci o tornozelo.

Então, uma mão foi estendida pra mim.

– Acho que dessa vez você não vai poder recusar – Essa voz..

Era o professor. Lembrei-me do sonho, e corei.

– Não preciso da sua ajuda – Tentei me levantar, mas o meu tornozelo torcido me impediu.

Então, Castiel com seus braços fortes, me puxaram, e ele colocou um de meus braços sobre seu ombro, e uma de suas mãos agarrou minha cintura.

“Ele me agarrou pela cintura, me puxando junto dele.” Lembrei-me dessa parte do sonho.

O professor me ajudou a andar, mas percebi que estávamos indo na direção oposta a “minha casa”.

– Professor, pra onde vamos? – Perguntei.

– Primeiro, pare de me chamar de professor. Segundo, você precisa de uma dieta. Terceiro, vamos pro meu apartamento e não pense merda em relação a isso – Ele me respondeu.

Em relação a tudo que ele disse, por que ele me chamou de gorda?!

– Gorda é a vó! – Falei.

– Só se for a tua, porque a minha era um palito – Riu.

Canalha!!!

Chegamos no edifício, e o sindico cumprimentou o profe... Castiel. Entramos no elevador, e logo estávamos no seu andar.

Paramos em frente a porta, tive que me apoiar na parede para ele poder abrir a porta. Assim que a abriu, me surpreendi.

Seu apartamento é completamente bagunçado! Então, não dava pra dizer se o apartamento é grande ou pequeno, então, vamos dizer que é ideal.

– Não repare na bagunça – Disse me ajudando a entrar.

– Já reparei... – Lhe respondi.

Castiel me colocou sentada no seu sofá de couro, era bem confortável. Ele puxou a mesinha de centro, e colocou minha perna para ficar apoiada.

– Vou pegar um saco de gelo – Ele disse.

Apesar deu estar no apartamento dele, não paro de pensar no sonho. Queria saber por que eu sonhei com ele me agarrando, me beijando...

Castiel saiu de onde eu imaginei ser a cozinha, com um pano, e nele imaginei ter o gelo. Ele se ajoelhou no chão, e colocou no meu tornozelo.

– Elena, você tem amigos? – Me perguntou diretamente.

– Te interessa? – Levantei a sobrancelha.

Ele me lançou o olhar de reprovação.

– Eu só tenho um amigo, mas ele não está aqui, ele está na faculdade – Falei.

– Faculdade? – Repetiu.

– Sim, algum problema? – Falei cruzando os braços.

– Não – Riu.

Eu por acaso sou alguma palhaça pra ele rir da minha cara?

Meu tornozelo já havia parado de doer um pouco. Eu vou é embora daqui!

– Meu tornozelo já melhorou... é... tchau! – Levantei-me do sofá, mas meu tornozelo reclamou, quase cai no chão, se ele não tivesse me segurado.

Ficamos com os rostos a centímetros de distancia. Seu hálito de menta batendo em meu rosto, seu olhar só sendo bloqueado pelas lentes do óculos... Nós não aguentamos, nos beijamos.

Nosso beijo era como imaginei no sonho, quente e macio. Sua língua é agiu. É um beijo de tirar o folego. Castiel nos jogou sobre sofá, ficando ele por baixo e eu por cima.

Ele mordeu o meu lábio inferior, e fiz o mesmo com o dele. Sincronia total.

Suas mãos estavam na minha cintura, mas só por estarem ali, já faziam minha pele arrepiar totalmente.

Uma de suas mãos fugiu de minha cintura, e foi para meu cabelo, puxando-o levemente, fazendo Castiel ir para o meu pescoço, onde lambeu e mordeu. Só meus gemidos eram ouvidos, e como no sonho, eu não conseguia fazer mais nada á não ser isso. Até que me toquei da realidade.

Putz, ele é meu professor! Quando lembrei disso, parei com tudo, o que resultou com meu corpo indo ao chão.

– Nunca... nunca mais me beije! – Eu disse sem folego.