Born to Die escrita por Agatha, Amélia


Capítulo 55
Encurralados


Notas iniciais do capítulo

A volta às aulas destruiu a nossa rotina de escritas, mas estamos nos esforçando muito para escrever todos os capítulos a tempo, principalmente agora, porque nós decidimos recentemente o final da fic. Mas tenham calma, ela não está tão perto de acabar.
Está meio complicado por causa do nosso outro computador, que usávamos para escrever. Ele deu problema de novo e vai demorar um pouco para voltar. Por isso estamos escrevendo nesse outro computador, que é mais chato para escrever.
Gostamos da aprovação dos Salvadores, até mesmo por parte dos que não os conheciam. Só para reforçar que mudaremos muitas coisas das HQs, então tentem não se basear nelas ou comparar. Mas algumas cenas foram tão famosas que resolvemos adaptá-las, e esperamos que os leitores das HQs gostem.
Boa leitura!



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*Narrado por Avery Hopper

A chuva caia fina do lado de fora, nada comparado a tempestade de horas a trás. A intensidade e força da água foram tamanhas que Scott chegara a pensar que este seria o mais forte dilúvio da Terra depois de Noé. Estávamos no segundo andar da casa, a decisão de ficar mais um tempo fora tomada em conjunto por conta da forte chuva. Carl estava com os olhos perdidos em alguma coisa lá fora escorado na janela, Scott recuperava as energias perdidas depois de um cansativo turno de vigia em uma pequena cama e eu estava sentada em uma cadeira de balanço velha e desgastada para uma criança de três anos.

Meu corpo estava inteiramente tomado pelo tédio. A missão não estava se saindo tão interessante e perigosa como eu imaginava, e tudo que tínhamos feito fora fugir de um grande grupo de walkers e nos abrigar nessa casa. Junto com o tédio vinha a saudade de casa e da família, sentia até saudades das chatices da minha mãe e do meu irmão.

Sam poderia ser chato e irritante de vez em quando, mas eu amava o garoto. Amava desde o segundo em que me dei conta que a gravidez de minha mãe não era algo tão ruim e desesperador. Estava fresco em minha memória o primeiro choro dele vindo da tenda que usávamos como enfermaria. Naquele momento quando Daryl, minha mãe e eu contemplávamos o pequeno recém nascido senti pela primeira que minha família estava completa, e o melhor de tudo era que não éramos só nós quatro, todos aquele sobreviventes do novo acampamento eram minha família.

Lembrava-me também de ter carregado a lista para todo o canto e pedido a opinião dos adultos e crianças sobre os nomes do meu futuro irmão. No final das contas aquela lista não servira para nada, minha mãe surpreendera a todos escolhendo nenhum daqueles nomes que eu tinha separado para o bebê, eu realmente esperava que ela gostasse de algum deles. Porém bastaram apenas algumas trocas de olhares entre os dois pares de olhos castanhos e ela havia decidido o nome do menino em seus braços. Ainda me lembrava de suas palavras: “Ele vai se chamar Samuel como meu pai.” Então, sem consultar a Daryl ou a mim ela tinha decidido.

Balancei minha cabeça inúmeras vezes para espantar aqueles pensamentos nostálgicos da minha cabeça e voltar realidade. Scott permanecia dormindo e Carl continuava em sua patrulha olhando a rua com atenção. Aproximei-me para ver o que ele observava com tanta importância, mas era a mesma rua vazia e sem graça.

– O que é que tem de tão interessante nessa rua deserta? – perguntei.

– Não é a rua, é a chuva – ele respondeu e logo percebeu o quão vago estava sendo. – Lembrei de uma coisa que o Patrick disse uma vez, algo sobre a movimentação da chuva.

– E o que era? – perguntei com curiosidade.

– Ele me explicou uma vez que as chuvas fortes costumavam vir do oceano. Com isso eu me lembrei que estamos a oeste da base militar, ou seja, a base está mais perto da costa e que essa tempestade passou por lá primeiro. Não é uma conclusão muito satisfatória já que sabemos que estamos bastante longe do mar, mas eu me lembrei dele.

