Sólo Tú Me Importas escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Holaaaa" DEMOREI OUTRA VEZ, mas agora que o carnaval passou, as coisas vão ficar mais tranquilas. Me desculpem a demora, eu demorei para escrever o cap.

UM AGRADECIMENTO: "Sweet Kisses " Me fez uma recomendação emocionante, é importante para mim saber que você goste de mim como escritora, não se preocupe por não ter aparecido antes, o importante foi você ter mostrado o quanto gosta da fic. Quero te agradecer pela recomendação, muito obrigada, e não se preocupe, por mais que eu demore para postar, eu não irei abandonar a fic :D


Espero que gostem do capítulo :D



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“Naturalmente está acontecendo dentro da sua cabeça, mas por que é que isto deveria significar que não é verdadeiro?” (Alvo Dumbledore).

Pov’s Violetta

–Leon! Leon....Meu amor você está de volta! –Eu disse gritando, eu estava contente demais, era impossível dizer o que eu sentia, todos os olhares continuavam sobre mim, Leon tinha um suave sorriso nos lábios, mas ele estava com dificuldade de me olhar.

Com a cabeça apoiada no travesseiro, Leon ofegava, e os enfermeiros/médicos o ajudavam, ele tentava me olhar, mas era impossível, pois havia muito gente envolta dele.

Eu tinha vontade de ir até lá e pular em cima de Leon, abraça-lo e nunca mais solta-lo, eu sentia muita falta dele. Queria ir lá, conversar, perguntar como ele se sentia, eu queria abraça-lo e beija-lo, queria poder fazer tudo.

Eu queria poder dizer “Eu aceito me tornar sua noiva, Leon”, pois ele fez o pedido e desmaiou, ou seja, ele não ouviu minha resposta. Eu comecei a me aproximar da cama, em uma tentativa de vê-lo, e por sorte consegui ver um pouco de seu rosto.

Ele estava assustado, olhava aquelas pessoas em sua volta, e parecia não entender. Leon estava confuso, um médico o examinava, enquanto as outras pessoas.

–Por favor, deixem o rapaz respirar, ele já está bem. –Disse o doutor. –Acho que agora ele precisa entender o que houve com ele. –O doutor disse olhando para mim, eu apenas assenti.

Os enfermeiros/médicos saíram sem reclamar, alguns sorriam, talvez fosse a felicidade de terem salvado mais uma vida, e acredite, eu seria eternamente grata por tudo que eles fizeram pelo Leon.

A sala ficou quase vazia, um enfermeiro havia ficado por questões de segurança, eu me senti meio desconfortável, mas não era isso que eu queria me concentrar naquele momento.

Me aproximei da cama de Leon, eu chorava, chorei o tempo todo que estive naquela sala, chorei todos os dias que fiquei naquele hospital aguardando receber a noticia que Leon havia acordado, chorei porque senti a falta dele, chorei por medo de perde-lo, simples assim, apenas chorei inúmeras vezes.

–Leon...-Eu disse e o abracei.

–Vilu. –Com dificuldade Leon respondeu, finalmente, depois de tanto tempo ele respondeu, era frustrante conversar com ele, e não obter uma resposta.

–Eu não sei o que dizer, eu senti tanto, tanto, a sua falta. –Eu disse enquanto deslizava minhas mãos pelo rosto dele. –Me desculpe, desculpe por não ter te valorizado quando eu tive a oportunidade.

–Vilu, não precisa se desculp....-Eu o interrompi.

–Fica quietinho. –Eu disse e ele soltou um pequeno riso, senti falta disso também, de ver o Leon dando risada das coisas que eu faço. –Eu só quero que me escute, que aceita o meu perdão por ter feito você sofrer tantas vezes. Ter ficado sem você durante todo esse tempo me fez pensar em tudo que você já passou só para ficar comigo, você não desistiu de mim...-Eu fui interrompida por ele.

–E você também não desis....desistiu de mim. Vilu, eu não sei direito o que houve comigo, mas eu tenho certeza que você ficou ao meu lado o tempo todo, sei que você sofreu, vejo isso nos seus olhos, você insistiu que eu iria ficar bem, me fez companhia e meu de carinho. Sabe como isso se chama? –Leon perguntou e eu neguei. –Amor. Você pode ter demorado para mostrar o seu amor por mim, porém você admitiu que me amava, e quando você começou a me amar Vilu, você não parou mais, e peço que nunca pare de me amar. Sei que...-Leon ofegou um pouco, era visível a dificuldade que ele tinha em respirar. –Sei que posso contar com você sempre.

–Sempre. –respondi afirmando o que ele havia dito.

Era impressionante, Leon havia acabado de acordar de um coma, e conseguia me dizer palavras bonitas, e eu que aguardei tanto esse momento, mal conseguia pronunciar uma palavra.

–Sabe, eu esperei muito por esse momento, o momento em que você acorda do coma, e eu mato a saudade que senti de você, te falo coisas bonitas e bla bla bla. –Eu disse e Leon soltou um pequeno riso. –Mas eu simplesmente não consigo, acho que a emoção tomou conta de mim, e por isso não consigo me expressar bem.

–Nã..não se preocupe.

–Você está bem? –Perguntei preocupada, assim que notei a falta de ar de Leon.

