Capitulo 1

–Volte aqui Renesmee- gritou ele nervoso.

–Eu não vou- falou a garota irritada.

–Renesmee eu já falei, você vai e pronto- ele falou também nervoso.

–Pai, por favor, eu não quero ir pra casa dela- falava ela indo até a janela.

A garota na queria ir de jeito maneira para a casa da mãe, e duvidava muito que a própria soubesse falar seu nome inteiro.

–Filha, ela é a sua...

–NÃO DIGA MÃE, POIS ELA NUNCA FOI UMA- ela gritou deixando lágrimas rolarem pelo seu rosto.

–É por isso que você tem que ir, ela está arrependida e está querendo passar um tempo com você- ele falou sorrindo.

Dava para ver de longe os olhos do loiro brilhando, só por falar nela, isso fez a filha ficar mais irritada ainda.

"Como era possível, depois de tudo que ela fez para ele, ele ainda nutrir algum sentimento por ela- pensava ela irada"

–Eu já falei que eu não vou morar com Isabella, eu não vou me separar da Samantha.

–Mas você não vai se separar dela meu amor, ela também vai passar um tempo lá- ele falou se sentando na cama.

Não, aí já era a gota d’água.

–Não, ela não vai para a casa daquela mulher- falava ela com raiva.

–Renesmee eu preciso viajar, e não vou deixar vocês sozinhas, e você precisa fazer a faculdade, então vocês vão pra casa da mãe de vocês sim, e não quero mais ouvir falar sobre isso me ouviu?- ele perguntou rude e saiu do quarto batendo a porta em seguida.

A garota conseguiu pegar imediatamente a pequena bailarina que se encontrava em sua mesinha, e atacou na parede. Mas não gostou nenhum pouco quando a bailarina de vidro caiu toda espatifada no chão.

A garota se recriminou por dentro, pelo seu pai ter saído antes do tempo. Ao menos se a bailarina o tivesse acertado, talvez não se encontraria do jeito que estava.

Sentiu as lágrimas caírem, pois sua única lembrança, -que um dia sua mãe a amou de verdade– estava no chão, e não tinha concerto.

0o0

–Já arrumou as suas coisas querida?- perguntou Esme entrando no quarto da morena.

–Sim vó...

–Tem certeza que pegou tudo?

–Sim...

–Ótimo- respondeu a mais velha fechando a mala.

–E a Samantha já esta pronta?- perguntou pegando suas malas.

–Esta sim querida, espero que vocês se divirtam bastante-falou com lágrimas nos olhos.

–Vó não chore, pois nós vamos voltar, ou acha que vai se livrar de nós assim tão fácil?- perguntou a morena, tentando fazer graça, mas a mais velha não sorriu.

A mais velha abraçou forte a menor, e depois a soltou, com um beijo na testa.

–É melhor se apressar, pois o seu pai não vai ficar nada contente se você se atrasar- ela falou.

A garota lhe lançou um pequeno sorriso e logo saiu do quarto, com suas malas.

–Você vai amar essas férias Samantha, você vai conhecer a sua mãe- falava o loiro abraçando a filha menor.

–Sami, meu amor, não ligue para o que o papai fala- falou a morena entrando na sala.

Na hora que a morena entrou na sala, a menor saiu do colo do pai e correu para a irmã.

A morena sorriu para ela, o que a fez sorrir também.

–Vamos logo Flor, eu quero vê a Rachel- falava Samantha anima, enquanto batia os pés do chão.

–Não vai se despedir de mim?- perguntou Alice entrando na enorme sala.

Automaticamente a morena correu para seus braços, a abraçando forte, o que fez a baixinha começar a chorar.

–Tia...- resmungou ela, enquanto se afastava.

–Edward, por favor, deixe-as comigo- implorava Alice, enquanto andava em direção ao irmão.

–Nem comece Alice- falou Edward ficando irritado.

A morena olhou mais uma vês para a porta, e sentiu seu coração falhando, quando viu que não tinha mais ninguém na porta.

–Cadê a mãe Rose?- perguntou a morena, ainda olhando para a entrada.

Com essas palavras Edward olhou irritado para filha.

