Sólo Tú Me Importas escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey! Como estão? Tentei ser mais rápida dessa vez hehe.
Eu queria agradecer pelos comentários do capítulo passado. Mas eu queria pedir parar comentarem mais, ainda mais agora que a fic está entrando em reta final ;D

AGORA EU QUERIA AGRADECER PELA RECOMENDAÇÃO HEHEHE: MiiMi, fazia um tempinho que não me recomendavam, e eu também estava meio pra baixo com as minhas fics, e a sua recomendação me animou muito, de verdade, eu quero te agradecer pela suas belas palavras, e pelos elogios que fez a mim e a fic, e isso é MUITO importante para mim, de coração eu te agradeço.

Bom, aqui está o capítulo, e de verdade espero que gostem dele, eu estava muito insegura, e me esforcei para fazer um bom cap :D



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Pov’s Violetta

Fim, uma palavra extremamente forte, uma simples palavra que pode acabar com você em milésimos de segundos.

Seis dias se passaram e aparentemente as coisas estavam tranquilas. Leon havia saído do hospital, para minha eterna alegria. Ele estava feliz, mas o cansaço em seu rosto era evidente, pois sentia um pouco de dificuldade em respirar, e ainda não podia fazer muito esforço.

Fazer o Leon ficar quieto foi uma missão impossível, quando ele colocou os pés para fora daquele hospital, ele queria correr, dançar, cantar, andar de moto e etc. Foi uma batalha para trazê-lo para casa.

–Vilu? –Leon me chamou. Estávamos em minha casa, sim meu pai deixou que eu ficasse com o Leon no meu quarto, sozinha.

–Tudo bem? –Perguntei adentrando meu quarto.

–Sim, eu estava pensando, podíamos sair...-Eu o cortei.

–Não. –Respondi rindo e o ouvi resmungar como uma criança.

Ele estava entediado, isso era um fato. Me deitei com ele e escolhi um programa qualquer na televisão.

–Já vi esse programa, eles estão repetindo pela décima vez. –Resmungou Leon impaciente, eu apenas dei risada, era engraçado vê-lo emburrado. –Não tem graça, eu saí do hospital, para ficar sem fazer nada como se estivesse no hospital. –Resmungou novamente.

–Logo você melhora, mas por enquanto vai ter que aturar viver da minha casa para a sua, ou da sua casa para a minha.

–Eu pensei que já estaria melhor a essas alturas, poxa. Eu estava bem lá no hospital. –Leon reclamou.

–Pelo menos está melhor. –Eu disse e ele assentiu. Ficou quieto por ......Wow! Um recorde, Leon ficou quieto por 3 minutos.

Logo senti os braços do famoso “engravatado reclamão adorador de pudim” envolverem minha cintura, e me puxar contra si, dei risada de sua inquietação.

–Mas que tanto você ri? –Leon perguntou sem me soltar.

–De você. –Respondi soltando uns risos fracos e lhe dando um selinho..

–Francamente Violetta Castillo, passei por muita coisa e desde que saí do hospital não recebi um beijo decente, acho que mereço algo a mais do que um selinho. –Leon disse de uma forma dura e depois riu.

Apenas me aproximei, e acariciei seus cabelos, infelizmente Leon estava com a barba rala, pois o mesmo estava com preguiça de fazer, mas no momento eu ignorei isso.

Leon soltou um dos braços da minha cintura, e segurou em minha mão, ali acariciou a aliança de noivado. Por falar nisso Havíamos conversado sobre estarmos noivos, Leon explicou que queria se tornar meu noivo, porém nada de casamento no momento, ele queria antes de tudo se estabilizar na vida. Ou seja, se formar, ter um bom emprego e essas coisas para ser bem sucedido.

Logo senti seus lábios tocarem os meus, em uma calma admirável e perturbadora, pois Leon estava ali com os lábios pousados nos meus, mas de propósito ele me provocava, ou seja, não iniciava o beijo.

