A Pequena Lady De Ferro escrita por Lady Danvers


Capítulo 6
Nova York aqui vou eu Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente antes de começar eu queria dar um aviso.

Tem alguns leitores aqui que me acompanhavam na minha outra fic, The Heiress Stark, eu queria dizer que a exclui não foi por problemas de reviews, por que tinhamos mais de 100, é que eu já havia feito o capitulos de quem me mandou ficha, mais eu percebi que depois daquilo o que aconteceria, sei lá eu não estava mais a vontade com ela e não tão satisfeita. Então resolvi ficar com essa aqui mesmo junto da Dani e da TStark. Desculpe então. Não vamos mais falar nisso então.

Curtam o capitulo. Recomendaria ouvir com essa música, combinaria por causa do ritmo e achei a letra perfeita para ele.

http://www.youtube.com/watch?v=5y_KJAg8bHI



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Julie estava odiando estar espremida atrás na picape enquanto Brad ia de boa no banco da frente, mas ela não podia reclamar, afinal, estava seguindo seu caminho para Nova York. Ela lembrou que não tomou café e não viu mal em pegar um toddy, mas quando abriu sua mochila teve a maior decepção de sua vida, a segunda quer dizer.

— Eu não acredito. – O carro ligou, então o pai de Brad e Molly que estava brincando no banco de trás com sua pelúcia, aumentou o som no volume máximo e todos que estavam no carro diziam "Adeus Texas" mas enquanto falavam, Julie grunhia para si própria – Eu não acredito...QUE ESQUECI A NUTTELA.

E assim o carro andou. Julie tomou a curiosidade de abrir um pouco aquela capa que cobria a traseira da picape, ela tinha 1.61 de altura e aquela picape era enorme.

— Adeus Texas. – Ela falou meio triste.

 

Sentindo o meu caminho em meio à escuridão

Guiado pela batida de um coração

Não sei dizer onde a jornada vai acabar

Mas sei onde começar

 

Naquele momento já havia passado quase uma hora e eles logo estavam passando pela placa.

"Você está saindo do Texas"

A viagem estava ficando cansativa, até a loirinha e pequena Molly já havia dormido no banco de trás. Julie deitou em cima de sua mochila e ficou pensando o que faria em Nova York, pois ela nunca saiu do Texas em toda sua vida. Como ela agiria quando chegasse a Nova York?

Como ela procuraria Tony?

O que diria a ele?

Como ele agiria?

 

Dizem-me que sou muito jovem para entender

Dizem que estou preso em um sonho

Bem, a vida vai passar por mim se eu não abrir meus olhos

Bem, tudo bem por mim

 

Julie pegou um dos seus livros e começou a ler, mas começou a ouvir um barulho. Estava chovendo, então ela resolveu guardar seu livro sob a capa, não queria arriscar.

Logo o carro parou, o pneu havia furado. Julie conseguia ouvir e pensou estar ferrada, mas para sua sorte ela lembrou que o pneu fica de baixo do carro. Logo voltaram a andar de novo. Já estava começando a ficar quente, e pelo tempo que já havia passado, quase duas horas já deviam estar perto.

— Pai, estamos chegando? – Molly perguntava com tédio.

— Calma, já estamos perto - Só que Brad ficou em choque quando viu algo no GPS, a cidade para a qual ele iria ficava no interior do Missouri e a rodoviária na qual Julie devia ir ficava na capital e eles já haviam passado dela.

— PARA O CARRO – Brad gritou e até Julie que estava dormindo lá atrás ouviu.

— Bradley Tyler Cooper, está doido? – Seu pai perguntou, virando para ele.

— É que eu preciso ir ao banheiro. – Ele disse, se encolhendo no banco.

— Ah Brad, não da para segurar? – Seu pai perguntou.

— Vai por mim, não dá – Ele disse.

— Para a sua sorte a estrada está vazia, tem um posto logo ali, vai lá que eu espero – O Homem disse, irritado.

Brad tirou seu cinto e rapidamente desceu do carro, a janela de trás estava coberta por algumas malas então estava um pouco difícil de ver. Brad tirou um pouco a capa.

— Julie, vem. – Ele disse e a menina escutando, desceu da picape discretamente.

— O que foi? – Ela perguntou, já na estrada.

— Eu errei feio, Julie – Ele falou, totalmente arrependido.

— Como assim?

— Lembra que eu disse que a rodoviária ficava aqui? – Ele deu três passos para trás com medo do que Julie poderia fazer.

— Sim.

— Então, é que a rodoviária verdadeira que você deve ir fica em Indianápolis porque nós passamos da de St. Louis tem meia hora atrás e eu não vi.

Julie, que estava com sua mochila, começou a bater em Brad e bem forte e pior, ele não conseguia se defender. A única coisa que ele fazia era colocar a mão.

— E AGORA SEU IDIOTA? – Ela reclamou. – O que eu faço?

— Desculpe, tá – Ele falou e virou para a esquerda, vendo algo que poderia ser a salvação de Julie – Olha lá. – Ele apontou para o local.

— Onde? – Brad a vira para onde ele está olhando e aí Julie vê e sorri.

Logo depois ela tira sua outra bagagem do carro, nem queria saber como o pai do Brad ainda não havia se tocado de que o menino estava demorando quase 10 minutos.

— Ok Julie, aqui está – Ele estava com um envelope tamanho médio. – Mil dólares, dá para você pegar um táxi que vai de Ohio até a...

— Até a Filadélfia que vai custar no mínimo uns 600 dólares depois pegar um trem ou um táxi que vai até Nova York.