Não gostava nenhum pouco quando ela chamava sua cunhada de mãe. Mesmo sabendo que foi a própria quem a criou. Mas isso ele não aceitava.

–Ela não é sua mãe- eram sempre essas palavras que ela ouvia sair da boca de seu pai, quando fazia esses comentários, mas nem deu importância. Era mais fácil ela acreditar que Rose era sua verdadeira mãe.

–Querida, você sabe que Rose não gosta de despedidas, e ela não iria aguentar ver você ir embora- falou Alice, pegando a pequena Samantha no colo.

A morena sentiu uma lágrima solitária cair de seu rosto, mas era melhor assim. Ela também nunca foi boa com despedidas, ainda mais se tratando de sua mãe -tia-.

–Olhando assim, até parece que ela vai se mudar para sempre- resmungou o loiro, enquanto se sentava no sofá de couro.

–Não pra sempre Edward... Mas são quatro anos- falou Alice irritada.

–Vai ser bom para ela, passar um tempo com sua mãe de verdade– ele frisou bastante a verdade, fazendo Alice o repreender com os olhos- E aquela faculdade de Seatle... É ótima, nossa família toda cursou lá.

–Eu não cursei lá- a baixinha contrariou o irmão, fazendo ele revirar os olhos.

–Os medicos da família- corrigiu o irmão.

E mais outra roda de assuntos foi surgindo, mal sabendo ele, o quanto sua filha estava infeliz, ela não queria ter que olhar para a cara da mulher- que seu pai dizia ser sua mãe- e fingir que tudo que se passou em seus 17 anos, não foi nada de errado.

–Se divirtam meninas- falava Edward contente, enquanto dava um pequeno " tchau " para as filha, que estavam indo para o portão de embarque.

–Impossível- gritou a filha em resposta.

Samantha agitava suas mãozinhas freneticamente, enquanto gritava um "até logo" para o pai, que sorria em agradecimento.

A morena mesmo travando uma guerra dentro de si, não conseguiu não dizer tchau.

Mesmo ela tentando aprender umas palavras mais amenas para despedidas, não conseguia, pois sempre saía suas inseparáveis palavras secas, e eram sempre as mesmas.

–Tchau- sussurrou ela em direção do pai e se virou imediatamente, não queria que ele visse o quão fraca ela era, por está se afastando da família.

0o0

–Ainda não consigo imaginar como a Samantha pode ter crescido de um ano para o outro, pois só faz um ano dês de que eu fui te visitar- tagarelava Rachel, tentando não deixar um silêncio constrangedor entre as duas.

Enquanto elas esperavam o semáforo- das pequenas ruas de Forks- abrir.

Mas mal sabia ela, que era isso que a amiga almejava. Silêncio.

–É... ela está crescendo muito rápido mesmo- falava com um pequeno sorriso.

–Ela vai ficar com você quanto tempo?- voltou a perguntar.

–Duas semanas- suspirou- não sei se vou conseguir.

–Você não queria estar aqui né?- perguntou Rachel apreensiva.

–Não me entenda a mal Rach- suspirou novamente- Faz tanto tempo que não a vejo, nem ao menos sei como ela é- falou a morena acabada.

A amiga olhou triste para a outra, já sabia bem da história, de cor e salteado, mas quem era ela para julgar Isabella, ela tinha um motivo para fazer o que fez, mesmo não achando justo o tanto de sofrimento que fez para Renesmee todos esses anos.

–SURPRESA.

Um monte de vozes desconhecida pela garota, gritavam enquanto a mesma abria a porta.

Isso fez seu sangue ferver, odiava surpresa, principalmente vindo da que desde pequena aprendeu a desprezar.

Olhou para Rachel, que se encontrava em suas costas, com um sorriso pequeno e sussurrou:

–Você me paga!

A amiga logo tentou pedir desculpas, mas a morena estava irritada demais para aceitá-las.

Virou para frente novamente e encontrou um monte de gente a olhando, de uma forma curiosa.

–Renesmee, bem vinda a sua nova casa- falou a anfitriã com um sorriso enorme.