Ele rolou os lábios pela minha bochecha, a criatura não me beijou. Distribuiu beijos pelo meu pescoço e ombro, e logo subiu os beijos novamente para meus lábios. Ele me envolveu outra vez, e dessa vez, ele me beijou.

Um beijo ágil e insano, porém carinhoso, nós dois estávamos com saudades disso, de termos um momento somente nosso. O telefone dele começou a tocar, e assim tivemos que interromper o “momento”.

–Ludmila, outra vez. –Leon disse e bufou impaciente. Ludmila fazia tentativas diárias de falar com Leon, mas ele ignorava, e isso era irritante, e antes que me zoem como fez o Leon, eu não estou com ciúmes, só não entendo o motivo das ligações.

–Por que não atende logo e resolve as coisas? –Indaguei.

–Porque simplesmente o que a Ludmila quer não dá para resolver. –Ele respondeu, voltando a distribuir beijos em meu pescoço.

–E o que ela quer? –Perguntei, e essa pergunta já se tornava frequente em meu vocabulário, mas Leon nunca me respondia.

–Nada demais. –Ele respondeu, a voz saiu baixo, pois o mesmo estava com os lábios ocupados demais me beijando (Não que isso fosse um problema). Assistimos agarrados alguns programas tediosos da televisão, e Leon parecia cada vez mais inquieto.

–Podíamos ir ao cinema...-Leon começou.

–Não.

–Mas...Mas têm um filme ótimo. –Ele explicou.

–Têm filmes ótimos na TV também. –Comentei rindo enquanto mudava de canal. Ele até tentou argumentar, mas a apenas a minha mirada foi o suficiente para deixá-lo quieto.

Na verdade não tinha nada de interessante, logo o pai dele veio buscá-lo, já que o mesmo mal podia andar, nos despedimos e eu voltei ao meu quarto. Deitei-me e comecei a refletir sobre coisas que aconteceram nos últimos dias.

Há uns dias atrás, Tomás me ligou.

Flashback On

–Pedi para me deixar em paz. –Eu disse assim que atendi ao telefone, assim como Ludmila perturbava Leon, Tomás também me perturbava.

–Não posso. –Tomás pestanejou, eu suspirei pesadamente.

Eu estava completamente cansada desse assunto. Ele simplesmente não se tocava que nós não poderíamos ter uma amizade, porque a ideia de ter algo a mais com ele me dava náuseas.

–Pode sim, é simples.

–Violetta, por favor. –Ele suplicou.

–Por favor, digo eu. –Eu disse com a voz baixa, admito que tinha um tom de pena.

–Eu preciso falar com você pessoalmente. –Ele pediu.

–Não. Não quero brigar com o Leon.

Eu realmente não queria criar problemas em nosso relacionamento, se eu fosse encontrar Tomás, Leon ficaria mais confuso do que já está, e com certeza ele começaria a criar coisas que não existem entre eu e o Tomás.

Conheço Leon, sei como ele é, e sim ele tem razão, pois como já conversamos, ele ainda tem medo, medo de me perder.

–O Leon não precisa saber. –Tomás respondeu.

–Tomás, não vou mentir para ele, somos noivos, se eu menti sobre isso e ele descobrir...-Não continuei, apenas fechei minhas pálpebras e novamente soltei um suspiro pesado.

–Uma única vez, só mais uma vez, eu preciso falar com você, de verdade. –Tomás suplicou.

–Jura que não vai tentar nada, e vai manter um metro de distância? –Perguntei.

–Ju...juro.

–Jura? –Perguntei novamente.

–Sim. –Ele respondeu tão rápido que assustou. –Te vejo na praça, perto da sua casa em dez minutos...

Flashback Off

Xingo-me mentalmente ao lembrar-me disso. Eu não deveria ter ido, Tomás armou para mim, a verdade é que ele quebrou a promessa de ficar longe, e quebrou o juramento de não tentar nada.

Fui burra por confiar nele, eu sei. Tomás ficou suplicando para voltarmos e falando coisas idiotas sobre o Leon, coisas que eu fingi ouvir, pois eu estava ficando revoltada com aquela situação.

