Paranoia escrita por Yasmim Rosa


Capítulo 23
Looking for a Way Out


Notas iniciais do capítulo

Aviso que estou com colete de balas ok? Não me joguem pedras, não cortem o freio do meu carro e não me matem e claro, se voces fizerem isso não sabem como termina essa historia. Então, mil perdões pela imensa demora, nos queríamos esperar pela nova capa e tals, mas parece que o mundo não esta colaborando conosco. Então quem quiser fazer uma CAPA PROVISÓRIA para Paranoia enquanto a outra não veem seria uma benção.
E a pessoinha que fizer isso, ganha o proximo capítulo antes dele ser postado OHHH quem gostou da ideia?
Pois é, nos iremos premiar a pessoa com um belo capítulo que ela( apenas) terá acesso á ele antes dele ser postado.
Bom, acho que a surpresa era essa( a capa precisa agradar tanto a mim quando a minha Yaya bochechuda, então, mande ai sua capa .... Leiam as notas finais, todas as informações estão contidas lá.



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Acordou confusa, olhou para os lados e viu que estava sozinha. Por um instante lembrou-se da noite passada e um sorriso involuntário se formou em seus lábios, mas ao perceber que o outro lado da cama estava vazio o sorriso se desmanchou. Aquilo não passara de um sonho, é claro que Lucas não era León.

Bufou frustrada, fechou os olhos e pensou em se matar, a ausência de León era cada vez maior e a solidão também. Não estava mais aguentando viver sem ele, por mais que Lucas estivesse ali. Quando se deu conta, algumas lágrimas já haviam escapado e desciam pelo seu rosto livremente.

– Hey por que está chorando? – Ouviu uma voz ecoar dentro do quarto.

Abriu os olhos rapidamente e deu de cara com o olhar dele. Não, aquilo não havia sido um sonho, León realmente estava ali, com o cabelo molhado e a toalha enrolada em sua cintura, o vapor do banheiro saia pela porta inundando o quarto com o perfume dele.

– Acordei e você não estava do meu lado, achei que havia sonhado como das outras vezes. – Sorriu fraco sentando-se na cama de frente para o amado.

– Dessa vez não é um sonho. – Agachou-se de frente para Violetta e beijou sua testa. – Tudo o que aconteceu ontem foi real princesa. – Sorriu.

– Ainda não estou acreditando em tudo o que aconteceu. - Abraçou-o forte. – Jura que nunca mais vai embora...

– Eu juro. – Retribuiu o abraço. – Nunca mais vou me afastar... Não sou nada sem você! – Soltou-a.

– Eu te amo León Vargas – Sorriu olhando em seus olhos.

– Eu te amo muito mais Violetta Castillo. – Selou seus lábios em um beijo calmo e sereno.

[...]

– Senti tanto a sua falta, você não faz ideia. – Suspirou deitada em seu peito.

– Eu sei, eu vi, eu senti todo o seu sofrimento durante esses anos. – Acariciou os cabelos dela. – Sempre estive ao seu lado. – Sorriu lembrando-se de quando a observava pela janela de seu quarto.

– Então quer dizer que eu não via assombrações e sim você? – Virou o olhar para ele confusa.

– Sim... – Disse calmo ainda acariciando os cabelos da amada.

– Mas por quê? Por que não me contou que estava vivo? Preferiu me ver internada nessa merda como se estivesse realmente louca, León? – Se exaltou. – Você não sabe como eu me sentia quando todos diziam que estava delirando? Por acaso gostava de me ver daquele jeito? – A essa altura Violetta já chorava. – León, eu sofri durante três anos... Três anos! – Deu ênfase. -... Para no final descobrir que o “Lucas” na verdade era você? – Indagou chorosa.

– Calma meu amor... – Enxugou suas lágrimas. – Eu sei que você sofreu, já disse que vi tudo. Eu presenciei todas as suas lágrimas, Violetta. - Suspirou tentando manter a calma. – Acha que também não sofri te vendo mal? Quantas vezes eu te via chorar e a minha vontade era de correr até você e te abraçar? Mas eu não podia!

– Por quê? Por que não podia? – Gritou. – Tudo teria sido tão simples...

– Você não entende. – Bufou. – Você precisava vir pra cá, é mais seguro.

– Seguro? Como assim seguro? – Falou irônica. – Conviver no meio de outros loucos é muito seguro mesmo. Não venha querer fazer que nem o pai dizendo que queria me proteger do mundo lá fora.

