The One - Who'll Be Chosen escrita por SmileydaMiley


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM POR ESTAR DEMORANDO TANTO ULTIMAMENTE!
Juro que tô ocupada na escola, e que tá difícil escrever algo que eu sinta que está bom pra satisfazer vocês. Mil desculpas mesmo. Por isso, como já tenho uma ideia do que fazer nos próximos três capítulos, vou tentar postar mais essa semana ok?
Agora, aproveitem!



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Capítulo 6

- Você parece terrível! – Celeste comentou maldosamente assim que me viu.

- Celeste! – Kriss a repreendeu. Ignorei as duas, não estava com muito humor para aquilo.

Eu havia passado boa parte da noite de ontem chorando e depois fui pertubada por um sono irregular que me fez acordar pelo menos umas cinco vezes. Anne, Mary e Lucy haviam feito um ótimo trabalho escondendo boa parte das minhas olheiras, eu até pareceria aceitável se minha expressão sonolenta não entregasse tudo. Minha vontade era não descer para o café naquela manhã, porém considerando que eu também não havia estado na jantar da noite anterior se eu faltasse alguma outra refeição as pessoas começariam a assumir que algo estava errado e essa era a última coisa que eu precisava.

Ouvi as portas do salão se abrirem, olhei esperançosa. Eu sabia que Maxon estaria ocupado a semana inteira, mas mesmo assim esperava poder conseguir falar com ele sobre a noite anterior, para ser mais exata sobre a maneira como eu agi. Mas a única pessoa que entrou no salão foi a Rainha Amberly. Sem seu marido ou filho. Todas nós selecionadas a reverenciamos rapidamente.

Assim que a refeição estava terminada, eu tratei de subir para o meu quarto o mais breve que pude, sem deixar de ouvir alguns cochichos ao meu redor enaqunto caminhava. A notícia de que o príncipe havia voltado tarde do passeio com uma das selecionadas, parecendo desgrenhado e sujo devia ter se espalhado. Corei ao considerar o que todos estariam pensando. Ao chegar ao quarto estranhei a quietude sem nenhuma das minhas criadas lá. Suspirei. Esperava me distrair durante a tarde com elas. Comecei a passear pelo quarto, quando eu notei o bilhete no jarrinho onde a moedinha de Aspen repousava, como uma lembrança eterna da mágoa de tê-lo perdido uma vez. Apressei-me para pegar o pequeno pedacinho de papal dobrado em minhas mãos.

Encontre-me à meia noite no mesmo quarto onde fomos depois da punição da Marlee

Aspen

Meu coração afundou, alguma coisa me dizia que ele havia escutado sobre mim e Maxon na noite anterior. Comecei a andar nervosamente pelo quarto, até me sentei no piano para tentar tocar e me distrair. Também não havia funcionado. Eu já estava desistindo quando escutei minha porta se abrindo. Era Lucy, Mary e Anne.

- Meninas! – Anunciei minha presença.

- Senhorita America – Disseram em uníssono, revirei os olhos em resposta.

- Onde vocês estavam?

- Estávamos sendo apresentadas aos novos guardas que chegaram hoje ao castelo – Mary respondeu enquanto Lucy e Anne coravam e riam levemente.

- Hum – Olhei-as maliciosomente – E como eles eram Anne? – Ela me olhou surpresa corando violentamente – Espero que sejam jovens fortes para proteger belas donzelas como nós – Abanei-me teatralmente. As três começaram a rir.

Fiquei boa parte da noite fazendo piadas com as minhas criadas sobre como cada uma deveria arrumar um guarda para si, elas me ajudaram a me arrumar a dormir e logo saíram. Assim que as portas se fecharam atrás delas, peguei o jarro com a moeda em minhas mãos. Encarei-o relembrando de como foi quando devolvi as moedas que lá havia à Aspen. A maneira como aquela única moedinha havia ficado presa no fundo, insistindo em permanecer lá dentro. Eu era como aquele jarro e Aspen era a minha moeda que nunca sairia. Olhei o relógio ao lado da cama, e vi que já era quase meia-noite. Saí da cama depressa e segui ao local onde Aspen estaria. Assim que cheguei consegui mesmo no escuro enxegar os contornos de sua forma.

- Aspen?

- America – Seu tom frio congelou o sangue em minhas veias.

- Sim?

- Como você pôde? – Disse sua voz tingida de mágoa – Eu ouvi sobre ontem à noite, você e Maxon – Fechei os olhos que já se enchiam de lágrimas – America, como você pôde se entregar tanto a alguém que nem te ama?

- Ele me ama, Aspen – Sussurrei.

- É? Quantas vezes ele te disse isso? E mesmo assim, como você sabe se ele não diz a mesma coisa para as outras? – Aquilo me atingiu dolorosamente como uma flecha.

- Aspen, por favor...

- Por favor, você, America! – Pegou-me pelos cotovelos – Sou eu quem te amo, e é a mim que você ama, não a ele!

- Aspen, pare!

- Eu te amo, America! – Seus lábios pressionaram os meus furiosamente, suas mãos em meus braços apertando o suficiente para ser doloroso. Então, pela qual deveria ser a primeira vez da minha vida, eu afastei Aspen no meio do beijo.

- Eu tenho que ir – Disparei pela porta sem olhar para trás.


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Notas finais do capítulo

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