– Sente muito a falta dele, não é?

– Bastante. Às vezes imagino como ele estaria conosco – ele encolheu os ombros entristecido e deu um suspiro. – Acho que se ele estivesse aqui já saberia do nosso segredo...

– Você não ousaria! – interrompi sentindo a raiva me invadir sem motivo algum.

– Tem tanto medo que descubram do nosso beijo? Sério? – ele usou um tom provocativo. – Por favor, Avery! Éramos crianças e acho que nem foi tão ruim assim.

– Você está certo. Não somos mais crianças e por isso temos que parar com essas provocações bestas e... – a frase morreu aí. Eu poderia ter muito bem continuado e dito “e assumir nossos sentimentos um pelo outro”.

Com certeza eu não terminaria de dizer o final da frase, engoli o seco como se eliminasse as palavras da garganta. Simplesmente era complicado de mais assumir isso. Minha mãe até costumava dizer que assumir um sentimento para você mesmo era a tarefa mais complicada de todas. Essa tarefa eu ainda não havia conseguido concretizar, uma parte de mim relutava em acreditar que eu amava aquele garoto de chapéu.

Encaramo-nos por alguns segundos, eu focada nós olhos azuis e eles nos meus que continham uma estranha combinação de azul e um pouco de verde. O som de uma freada brusca parou nossa a ação fazendo com que nossas atenções se voltassem pela rua sem iluminação. Mesmo com pouca visibilidade conseguir avistar um carro esportivo preto estacionado no meio da rua e pessoas armadas e vestidas com roupas escuras saltando deles. Olhei para Carl de novo e ele apenas tirou a arma do coldre com uma expressão tensa.

Fiz o mesmo e corri até onde Scott dormia tranquilamente, chacoalhei-o por algumas vezes até que seus olhos se abriram assustados.

– O que foi? – ele perguntou.

– Pessoas – foi a única resposta que consegui dar. Algumas batidas na porta que mais pareceram murros ecoaram pelo quarto. A expressão do ruivo se tornou séria antes de se levantar e seguir Carl que já se encontrava na porta do quarto.

– Saiam daí! – disse uma voz do lado de fora da casa. – Sabemos que estão aí, só queremos conversar!

– O que faremos? – questionei em sussurro, não vendo saída para aquela situação.

– Vamos descer, de lá conseguiremos um campo de visão melhor – Carl respondeu. Depois dessa frase e de observar os dois garotos notei que nenhum deles descartava a possibilidade de abater os homens do lado de fora.

Fiz o que ele mandou descendo cautelosamente as escadas com a arma já destravada e em punho. Meu corpo estava em alerta máximo, minha respiração estava um pouco acelerada e cada passo meu era cauteloso e firme. Abaixo da porta de entrada era possível ver dois pares de coturnos negros.

– O que vocês farão se não sairmos? – Carl perguntou.

– Não queremos usar a força bruta.

– Nós também não – ele disse destravando a arma, produzindo um barulho que com certeza foi ouvido pelas pessoas do lado de fora. Eu interpretei isso como “mas se for preciso nós a faremos”.

– Apenas abaixem as armas e venham aqui – o homem pediu num tom mais amistoso. – Vocês são sobreviventes como nós, afinal.

– Vamos atender ao pedido dele – Scott sussurrou para nós dois.

Ele tomou a frente e foi em direção a porta, eu e Carl fomos logo em seguida. A chave que encontramos foi girada várias vezes até destrancar a fechadura.

Quando a porta se abriu, analisei os rostos de cada uma das duas pessoas à frente. O mais adiantado, que parecia liderar o grupo, aparentava ter algo próximo de 30 anos, possuía o rosto retangular, olhos claros, cabelos negros, curtos e levemente espetados. Ele usava calças jeans, uma camisa preta e coturnos. Havia uma pistola em suas mãos, mas sua expressão não era ameaçadora.

