ISABELLA PDV

- Nessie,já disse para você não correr pela a casa – Gritei para a mesma, mas ela me ignorou. Havíamos passado o dia fora de casa, fomos ao cinema e de lá passamos na casa dos pais Edward, onde ficamos para o jantar. Era oito da noite quando chegamos em casa e vimos o carro de Edward, fazendo com que Renesmee soltasse um grito de alegria.

Entrei na sala, tendo a visão de Edward no sofá junto de Renesmee ,eles brincavam de fazer cocegas um no outro.

- Boa noite – Falei em um tom seco e continue a andar em direção do meu quarto sem esperar alguma resposta. Banhei e coloquei um blusão como camisola, prendi meu cabelo em um coque mal feito e sai em direção da sala. Renesmee ainda se encontrava com a mesma roupa e estava aninhada nos braços do pai. Os dois assistiam alguma coisa na televisão.

- Filha, você ainda não banhou.. – Falei em um tom de reprovação, ela por sua vez abriu um sorriso sapeca em resposta. Não briguei naquele momento porque sabia que ela estava apenas matando a saudade do pai. Andei até a cozinha ,onde peguei um copo de água. Toda noite tinha que lembrar a Nessie de tomar.

-Tome – Falei entregando o copo para Nessie, que tomou rápido. Edward parecia observar meu dialogo com Renesmee, mas o ignorei. – Agora vai banhar filha. – Ela me lançou um olhar triste e soltou um suspiro, mas foi em direção ao seu banheiro. A acompanhei com o olhar e quando não pude mais a ver, ouvi a voz de Edward pela a primeira ver naquela noite.

- Isabella...nós precisamos conversar – Ele falou em seu tom aveludado de sempre, que fazia meu coração bater irregularmente. Levei meu olhar até aqueles olhos verdes, e naquele  momento eu sabia o que ele queria conversar.

- Sim, precisamos...mas isso não ira acontecerá hoje, mas sim na segunda. – Murmurei em um só fio de voz e comecei a andar em direção a escada.

- Segunda? Por que não hoje?!

- Porque diferente de você ,eu ainda preservo a minha filha, não quero que ela veja a gente brigando. – Falei me virando novamente para Edward, que se encontrava em pé apenas com uma bermuda, fazendo com que meus pensamentos saíssem de ordem. – Durma no quarto de hóspedes. – Então me virei fechando os olhos em tentativa frustrada de tirar Edward de meus pensamentos e fui em direção de meu quarto, mas antes passei para dá boa noite para meu anjinho.

EDWARD PDV

- Sim Tanya, eu já estou com a papelada pronta, só falta ela assinar, mas isso só irá acontecer na segunda.. – Era tarde de domingo e fazia sol, estava em frente à piscina de minha casa vendo Renesmee tomar banho enquanto falava ao telefone com Tanya. Hoje teria que ficar com ela, uma vez que Isabella estava no hospital e iria dá plantão.  

- Além dela não querer cuidar da filha em pleno domingo a tarde, também fica adiando as coisas, não sei pra que isso, ela sabe que você não a quer mais.

- Amor, ela está trabalhando, e fora que é meu dever cuidar de minha filha também. Não reclame

- Mas Edward!

- Mas nada Tanya, a noite lhe ligo, beijos – E desliguei antes que ela começasse a reclamar. Olhei para Renesmee, que brincava com suas barbies na piscina.

- Filha, você tá com fome?

- To papai..

- Tudo bem, então vou ligar para um restaurante... o que acha de Sushi?

- Nunca comi isso – Renesmee falou franzino o cenho, uma mania que para mim era normal de Isabella.

- Pois hoje ira comer, ira ver como é bom – Sorri para ela.- Agora vá banhar no chuveiro, você já pegou muito sol – Seu rosto já estava vermelho e suas mãos engelhadas.

O céu já estava escurecendo quando o Sushi chegou.

- Renesmee, o jantar está pronto – Gritei por ela e em alguns minutos ela chegou na cozinha, segurando uma escova de cabelo nas mãos .

- Pai, penteia meus cabelos  - Ela me entregou a escova e ficou de costas para mim .

- Mas filha, e-eu não sei fazer isso.

- Sabe sim papai, você é adulto.

Acabei  sendo levado pelo encanto de Renesmee. Seu cabelo era grande, ia até a metade de suas costas e tinha a cor dos meus cabelos, um tom bronze. Quando terminei de penteá-la fomos comer.

- E ai,tá gostoso? – Perguntei a minha filha quando a vi colocar um Sushi de camarão na boca, ela mastigava e fazia algumas caretas ,até que conseguiu engoli. Ela me olhou pensativa enquanto eu comia. Então Renesmee começou a torci e seus olhos a lacrimejar.

- Papai, eu quero a mamãe – E logo em seguida começou a chorar.

- A mamãe tá trabalhando filha..- Foi quando Renesmee começou a ter uma crise de falta de ar, entrei em desespero em mediato – Filha?-  A peguei no colo e sai correndo até o carro, onde a deitei no banco de trás, e dirigi o mais rápido possível até o hospital de Isabella. Quando entrei na recepção a boca de Renesmee já estava ficando roxa.

- Nessie?! – Vi um homem correr em minha direção e tirar minha filha dos meus braços.- Diga para Bella que sua filha está com reação alérgica – Falou o mesmo homem a recepcionista, fiquei parado sem entender no que tinha acabado de acontecer alí. O que iriam fazer com minha filha?

- Está tudo bem senhor, ela já está sendo atendida – Falou a recepcionista como se estivesse lido meus pensamentos. Sentei em uma cadeira que ficava na sala de espera, que por sua ver  não estava cheia, só havia uma mulher no canto da sala. Depois de alguns minutos pode ouvir passos no corredor próximo onde estava. Quando vi que era Isabella, me levantei em um salto.

- Como você pôde dá camarão para a nossa filha?! – Ela falou em um tom baixo, mas eu podia sentir a raiva em sua voz.

- Eu não sabia que ela era alérgica ... – Murmurei em um sussurro.

- Logico! Um pai ausente como você não deve realmente  saber de nada sobre a filha...você devia ter vergonha.

Era o que eu estava sentindo exatamente naquele momento, vergonha. Vergonha de ter posto a vida de minha filha em risco, mas não iria adiantar brigar com Isabella sobre isso.

- Ela já tá bem?

- Está, mas terá que passar a noite recebendo soro na veia...então...você pode passar a noite com sua amante, ou talvez fazer algo mais importante. Ir até a nossa casa e ler alguns papeis em estão em cima da minha cama. Tenho certeza que é do seu interesse, e que está ligado com o assunto que teremos segunda.

A lancei um olhar confuso, mas ela parecia ignorar.

- Até amanhã. – Então ela saiu em direção ao corredor longo do hospital.