As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 51
Capitulo 51 - Guerra Estratégica




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— “Há muito tempo atrás, já eram conhecidas as façanhas dos deuses e semideuses, um caso em particular a ser destacado é sobre a formação divina da via láctea. Zeus mais uma vez havia se aventurado pelo mundo dos mortais em busca de seu filho, o qual ele havia previsto muitas grandezas e muita glória em seu futuro, mas para assegurar isso, ele precisava garantir a imortalidade do bebê, com isso ele fez com que Hércules fosse amamentado pela deusa Hera, pela força do infante, fortes dores foram causadas durante a amamentação acordando a deusa que de imediato o afastara dela, o liquido divino teria se espalhado pelos céus e criado o que conhecemos hoje como ‘Via Láctea’, mas nesse episódio, o que poucos sabem é que algumas gotas chegaram à terra, dando origem à flor que hoje representa a pureza, assim como o liquido divino de Hera, o Lírio”.

A voz masculina ecoava, parecia calma, gentil e mansa, ainda assim convicta e um pouco grave e rouca em um tom agradável. De supetão o rapaz se levanta, ele estava em seu barco, a feição era de completa confusão, não sabia como havia chegado ali, não sabia quando era e nem onde estava, o sol indicava que ainda era manhã, a pequena embarcação de madeira tinha pouco espaço além do que o corpo do garoto ocupava, ao olhar para os lados se depara com uma urna dourada com inscrições e desenhos por todos os lados, então ele sorri e se levanta parecendo ainda estar um pouco cansado, o vento movia suavemente seus cabelos e ao longe já era possível ver onde ele atracaria em breve, com isso o rapaz suspira e se senta parecendo um pouco aliviado.

— Finalmente... – Ele olhou para suas mãos, certamente havia mudado, algo em seu cosmo parecia muito diferente, ele soube então que tudo que havia ouvido quando criança, era real. – Finalmente tenho o poder para ajuda-los. – Novamente olha para o horizonte, o barco parecia estar sendo guiado todo o tempo para o lugar certo. – Me esperem... – Sussurrou.

Casa de Áries

O tilintar das ferramentas metálicas se chocando diversas vezes entre elas e entre outros objetos metálicos tinham certa sincronia, os intervalos entre um som e outro eram bem curtos, a cada nota aguda, uma luz de grande intensidade se projetava por todo o salão dentro do primeiro templo zodiacal, o cavaleiro de bronze ainda não tinha se acostumado muito bem, por isso, ocasionalmente, ainda precisava proteger os olhos.

As respirações começavam a ficar mais rápidas, mais curtas, os intervalos entre as pancadas aumentavam, os talismãs ali presentes começavam a se desgastar, mas tamanha a concentração daqueles que estavam presentes que estes pequenos sinais não foram notados. O cavaleiro de prata ergue a ferramenta dourada e com um golpe remove os arranhões na última peça da armadura de bronze em forma Urso, o brilho dourado foi claramente mais intenso que as demais vezes indicando que o procedimento havia sido bem sucedido, porém o cosmos vindo da própria armadura começa a reagir sozinha, mesma na presença de seu portador, a coloração dourada se intensifica e uma rajada de energia se expande e se projeta em todas as direções empurrando tudo ao seu redor, nesse instante os frascos são arremessados e os selos quebrados, o som do vidro quebrando chama atenção dos três ali presentes.

— Não! – Gritou Wes claramente espantado. – Mas o que foi isso?!

— M-Me desculpe... Eu não faço ideia... Esse fenômeno foi bem incomum – Por um momento o cavaleiro de prata se voltou para Geovanne lembrando de mais alguns eventos estranhos relacionados ao seu colega.

— Agora não importa mais... – O Mestre do Santuário parecia triste e desapontado. – Me descuidei também. – Ele se volta para Grou. – Só temos que reajustar nossa estratégia para os que sobraram.

— São seis. – Comentou o cavaleiro de Urso. – Seis armaduras passaram pelo processo.

— Urso, Grou, Lionet, Dragão, Cérbero e Vela. – Indicou Grou.

