Pov’s Violetta

-Amor? Ah por favor eu não senti amo...-Ele me interrompeu me tomando outro beijo, desta vez mais rápido, mas não deixou de ter amor (Por mais que eu negue isso).

-Dá para parar de me beijar! Eu tenho namorado. –Eu disse resmungando.

-Um namorado nem um pouco fiel. –Ele disse.

-De novo com essa história Leon, já te disse que o Diego não me trai. –Eu disse brava.

-E como prova que ele não te trai? –Ele disse já ficando estressado.

-Eu o conheço bem. –Eu o retruquei.

-Se o conhece tão bem me diz onde ele está agora?

-Eu..é..é não sei. Mas como isso vai provar alguma coisa?

-Não prova nada, mas eu te garanto que ele está com outra garota. –Ele disse e soltou um suspiro pesado. –Vilu, eu não quero parecer insensível, mas você parece que não me dá outra escolha, você é importante demais para mim, não quero que se machuque por causa do Diego.

-Talvez esteja na hora de você parar de se preocupar tanto comigo. –Eu disse.

-Não pode me pedir isso, não consigo parar de me preocupar com você. –Ele disse acariciando meu rosto.

-Eu preciso ir. –Eu disse nervosa, me levantei rapidamente e corri para longe daquele lugar.

Pov’s Leon

E mais uma vez as coisas entre mim e a Violetta acabaram mau. O que me deixa chateado é o fato dela não acreditar em mim. Fui para o quarto com o objetivo de descobrir quem seria meu novo colega. Caminhei pelos corredores dos dormitórios masculinos que estavam uma verdadeira agitação. Abri a porta do quarto 603 e dei de cara com Marco, agradeci mentalmente por não ser o Diego, adentrei o quarto sem muita cerimonia e Marco me olhou assustado.

-Você está bem? –Ele disse, achei estranho ele ter feito essa pergunta sem mais nem menos.

-Estou por quê?

-É que você parece triste, e já que vamos ser colegas de quarto pensei que deveríamos ser amigos. –Ele disse e estendeu á mão, eu o olhei com um olhar meio duvidoso mais cedi e apertei sua mão. Me sentei na cama meio pensativo, olhei para Marco que arrumava sua coisas e decidi perguntar:

-Marco, você era muito amigo do Diego certo? –Eu disse e ele assentiu. –Bom, eu queria saber se alguma vez você o viu com alguma garota, mesmo namorando a Vilu. –Eu disse, Marco pareceu meio preocupado.

-É...é eu prefiro que voc...você não me meta nisso. –Ele disse.

-Marco, eu preciso que me diga a verdade, se você é realmente amigo da Vilu e se importa com ela.

-Tudo bem, mas já aviso que a história é longa. Bom para começar, Diego nunca foi o tipo de pessoa que gosta de ter relacionamentos serios, eu até me surpreendi quando ele começou a namorar com a Vilu, mas ele não a merece, e creio que você saiba o por quê. Se lembra quando ele entrou no studio? E começo a paquerar a Vilu? –Ele perguntou e eu assenti. –Bom desde essa época ele já mantinha outros “relacionamentos”, e quando ele fala que é o rei dos corações partidos ele está certo, não o subestime, ele tem o ego maior do que o da Ludmila, Federico que me desculpe, ele é frio e arrogante, ele tem suas qualidades, mais as esconde no meio de tanto egoísmo. E é isso. –Marco disse aliviado, enquanto a mim, eu estava boquiaberto.

-Eu vou esganar ele. –Eu disse com MUITA raiva, Marco riu, ouvimos batidas na porta e pedimos para que a pessoa entrasse.

-MARCO! –A figura baixinha pulou em cima dele.

-Oi para você também Fran. –Eu disse irônico, ela soltou Marco e pulou em meu pescoço, Fran tinha se tornado uma grande amiga.

-Satisfeito? –Ela perguntou.

-Acho que vou deixar o casalzinho a sós. –Eu disse.

-Espera Leon! Sobre oque acabamos de falar, não conte a ninguém, e acho que você é o único capaz de ajudar a Vilu. –Ele disse, mas como tínhamos uma sujeitinha extremamente curiosa ao nosso lado, ela começou a jorrar perguntas para nós dois.

-Acho melhor você cuidar disso Marco. –Eu disse e saí do quarto.

Pov’s Diego

Cheguei na faculdade faz pouco tempo, larguei minhas coisas no quarto, e fui buscar “aventura”, evitei ter qualquer contato com a Violetta, eu sei que ela é minha namorada, mas as coisas entre nós não estão tão boas, e quando estamos juntos, não parece que somos realmente namorados, e sinceramente eu não me importo muito, mas eu não posso perde-la.