Olhei para Carl e Scott, tão pasmos quanto eu. A surpresa não me permitiu fazer nada, não consegui apontar a arma, guardá-la, nem mesmo dizer nada, apenas voltei a olhar a dupla.

– Cristo crucificado! – Scott exclamou olhando fixamente para a segunda pessoa.

*Narrado por Sarah Grimes

O jantar já tinha acabado e a tenda estava vazia novamente, apenas eu e Rick nos encontrávamos lá. Nós dois esperávamos que os outros chegassem para reunião que havíamos marcado na última refeição para tomar providencias em relação aos Salvadores. Com um número relativamente baixo de integrantes não havia mais Conselho, apenas fazíamos uma espécie de assembleia para discutir os assuntos pendentes, cada um expunha sua opinião sobre determinado assunto e por fim decidíamos em conjunto as medidas tomadas.

Todos estariam presentes, com algumas exceções. Mika ainda era uma adolescente e poderia deixar sua opinião e participar apenas se quisesse, porém, não podia votar; Rosita, desde o início da gravidez fora se afastando das reuniões e provavelmente não viria, mas costumava transmitir a sua posição para Abraham; Eugene estaria em seu turno de patrulha e depois seria consultado; e Gabriela com certeza não compareceria essa noite. Mesmo que ela quisesse comparecer iríamos dispensá-la. Encarar a morte de Daryl e depois a sua traição não seria nada fácil, e Gabriela precisava ficar sozinha para pensar.

Os Salvadores, sem dúvida alguma, representavam um grande risco para o grupo. Eles tinham muitas pessoas, provavelmente um número maior do que o que viera até nós. O desconhecimento era uma das vantagens deles sobre o nosso grupo. Além disso, eles tinham muitas armas de fogo, o que seria extremamente útil se quisessem nos atacar. Um detalhe que agravava a nossa situação era que os Salvadores sabiam muito sobre a base. Era como se estivéssemos dentro de uma armadilha feita por aquele grupo, e parecia não haver nenhuma saída a não ser a submissão, que, apesar de ser horrível, poderia evitar coisas piores.

E, no meio disso tudo, havia Daryl. Ainda não conseguia entender como ele havia feito isso. A raiva que eu sentia se misturava com as lembranças. Daryl tinha uma família, e a traíra sem demonstrar relutância ou algo do tipo. Parecia estar indiferente em relação ao risco que havia os colocado. Também não compreendia como ele conseguira apunhalar Rick pelas costas. Eles eram como irmãos, mas isso parecia ter desaparecido de uma pra outra. Se ele havia sentido muito a morte do companheiro, depois de vê-lo vivo, Rick parecia decepcionado, talvez algo pior que isso. Daryl passara informações comprometedoras sobre ele para os Salvadores. Havia mencionado sua família, e Grace. Eles poderiam usá-la para ameaçar Rick, assim como Brian fizera comigo e com Avery.

Fui até Rick, que estava sentado em uma cadeira, e o abracei por trás. Ele segurou minhas mãos e eu beijei sua bochecha.

– Eu sei que vamos conseguir encontrar a melhor solução – disse tentando passar o máximo de confiança.

Na mesma hora todos começaram a chegar. Como eu havia previsto, nenhum dos quatro tinha comparecido. Tudo pareceu ficar mais tenso, isso era visível nos rostos de cada um. Alguns estavam mais preocupados, como Tyreese, Glenn e Maggie; Sasha parecia pensativa; Abraham estava visivelmente enfurecido; Michonne estava com a mesma expressão vaga de sempre, porém seu olhar era mais ameaçador do que de costume. Todos se sentaram ao redor da mesa e ficamos algum tempo em silêncio, apenas nos encarando.

– Acho que já tivemos tempo o bastante para pensar e analisar a situação – Rick falou num tom sério. – Quem gostaria de começar?

– Não podemos aceitar isso! – Abraham disse. – Não vamos nos submeter a eles! O que esses Salvadores fizeram por nós para termos que aceitar? Só são um bando de homens armados que não conseguem plantar a própria comida! Precisamos lutar contra eles!