— Pois bem, em breve eles virão reaver suas respectivas armaduras. – Disse Wes ao cavaleiro de prata. – Então você deve explicar a situação a eles, vocês seis farão parte do alto comando, seguindo Elys, João, Bruno, Matheus e Erick, todos vocês terão papeis de suma importância.

Casa de Escorpião

O som de passos extremamente irregulares ecoava pelo templo zodiacal, aparentemente vazia, a garota cambaleava entre um passo e outro, eventualmente se apoiando nas colunas de sustentação quando passava por elas, sua armadura prateada continha diversos arranhões, mas ainda assim, parecida íntegra, estranhamente não havia brilho na armadura e parecia uma tarefa exaustiva carrega-la em seu corpo, certamente a jovem já não possuía forças para tal feito. Conforme se aproximava da saída, com a luz do sol indicando que a tarde se aproximava, uma súbita vertigem acometeu a garota o que a fez apoiar toda a lateral de seu corpo em um pilar de sustentação próximo, logo uma voz é ouvida, certamente de um homem, jovem.

— O que faz aí?! – Questionou se aproximando, Sarah não conseguia ficar com os olhos totalmente abertos. – Prata... Uma amazona? – A pergunta não teve resposta, a amazona apenas deixou seu corpo deslizar até se sentar no chão e ainda apoiada na pilastra deixou seus olhos se fecharem devagar até que sua mente se perdesse em seus sonhos novamente. – Droga, o que uma amazona faz aqui? – Se perguntava.

O rapaz vestia uma armadura dourada, certamente era o atual dono da oitava casa zodiacal, ao se aproximar detectou facilmente as feridas no corpo da garota, assim como graves indicadores de exaustão física e desidratação.

— Não é possível que ela tenha ficado tanto tempo presa entre os templos. – Sussurrou o cavaleiro para si mesmo enquanto a levanta em seus braços carregando-a para fora do templo. – Aguente firme! – Falou enquanto descia as escadas o mais rápido que conseguia carregando a jovem amazona.

Casa de Áries

O sol já estava no repouso de seu leito celeste, a iluminação era feita apenas por modestas tochas por todo o Santuário, um rapaz robusto em vestes típicas de um guerreiro do santuário acendia a última tocha do primeiro templo zodiacal, completando assim a iluminação do local, seus cabelos, longos, estavam presos por uma simples fita, seu olhar sereno não titubeava, o outono se findava e a temperatura continuava a cair, principalmente durante a noite, do outro lado do templo outro rapaz se aproximava, o cabelo um pouco úmido cobria boa parte do lado esquerdo de seu rosto, suas vestes eram compostas por uma mescla de panos em tons escuros, carregando na parte de trás do pescoço havia um grande lenço preto, com sua chegada a tocha que era usada para acender as demais se apagara.

Temos visitantes... – Murmurou o rapaz ajustando o lenço preto como um cachecol para se aquecer, Geovanne se vira para a entrada da construção, ainda com a tocha apagada em mãos e percebe a chegada de algumas pessoas.

— Vieram buscar as armaduras. – Vaskes apenas acenou positivamente com a cabeça e finta com os olhos a saída do templo como se algo tivesse passado por lá, sua feição era séria.

Os passos ao entrar na casa de áries, pareciam ecoar menos em comparação ás demais, os convidados pareciam um pouco contidos com sua presença ali. – Olá?! – Disse um dos jovens que entravam.

