Jujuba havia acabado de entrar novamente na sala, mais calma. Andou pelo tapete gloriosamente, bem formal. Então foi que percebi, estava de toalha com a roupa toda molhada e rasgada.

- Fionna, pode me falar o que queria no começo do encontro. A propósito, tome aqui esta muda de roupa – ela me entregou algumas peças de roupa rosa, cheia de purpurina e enfeites.

- O que eu queria te falar é sobre o que aconteceu... – Marshall deu uma piscada para mim, como se fosse para esquecer daquilo e contar sobre nossa pesquisa separada – Na verdade, era sobre eu e o vampirinho ali acharmos o assassino sozinhos.

-Vocês querem me deixar na mão, é isso?!

- Não, apenas faremos duas pesquisas, uma separada... – Interrompeu Marshall, cheio de esperanças.

- Ah faça me um favor, né! Tudo isso por causa do seu namoradinho bobo, Fionna? – neste momento eu me enchi de pura raiva e ódio da princesa, como ela poderia falar aquilo do MEU Finn.

- Boba é você senhorita Jujuba, e se me der licença, vou trocar de roupa e Marshall virá comigo!

- Meu nome é Princesa Juj... – Eu peguei na mão do vampiro e sai dali, deixando o maior vácuo que já vi na minha vida.

Os dois quietos, andamos com a muda de roupa até minha suíte, bem devastada. Ele se sentou na cama, e ficou lá lendo uma das revistas sobre espadas que eu havia deixado em cima da escrivaninha. Eu, entrei no banheiro e me troquei, e falando sério, que roupa horrível! Me olhei no espelho, a parte de cima era toda cheia de purpurina rosa e lacinhos. A parte de baixo, parecia um tutu de balé. Sai do banheiro com a mão no rosto, até que Marshall olhou para mim e começou a rir.

- Oh my Glob! Você tem 8 aninhos de idade? – tive que dar um peteleco na cabeça dele para finalmente ele parar de dar risada – Ai, que criancinha forte!

- Para, Marshall! Foi a idiota da Jujuba que me deu essa fantasia de halloween das fadinhas...

- Certo, eu entendo... Jujuba e suas maluquices!

- Tá bom, chega de falar dela, agora precisamos encontrar pistas... Eu estou completamente perdida, sem ideia de por onde começar.

- E se falarmos com a Marcy?

- Marceline? Ela me esnoba tanto, acho que nem vale o esforço...

- Fala sério, Fionna! Vamos lá, quebra o gelo aí...

- Tudo bem...

Ele virou um morcego gigantesco e me pendurou, a uns 10 metros de altura do chão. Voando sempre em direção à caverna que ele e Marceline moravam. Eu não gostava dela, principalmente pelo fato dela nunca agradecer nada que eu faço, como salvar o dia.

- Cheguei, Marcy – ele pousou e entrou pela porta, sem nem bater.

- Fala aê maninho, como v... – Ela me viu e ficou um pouco desconfortável, mas continuou falando com Marshall, que ela tratava como irmão – Como vai?

- Bem, escuta, eu e Fionna precisamos da sua ajuda. Sabe... Uma vampirinha com mais de 1.000 anos de idade não se encontra por ai facilmente...

- Podem falar, sentem-se – ela puxou uma cadeira para mim, e se jogou no sofá junto com Marshall, eu me acomodei no acento mesmo.

- Seguinte, Marceline, estamos procurando o assassino, ele vem raptando ou matando um monte de gente por aí, sabe algo dele? – abri o jogo, e logo fui ao ponto que queria saber.

- Não... Desculpe, mas não sei nada sobre ele.

- E sobre Finn, quando o viu pela ultima vez? – estava ficando apavorada, afinal, ela era a nossa única pista.

- Ah sim, Finn! Eu o levei até a casa da Princesa Beleza, ele iria ajuda-la a conseguir uma cabeleira, lembra? Depois disso, não o vi mais.

- É isso, vamos, Fionna! Para a casa da princesa! – Marshall gritou, e me pegou pelo braço passando pela porta rapidamente – Tchau e obrigado Marcy!

Corremos até a casa dela, que era toda roxa e cintilante. Batemos na porta, e ninguém atendeu. Olhamos pelas janelas e estavam todas vazias, com exceção de um barulho que vinha da cozinha.

- Marshall, e agora?! Não temos pistas, meu Finn vai morrer e não vou poder ajuda-lo! – eu chorava litros e mais litros de puras lagrimas de dor e sofrimento.

- Se acalme, a gente vai falar com essa tal de Princesa Beleza nem que for arrombando essa porta aqui! Está tudo bem, Finn vai ser salvo, isso se ele estiver em apuros mesmo...