– Você pretende iniciar uma guerra? – questionei me voltando para ele tentando compreender sua posição.

– Se for necessário...

– Tem crianças aqui. A sua esposa está grávida! O que Rosita falou sobre isso?

– Ela disse para fazer o que fosse necessário, pela nossa segurança.

– Mais alguém concorda com isso? – Rick interveio sabendo que a nossa discussão não levaria a nada sem a opinião dos outros.

– Não podemos entregar o que conquistamos dessa forma. Se a única saída for lutar, nós lutaremos – Michonne se manifestou.

– Nesse ponto eu concordo com você, pode ser a única saída. Mas uma guerra... Isso é muito perigoso – Glenn disse um pouco inseguro.

– Antes de tomarmos qualquer decisão, temos que pensar nas crianças. Se ganharmos a guerra teremos segurança no futuro, mas quem garante que eles estarão a salvo durante essa luta? – Maggie opinou. Ela estava certa, se vencêssemos as crianças teriam um futuro tranquilo, mas a derrota poderia significar a vida delas. Talvez tivéssemos a mesma posição porque éramos mães, e nossos filhos ficavam em primeiro lugar.

– Todas as saídas que encontramos são arriscadas de mais – Tyreese comentou.

Antes que mais alguém pudesse dizer algo, Eugene chegou correndo na tenda, desesperado. Ele demorou alguns segundos para recobrar o fôlego antes de falar.

– Vocês precisam vir ao portão.

*Narrado por Gabriela Hopper

Depois de colocar Sam para dormir, finalmente consegui ficar sozinha. Mesmo assim, eu sabia que essa não era a solidão que queria. Eu precisava ficar longe de tudo e de todos para conseguir pensar em paz. Se antes eu não queria dormir sozinha para não sentir a falta de Daryl, naquele momento, eu só queria dormir para tentar esquecê-lo. Aproximei-me da cama e, no momento em que apoiei minha mão nela, ouvi passos leves vindo em minha direção.

– Volte a dormir – falei depois de olhar Sam por alguns segundos. – Você precisa descansar, e já está tarde.

– Mas você está chorando! – só então parei para prestar atenção. Eu realmente estava chorando, mas não havia percebido isso. Passei as mãos pelo resto para limpar as lágrimas e dei um pequeno sorriso. – Tá tudo bem?

– Claro, eu estou ótima! – menti tentando ser convincente. – Volte para a sua cama.

– Eu prometi pro papai que ia cuidar de você. Ele disse que não é tão forte quanto parece. Vou ficar com você – Sam se deitou na cama comigo, posicionando sua cabeça em meu peito. Naquele momento os papeis estavam se invertendo, eu não era mais a mãe dele, era como se ele fosse meu pai. Era engraçado com eu conseguia enxergar meu pai nele, apesar de não se parecerem fisicamente. Eu sabia que meu filho sempre cuidaria de mim com meu pai cuidou e eu faria de tudo para tentar retribuir toda a felicidade que ele me passava. – Sente falta dele não é?

– Sim – respondi depois de um longo suspiro.

Ele estava apenas morto. Era como se esse dia não existisse, eu não havia visto Daryl do lado de fora do portão com os Salvadores. Só haviam sobrado as lembranças dos dias que estivemos juntos como uma família, felizes. Ignorei tudo que meus olhos tinham visto, tudo que meus ouvidos tinham escutado.

– Sinto falta até do seu jeito irritante dele... – outra lágrima escorreu do meu rosto, porém dessa vez eu não queria tirá-la.

– Sinto falta de quando ele brincava comigo.

– Você adora essas brincadeiras perigosas! Onde já se viu um pai que se diz responsável ensinar o filho a escalar uma árvore! – Sam riu e eu não pude deixar de acompanhá-lo.

– Agora sim você parece melhor.

– Agora que você já realizou sua tarefa que tal dormir? Já está tarde.

– Posso dormir aqui com você?

– Claro! Boa noite.

– Boa noite, mãe.

