Formando Uma Família escrita por Isa


Capítulo 19
Familia é mais importante que tudo


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas como estão? Bem, sobre a proxima fic, ela será um especial de praia, onde nossos queridos personagens acabam se encontrando.



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Sougo chegou no apartamento completamente mudo. Aquelas cenas já tinham se repetido um milhão de vezes, então porque só nessa tinha o afetado tanto? O rapaz jogou a espada e a jaqueta ambas sujas de sangue em cima da mesa. Tentou não fazer barulho, mas por sorte o silêncio indicava que as duas outras moradoras da casa estavam dormindo. Ele confirmou seu palpite quando avistou Kagura dormindo esparramada no sofá, com Emi em cima dela, e a menina também estava apagada. Aquelas duas a lembraram do motivo pelo qual a missão daquele dia tinha o incomodado tanto.

Okita fechou os olhos, tentando por sua mente no lugar, mas ela estava confusa demais. Afinal de contas, porque alguém como ele tinha uma família? Aquilo era loucura, elas não mereciam viver uma vida tão perigosa. E se alguém resolvesse se vingar por alguma das milhares pessoas que ele já tinha matado e acabasse envolvendo-as? Tudo bem que Kagura sabia muito bem como quebrar quase qualquer um na porrada, mas Emi ainda era só uma criança.

“Eu devia ir embora daqui. A china girl provavelmente iria me odiar, mas seria a escolha mais correta a fazer.” Ele pensou, e apesar de achar impossível uma vida onde estivesse longe da sua filha e da sua noiva, estava completamente decidido a seguir em frente. Pelo menos antes de ouvir aquilo.

“Papi.” Uma voz doce e infantil soou na mente do capitão do Shinsengumi, mas ele estava tão cansado que pensou ser só uma impressão. Agora tinha de decidir como iria embora pra sempre. Não podia simplesmente deixar as duas sozinhas, e tinha que garantir que Kagura não o encontrasse.

“Papi?” A mesma voz de antes falou, fazendo com que dessa vez Okita ficasse curioso.

“Papi!” Dessa vez ele abriu os olhos, se deparando com uma garotinha de cabelos castanhos abraçando sua perna e repetindo a mesma palavra. “Papi! Papi! Papi!”

“Emi...”

“Hein? O que?” A ruiva levantou preguiçosamente do sofá e viu a cena. “PAPI? NÃO, ISSO NÃO É JUSTO! VOCÊ TRAPACEOU SEU SÁDICO BASTARDO? O QUE VOCÊ FEZ HEIN?” Kagura correu até onde os dois estavam fingindo estar com raiva.

“Mami!” Emi falou e deu um sorriso.

“VIU EU SABIA! ERA O QUE VOCÊ QUERIA DIZER CERTO EMI-CHAN! VOCÊ NÃO QUERIA CHAMAR ESSE BASTARDO CERTO?”

Sougo observou a cena meio sem reação... Como há cinco segundos atrás ele estava cogitando a possibilidade de sair de perto daquelas duas? Aquilo com certeza seria pior do que morrer. E se alguém era estúpido o suficiente para ousar tentar chegar perto da sua família, então que tentasse, porque ele mataria um por um de um jeito que lembrassem daquela lição até no inferno. Se suas mãos já estavam sujas e não havia nada a ser feito, então as sujaria mais ainda com sangue com todo o prazer para proteger sua família.

“Então está decidido. A Emi-chan se confundiu, ela queria dizer Mami primeiro, por isso eu ganhei.” A voz de Kagura tirou Sougo de uma vez daqueles pensamentos.

“Nem ferrando pirralha, seu cabelo vermelho cozinhou os neurônios, isso é que ainda tem algum? É melhor ir preparando esse lindo pescocinho para receber a coleira. Que tal irmos na loja agora pra você mesma escolher uma?” Okita falou com sarcasmo.

“Vai ter que me matar antes sádico maldito! Ou melhor, eu vou chutar sua bunda até aprender quem manda aqui!”

“Porque não tenta senhorita gorila?”

“EU NÃO SOU SEU CHEFE OU O SORACHI!”

“Mami ama o Papi.” A voz da menininha parou completamente a discussão.

“O-O Q-Que está dizendo Emi-chan?” A Yato falou, e o casal estava completamente vermelho.

“Ama?” Emi fez uma cara confusa e depois Sougo a pegou no colo.

“Sim meu amor. Essa retardada ama o seu Papi, e ele ama ela também. E nós dois amamos você.” O príncipe dos sádicos falou com um tom calmo e começou a balançar a menina. “Agora já está tarde, então durma um pouco.” não foram necessários nem 5 minutos para que Emi caísse num sono profundo e fosse levada pro berço pelo seu pai, que voltou pra sala e encontrou uma ruiva (agora usando um indiscreto pijama) colocando um prato na mesa.

“Nós duas já comemos, mas eu deixei um pouco pra você.”

“Não adianta me comprar com comida, ainda vai usar sua coleira.”

“Vai sonhando... Então... Quer dizer que você me ama não é mesmo?” Kagura falou, guardando algumas coisas na cozinha e sentando perto de seu noivo.

“Não fale como se já não soubesse disso pirralha.”

“Eu não sou uma pirralha faz anos.”

“Você sempre vai ser minha pirralha.”

“Certo... Então, porque não me mostra todo esse seu amor hein?” A Yato deu um sorriso malicioso e beijou Sougo, que a abraçou e começou a andar pro quarto. “E sua comida?”

“Tenho coisas muito mais importantes pra fazer... Você vai ver o quanto é grande meu amor china girl.” O capitão sádico mordeu o pescoço da garota, que estava com as pernas em volta da sua cintura.

“M-Mesmo?” Kagura tentou recuperar o fôlego antes de continuar, mas seus lábios foram tomados mais uma vez enquanto a porta do quarto era aberta sem nenhuma delicadeza. Enquanto isso, no quarto ao lado, uma garotinha brincava com seus bichinhos de pelúcia e comia sukonbu, até que encontrou o celular da sua mãe e conseguiu discar um numero que estava nas ultimas chamadas, por um golpe de sorte.

“Kagura? O que você quer essa hora?” A voz cansada do samurai falou do outro lado da linha, deixando Emi animada.

“Gin-chan!”

“Hein? Emi? Desde quando você fala? E como conseguiu pegar um celular? Cadê sua mãe e seu pai cabeça oca?”

“Papi, mami?” A menina perguntou, engatinhando até perto da porta de seu quarto e colocando o celular no corredor, fazendo com que Gintoki ouvisse alguns sons “não muito agradáveis”. É, ele nunca mais conseguiria dormir depois daquilo.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã, no epílogo, não esqueçam os reviews!



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