Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

HEYYY!!!
Gente, um conselho. Tenham muita atenção ao ler o capitulo, para perceberam certas coisas que estão implícitas. Veremos quem as descobre :D
Boa leitura!



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O cheiro a maresia inundou-me de imediato enquanto ele me abraçou. Não precisei abrir meus olhos para saber onde ele me havia levado. A sua mansão estava atrás de nós, eu adivinhei, pela maneira que a areia parecia cada vez mais humedecida a cada passo que eu dava. A mansão onde ele dera uma festa e posteriormente, me salvado. A primeira vez que eu tive um vislumbre daqueles olhos azuis repletos de preocupação com uma estranha que era eu. Ele nos trouxera para o ponto de início.

Deixei-me cair na areia, de punhos cerrados enterrados e abri os olhos pela primeira vez desde que chegáramos, me permitindo a olhar o por do sol perfeito diante de nós. Ele baixou-se para ficar do meu lado. Acariciou-me o rosto e pegou meu queixo com gentileza me prendendo no seu olhar.

Infiltrei-me instantaneamente naqueles olhos que eram o reflexo perfeito do mar e permiti que as lágrimas rolassem.

– Hey – disse ele limpando-me as lágrimas com os polegares. Eu queria ter forças para falar alguma coisa mas minha aflição era grande.

Ele se sentou ao meu lado, esperando pacientemente por algo que ele já esperava.

– Eu… Eu não quero perder você – Afirmei por fim, num fio de voz, sem me atrever a olhar para ele.

Se eu encarasse suas orbes azuis suplicantes, eu desabaria de vez.

– Você não vai me perder – Ele diz com confiança, procurando minha mão e acariciando ela.

– Você não percebe? Já está acontecendo… - Eu soluço.

– Eu não deixarei que você me escape Katniss. Nunca. – Ele garante, largando minha mão e abraçando meu corpo ao invés. A sensação de estar nos seus braços era divina.

– Prometes?

– Prometo – Ele pegou na minha mão de novo e elevou-a até seu peito.

Sorri. Ele beijou-me. Tão familiar, tão especial, tão certo!

Tateei o fundo das suas costas e agarrei a bainha da sua t-shirt. Assim que o fiz, levantei-a, tirando-lha pelo pescoço. Ele fez o mesmo comigo. Rocei no seu corpo, na sua pele, deixando-me envolver pelo seu calor.

Ele deitou-me para trás com carinho e eu deixei-me cair sob os grãos de areia, contorcendo-me de desejo de ter Peeta em mim.

Enquanto seus lábios consumiam toda minha respiração, desapertou as calças e desceu meus calções de praia. Nunca tinha sentido nada que se igualasse à loucura de me ver sob ele. Afastou minhas pernas devagar e pôs-se entre elas. O braço postado atrás da minha cabeça tremia de antecipação.

– Tens a certeza disto? – Ele não precisava dizer a que se estava a referir. Eu sempre tive medo da minha primeira vez. Mas aqui e agora, sentindo o olhar de Peeta sobre mim, todas as preocupações de dissiparam.

Ele esperou calmamente pela minha resposta, sem querer apressar-me. Eu não queria falar. Não queria estragar esse momento. Então apenas sorri levemente enquanto assentia, antes de o beijar com paixão e doçura.

Com minha atitude positiva ele passou a língua pelo meu pescoço, descendo até aos seios. Arquejei e ele gemeu de vontade. As pontas de seus dedos vaguearam pelo meu corpo que queimava, arrepiando cada poro. Ele sorriu regando o meu mundo de mais um pouco de perfeição, que só a conhecera nele. Acariciei-lhe o maxilar enquanto me beijava e sua mão solta encontrou o meu cabelo, arrancando-lhe o elástico.

– Prefiro-o solto – Murmurou, antes de me beijar de novo.

Quando ambos os nossos corpos explodiram de prazer, a noite apareceu, ainda mais bela, com as estrelas a iluminarem o ponto minúsculo onde os nossos corpos jaziam descansados, pondo-os na ribalta do cenário do nosso destino.

Nada mais existia a não ser nós dois como um só.

*

*

*

POV PEETA

Cato conduziu velozmente para fora daquele lugar. Clove ia a seu lado, no lugar de pendura, enquanto eu ia atrás com Katniss deitada no meu colo. O vidro continuava alojado no seu abdómen e eu fazia de tudo para não olhar na direção do mesmo e cair na desgraça de o retirar. Se Katniss estava já inconsciente, se eu retirasse o caco de vidro, ela se esvairia em sangue e a perderia de vez. Sentindo –me impotente, resolvi tirar minha camisa e tentar limpar as feridas desnudas dela. Seu rosto, seu pescoço. Mas as feridas continuavam pela pele coberta dela. Com cuidado, rasguei a sua camisa pela frente e baixei- a pelos ombros. Continuei a tentar estancar as feridas abertas.

E nessa hora faço uma promessa a mim mesmo. Por mim, por Katniss, por minha mãe e por todos que sofreram nas mãos de Snow. Eu iria destruir ele. Nem que fosse a ultima coisa que faria, nem que me perdesse a mim mesmo pelo caminho. Eu o queria morto.

