The One - Who'll Be Chosen escrita por SmileydaMiley


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

1º de tudo! NÃO ME MATEM! Tive um baita bloqueio criativo e não conseguia terminar o sexto capítulo para poder postar o quinto.
2º VOCÊS TAMBÉM QUASE MORRERAM COM A CAPA DE THE ONE? PORQUE EU MORRI E RESUCITEI SÓ PRA LER O LIVRO PRÓXIMO ANO. CAPA PERFEITA DE BOAS!
3º Uma das coisas que me impulsionaram a ficar obcecada em tentar curar o bloqueio (o qual não foi curado direito ainda) foi a recomendação que eu recebi *_____* Sinceramente muito obrigada CrazyReader eu fiquei muito emocionada pelo que você escreveu (E isso é sério mesmo, fiquei uns dez minutos sorrindo como uma idiota pra tela do computador).
4º Aproveitem o capítulo! :DDDD



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Capítulo 5

- Devo dizer que estou um pouco decepcionado – Franzi a testa para Maxon.

- Decepcionado? – Nós havíamos acabado de descer as escadas, meu braço entrelaçado no dele.

- Esperava muito encontrar você com aquele belo vestido de noiva – Ele fez uma espécie de biquinho insatisfeito, ri de sua expressão.

- Eu não posso dizer o mesmo de você!

- Não? – Ele pareceu surpreso – Por quê?

- Porque, você parece muito sério e travado naquela roupa (N/A: EU IA ESCREVER “DURO”, MAS AÍ EU DESISTI) – Disse um pouco constrangida – Fica exatamente do jeito que eu achava que você era antes de te conhecer.

- E como seria a maneira que você gosta que eu pareça? – Sorriu malicioso. Corei violentamente.

- Maxon!

- Mas é sério, eu quero saber! – Ele riu da minha expressão incredula.

- Tudo bem – Disse cedendo ao seu olhar curioso – Lembra aquela vez em que eu te contei sobre todas as dificuldades de ser alguém em uma casta menor? – Ele assentiu – Você chegou até mim correndo e preocupado, com o cabelo bagunçado sem paletó e com as roupas amarrotadas – Tentei esconder o sorriso ao lembrar – Você pareceu mais natural daquela maneira – Dei de ombros. Ele pareceu refletir.

- Então você gosta de me ver desesperado e louco de preocupação com você? – Deduziu. Olhei-o séria – Você não acha que isso é um pouco de sadismo não? – Dei-lhe uma leve cotovelada. Ele riu em reposta.

- Estou quase sentindo falta do Maxon desajeitado e travado agora! – Revirei os olhos – Pelo menos ele não passava metade do tempo curtindo com a minha cara.

- Mas você acabou de dizer que – Ele se interrompeu com um gemido de frustração – Mulheres! – Repeti seu ruído.

- Principes! – Ele riu – Maxon, para onde estamos indo? – Perguntei ao observar que estávamos longe de qualquer lugar que eu conhecia. Seu sorriso era brincalhão.

- Você vai saber quando estivermos lá! – Semicerrei os olhos.

- Sério? – Meu tom era sarcástico. O que arrancou mais uma risada dele.

- Prometo que vai ser divertido – Me assegurou com leves tapinhas no braço.

- Como você sabe que eu vou me divertir?

- Oh! Você? – Seu tom era teatral – Eu estava falando que vai ser divertido para mim! – Dei-lhe mais uma cotovelada.

Continuamos seguindo por uma rota por mim desconhecida no castelo, até que começamos a nos afastar do castelo em si e nos direcionamos a uma área que ficava cada vez mais lamacenta. Parei para retirar os sapatos já tendo uma ideia de onde Maxon estava me levando. Quando chegamos ao estábulo, olhei para Maxon em pânico.

- Eu não sei andar a cavalo

- Não esperava que você soubesse

- Então porque estamos aqui? – Perguntei.

- Porque vou te levar para andar a cavalo – Olhei para ele me perguntando se ele havia ficado louco, mas sua expressão era tranquila – Mr. Johnson – Um homem bastante velho e magro reverenciou Maxon ao entrarmos no estábulo. Ele sorriu parecendo muito animado com a presença do principe no pequeno local.

- Vossa Alteza, não vem aqui já faz muito tempo – Constatou - Angel sentiu sua falta senhor – Maxon pareceu emocionado com aquele fato.

- Então é exatamente com ele que iremos cavalgar hoje!

Fomos caminhando pelos estábulos, e Maxon me mostrava os cavalos como se fossem velhos amigos dele. Sorri para ele durante todo o caminho, ate que paramos na frente de um cubículo, onde havia um lindo alazão branco que mais parecia saído de um conto de fadas.