– Violetta... – Segurou seu rosto e olhos em seus olhos transmitindo-a tranquilidade. – Lá fora você corre perigo, quem tentou me matar quer te amar também. – Encostou suas testas. – E aqui ela não vem, aqui você está segura, aos meus cuidados.

– Que pessoa é essa León?

– Não posso falar. – Se afastou. – Não enquanto eu não me vingar. – Falou confiante. – Apenas saiba que é uma pessoa que você jamais imaginaria que teria coragem de apontar uma arma pra alguém.

– Se vingar? Quem é essa pessoa León? Do que está falando?

– Nada. – Sorriu irônico. – Só quero que ela pague na mesma moeda. – Disse ameaçador.

– Você ta me assustando León... – Disse precipitada. – Não estou te reconhecendo. – Se afastou um pouco com medo.

– Não precisa se assustar, eu sou o mesmo. – Sorriu. – Só quero me vingar. Mas fique tranquila, eu não deixarei nada acontecer com você. – A abraçou.

– Preciso saber quem é essa pessoa. – Retribuiu o abraço ainda meio receosa.

– Ainda não esta na hora de você saber. – Suspirou. – O melhor é que ninguém saiba que estou vivo alem de você.

– Tudo bem, como quiser. – Encostou a cabeça no ombro dele.

– Eu faço isso tudo por você, porque te amo...

– Eu sei, também te amo León. – Lhe deu um selinho encerrando aquela conversa.

[...]

Diego caminhava apressadamente pelos corredores estreitos, desviando de todos obstáculos que via pela frente, ignorando as vozes ao ser redor, apenas queria chegar ao quarto da amada. Até que foi impedido de continuar seu caminho, sendo empurrado bruscamente contra a parede.

– Diego, escuta! - Uma das secretárias gritou, tirando o médico de seus pensamentos. - Estou te chamando e não presta atenção. - O repreendeu.

– Desculpa, não ouvi. - Suspirou. - Mas o que quer? - A olhou.

– A Castillo tem visita.

[...]

Escutou as três devidas batidas na porta. Sorriu involuntariamente, sabia perfeitamente que era León. Levantou-se rapidamente da cama arrumando seu cabelo despenteado e o pequeno vestido bege amassado. Olhou-se para seu reflexo no vidro da janela e reparou que estava apresentável, foi quando a porta se abriu revelando uma figura totalmente inesperada.

– Violetta! - Correu para abraça-la.

– Angie?! - Retribuiu o abraço mesmo sem entender o motivo de sua presença ali.

– Eu consegui, Vilu. Eu disse que ia conseguir! . - Soltou a menina e sorriu reluzente.

– Conseguiu o que Angie? - A olhou confusa.

– Violetta, você finalmente vai ser livre, vai sair daqui. - Disse. - Eu disse que ia conseguir te tirar desse Manicomio e consegui.

– Como assim? Mas e o meu tratamento?

– Violetta Castillo, você não precisa de tratamento, não está louca. - Sentou-se na cama. - Seu pai que está. - revirou os olhos. - Você queria sair daqui não é? Pois bem, amanhã já irá embora.


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Notas finais do capítulo

E voce ai, leu as notas inicias? Ficou confuso? Então vamos esclarecer as coisas:

*Eu não entendi o que é pra fazer Tia Luce!!!
Calma filhote, vamos por partes. Nos estamos esperando que venha nossa encomenda de nova capa para Paranoia, enquanto isso não acontece, lançamos o Concurso de Capas, a qual voce manda uma capa por MENSAGEM PRIVADA!!! Eu e a Yaya vamos escolher a melhor e a vencedora recebe como presente, o proximo capitulo de Paranoia adiantado, e nos vamos esclarecer as duvidas dela nisso também.

* Tia Luce, eu não sei fazer capa!!
Querido, se voce não sabe fazer, procura ajudinha ai com alguem, mas NINGUEM é obrigado a fazer, faz quem quiser, e ganha quem quiser. Então voce que vê suas oportunidades okay?

*Pode ser feito no Paint?
Depende anjo, se a capa ficar na qualidade de uma feita no Photoshop, sim, caso contrario não.

Bom, ainda tem duvidas? Fale por agente por mensagem privada e resolvemos tudo.
E novas novidades estão por vir.
Até logo queridos