– Como ela está? – Clove pergunta gentilmente, debruçando-se para trás no banco.

– Eu não sei dizer – Confesso desesperado.

A maior parte das feridas estavam parando de sangrar o que já era positivo. Mas o facto de ela continuar inconsciente, me apertava o coração e me deixava sem ar. Clove esticou o braço e me deu um tapinha reconfortante no ombro.

– Ela vai ficar bem Peeta. Você vai ver – Ela me incentiva e eu apenas assinto, sem tirar os olhos da morena que jaz no meu colo.

– Hey – sussurro ao seu ouvido, debruçando-me sobre ela - Eu não deixarei que você me escape Katniss. Nunca.

Não tarda, estamos em frente ao prédio de monitorização. Ainda não estamos fora do carro e já meu pai e Cashmere saem para ver o que se passa. Os olhos da mulher voltam-se de imediato para Katniss enquanto que meu pai estaca a olhar para Cato e a pequena garota embrulhada em seus braços.

– Não temos tempo para explicações agora Haymitch – Cashmere chamou sua atenção. – Chame a equipa médica e diga a eles para se prepararem para cirurgia!

Meu pai acorda para a realidade e logo toma controlo da situação. Enquanto corremos para o segundo andar, ele comanda que se redobre a segurança do lugar. Um dos médicos nos encontra a meio de caminho e colocamos Katniss numa maca enquanto ele mede os sinais vitais.

– Sua pulsação está fraca. Hemorragia abundante… - Ele analisa – Faremos o que podermos.

Eu percebi as entrelinhas daquela frase. Ele não estava dando garantias que ela sobrevivesse. Senti –me a ficar tonto e a vacilar um pouco. Encostei-me na parede quando a levaram para a sala de cirurgia adaptada que haviam instalado. Eu devia ter levado ela diretamente para o hospital. Mas o que diria aos médicos? Ao ver a evidente tortura que ela havia passado, chamariam de imediato reforços.

Clove veio até mim e me entregou o celular de Katniss. Snow o havia entregue após nos colocar na cela. Eu o coloquei no bolso junto ao meu e voltei à minha posição, encostado na parede.

Não demorou para Johanna e Gale ouvirem as noticias e virem correndo. Gale estava em muito mau estado, com os olhos vermelhos, sempre olhando a porta à espera que o médico viesse com boas notícias. Pouco depois desviou sua atenção para mim e me questionou o que havia acontecido. Então contei tudo, desde o momento que segui Katniss até ao café, que segundo Cato, foi à quatro dias atrás. Ambos ficaram pasmos pela crueldade extrema do pai da garota. Gale parecia pronto a socar qualquer que se atrevesse a meter-se no seu caminho e Johanna apenas se sentou no chão, a olhar para o nada, fungando baixinho.

Quando o médico voltou, disse que ela estava estabilizada, haviam fechado as feridas mais profundas mas que agora, só dependia dela. Ele não sabia dizer quando ela iria acordar ou se ela iria sequer acordar. Isso me deixou sem chão. Ela era uma lutadora. Não podia desistir assim!

Seu celular vibrou no meu bolso e percebi que era uma chamada. O numero era de um tal Finnick. Não sei porquê, mas senti-me possessivo e resolvi atender.

– Alô?

– Humm, quem está falando? – Pela voz do outro lado, diria que estava muito surpreso por eu ter atendido.

– Isso é o que eu pergunto. Eu sou o namorado da Katniss. Quem está falando? – Disparo. Sei que não temos rótulo, mas não deixaria esse cara ter segundas intenções.

– Ah sei… O loirinho da festa! – O garoto do outro lado da linha respondeu. – Eu sou o barman, lembra? Escute, Katniss está por aí?

Então eu me lembrei do cara. Eu me lembro de ele olhando e cobiçando ela. Se me recordo ainda melhor, fora ele que me dissera como ela era incrível.

– Escuta aqui! Posso saber o que você quer com ela? – Pergunto bruscamente, sem cabeça para jogos.

– Coisas nossas loirinho, coisas nossas. – Finnick disse, me provocando.

Meus nervos estavam já à flor da pele. Johanna se apercebeu e arrancou o celular das minhas mãos.

– Katniss não poderá falar com você nos próximos tempos. Eu digo a ela que você ligou. Adeus. – Ela fala rapidamente e desliga. Em seguida olha para mim com expressão dura – E você, trate de se acalmar, porque acho que não precisamos de mais drama ou problemas.

Eu assinto, pois por muito que me tenha irritado, não era hora nem local para ciúmes loucos. Não interessa se Katniss tinha ficado com o cara, se eles estavam tendo algo, se ela não gostava realmente de mim. Isso tudo era secundário no momento. Eu só queria ela de volta, comigo ou não.


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Notas finais do capítulo

Na na na na na
Então, o que estão achando? Quem quer Katniss viva? Pergunta sem noção néh? u.u
Espero vossas criticas e opiniões! Beijos Fofos!!!!



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