Eu parecia uma criança esperando os pais para ir a sorveteria. Não estava conseguindo me conter de tanta ansiedade, alegria e nervosismo, Edward me deu a certeza que viria hoje para irmos a campina.

Deus! Escutar sua voz no telefone me fez passar por um turbilhão de emoções. Ele falava comigo de uma maneira intensa, linda e ao mesmo tempo fez causar diferentes arrepios por todo meu corpo. Meu coração batia descompensado dentro do peito e minhas veias pareciam arder do sangue que percorria e a minha alma flamejava por querê-lo tanto.

Finalmente, eu e Edward vamos nos entender. Ele me disse ao telefone que estava com medo de me magoar e tinha receio de não corresponder meus sentimentos, foi ai então que soltei o que estava na língua: disse que não precisava estar inseguro, pois conquistaria seu amor cada que fosse e estaria ao seu lado da melhor maneira possível. Escutei ele suspirar de alívio e chorar de felicidade ao telefone, me dizendo o que sempre sonhara em escutar: “eu te amo” e retribuir com o mais profundo de minha alma.

Escutei bater na porta, coloquei um sorriso no rosto e fui atender. Ri da cena que se fez em minha porta, ele com um buquê de rosas vermelhas em frente a face.

- Flores lindas para uma linda mulher – disse ele. Corei e peguei o buquê de suas mãos, inebriando a essência que trazia.

- São maravilhosas. Obrigada, Edward – disse e dei espaço para que ele entrasse – Entre. Irei colocar as flores na água e já vamos.

- Tudo bem. Estarei te esperando – disse sorrindo e beijando minha bochecha. Sorri totalmente avermelhada pelo seu toque tão carinhoso.

Fui até a cozinha, encontrando mamãe lá preparando a mamadeira de Sophie. Não conseguia parar de sorrir.

- Nossa que lindas flores. Edward é mesmo um cavaleiro – mamãe disse me dando uma piscadela.

- Pode colocar elas na água para mim, mamãe. Fazendo um favor? – pedi.

- Claro, meu amor – disse ela sorrindo – Deixe elas em cima do balcão que já as coloco no vaso com água gelada.

- Obrigada, mamãe – agradeci, colocando o buquê no balcão – Vou indo, boa noite mamãe.

- Boa noite, meu amor. Divirta-se! – Disse ela, enquanto saia da cozinha e indo de volta para sala.

Edward estava sentado olhando por todo o lado da sala e assim que me viu se aproximando, abriu um largo sorriso, aquele que eu tanto amo.

- Vamos? – perguntou ele.

- Vamos – disse sorrindo. Saímos de minha casa, de mãos dadas e fomos para dentro de seu carro. Edward ligou seu Volvo e fomos para o nosso destino.

[...]

- Está uma noite perfeita hoje – disse olhando o céu enquanto caminhávamos pela campina. Era verdade, o céu estava coberto por estrelas e a brisa era fresquinha, batia em nossos rostos.

- É mesmo. São raras noites assim, a não ser que seja horário de verão – disse e rimos. Forks era um lugar longe de ter longos verões ou tempo fresquinho.

- Bem, mudando de assunto, está preparada para a surpresa? – disse ele tão docemente.

- Que surpresa? – perguntei confusa e ele sorriu. Edward, de repente, senti que ele colocara uma venda em meus olhos e me guiava para outro lugar.

- Se eu contar deixará de ser surpresa – disse ele em meus ouvidos. Arrepiei na hora!

Andávamos lentamente pela campina. Edward me guiava até o local e quando chegamos ele tirou minha venda. Meus olhos passearam por um campo florido, que pela essência eram lírios, e perto dali tinha uma enorme árvore.

- E então gostou? – perguntou Edward.

- Eu amei. É lindo – disse completamente maravilhada.

- Eu particularmente adoro este lugar. Sempre venho aqui quando penso em você – disse ele próximo ao meu rosto. Sorri timidamente para ele. Varri meus olhos por todo o campo, fechando os olhos ao sentir a essência que vinha dos lírios – Vem, montei um piquenique a luz da lua para nós, embaixo daquela árvore. Espero que aprecie cada momento!