A morena não conseguiu esconder a careta que se formava em seu rosto, ao ver que tinha herdado os cabelos da mãe, ela já tinha imaginado a mesma da forma mais horripilante possível, mas se surpreendeu, ao ver que tinha se enganado, pois ela tinha uma cara amorosa, e não batia nada com o retrato falado, que a mesma tinha feito.

A garota tentou abrir a boca, para falar uns grandes insultos para a mãe, mas se surpreendeu ao ver que nada saía, talvez devesse ser pela ira enorme que se formava em sua boca.

Pensou em alguma coisa para falar para ela, mas o seu silêncio era tudo o que ela merecia.

Isabella se surpreendeu ao ver que a filha mais velha, tinha os olhos azuis, iguais ao da avó materna, e por um instante, pensou que essa não fosse sua verdadeira filha, pois não lembrava que a mesma tinha olhos dessa cor. Mas logo sua atenção foi para o cabelo da mesma, que eram idênticos ao seu, e se viu feliz, ao ver que era ela.

–Minha criança... como você cresceu, vem com a mamãe- ela falou esticando os braços para a Samantha, que agarrou mais ainda o pescoço da irmã mais velha e balançou a cabeça negativamente.

Ela nem ao menos conhecia Isabella.

–Er...Vocês devem estar com fome, só venham aqui um pouco, quero que vocês conheçam alguém especial.

Então ela começou a puxar o braço da garota, que se soltou imediatamente e a olhou irritada.

–Não toca em mim- falou a garota da forma mais fria que conseguia.

Isabella recuou uns passos, não esperava que as primeiras palavras da filha, -em seu reencontro- fossem essas.

A mais velha sentiu o rosto esquentar, assim que viu que alguns convidados prestavam atenção, em sua pequena reunião particular.

A garota passou a mão de leve, no lugar que a mãe tinha passado, e sentiu nojo do simples toque.

Sentiu o estômago embrulhar, só de pensar que a mãe queria abraçá-la, quando a mesma chegou em casa.

Virou as costas e se afastou o mais rápido que podia, não queria contato, com ninguém que ligava a sua mãe.

Colocou Samantha no chão, que correu imediatamente para perto de Rachel. A criança estava assustada, pois não conhecia ninguém que ali se encontrava.

A morena sentiu uma mão lhe tocar de leve, isso fez ela se afastar imediatamente. Mas se surpreendeu ao ver Billy em sua frente.

Olhou mais uma vez para o primo mais velho de seu pai, que estava com um grande sorriso. Sentiu seu escudo de proteção -que tinha feito em sua volta- se abaixar rapidamente. A deixando de guarda baixa.

–Tio...- sussurrou a garota o abraçando forte.

–Minha querida- falou Billy a abraçando forte, ele sabia muito bem, o quanto ela estava se esforçando, para estar ali, e tentar mostrar a imagem de garota forte para sua mãe, coisa que ela não era.

–Por que não me falou que a conhecia?- perguntou ela enquanto se afastava dele.

–Não queria que você sofresse querida, mas eu sou sócio dela, em sua empresa, e seu pai me implorou para abrir residência aqui, para te ajudar- falava ele afagando seu rosto, enquanto a mesma se esforçava para não chorar.

Então ela entendeu, o que Rachel fazia em Forks, com certeza não era para passar as férias.

–Eu a odeio- sussurrou a garota de uma forma dura.

O mais velho balançou a cabeça e lhe afagou novamente o rosto.

–Querida... Não deixe que ela a faça nutrir tal sentimento- falava ele enquanto puxava ela para longe dos convidados.

A garota lhe deu um pequeno sorriso, ela o amava, justamente por ele ser tão compreensivo com ela.

–Tio... O senhor bem que podia falar com meu pai, sei lá... Pedir para ele, um apartamento... Não quero ficar com ela- suspirou e limpou a lágrima que se formava.

–Vou falar com ele- lhe prometeu com um pequeno sorriso.

–Vou esperar- garantiu ela se sentando no pequeno sofá, que se encontrava em um canto da sala.

A festa ainda rolava a solta, Isabella tentou se aproximar várias vezes da filha, mas não conseguiu nenhuma brecha.

A garota ainda estava com a guarda alta, em relação a mãe. Não queria nenhum contato com a mesma.