- Esse é o seu cavalo? – Perguntei.

- Sim. Esse é Angel – Seu rosto se iluminou quando o animal chegou mais perto e Mr. Johnson começou a guiá-lo para fora do estábulo. Maxon pegou a sela e eu segui atrás dele, me segurando para não soltar uma torrente de piadas sobre príncipes em cavalos brancos. O próprio Maxon foi quem colocou a sela no cavalo e o preparou para que cavalgássemos nele, mesmo depois que o Mr. Johnson tivesse insistido que aquele era seu trabalho, Maxon dispensou-o assim mesmo. Então o velho homem apenas se limitou a perguntar:

- Devo preparar um cavalo para senhorita também?

- Não, Mr. Johnson vamos cavalgar juntos em Angel – Reprimi um guincho de medo – O senhor pode voltar ao estábulo – O homem reverenciou Maxon e a mim, depois logo se foi – Tudo pronto! – Disse satisfeito se dirigindo a mim. Ele pegou minha mão e me levou para mais perto de Angel – Coloque seu pé aqui – Indicou uma espécie de alça invertida, obedeci a sua instrução e ele me surpreendeu me levantando pela cintura e me posicionando na garupa facilmente. Logo após subindo no cavalo com uma invejável elegância e posicionando-se a minha frente – Coloque as mãos em minha cintura – Envolvi meus braços em seu torso forte, me aproximando o suficiente para sentir o cheiro que exalava de sua pele na base do pescoço. Maxon colocou o cavalo em movimento e eu entendi o porquê de ter que colocar meus braços ao redor dele. Meu corpo ia pra cima e pra baixo em cima do animal, chegando a ficar desconfortável, abracei Maxon com mais força até que eu estava completamente esmagada nas costas dele. Quando o cavalo parou, senti sua gargalhada reverberando onde eu me abraçava a ele. Ele se desvencilhou delicadamente de mim e desceu do cavalo, e logo após estendendo os braços para me ajudar a descer também. Suas mãos agarraram minha cintura fortemente me trazendo pra baixo, meus pés tocaram o chão, mas isso não me tirou da posição em que eu e Maxon estávamos.

Nossos rostos próximos o suficiente para que eu enxergasse cada poro de seu rosto, seus olhos estavam cravados nos meus e demorou alguns longos segundos a mais até que Maxon rompeu o nosso contato visual caminhando até Angel e o guiando até uma árvore onde ele amarrou as rédeas do cavalo. Respirei fundo tentando estabilizar as batidas do meu coração.

- Posso perguntar por que estamos aqui? – Ele sentou no chão ao meu lado retirou o paletó e indicou para que eu sentasse no mesmo.

- Eu só queria estar em um lugar afastado de tudo – Fechou os olhos apreciando a luz do sol que banhava seu rosto – De reuniões com meu pai, estratégias de guerra, até da Seleção.

- Mas comigo aqui você não está exatamente longe da seleção – Seu rosto parecia tão sereno banhado pela luz que tive que lutar contra o impulso de tocá-lo.

- Realmente não – Respirou fundo – Talvez eu só precise de você para esquecer todo o resto – Ele abriu seus olhos. Maxon estava tão especialmente lindo naquela luz que eu havia perdido o fôlego, apenas sorri para ele. Não conseguiria dizer nada – Amanhã novas tropas de soldados virão ao castelo para protegê-lo melhor, e eu vou acabar me ocupado a semana inteira com todos os tipos de estratégias, contrução de novos acordos – Ele pareceu cansado só de falar nisso – Creio que passarei algum tempo sem esses momentos assim – Seus dedos entrelaçaram-se nos meus.

- Por quanto tempo? – Perguntei.

- No minímo uma semana e meia – Suspirei melancolicamente e aninhei minha cabeça em seu ombro. Ele me envolveu em seus braços e encostou o queixo no topo da minha cabeça.

- Vou sentir sua falta – As palavras saíram sem nenhum pudor.

- Eu também vou sentir a sua – Depositou um beijo no topo da minha cabeça. Aconcheguei-me ainda mais em seu abraço, escutando as batidas de seu coração. Elas soavam como doce música.

- Foi sua mãe quem lhe ensinou a cavalgar? – Perguntei para Maxon querendo aproveitar enquanto podia. Ele se afastou um pouco me olhando e levantei meu rosto para facilitar, sua testa estava franzida.

- Como você advinhou?

- Bem, sua mãe era uma Quatro – Respondi – Entendo porque ela te ensinaria coisas da vida anterior dela, suas paixões anteriores ao castelo. Faria o mesmo com um filho meu – Terminei tardiamente percebendo que eu acabara de dizer que meu filho cresceria no castelo, ou seja, que meu filho seria também filho de Maxon. Corei um pouco. Maxon sorriu de leve.