Ele pegou minha mão e fomos até a árvore enorme. Tinha mesmo uma toalha estendida com algumas coisas em cima dela, o que dava um perfeito momento a sós. Céus! Quantas vezes eu sonhara com esse momento? Somente eu e ele, o meu amado Edward, sozinhos em um momento perfeito.

Sentamo-nos pertinho um do outro, e começamos a trocar carinhos. Edward acariciava meu rosto com suas mãos macias, passou o dedão por meus lábios e se aproximava lentamente seu rosto do meu. Seus beijos iam dos cantos de meus lábios, depois minha bochecha, minha testa e por fim trocamos um beijo cheio de amor, desejo e intensa paixão.

Deus, aqueles lábios cheios moldavam perfeitamente os meus. Nossas línguas travavam uma batalha sensual, suas mãos foram para meu cabelo, enroscando seus dedos ali e eu puxava sua nuca, o trazendo mais para mim.

- Será aqui – disse entre os beijos.

- O que, minha Bella? – perguntou ele, em meu ouvido. Aquilo arrepiou até minha alma.

- Nossa primeira vez. Quero fazer amor com você aqui, Edward – disse fechando os olhos e mordendo o lábio inferior.

- Sim, será. Quero selar meu intenso amor por ti aqui, na luz dessa imensa lua e com você nos meus braços – dizia ela capturando meus lábios, com força bruta de desejo. Fui para seu colo, colocando uma perna de cada lado de seu quadril e o beijava ferozmente.

Gemi quando ele desceu seus beijos por meu pescoço e depois ele baixou a alça fina de minha regata, começando a trilhar sua boca para meu ombro. Segurava em seu cabelo, jogando a cabeça para trás.

- Essa camiseta está atrapalhando demais – dizia ela e tirou minha blusinha, revelando meu sutiã azul marinho. Fiz o mesmo que ele, tirei sua camiseta vendo aquela barriga tanquinho – Agora, está bem melhor.

Edward não parava de trilhar seus beijos por toda extensão de meu corpo. Ele colou ainda mais nossos corpos, ficando com o rosto entre meus seios, passando o nariz e depois beijando. Nos deitamos lentamente na toalha, com Edward em cima de mim e logo em seguida nos livramos das calças de nossos corpos, enfim eu de lingerie e ele de boxer preta.

Sentia a excitação de Edward através de nossos pequenos panos. Ele foi descendo mais ainda seus beijos, por meus seios cobertos pelo sutiã, minha barriga lisa e depois minha intimidade, se livrando de minha calcinha e passando a língua por todo meu sexo.

- Oh...que bom. Não para Ed! – gemi excitada. Fechei meus olhos, e enfiei minha mão em seu cabelo bagunçado, enquanto ele trabalhava em “minha menina” – Deus!

- Molhadinha, princesa? – dizia ele – Só minha, inteiramente minha.

- Si-sim, só sua – gemia ainda mais. Os aspamos de meu corpo vinha fortemente – Eu acho que vou...

De repente ele parou de beijar meu sexo, subindo por todo meu corpo e chegando em meus ouvidos.

- Quero que nós dois cheguemos ao ápice desse amor, juntos – ele deu mordidinhas em minha orelha, e isso me deixou ainda mais molhada de desejo – Eu não trouxe camisinha.

- Eu tomo pílula. E mesmo que você tivesse trazido, diria não, pois quero contato pele com pele – disse apertando suas costas – É mais excitante.

Ele gemeu com a minha última frase. Fui brincando com a cós de sua boxer e tirei-a lentamente, fazendo com que seu membro batesse em minha intimidade e gritei de prazer.

Edward voltou a conectar nossos olhares e nos beijamos mais uma vez. Voltamos a nossa posição de antes, ele sentado e eu em seu colo com as pernas de cada lado de seu quadril.

- Abra seus olhos, pequena Bella. Quero ver todo seu prazer enquanto estamos nos amando – dizia ele, e foi entrando em mim lentamente e uma de minhas mãos se apoiou em sua perna.

- Uhhm... – gemi enquanto ele entrava em mim. Nossos movimentos começaram entre gemidos e beijos, Edward mordia meu queixo e eu ia dando mordidinhas no seu lábio inferior.

Em meio aquela campina iluminada pela luz da lua, nos amamos como ninguém. Nossos corpos suados e pegando de desejo entravam em sincronia, nus estávamos contemplando as estrelas e coladinhos.