Dama De Copas escrita por Andhromeda


Capítulo 12
Vampira


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo – batendo meu recorde!
Rsrsrsrsss....
Enfim, fiz esse cap. ontem de noite!
Ele é mais como um bônus – por isso que é tão pequeno – já que eu realmente não iria escrevê-lo, mas quando li o reviews ontem e percebi que realmente estava faltando um POV da Vampira – obrigado Valeska – resolvi escrever.
Viu? É por isso que gosto tanto dos comentários de vocês!



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Estava tão escuro que não conseguia ver 1 palmo a frente do seu rosto, o único som que podia ouvir com nitidez era o da sua própria respiração, que ficava mais pesada a cada segundo que passava.

Não sabia onde estava, ou quanto tempo havia passado desde que foi presa naquela cúpula. E de certa forma isso era o pior, não ter controle sobre as coisas, Vampira se sentia impotente e aterrorizada por não saber o que seu futuro guardava.

Tirando o medo dessas incertezas, que a faziam acordar sobressaltada toda vez que fechava os olhos por mais que um instante, seu cativeiro não era tão ruim assim. Apocalipse era um bom colega de quarto, pois desde que soltou seu braço - o que foi logo depois que as portas se fecharam - não voltou a se mexer, ela não podia nem mesmo ouvi-lo respirando e em um dos seus devaneios, perguntava-se se ele achava aquele lugar tão claustrofóbico quanto ela.

Claro que não, concluiu, já que aquele lugar foi feita para ele - ou por ele. Vampira é que era a intrusa ali - a variante.

Apocalipse deve estar tão confortável quanto um bebê na barriga da mãe.

Estava ficando tão cansada que nem mesmo conseguia sentir raiva.

Será que alguém esta procurando por mim? Perguntou-se pela milésima vez.

E também pela milésima vez se arrependeu do seu ato heróico, talvez ela não tenha nascido para ser o bonzinho da história, deveria ter se conformado com isso quando tinha tempo.

Nada como uma boa temporada presa no espaço-tempo com um mutante psicopata com tendências destrutivas para se arrepender dos seus bons atos, pensou com ironia.

Vampira podia sentir a cada instante as forças escapando do seu corpo, era como se aquela cúpula estivesse roubando a energia dos seus poderes para mantê-la viva por mais tempo - o que não era exatamente um favos, ela queria terminar seus dias consciente e lúcida, não como uma massa fraca e delirante, que não tinha energia o bastante nem para manter as batidas constantes do seu coração.

Ao mesmo tempo Vampira podia sentir uma sensação estranha, era como um calor que tomava conta do seu corpo aos poucos, tinha medo de pensar nisso, medo de pensar no que aquela cúpula/nave estava fazendo com o seu corpo, pois sabia que independente do que fosse não poderia fazer nada para impedir.

Lentamente foi tateando pela mão dentro da luva ate encontrar o que havia se tornado seu amuleto-da-sorte-não-tão-eficaz-assim, considerando onde estava. Segurou a carta na frente do rosto como se pudesse enxergá-la - não que precisasse - mesmo não querendo admitir, Vampira havia decorado cada linha, cor, risco e amassado. Perdera a conta de quantas vezes a tinha pegado para que de alguma forma conseguisse arrancar forças daquele pequeno pedaço de papel. De alguma forma... funcionava.

O que será que você esta fazendo agora Gambit?

Provavelmente, roubando alguma senhora desavisada, e apenas o pensamento foi o suficiente para trazer um sorriso aos seus lábios e borboletas ao seu estomago, pensar nele sempre teve o poder de fazê-la se sentir melhor... mesmo ali.

Será que você procuraria por mim? perguntou-se enquanto encarava cegamente sua Dama de Copas.


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Notas finais do capítulo

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