— Aproximem-se, cavaleiros, amazona... – Disse o cavaleiro de Grou um pouco mais ao fundo, os passos aceleraram até alcançarem a parte mais profunda do local, o cavaleiro estava sentado sobre a urna prateada com o desenho de uma ave encravada, ao seu lado um outro rapaz, sentado no chão ao lado da urna em tom de bronze com a face de um urso encravada nela. – Fico feliz que tenham vindo. – Disse com um sorriso no rosto, olhando para os cavaleiros e a amazona presente gesticulando para que se juntassem á ele juntos as armaduras em um círculo, ao se aproximar, a amazona notou um calor sobre a urna de bronze que estava sua armadura, era sutil, mas ainda presentes, ela sentia uma força diferente de antes, mas decidiu guardar isso por hora, assim que todos se sentaram juntos as suas armaduras o cavaleiro de prata se levanta. – Acredito que não tenhamos nos conhecido antes e desejaria que isso acontecesse em um momento... Melhor. – Ele parecia procurar algo em suas vestes. – Me chamo Vaskes e sou o cavaleiro de prata de Grou. – Disse apontando para sua urna prateada que tinha um brilho sutil à luz das chamas que trepidavam ao redor deles, nas tochas. – Vocês são... Rafael de Dragão, Chaffin de Vela, Gutto de Cérbero e Adélia de Lionet. – Ao dizer o nome da amazona ele saca o que parecia ser uma placa metálica do que parecia ser uma espécie de bolso dentro de suas vestes e entrega à amazona, todos ali pareciam muito surpresos com o conhecimento do cavaleiro. – Suas armaduras me contaram tanto sobre vocês! – Claramente havia entusiasmo em sua fala. – Foi um trabalho magnifico...

— Acho que não era esse o ponto. – Exclamou Geovanne claramente desconfortável por interromper o colega. – Eles vieram aqui para saber sobre o plano que nos envolve na guerra.

— Ah.... Sim.... Desculpe. – Vaskes recua um pouco e volta para cima de sua urna. – Bom, há algum tempo, mesmo antes de eu me juntar a armada de Athena, já haviam informações sobre essa guerra santa que acontece de tempos em tempos, mais especificamente na guerra santa dessa era, eu não sei exatamente como, mas com essas informações que recolheram ao decorrer dos anos, descobriram que nessa guerra santa que estamos vivenciando há grandes chances de Hades vencer, se nada fosse feito, se assim como nas guerras anteriores, apenas aguardassem o seu início, talvez com a esperança de não haver a tão temida guerra.

— Em vão essa... Esperança... – Resmungou Chaffin.

— Não... Ainda há esperança, que terrível seria perder a esperança, o mundo todo depende de nós para sobreviverem. – Exclamou a amazona.

— Isso não está ajudando muito. – Disse o cavaleiro de Urso.

— De fato, mas não estão errados, nem certos, ao que parece as medidas tomadas até agora foram para uma espécie de...

— Contra-ataque – Rafael interrompe Vaskes por um momento. – Os movimentos do Santuário indicam isso, então vamos esperar que o pior aconteça para que possamos contra-atacar?

— Se esse for o preço a pagar para acabar com essa guerra de forma definitiva, o custo não me parece ser tão alto assim.

— Milhões de vidas, não é um preço alto? – O cavaleiro de Dragão se levantou, estava visivelmente irritado com a situação.

— Você não soube o que acharam na biblioteca do Santuário, o maior acerco histórico do mundo, sobre essa guerra, não é? – O cavaleiro de bronze pareceu confuso com a pergunta de Vaskes. – Acredito que tenha alguém que possa nos explicar melhor tudo isso...

— Vocês são muito afoitos e curiosos. – A voz era grave, adentrando o templo, por onde seria a saída para a escadaria que dá no segundo templo zodiacal, uma figura esguia se aproximava, o cabelo era completamente aparado, as vestes continham o que parecia ser peles de animais nas calças e mangas, os olhos claros por trás dos óculos analisavam cada um dos que estavam presentes. – Vocês entendem que não poderíamos deixar tal informação vazar antes e durante essa guerra, vidas foram dadas para guardar esse segredo, e tudo pode estar sendo jogado fora por causa de alguns cavaleiros que não conseguiram desvendar o que encontraram na biblioteca.

— Mas já está na hora de conhecermos esse segredo, semana que vem é o solstício de inverno e é o dia de nossa investida contra Hades, não acha que já é hora da elite que dará suporte à vocês, cavaleiros de ouro, tenham esse conhecimento também, João de Aquário? – Indagou o cavaleiro de Grou, e exceto Geovanne, os presentes ali pareciam surpresos.