Jacob olhava em direção a namorada, e sentiu um misto de raiva, ao ver a namorada mendigar um pouco de atenção das duas filhas. Que nem ao menos faziam questão de ficar perto da mesma.

Mal sabia ele da história completa, ele achava a namorada uma mãe exemplar, por isso sempre sonhou com um filho da própria.

Andou em direção a mulher e a puxou em um canto.

–Isabella- ele falou rude.

A mulher lhe olhou com dor, ele sabia muito bem o que ela estava sentindo em relação as filhas.

–Jacob- ela falou o abraçando forte- ela nem ao menos fala comigo- choramingou triste.

Mesmo ele não sabendo da história, não achava justo ela ser tratada desse jeito. Mal sabia ele, que tudo que ela estava passando, era pouco, ela merecia sofrer mais do que esse simples gelo... Por todos os anos de sofrimento, que causou a muitas pessoas.

Olhou mais uma vês para a mesa, estavam todos comendo despreocupadamente.

A maioria que ali se encontrava, eram tudo subordinados, na empresa de fragrâncias de Isabella.

Todos comiam iguais aos ricos que ela conhecia, tudo soberbos, a maioria ali estavam só para fazer média com a chefe.

Isabella olhou mais uma vês para a filha, e teve que morder os lábios para conter a pergunta " por que não tocou na comida? " olhou mais uma vês para o namorado, que se encontrava com o semblante duro.

Billy o olhou com a cara fechada, fazendo ele falar alguma coisa no ouvido do mesmo.

A garota por um momento ergueu o rosto, dando de cara com Jacob, que ainda lhe encarava sério.

Ela percebeu que ele a olhava, e ficou encarando ele também, esperando ele abaixar o olhar, mas ele ainda o segurou.

Ela desviou, quando percebeu que a troca de olhares estava atraindo a atenção dos convidados.

Mas ele ainda a fitava, por um momento, ele quis descobrir, o por quê dela ter um olhar tão amargo, tão triste.

Mas ele ainda não tinha a visto falar com ninguém, e por um momento, pensou que ela era debilitada. E se questionou, pois a beleza dela, era estonteante...

Mas se surpreendeu ao vê-la falar com sua irmã.

–Eu sou vegetariana- sussurrou a morena para a amiga, que prendeu a risada, mas não conseguiu segurar, e acabou gargalhando.

Isso fez todos a olharem.

–O que foi?- voltou a perguntar não entendendo nada.

–Sua mãe antes de você chegar, tinha me perguntado se você comia qualquer coisa... Eu falei que sim... Ela encheu todos os freezer da casa só de carnes- falou a amiga prendendo a risada.

A morena fez uma careta pela amiga ter pronunciado "mãe", mas também riu pelo comentário da próoria.

Jacob se sentiu encantado, com a risada tão graciosa da garota, e sentiu sua raiva se esvaindo quando a mesma lhe olhou, com seus olhos azuis, tão penetrantes.

Mas sua atenção foi logo em seguida para a namorada, que ainda se encontrava com uma cara amargurada, e não fazia nem questão de esconder, queria que todos vissem o quão triste estava.

Sentiu sua raiva se aflorando novamente, não entendia, o porquê da garota, que para ele era tão delicada, fazer a mãe sofrer desse jeito.

A garota se sentiu aliviada quando começaram a servir a salada.

Colocou o suficiente em seu prato, e começou a comer, sobre os olhos atentos do namorado de sua mãe.

Que não conseguia perder nenhuma garfada que ela dava na salada. E se viu rindo, quando percebeu que a garota era vegetariana- pelo tanto de carne, intocada, que se encontrava em um prato ao seu lado-. Teve que prender a língua entre os dentes, para não sair contando para sua mulher. Esperava que ela soubesse que a filha não comia carne. Mas se fosse para contar, o quanto de carne, a mesma tinha comprado, dava para perceber, que ela não conhecia a filha.

Com certeza essa sua perspectiva, sobre a moça, seria compartilhada com sua namorada, quando todos tivesse indo embora.

–Não vai comer a carne?- a mãe soltou, e logo se amaldiçoou, quando recebeu um olhar gélido de sua filha.

