Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

HEYYY!!!
Olhem quem voltou!! Sei que estive muito tempo fora mas tenho bons motivos. Tá vou enumerar rapidamente: Faculdade, trabalho e um passatempo de uma editora (que espero ganhar)
Quero agradecer do fundo do coração, a recomendação da minha leitora mais antiga e fiel Susanah Grey!! Muito obrigada!! Eu quase chorei com suas palavras!



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Duas semanas. Duas semanas tomadas pela ansiedade e pelo desespero. Katniss não acordara. Não por agora. Eu tinha fé que ela acordasse. Eu tinha que acreditar. Meu pai sugeriu que talvez fosse a hora de deixá-la descansar em paz e desligar as máquinas. Eu insurgi-me contra ele, assim como Gale e desde então nos revezávamos no seu leito para impedir que meu pai desligue realmente as máquinas contra nossa opinião.

– Peeta, Gale? – Meu pai chama ao adentrar na enfermaria. – Recebemos informações de que Snow saiu.

– E daí? Pode estar indo pegar um café? – Eu falo com ironia.

– Achas que é altura para palhaçadas Peeta? – Ele repreende. – Ele está vindo até nós.

– E como pode ter certeza disso? – Gale interferiu se levantando da poltrona do outro lado da cama de Katniss.

– Eu rastreei o celular de Snow. – Clove fala ao entrar no quarto seguida de perto por Cato.

Ele não desgrudava dela. Não apenas por amor mas para proteção. Assim como eu, ele não confiava em ninguém.

– O que iremos fazer? – Questiono. – Não podemos fugir. Katniss está…

– Peeta! Eu lamento muito mas não irei deixar que essa garota interfira na sua segurança. Ela está morta.

– ELA NÃO ESTÁ MORTA! – Grito e o empurro. – Eu ficarei aqui e lutarei. Vocês estão livres para fazerem o que quiserem.

Como em uma concordância muda, Gale se posiciona a meu lado. Agradecido esboço um leve sorriso. Cato olha de mim para meu pai e com um suspiro, ele toma a mão de Clove.

– Clove, sai daqui e vai para o mais longe que conseguires. – Ele murmura enquanto os olhos da mulher marejam. – Eu não vou abandonar meu irmão, mas tu podes ser livre.

– Nem pensar – Ela nega. – Eu ficarei aqui!

Ele tenta ripostar mas ela caminha até meu lado.

– Clove…

– Aquele homem desgraçou minha vida. Não mais!

Vencido, ele assente.

– Vocês estão loucos? – Meu pai explode. – Ninguém ficará aqui! Essa é minha ordem final.

Eu enrijeço meus músculos e cerro meus punhos. Só morto eu sairia daqui. Ele caminha até à porta mas Cashmere aparece e o puxa para dentro.

– Você não pode obrigar seus filhos a fugir – Ela fala. – Você os criou para ser guerreiros, não ratos. Então, você tem que deixá-los fazer isso.

– Mas eu não posso condenar nossa equipa.

– Deixe eles decidirem.

– Não… Mandarei a equipa para suas famílias e nós ficaremos aqui.

Cashmere concorda com a resolução. Meu pai a deixa encarregue para mandar os homens para casa enquanto nós tentámos bolar um plano. Eu mantive-me irredutível no facto de ficar na enfermaria. Ninguém se aproximaria de Katniss, não enquanto eu pudesse evitar. Então Cato decidiu manter Clove ao meu lado. Faríamos uma defesa em prol de defender em volta da enfermaria.

– Nem pensem que me manterão fora dessa – Johanna aparece enquanto vai tirando seus saltos altos dos pés.

– Não me parece que seu pai quererá que você se envolva nisto.

– Eu já liguei para ele. Ele disse e passo a citar: “Acabem com a raça desse desgraçado.” – Ela diz e seu olhar é determinado.

– Clove, quanto tempo temos?

– Meia hora no máximo.

Em cinco minutos, todos os que decidiram ficar se reúnem na enfermaria. Meu pai, Cato, Clove, Johanna, Gale, Cashmere e Plutarch. Não somos muitos mas acreditámos que a união faz a força.