— De fato. – Disse o cavaleiro de ouro esboçando um breve sorriso. – Há muito tempo atrás, um cavaleiro com dons extremamente raros se juntou á nós com duas armaduras que estavam perdidas, dentre elas, aquela que o escolhera como dono, Corvo. – João se aproximava lentamente dos demais cavaleiros. – Ivo fora agraciado pelos deuses com o dom da previsão, sob determinadas condições, e veio até o Santuário, ainda muito jovem, para nos alertar sobre o andamento da próxima guerra santa, e com o passar do tempo alguns sinais foram dados para que confiássemos nossas vidas nessas informações, então, como ainda não sabíamos a identidade da deusa Athena, na época, os cavaleiros de ouro mais fortes na época, juntamente com o antigo mestre do santuário, começamos a bolar um plano para derrotar Hades baseado nas informações que estamos coletando...

— Estamos? Ainda estamos coletando informações? – A pergunta de Gutto permaneceu no ar por um segundo, com o que pareceu ser uma confirmação não verbal e a continuação da explicação pelo cavaleiro de Aquário.

— O problema que encontramos era que o único momento em que Hades estaria verdadeiramente exposto ao nosso ataque, seria quando sua vitória estivesse assegurada, ele se mostraria em sua forma completa e poderíamos desferir um ataque mortal contra ele, de fato algumas vidas inocentes seriam perdidas no processo, mas os demais que seriam afetados por sua energia, estariam em um estado reversível, poderíamos salvar esses milhões de vidas, por isso esperamos até esse momento, e tem mais uma coisa. – Ele então expõe o que parecia ser um antigo pergaminho, o desenrola no chão e aponta para um dos desenhos nele. – Essa é a nossa missão.

Costa próxima ao Santuário

Um pequeno barco de madeira estava caído sob a areia fofa da praia próxima ao santuário, um homem, jovem, se aproximava da entrada da terra protegida por Athena, ele carregava uma urna dourada consigo, após alguns passos para fora da areia, ele começa a correr a uma velocidade impressionante e logo alcança uma rocha onde poderia ver uma construção onde diversas pessoas dormiam em seu leito.

— Finalmente. – Disse com um sorriso no rosto.

O jovem seguiu na direção da construção avistada por alguns minutos até alcança-la, a porta de madeira com suas dobradiças metálicas rangia ao abrir, o que chama a atenção daqueles que permaneciam acordados no local, uma brisa gélida passou brevemente pelas mulheres que estavam mais próximas da entrada quando a porta fora aberta, o interior do ambiente era iluminado por lamparinas metálicas com um vidro gasto pelas chamas das velas que queimavam a noite inteira e por todas as noites, o barulho e o vento fez com que uma das mulheres, instintivamente, corresse para fechá-la mais rapidamente e advertir o rapaz que adentrava.

— Não pode visitar os feridos nesse horário... Senhor. – A hesitação em sua voz e sua feição, demonstrara que reconhecera o visitante noturno e que ele possuía alguma alta patente. – Mesmo para vocês. – A mulher leva seu olhar para uma cama mais ao fundo do local onde havia uma garota em seu leito e um rapaz sentado e cochilando ao lado dela, o rapaz próximo a porta logo o reconheceu e mostrou um leve sorriso.

— Não se preocupe, não é uma visita comum. – Disse se aproximando do que parecia ser a ala onde os feridos mais graves estavam. – Sei que é parte do trabalho das sacerdotisas de Athena, cuidar deste local de cura, mas há pacientes que não houveram progresso algum, não é? – A mulher levou o olha para a esquerda e então para baixo e balançou a cabeça negativamente enquanto seguia o rapaz que se posicionava ao lado de um cavaleiro ferido. – Foi exatamente para isso que vim. – Seu olhar era sério e determinado, ele analisou o corpo do cavaleiro que estava em agonia, colocou a palma de sua mão sobre o peito do doente e fechou os olhos, sua respiração ficou mais longa, ele parecia estar realmente muito concentrado, então um brilho dourado que se intensificava gradativamente era emitido por todo seu corpo e parecia correr para dentro do cavaleiro ferido que parou de agonizar imediatamente, a palidez e outros sinais de que a doença estava progredindo sumiram completamente, a sacerdotisa ficou impressionada.

— Por Athena! – Disse chocada. – Como esperado do cavaleiro de ouro de Peixes. – Então curvou-se brevemente como uma reverência ao cavaleiro.