A moça pensou em uma resposta a altura, para fazer sua mãe passar vergonha. Mas ela logo lembrou de suas inseparáveis palavras secas- que costumava dirigir a seu pai, quando o mesmo a irritava.

Conseguiu dar um sorrisinho de lado, quando viu que a amiga a olhava com um semblante reprovatório. Mas essa chance ela não perderia.

–Não...- foi tudo o que ela disse, e ainda empurrou o prato de carne, que a empregada tinha colocado para ela, e logo voltou para a sua salada, como se nada tivesse acontecido.

Sorriu vitoriosa por dentro, quando viu sua mãe abaixar o olhar envergonhada, pela resposta que a mesma a tinha dado.

O silêncio ensurdecedor tomou conta da mesa. Ninguém nunca tinha visto Isabella levar um "não" na cara, e ainda abaixar o olhar envergonhada.

A minoria sentiu pena, mas o restante, quase riu de sua cara sofrida. Queriam que ela pagasse, por todos os insultos que ela já tinha proferido, para todos ali.

Billy prendeu a risada, não gostava nenhum pouco de Isabella, e nem do romance que seu filho tinha com ela. Ele só era sócio dela, porque seu primo o tinha implorado muito para essa junção.

Mas ele não precisava disso, já tinha sua empresa, -de automobilística- que já era conhecida mundialmente.

Ele olhou para a garota, e sentiu pena, por todo seu sofrimento. E se irritou com seu filho, ao ver ele resmungando, o quanto ela era soberba.

–Você não a conhece para falar tal coisa- o repreendeu sob um olhar duro, fazendo seu filho recuar um pouco com suas suposições.

Isso serviu para aguçar mais a curiosidade dele para a morena.

Mas pelo menos, ele já sabia de duas coisas.

1°- Ela era incrivelmente linda.

2°- Ela era vegetariana.

Ele quase riu de sua pequena lista, quando ela já estava pronta- sorriu- ele iria fazer qualquer coisa, para desvendar seu olhar.

Isabella se encontrava se despedindo de todos, enquanto Billy ia embora, sob os resmungos de Rachel.

Renesmee segurava Samantha no colo, enquanto a mesma ressonava tranquilamente.

Sentiu raiva, ao ver que teria que falar com Isabella, perguntar onde se encontrava seu quarto.

Mas logo viu o mordomo, que ali se encontrava parado, perto da grande lareira.

Abriu um grande sorriso, quando viu a oportunidade de ter que falar com Isabella desaparecendo.

Foi se ter com o mordomo, que indicou o quarto, muito amigável, e acabou recebendo em troca, um grande sorriso em sua direção.

Ele deveria agradecer ao céus, pois não era para qualquer um, que ela distribuía sorrisos.

A garota foi subindo as escadas, com um pouco de dificuldade, pelo peso de sua irmã, que estava em seus braços.

Recebeu pedidos de todos os empregados, para ajudá-la, mas dispensou todos amigavelmente. Mesmo sabendo que esse era o serviço deles.

Mas logo se recriminou, por não ter aceitado nenhuma ajuda, ao ver que o quarto indicado, era só no final do corredor.

Suspirou aliviada quando entrou no quarto, que tinha uma placa escrito "Samata".

Quase gargalhou, ao ver que o nome estava errado. Com certeza amanhã, teria que arrumar, antes que a própria criança o visse. E logo teve muitos pensamentos, da placa de seu quarto, estar escrito errado também.

Colocou Samantha na cama de casal, e ligou o abajur da cômoda.

Encostou a porta de leve, e viu seu quarto do lado da mesma.

Teve que dar um leve sorriso, ao ver seu nome escrito certo.

Mas isso não fez Isabella ganhar pontos. Pelo contrário, ela sentiu raiva. Mas pelo menos isso sua mãe sabia, seu primeiro nome. E ainda duvidava que a mesma soubesse o segundo.

Entrou no quarto, e se viu aliviada, ao ver que era idêntico ao seu, em sua casa.

Se trocou rapidamente, e pôde em fim, ressonar. Mesmo sabendo, que no dia seguinte.

A guerra estava formada.

...