Estar com a Violetta é sinônimo de popularidade, eu explico: Ela tem atitude e muito talento, oque em pouco tempo irá torna-la umas das pessoas mais populares da universidade, e eu como seu namorado consequentemente viro um popular.

Devia estar perto de umas duas da tarde, sinceramente minha manhã tinha sido maravilhosa, porém achei que era hora de falar com a Violetta, para que a mesma não suspeitasse de nada. Limpei as marcas de batom vermelho que se encontravam no colarinho de minha jaqueta, e tentei tirar o tom avermelhado que tinha ficado em minha boca. E assim fui procura-la.

Pov’s Violetta

Eu estava sentada no hall do dormitório, era um lugar bem elaborado e confortável, tinha alguns grupos de músicos, alguns tocavam violão e outros cantavam.

-Violetta! –Meus pensamentos foram interrompidos por alguém que entrava no hall e sentava ao meu lado.

-Ah oi Diego. –Eu disse um pouco decepcionada, ele me deu um abraço e eu senti um cheio estranho nele.

-Diego? Você está cheirando a...a..perfume de mulher. –Eu disse e Diego arregalou os olhos.

-Nã..Não.

-Está SIM Diego, eu estou sentido. –Eu disse.

-Deve ser o cheiro do perfume da minha mãe, quando ele me abraçou hoje na despedida. –Ele disse, mas não me parecia sincero.

-Quer saber Diego, acho que eu vou ir para o meu quarto para dar uma descansada.

-Espera! Olha eu realmente não sei de onde é esse perfume, talvez o perfume da minha mãe se impregnou nas minhas roupas enquanto ela me ajudava a arruma-las. -Ele disse, porém ainda parecia não estar sendo sincero.

-Tudo bem, agora eu realmente preciso descansar. –Eu disse e subi para o meu quarto. No caminho encontrei Fran, agradeci mentalmente estava precisando conversar.

-Fran, preciso da sua opinião.

-Pode falar. –Ela disse meio preocupada.

-Bom, em uma situação hipotética, se você pegasse seu namorado com cheiro de perfume feminino, oque você iria pensar? –Eu disse com medo da sua resposta.

-Que ele havia me traído. –Ela disse direta.

- Mas já iria achar que ele havia te traído assim, logo de primeira?

-Sim Vilu, é natural que pensemos besteira, principalmente se o meu namorado fosse o Diego. –Ela disse.

-Oque?- Eu disse, e ela suspirou cansada.

-Vilu, por favor, eu sei isso não é uma situação hipotética, você pegou o Diego com cheiro de perfume feminino? –Ela perguntou atenciosamente.

-S..sim, mas ele disse que o perfume é da mãe dele, mas por alguma razão eu não consigo confiar nele.

-Olha Vilu, eu particularmente não gosto do Diego, e não confio nele. -Fran disse.

-Quer saber Fran, acho que vou para o meu quarto preciso pensar um pouco. –Eu disse e ela assentiu.

Cheguei no quarto e me joguei na cama, Naty ficou me olhando meio espantada, oque me fez dar risada, ter Naty como companheira de quarto iria ser uma experiência engraçada.

-Como foi o passeio? –Ela perguntou já voltando ao seu estado normal.

-Bom...Quer dizer ótimo. –Eu disse me lembrando do ocorrido.

-Hum... Eu conheço esse sorriso, encontrou o amor hoje Violetta? –Ela disse rindo.

-Não, eu não me encontrei com o Leon. –Eu disse mentindo.

- Como sabe que eu estava falando do Leon? –Ela disse, e a essas alturas já dava gargalhadas.

-Porque você disse o nome dele, não disse? –Eu perguntei confusa.

-Não, eu disse amor, mas tudo bem porque para você Leon e amor são as mesmas coisas. –Ela disse.

-Naty eu e o Leon nos beijamos.-Eu disse e Naty soltou um grito que acho que a universidade inteira ouviu.

-OQUE! Mas você não estava namorando o Diego?

-E estou Naty, e me sinto culpada, mas apesar de tudo eu adorei o beijo. –Eu disse sorrindo e Naty me acompanhou.

-Olha Vilu, para ser sincera eu não conheço o Diego tanto assim, mas para te falar a verdade eu não gosto muito dele não, eu sei que eu não deveria me meter nesses assuntos, mas é a minha opinião. –Ela disse.

-Naty, acho que você a terceira pessoa que me fala isso. Eu não sei oque fazer, sem contar que tem o Leon nessa história toda.

-Você o ama! –Naty disse.

-Sim. E por mais que eu tente eu não consigo me esquecer dele. Posso ir, vir, cantar, fazer mil coisas como se não tivesse passado nada. Mas no meu coração, só bate ao ritmo do nome dele.