Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Heyyy, voltei com mais um capítulo!!
Bem, eu só espero que vocês gostem!

Para quem gosta de fics pós revolução, eu estou escrevendo uma fic, ainda não postada, centrada nos filhos de Katniss e Peeta. Quem estiver curioso, eu tenho aqui o link para assistir o trailer!!

https://www.youtube.com/watch?v=YnmA6nU2Y98

Boa leitura!



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Tudo está silencioso e a expetativa e tensão se intensificam no ar. No andar de baixo, ouvem-se duas janelas se partirem e uma granada ser lançada por cada uma delas. Uma explosão se dá na sala e na entrada. Johanna e Cato correm para lados distintos quando vêm a granada e caem no chão com o impulso da explosão.

– Johanna, você está bem?

Cato espera pela resposta mas não obtém nada. Através da fumaça ele percebe dois vultos entrarem pela janela e segurarem um terceiro vulto. Johanna.

É hora de atacar.

O irmão de Peeta não pode arriscar usar uma arma de fogo, não enquanto eles têm Johanna. Ele avista o taco de metal de Johanna através do fumo e o pega do chão. Os caras não se apercebem da sua presença o que se transforma numa boa oportunidade de ataque flagrante. Num golpe perfeito e calculado de modo a proteger Johanna, Cato desfere o taco nas costas de um dos oponentes, lançando-se imediatamente contra o outro homem que alertado pelo barulho se vira e leva com o taco bem no seu estomago. Mas esses caras não são amadores e logo o primeiro rodeia o pescoço de Cato querendo aniquila-lo. Joh que estava ainda perturbada com o ataque surpresa, tenta encontrar-se por entre a fumaça. Ela tropeça e cai no chão. Ela caiu por cima do homem dobrado para a frente. Ele grunhe e tenta agarrá-la. Com um resquício de coragem ela o chuta para trás e se afasta o mais possível, procurando ao mesmo tempo por Cato. Este, tenta liberar o aperto e lança seu corpo para trás numa força brutal. O cara geme alto, como um grito estrangulado. Ele acabara de enfiar a perna na armadilha de ursos. Sangue respinga no chão enquanto tenta tirar a perna. Quanto mais a mexe, mais os dentes metálicos se agarram à carne. Esse está fora de combate e não precisam de se preocupar com ele por agora. Johanna bate de costas contra Cato e ele se prepara para atacar, suspendendo o movimento ao perceber quem o tocou. Ele suspira aliviado ao ver que a garota está bem.

Porém, mais seis oponentes aparecem vindos da janela quebrada da sala. Cato e Johanna travam dois, se envolvendo numa luta feroz. Os outros quatro conseguem passar pela barreira de seus corpos. Os quatro se dirigem para a cozinha onde Gale e Plutarch estão preparados para os receber. Um dos atacantes se lança para Gale que num movimento limpo se desvia fazendo o outro bater de frente com a parede. Gale agarra-o pelo gola da camiseta e o impulsiona para bater de cara na mesa. Entretanto seu pai atira uma faca num dos outros tirando-o imediatamente de batalha. Ao olhar o que acontece ao redor, percebe um terceiro oponente se esgueirar por trás de Gale que ainda tem o homem em mãos.

– Gale! Retaguarda! – Avisa.

Gale entende imediatamente o recado e gira sobre si mesmo, ainda arrastando o outro cara consigo. O que se esgueirava enterra uma navalha nesse momento que rasga a pele do seu colega, em vez de Gale. O filho de Plutarch se livra do cadáver esperando o próximo movimento do atacante. Este parece fazer o mesmo, avaliando Gale. Sem tempo a perder ele volta novamente à ofensiva. Gale trava suas investidas enquanto percebe pelo canto do olho seu pai mergulhar um braço do opositor no óleo quente.

No andar superior, Clove se dobra cada vez que ouve um grito agonizado. Ela não é forte como os restantes. Era frágil e apenas os atrapalhava. Mesmo escondida e relativamente segura, ela não parava de tremer e pensar que cada grito que ouvia era Cato. Ela não fazia a menor ideia se ele estava bem e a única coisa que podia fazer a respeito era rezar. Peeta andava de um lado para o outro, notoriamente nervoso. Vez ou outra, Clove ouvia ele mexer nas armas, verificando as munições, as travas e afins. Pelo que Clove podia perceber, os capangas de Snow ainda não haviam chegado ao segundo andar, mas poderiam não estar longe de o fazer. Até onde podia dizer, eles poderiam estar subindo as escadas nesse exato momento.