–Sim, acho que falei demais, e agora está me faltando ar. –Leon disse e eu arregalei os olhos.

–Não se preocupe, o Leon fraturou as costelas e por isso está com dificuldade de respirar. Para falar a verdade, seu corpo, Leon, está reagindo muito bem. –O enfermeiro disse, eu até tinha me esquecido da presença dele ali.

–Obrigado. –Leon disse ao enfermeiro. –Estou ficando cansado.

–Tudo bem, descanse um pouco estarei aqui quando acordar. –Eu disse sorrindo.

–Espera! Vilu, nós conversamos, mas eu ainda não sei o que houve comigo. Eu sei que fiquei em coma, isso foi à única coisa que o doutor me disse. –Ele suspirou pesadamente e prosseguiu. - Eu sei que vai parecer meio idiota da minha parte, mas eu estou meio assustado, eu acord.....-Leon parou de falar e tentou controlar a respiração. –Eu acordei com várias pessoas em minha volta, todas com olhares preocupados, e eu não entendi nada, e sinto apenas que acordei de um sono duradouro.

–Quem dera que apenas fosse uma “soneca”, infelizmente você ficou em coma por algumas semanas...-Ele me interrompeu.

–E os meus pais?

–Estão acabados, sua mãe vem aqui todos os dias, ela fez sua barba toda semana, ela aparou seu cabelo e tudo mais. –Eu disse e ele riu.

–E aquelas criaturas? –Leon disse e eu ri, “Aquelas criaturas” se referiam aos nossos amigos.

–Estão preocupados com você, André e Fran choraram todas as vezes que te viram naquele estado.

–André. –Leon disse rindo. Abaixei meu corpo para poder da um beijo em Leon, afinal eu não sou de pedra, eu sentia falta do seus lábios, por mais estranho que isso pareça.

–Sem beijos. –Disse o enfermeiro.

–Por quê? –Eu e o Leon dissemos em um uníssono.

–Porque o paciente Vargas está com problemas respiratórios, ele não pode gastar o “oxigênio” que resta nele com beijos, ele não poderiam nem estar falando. –Disse o enfermeiro.

–Então, greve de beijo? –Leon disse rindo.

–Greve de beijo. –Afirmou o enfermeiroO enfermeiro foi até Leon e colocou nele uma espécie de tubo em baixo do nariz, creio que aquilo o ajudava a respirar.

–Faz cosquinha. –Leon disse rindo.

–O quê? –Perguntei confusa, mas ri com a situação.

–O tubo. –Leon disse e eu ri.

–Você não existe. –Eu disse rindo.

–Existo sim, ainda bem que eu existo. O que seria de você sem a “minha pessoa”? –Leon perguntou.

–Eu seria uma pessoa normal.

–Cara Violetta Castillo, você jamais será normal. Sabe, eu lembro de uma voz, a sua voz, e ela dizia: “De todos os loucos do mundo eu quis você”. –Leon disse rindo, eu me aproximei de seu ouvido e sussurrei.

–“De todos os loucos do mundo eu quis você”, “Porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha”. –Leon sorriu. -“De todos os loucos do mundo eu quis você”. “Porque a sua loucura parece um pouco com a minha”.

–Gostei. –Leon disse e abriu um sorriso.

–Sabe, ainda não acredito que você acordou. Penso que talvez isso esteja acontecendo na minha mente? Ou será que tudo isso é real? –Eu disse, a verdade é que parecia inacreditável ter Leon ali comigo.

–“É claro que isso está acontecendo em sua mente, mas por que é que isto deveria significar que não é real?” – Leon disse. –É eu sei, voltei do coma com uma certa inspiração. –Leon disse rindo.

–Nem brinque com o coma. E sim, você está inspirado. –Eu disse acariciando seu cabelo.

–Estou falando demais, não é? –Leon perguntou.

–Fale a vontade. Senti falta da sua voz.

–Desculpe interromper, mas a Sra. Vargas, chegou e está desesperada para te ver, Leon. –O Doutor disse.

–Sem problemas. –Eu respondi. –Volto mais tarde, para te ver.

–Tudo bem, mas...

–Mas? –Eu disse tentando fazer Leon prosseguir sua fala.

–Poderia me trazer um pudim? –Leon perguntou e todos rimos, menos ele.

–Pudim?

–Pudim! –Afirmou Leon.

–Ele pode comer pudim? –Perguntei ao doutor.

–Pode, porém ele tem que comer algo antes, uma coisa saudável. –O Doutor disse rindo.

–Tudo bem, eu como uma salada. –Leon disse. –Mas traga o meu pudim, por favor.

–Tudo bem. –Eu disse rindo. Leon sendo Leon pensei. Era impressionante, nem parecia um paciente que acordou recentemente de um coma. Eu estava saindo, para que assim a mãe de Leon entrasse para vê-lo.

–Oh, Leon, eu me esqueci. –Eu disse parando na porta e me virando para ele.

–Esqueceu-se do quê? –Ele perguntou confuso, e eu suspirei para me acalmar.

–E...eu aceito me tornar sua noiva......


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Me perdoem se estiver ruim, foi meio complicado escrever esse cap. Sei que não ficou muito emocionante, mas eu espero que tenham gostado :D Até logo...




A cada comentário o Leon irá ganhar um pudim haehaueha ;D