POV NARRADOR

Enquanto Peeta e Johanna tratam de bloquear as janelas e portas de todo o edifício, Cato e Gale armadilham pontos estratégicos. À porta de entrada colocam uma massiva armadilha de ursos que poderá arrancar pernas, um fio de pesca quase impercebível na base das escadas bem ao nível do pescoço. Obviamente, eles alertaram todos na casa sobre a armadilha. Tanto Cato como Gale são excelentes com armadilhas e isso irá ajudá-los esta noite.

Entretanto, Plutarch espera todos saírem da propriedade para ligar as cercas elétricas que eles colocaram após a última invasão de Snow. Aciona também umas bombas eletrizantes colocadas em vários pontos do terreno. Johanna desce com Cashmere até ao porão para pegarem armas. O local tem de tudo, desde navalhas, espadas, chicotes, armas calibre .45, metralhadoras… Ambas decidiram que as últimas poderiam ser demais e as deixarão lá, fechando em seguida a porta de metal com código.

– Vamos nessa – Johanna suspirou, com o saco cheio de armas.

Quando voltaram à enfermaria, as duas despejaram todo o tipo de armas que trouxeram no chão e cada um pegou nas que melhor sabiam manusear.

Peeta pareceu meio hesitante de pegar uma arma de fogo. Um fogo cruzado não seria o ideal mas se ele queria proteger Katniss, melhor estar preparado para tudo.

– 2 Minutos – Clove avisa.

– Todos prontos? – Haymitch questiona.

Após todos assentirem em concordância, cada um vai para seu posto. Na enfermaria ficam apenas Clove E Peeta. Peeta olha para a garota que se aninha assustada no canto da sala.

– Clove. – Ele chama.

A garota levanta os olhos e olha em volta, visivelmente assustada. Peeta caminha até um ponto na parede e faz uma pequena pressão, o que faz a mesma sair do lugar e mostrar uma pequena divisão escura.

– Se esconda aí dentro e só saia quando eu ou Cato chamarmos por você.

Ela assente e a medo, avança para dentro. Ela volta a se aninhar lá dentro.

– Obrigada Peeta. – Clove agradece.

– Não tem que agradecer. Tudo ficará bem ok?

Peeta tenta tranquilizar a morena mas ele mesmo se sentia angustiado. Ele se coloca ao lado da porta, pronto para flagrar qualquer pessoa que estivesse tentando entrar ali.

Johanna e Cato esperam na entrada principal, Gale e Plutarch ficam na cozinha preparando mais algumas surpresinha. Eles colocam duas panelas grandes no fogão e enchem-nas com óleo. Então esperam. Um virado para a janela, outro para a porta de acesso. Cashmere e Haymitch ficam no segundo andar perto das escadas, prontos a travar que quer que se atrevesse a passar ali.

Todos esperam ansiosamente pelo tão temido confronto. Johanna segura seu taco de metal, suas mãos tremendo e suando. Ela morde seu lábio agitada. Cato tentava parecer tranquilo ao seu lado mas ele só pensava em Clove e em como ela estaria. Ele esperava não ter deixado ela indefesa. Ainda que confiasse em Peeta mais do que tudo, Peeta nunca conseguiria proteger as duas garotas se estivesse em desvantagem. Cato sabia que seu irmão colocaria Katniss à frente de qualquer coisa assim como ele faria com sua Clove.

Gale estava focado. Já fazia muito tempo que ele tentara sair daquele lugar, daquela rotina. Mas com tudo isto que tem acontecido, ele percebera que não importa seus erros, suas diferenças, não devemos virar as costas à família. E apesar do que o pai ou Haymitch diziam, para ele, Peeta ou até mesmo Cato, Katniss era da família. Era um deles.

Tudo está silencioso e a expetativa e tensão se intensificam no ar. No andar de baixo, ouvem-se duas janelas se partirem e uma granada ser lançada por cada uma delas. Uma explosão se dá na sala e na entrada. Johanna e Cato correm para lados distintos quando vêm a granada e caem no chão com o impulso da explosão.

– Johanna, você está bem?

Cato espera pela resposta mas não obtém nada. Através da fumaça ele percebe dois vultos entrarem pela janela e segurarem um terceiro vulto. Johanna.

É hora de atacar.


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Notas finais do capítulo

Hey!!!
O que vocês acharam? Quero saber tudo o que se passa nas vossas cabecinhas!!!
Beijos fofos!!!



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