Ele se ajeitou em meus braços e fechou os olhos, na mesma hora pareceu pegar no sono. Observei enquanto dormia e lentamente o cansaço foi batendo e o sono foi chegando. Minhas pálpebras finalmente tombaram, fechando meus olhos cansados e inchados de tanto chorar. Enfim o sono chegou e eu poderia esquecê-lo, poderia deixá-lo ir, parecia à melhor opção.

Acordei com a respiração ofegante como sempre fazia depois de acordar de um sonho. Ele estava nele, a missão não havia acontecido, nada daquilo havia acontecido, estávamos os quatro juntos de novo. Tudo estava como antes, mas, mesmo que fosse uma vida perfeita ao lado deles, era apenas um sonho, e eu havia voltado à escuridão da realidade. Nem mesmo aquele sonho era capaz de me fazer esquecer o que estava vivo na minha memória.

Mas eu não deveria ficar evitando isso, eu precisava refletir, liberar os sentimentos para evitar que algo ruim acontecesse. Preferi dizer a mim mesma que Daryl estava morto, era mais fácil de aceitar do que a traição. Afinal, não era a primeira vez que eu perdia alguém, não deveria ser tão difícil.

Levantei-me da cama lentamente, ajeitando Sam para que ele não acordasse. Coloquei um casaco e calcei meus sapatos antes de sair da tenda. Me dirigi até os fundos, onde havia uma porta que poderia ser usada como saída de emergência em caso de fuga. Levantei a tranca e a abri com cuidado, fechando a porta atrás de mim ao sair.

Cruzei os braços e comecei a caminhar pela floresta. Finalmente consegui me sentir sozinha. Não era só por estar longe dos outros, eu precisava estar onde ninguém me procuraria, e, principalmente, longe das lembranças.

Parte de mim estava irritada pelo que Daryl fizera, mas eu tentava controlar isso. Me esforçava para manter apenas as boas lembranças, para me fazer acreditar que ele havia sido morto pelos Salvadores. Fechei os olhos enquanto caminhava pela floresta fria e escura. O momento em que nos vimos pela primeira vez continuava vivo em minha memória. Eu estava desesperada por causa de Josh, e Daryl queria deixá-lo morrer lá. Eu havia ficado com raiva dele, quase o odiava. Mas depois fui me envolvendo pelos mistérios dele, passei a amar o jeito insensível dele, suas maneiras grossas e a fixação dele por me irritar. A morte de Josh me mostrara que eu poderia continuar a amar alguém que não vivia mais, e era isso que eu deveria fazer nesse momento, de novo. Mas continuar o amando era errado e, se eu esquecesse Daryl, ele pararia de me assombrar. Era como se houvesse uma guerra na minha mente, um lado ainda amava Daryl, e o outro o odiava. O pior era que eu ainda não sabia de que lado estava.

A floresta estava silenciosa, exceto por alguns grilos que cricrilavam ao fundo, dando uma sensação de segurança e paz. O céu estava estrelado, era uma típica noite de início de inverno. A neve chegaria em algumas semanas, e deveria cobrir todo o solo, principalmente a plantação, que seria colhida antes disso.

De repente, uma mão segurou o meu braço. Comecei a me debater desesperadamente, mas não conseguia me soltar. Meu outro braço também foi agarrado, e só então percebi que não se tratava de um errante, porque, se fosse um, já teria me mordido. Então só poderia ser um dos Salvadores, e eu estava completamente desarmada. Tentei gritar, mas a pessoa soltou meu braço esquerdo e colocou sua mão fria na frente da minha boca. Só então tentei me acalmar e olhei para seu rosto.


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Notas finais do capítulo

Os finais ficaram muito interrogativos, sabemos disso. Mas não se preocupem, revelaremos tudo semana que vem.
Como vocês devem estar muito curiosos, temos uma surpresa. O próximo capítulo será postado na segunda-feira por um motivo muito especial, que, como de costume, explicaremos apenas na data.
Não se esqueçam de deixar a sua opinião sobre o capítulo e o que está por vir!