Estava tudo “Numa boa”, modo irônico de se dizer, até que ele me beijou. Tudo que ganhou foi uma boa bofetada na cara, e uma sequência de xingamentos, o que o fez ficar sem graça.

Eu saí de lá tão brava, que bloqueei todos os contatos que Tomás poderia fazer comigo, coisa que eu deveria ter feito antes. Obviamente eu não contei ao Leon, porque não tive coragem, já que a criatura ali vai surtar, vai querer ir para cima do Tomás....E o pior, pode acabar com tudo que nós temos.

–Isso não pode acontecer, não pode. –Eu disse baixinho.

–O que não pode acontecer? –Ouvi uma voz atrás de mim, me virei rapidamente e completamente assustada.

–Le..Leon? –Indaguei com a voz baixa. –O que faz aqui? –Perguntei. Eu tinha acabado de me lembrar de tudo, e não me sentia confortável com Leon naquele momento, pois eu estava escondendo coisas importantes, já que eu deveria contar sobre o ocorrido com Tomás.

–Vim buscar minha jaqueta. –Ele respondeu frio.

–Aconteceu alguma coisa? –Perguntei.

–Eu estava entrando na sua casa, sabe, para pegar minha jaqueta, e encontrei seu queridinho. –Leon respondeu e eu o olhei confusa. –O cara que você beijou na praça.

Ao ouvir isso eu empalideci, ele entendeu tudo errado, não era o que ele pensava.

–Como?

–Não se faça de sonsa, Tomás estava aqui na porta da sua casa, e fez questão de me contar sobre...

–É mentira! –O cortei desesperada.

–Me responde uma coisa? Diga a verdade! –Leon disse e eu assenti. –Você foi se encontrar com ele? –Perguntou, eu fiquei cabisbaixa por um tempo. –Acho que já tenho minha resposta.

–Não, Leon, espera, me escute. –Eu disse.

–Já chega! Eu estou cansado, cansado de você me usar, cansado de ser tratado como um objeto por você, eu tenho sentimentos. –Leon disse com uma visível mágoa presente.

–Me...Me desculpe. –Eu pedi, nesse momento com lágrimas já rolando por minha face.

–Não. Já chega, okay? Eu cansei, está tudo acabad.....Violetta?...........Violetta? –Leon me chamou, espera, o que?

–Violetta? Acorde.

Meus olhos se abriram tão rápido que eu própria me assustei, com um pulo saltei da cama, eu chorava descontroladamente. Vi a figura de Leon em minha frente, e o abracei tão forte que ele quase perdeu o ar que restava.

–O que aconteceu? –Ele perguntou carinhosamente.

–Tive um sonho ruim. –Expliquei. –O que faz aqui? –Perguntei enquanto tentava enxugar as lágrimas, eu estava aliviada por ter sido um sonho, mas aqueles pensamentos ainda me perturbavam.

–Esqueci minha jaqueta aqui. –Ele explicou, arregalei os olhos ao perceber a semelhança do sonho.

–Só isso? –Perguntei voltando a ficar desesperada.

–Sim, mas aí eu vi você aqui se debatendo e vim ver como estava. –Ele respondeu ternamente.

–Eu amo você. Ouviu, sempre pense nisso antes de fazer alguma besteira. –Eu disse dando-lhe mais um abraço.

–Eu também. –Leon respondeu sorrindo.

Nossos olhares novamente se encontraram, e pude ver um brilho nos olhos dele. Leon era sincero comigo (Pelo menos com as coisas importantes) e confiava em mim cegamente, mas eu estava ocultando coisas importantes para ele, e acredite, eu me sentia "pessimamente péssima" com isso.

–Está tudo bem? –Ele perguntou enquanto secava algumas lágrimas de minha face. –Aconteceu alguma coisa?


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Notas finais do capítulo

Então? Mereço reviews? Eu espero que tenham gostado, peço que comentem, deixem sua opinião. Até logo :D Beijos :D