No meio tempo, Johanna e Cato, tentavam controlar a passagem dos capangas que continuavam aparecendo pelas aberturas feitas pelas explosões. Eles conseguiam pegar uns quatro em cada dez e isso não era um número favorável. Johanna lutava contra dois capangas, usando duas facas de médio-alcance que agarrara de homens já esvaídos de vida, quando sentiu seu corpo ser abarroado contra a porta. Ela gemeu quando seu ombro bateu na madeira. Ela olhou em volta para perceber o que acontecera e viu exatamente na hora que três começaram a subir as escadas e ficaram com seus pescoços degolados pela linha de pesca posicionada por Gale e Cato. Johanna olhos para o chão e viu mais alguns com a garganta aberta. Fora isso que a fez vacilar contra a porta. Procurou por Cato perguntando-se se ele vira sua armadilha ter sucesso mas ele estava na sala tentando evitar que mais alguém conseguisse entrar e não tinha como olhar para aquele lado. Porém, os outros perceberam o que estava acontecendo e começaram a tatear à procura do fio assassino. Antes que eles o encontrassem de facto, Johanna deu um golpe transversal, cortando-os ao nível do fundo das costas. Eles grunhiram e se voltaram para trás, prontos a acabarem com ela. Ao contrário de como se sentia por dentro, ela expressou confiança e desafio. Ela não podia deixá-los alcançar o nível superior. O oponente mais forte e alto deu um sorriso de desdém e fez sinal aos outros para não se envolverem. Ele queria enfrentar a pequena garota sozinho.

– Não acha que já não tem idade para brincar aos policiais? – Ele sibilou.

– Eu não estou a brincar – Ela tentou dizer sem se engasgar.

Ela tentou avançar, mas ele se desviou lindamente. Ele estava com mãos nuas. E ela com dois facões. “Quão mal poderia correr?”, Ela pensou. Ela olhou para as suas mãos. Atirar as facas seria muito arriscado. Poderia errar e ficar indefesa. Melhor mesmo era jogar pela defensiva. O local não parecia tão povoado como à alguns minutos atrás. Talvez Cato tivesse conseguido travar a entrada de mais atacantes, ou simplesmente não haviam mais atacantes para entrar. Quando Johanna virou a cabeça para procurar rapidamente por Cato, o cara grandão chegou o pé junto ao dela e puxou violentamente, fazendo-a desequilibrar-se e cair para trás. No processo ela largou suas armas. O homem se posicionou por cima dela segurando suas mãos acima da cabeça.

– Isso não é justo – Ele imitou um beicinho. – Nem deu para suar.

Ela saiu de cima dela e imediatamente a garota se levantou. Ela procurou por seus facões.

– Está procurando por isso? – Outro cara atrás de si perguntou, almejando uma das armas que tinha na mão.

E então ele deferiu um golpe no seu braço. Johanna gritou de dor mas tentou manter sua postura. O grandão a prendeu contra a porta e também ele deferiu um golpe, dessa vez na sua perna. Ele passou o facão para outro cara que repetiu o processo. A cada novo corte, Johanna gritava e chorava.

Quando Cato ouviu o primeiro grito de Johanna, ele se apressou a tentar ajudá-la, desconhecendo o que se passava. Todavia, atacantes se prensaram à sua frente. Cato teria que acabar com eles antes de alcançar Johanna.

Também Gale e Plutarch queriam correr para ajudá-la mas muitos atacantes se haviam esgueirado para a cozinha para que eles conseguissem sair dali antes de aniquilar eles. A cada grito dela, eles pareciam ser chutados.

A confusão e o barulho era de tal modo caótico que Haymitch e Cashmere não notaram de imediato os gritos de agonia da Johanna. Poucos haviam conseguido passar para o andar de cima e os dois acabaram rapidamente com eles e decidiram combater no andar de baixo antes de ouvirem a garota. Eles desceram o escadario o mais depressa que conseguiram e chegaram na hora em que o grandão desferiu um último golpe, penetrando o seu peito, fazendo seu coração rasgado parar de bombear. Cashmere deixou escapar um som estrangulado quando viu o corpo da menina completamente maltratado, coberto de cortes, alguns superficiais e outros mais profundos. Uma bala atravessa a cabeça do cara que desferiu o golpe em Johanna e Cashmere percebe que fora Haymitch. Ele começa disparando, pois não tem como acertar algum dos seus. Johanna se fora o máximo que podiam fazer por ela agora era vingar sua morte e destruir Snow de uma vez por todas.

Cato aparece vindo da sala e olha para os dois mais velhos no cimo das escadas. Cashmere parece atordoada e vai disparando enquanto Haymitch parece revoltado. Mas Cato não encontra Johanna. E pergunta-se porque eles estão disparando. Eles poderiam atirar em Johanna sem querer. Então ele olha para a parede oposta às escadas, a parede da entrada. Ele vê o corpo de Johanna largado no chão, seu olhar sem vida, focando para lado algum. Seus olhos se enchem de lágrimas. Ele não a ajudara. Ela precisou dele e ele não estava lá para ela. E ele nunca se perdoaria por deixar seu primeiro amor morrer.


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Notas finais do capítulo

Não me condenem!!! Por favor!!!!
Eu sei que para além da morte de Johanna vocês devem estar pensando: " Como assim seu primeiro amor???"
Acertei? Bom, sobre isso, eu garanto que não vos escapou nada ou que adormeceram a meio do capítulo. Mas eu irei explicar melhor isso num outro capítulo.
Agora, eu quero saber vossas opiniões!!
SWEET KISS



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