- E esse seria um pequeno anjinho violinista?

- Ou uma pequena anjinha pianista – Falei metódicamente lembrando dos meus sonhos sobre tudo isso com Aspen.

Crianças de cabelos negros e olhos azuis-gelo.

 Afastei a lembrança rapidamente. Não podia ficar pensando em Aspen agora. Eu estava com Maxon. Anfundei meu rosto no arco de seu pescoço, respirando o cheiro que já havia se tornado familiar. Ficamos sentados daquela maneira por um bom tempo, o suficiente para aquela tarde luminosa se transformar em um crepúsculo sombrio – Está na hora de irmos – Sussurrou em meu ouvido.

- Eu queria ficar aqui – Ele já havia se separado de mim e se levantava oferencendo-me sua mão. Balancei a cabeça – E se eu não quiser ir? Você vai ter que ficar! – Sorri diabolica, ele riu.

- Então vou ter que chamar os guardas para te carregarem daqui – Seu sorriso era zombeteiro. Revirei os olhos e aceitei sua mão. Porém ele não esperava que eu fosse puxar seu braço fazendo-o cair ao meu lado. Olhei para ele com uma gargalhada, ele parecia um pouco chocado, era claro que ele não havia esperado aquilo. Inclinei-me acima dele.

- Eu ganhei – Toquei no seu nariz – Você perdeu – Ele revirou os olhos e sorriu. E então de maneira tão espontânea quanto a minha atitude anterior, nossos rostos começaram a se aproximar como se fossem imã e ferro, impotentes contra a atração que os aproximava.  De início nossos lábios se encontraram em um beijo leve, e casto. Porém quanto mais avançavamos, mais famintos parecíamos nos tornar. Ele me abraçou forte, nos aproximando mais do que parecia possível, me comportei da mesma maneira o puxando pelos ombros fortes contra mim. Seus beijos desceram hesitantes pelo meu pescoço, testando a minha reação. Enfiei minhas mãos em seus cabelos macios, os bagunçando um pouco enquanto seus lábios desciam em minha pele causando-me arrepios.

Deitei-me sobre ele, nossos lábios juntos mais uma vez, minhas mãos desceram para os botões de sua camisa. Uma reação que em qualquer outro momento eu nunca teria tomado, mas meus atos e os dele pareciam tão urgentes, que eram irracionais. As mãos de Maxon apertavam minha cintura, enviando sensações extásicas a todas as minhas terminações nervosas.  

- Olá? – Nos separamos rapidamente ao som da voz desconhecida. Atrapalhei-me ao me desprender dele, levantando desajeitadamente e com uma vontade esmagadora de desaperecer em vergonha. Como eu e Maxon havíamos chegado àquele ponto? Vi pelo canto do olho que ele também se levantava, suas mãos habilmente fechando os botões da camisa, que eu havia aberto, com rapidez – Vossa Alteza? – A figura desconhecida se aproximou, era um guarda que eu já havia visto antes no palácio, porém não sabia o nome.

- Estamos aqui – Maxon respondeu.

- Oh! Vossa Alteza – O homem pareceu estar constrangido – Sua Majestade, a rainha, me pediu para lhe procurar, disse que Vossa Alteza não deveria estar tão longe das proteções do castelo tão tarde.

- Muito bem, então – A voz dele soava séria, nada parecido com o Maxon que passara a tarde zombando de mim. Ele me ofereceu o braço e eu aceitei evitando seu rosto. Eu não sabia como olhar pra ele depois de tudo. O guarda foi levando Angel levemente pelas rédeas. Pareceu uma eternidade até chegarmos às instalações do palácio, o guarda se afastou e Maxon continuou me levando até meu quarto, o silêncio entre nós não cessou por todo o percurso. Ao chegarmos à porta do cômodo, ele se posicionou a minha frente e depositou um beijo na minha testa acompanhado de um abraço que fez meu coração doer.

Não poderia parar de pensar no que acontecera minutos antes e na impressão que eu provavelmente causei me atirando nele daquele jeito

– Boa noite, America.

- Boa noite, Maxon – Saímos do abraço e ele foi embora.

Entrei no quarto dando graças a Deus que por algum motivo nenhuma das minhas criadas estavam no meu quarto para me encontrar daquele jeito e acabar deduzindo o que havia se passado. Sentei na cama sem nem pensar no meu vestido sujo de terra, e meu cabelo emaranhado. Comecei a chorar e continuei até que adormeci.


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Notas finais do capítulo

Capítulo grandeeee! Gostaram? Odiaram?
Foram cinco páginas no word, mereço comentário gente!
COMENTEEEEM!