— O resto usa para comprar comida ou sei lá, pelo o que eu vi na sua bolsa, nossa. – Ele ri.

— Você tem sorte de eu não ser filha de Hades – Ela pega o envelope e o  guarda na mochila, sua mala já estava cheia.

— Então, boa viagem e boa sorte com o seu pai. – Ele da um abraço na amiga, que retribui.

— E boa sorte com a nova cidade e vê se não me esquece. – Ela falou já saindo dos braços dele e andando de costas alguns passos.

— Julie, você é a única coisa que eu não me esqueço na vida – Julie sorriu, Brad sempre foi como um irmão e ela sentiria muita falta dele. Então, ela correu para o local que ela sentia ser sua esperança. Brad já havia entrado no carro e foi esperto em ter fechado a janela para que o pai dele não visse Julie e Molly estava distraída brincando com sua pelúcia.

Julie andou pouco e chegou, era um curral. O Missouri ficava perto do Tennesse, era de se esperar que houvesse algo estilo velho oeste.

— Olá, tem alguém aqui ? – Julie pisou no feno com sua bota, estava vazio talvez o dono não estivesse lá.

Ela estava com pressa e mesmo estando um pouco arrependida logo pegou um cavalo e tirou de sua mala um chapéu de cowboy. Saiu dali com mais de mil e com um cavalo negro que ela colocou o nome de Ventania.

As paisagens eram lindas, ela nunca havia visto aquilo na vida, só pela TV, o céu azul estava lindo. Ela teria que chegar na rodoviária logo se ainda a noite quisesse chegar a Ohio.

Julie já havia avistado a placa.

Seja bem Vindo a Indianápolis

 

 

Então, acorde-me quando tudo estiver acabado

Quando eu for mais sábio e mais velho

Todo este tempo eu estava procurando por mim mesmo

E não sabia que eu estava perdido

Tentei carregar o peso do mundo

Mas só tenho duas mãos

Espero ter a chance de viajar o mundo

Mas não tenho nenhum plano

Gostaria de poder permanecer jovem assim para sempre

Sem medo de fechar os meus olhos

A vida é um jogo feito para todos

E o amor é um prêmio

 

 

Julie avistou outro curral, perto da placa e resolveu deixar Ventania lá e seguir seu caminho.

— Valeu, companheiro. – Ela fez carinho no rosto dele antes de deixá-lo com a moça que estava lá.

A Rodoviária estava meio vazia, mais ela conseguiu chegar a tempo de pegar o ônibus que ia para Cleveland em Ohio.

Ela subiu no ônibus e sentou-se ao lado de uma mulher que aparentava uns 20 e poucos anos, ela estava lendo a revista Rolling Stones. Advinha quem estava na capa?

— Pai – Ela sussurrou.

— O que disse, garotinha? – A mulher olhou para ela com um sorriso.

— Ah é que tipo eu sou muito fã de Tony Stark.

— Ah sim. – Ela concordou – Gostaria de ler depois?

— Não, obrigada. – Julie falou, ela o veria em breve então preferia não ler nada envolvendo ele para que quando o visse, ela pudesse estar com aquela sensação de surpresa e felicidade. Estranho, mas era o que ela queria. Ela acabou dormindo no ônibus e aconteceu algo que ela não esperava.

 

Então, acorde-me quando tudo estiver acabado

Quando eu for mais sábio e mais velho

Todo este tempo eu estava procurando por mim mesmo

E não sabia que eu estava perdido

 

Quando Julie abriu os olhos, ela tomou um susto ao ver que o sol já estava se pondo. Indianápolis não ficava longe de Ohio. Ela já estava na Filadélfia.

Ela desceu do ônibus e já foi logo comprar sua passagem para Nova York. Mas, ela pensou, queria ir de Táxi.

— Licença senhora, quando sai o próximo Táxi para Nova York? – Ela perguntou e a mulher levantou de sua cadeira e olhou para a menina.

— Onde está seu responsável? – Ela perguntou, seriamente.

— Minha mãe está cansada demais e me pediu para vir aqui. – Ela disse e olhou para trás, e para sua sorte, havia uma mulher dormindo na multidão. – É aquela ali – Julie apontou.

— Tudo bem – A mulher disse – Vou fingir que acredito, aqui está, sai em meia hora.

— Obrigada – Julie não gostou muito da mulher e pegou o bilhete antes que ela mudasse de ideia.

Não demorou muito e Julie subiu para o ônibus e correndo, pois a mulher que a bilheteira achava ser sua mãe dormia e não queria que chamassem a segurança.

Julie entrou no ônibus, em breve estaria em Nova York.

Ela pensava em todas as maneiras possíveis de como falar com seu pai. E como ele iria reagir a tudo?

— Será que ele vai gostar de mim? – Julie perguntou baixo.

 

Então, acorde-me quando tudo estiver acabado

Quando eu for mais sábio e mais velho

Todo este tempo eu estava procurando por mim mesmo

E não sabia que eu estava perdido

Eu não sabia que eu estava perdido

Eu não sabia que eu estava perdido

Eu não sabia que eu estava perdido

Eu não sabia que eu estava perdido

 

O ônibus parou e o coração de Julie acelerou a mil por hora. Agora ela estava em Nova York, era noite e já estava perto das 22h00min.

— Finalmente – Ela disse para si própria, abraçando bem apertado sua mochila.


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Notas finais do capítulo

Bem gente digam o que acharam e o proximo vai ser o que vcs tanto espera ; )

Até logo

Escrito por Lady Potter