— Isso não é necessário. – Disse Bruno sorrindo e claramente sem jeito. – Como eu disse, foi para isso que vim aqui e ainda tenho muito a fazer. _ E rapidamente se aproxima de outro enfermo e começa a refazer o processo que havia curado o cavaleiro anterior.

Templo de Áries

Ouvia-se estalos das tochas em chamas mais a fora do templo, em um ponto mais fundo, no que parecia ser uma roda de amigos, os jovens cavaleiros ouviam atentamente aquele mais experiente, em uma conversa reservada, revelando as sombras do passado em forma de desenhos e palavras que ao olhar comum pareciam desconexas:

— Sabemos que Hades, desde muitas guerras atrás tem sido ajudado por outros dois deuses em segredo, recebemos informações sobre quem eles são e há um outro plano em progresso, arriscamos muito por isso já... – Ele faz uma pausa e parece vagar em memórias por um instante. – Enfim, o maior problema encontrado quando se enfrenta um inimigo tão poderoso, como um deus, é que atacar sua base seria uma completa idiotice, assim como Athena mantém uma barreira que repele inimigos, inibe pessoas normais e desconhecidos de achar este local.

— Assim como inibe algumas habilidades, como o teleporte, somos impedidos de transitar entre as doze casas por causa dessa barreira, é sutil, mas extremamente eficiente. – Disse o cavaleiro de Grou.

— Precisamente. – Continuou o cavaleiro de Aquário. – Com Hades, não é diferente, ele possui uma barreira que tem basicamente as mesmas propriedades que nossa deusa Athena produz em sua barreira, com uma diferença simples. – Ele aponta para o papel no chão circulando uma parte e dando a entender que era como um mapa. – Ao redor do terreno onde o receptáculo de Hades está, há uma barreira que diminui o tempo em que os corpos de seus espectros retornam a vida e diminuem as forças de tropas inimigas em cerca de 90%.

— Mas o que?! – Indagou surpreso o cavaleiro de Vela.

— Isso é um absurdo, como poderíamos derrotar o exército de Hades com tão pouco poder?

— Exatamente, não há como vencer a não ser que a barreira seja destruída, e essa é nossa prioridade, enquanto isso não acontecer devemos manter a luta o mais longe possível enquanto nós, que somos a equipe de infiltração, acabamos com uma das barreiras e com a força primaria do exército inimigo. – João bagunça os cabelos, já secos, do cavaleiro de prata ao seu lado, o impedindo de falar, quando notou que o faria. – Isso mesmo, Sascha se sacrificou para nos dar uma abertura, descobriu que há três barreiras no total, mas só sabemos quais são os efeitos daquela mais próxima da base inimiga, e foi isso que você viu através da armadura, e foi por causa dessas barreiras que o ritual de fortificação das armaduras foi necessário, elas tem um efeito menor em cavaleiros de ouro por conta de nossa maestria em usar a cosmo energia e alcançarmos o sétimo sentido, o que alguns de vocês já foram capazes de conquistar também, por suas habilidades, foram escolhidos para essa tarefa. – Ele então mostra algumas figuras e uma frase destacada próxima às imagens. – “Ut queant laxis, Resonare fibris, Mira gestorum, Famuli tuorum, Solve polluti, Labii reatum. ’Sante Iohannes’".

—  "Para que os teus servos possam cantar as maravilhas dos teus atos admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros, São João" – Geovanne traduz rapidamente a frase dita por João e todos se chocam, ao perceber ele ri com um pouco de vergonha. – Por algum tempo, fui instruído em latim, então para mim é algo básico, apesar de ter achado que nunca mais usaria essa língua.

— Muito bem cavaleiro. – Disse João congratulando o cavaleiro de bronze. – Esses versos ainda são um mistério, mas nos indica que para derrubarmos uma barreira, os sete selos devem ser destruídos, cada um para cada verso, e esse é nosso trabalho, temos que assegurar que Athena dê cada vez mais um passo em direção a mais absoluta vitória sobre Hades. – Ele então recolhe o papel antigo e se levanta, começa a caminhar para fora do templo. – Não falhem, cavaleiros. – Com sua mão direita segurando o papel dobrado cuidadosamente e a esquerda fechada com força, o cavaleiro deixa o templo em silêncio.


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