Tudo por você escrita por Priscilla Presley
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem do capitulo, e desculpa a demora para postar! Beijos!
Ao chegarmos no castelo da Princesa, pudemos perceber que ela andava aflita, deslizando suavemente por cada canto da sala real. Entrei gloriosamente pelo tapete principal, de cor rosa e feito à mão por mais de mil artesãos doces. Coloquei uma de minhas mãos no chão, me agachando delicadamente para fazer a reverencia em frente à princesa. Sua expressão não mudara, continuava preocupada e inquieta. Peguei em sua mão, e com ajuda dela pude me levantar daquele macio tapete. Não pronunciei palavra alguma, e esperei até que ela tomasse a iniciativa:
- Oh, Fionna! Que bom que você veio! – Disse ela, muito aliviada e me abraçando fortemente. Eu gostei daquele abraço, era doce, igual o de Chiclete.
- Sim... Princesa, eu vim porque você me pediu. Agora, onde está Chiclete?
- Meu noivo? Ele já vem vindo, foi apenas comprar flores para o nosso jantar de reunião.
- Jantar de reunião? Não fui convidada ou é algo de casal?
- Falaremos sobre o assassino... Se quiser vir, conto com a sua ajuda, mas terá que se comprometer seriamente em realizar essa tarefa tão importante!
- Tudo bem, só me diga que horas e eu venho. Quer dizer, eu e Cake.
- De noite, ao bater dos sinos doces. Vamos prender este assassino de uma vez por todas, e assim, todo mundo ficará bem!
Ela me ofereceu uma das suítes do seu castelo, e me acomodei lá, muito cansada. Cake ficou em outro quarto, recebendo mimos e sendo escovada para a reunião. Deitei na cama que ficava no centro da sala, era rosa, porém muito confortável, haviam vários travesseiros de plumas cobrindo quase que por inteiro a cabeceira da cama.Tudo o que me rodeava eram espelhos, penteadeiras, almofadas e uma enorme banheira rosa, protegida com uma espécie de Box para não vazar água. Levei um susto ao ouvir batidas na porta, cambaleei cansada até a maçaneta, que abri. Eram dois guardas bananas e uma figura rosa bem atrás deles.
- Lady Goma de Mascar é a cabeleireira mais disputada em todo o Reino Doce, e ela foi mandada aqui para te preparar para a reunião – Disse um dos guardas, abrindo o caminho para uma linda garota entrar em meu quarto.
- OK, pode entrar, Lady Goma de Mascar... Fique à vontade – Nem terminei de falar, ela já entrara em meu quarto, e os guardas fecharam a porta. Me sentei em frente à uma penteadeira rosa bebe e a cabeleireira começou a mexer em meus cabelos, criando cachos e mais cachos. Era muito bom ter o cabelo arrumado, dava sono, me deixava caída...
Adormeci por alguns instantes, e de um maravilhoso sonho com nuvens de verão, surgiu um grande pesadelo. Parecia tão real, as folhas, a brisa batendo em meus cabelos, e... Um buraco negro aparecendo do nada?! Era roxo, cintilante e todos a minha volta olhavam para ele, hipnotizados. Era tão lindo, tão esplêndido! Encarei o buraco até quase ser engolida por inteiro, então acordei de verdade.
- Que? Han? O que houve? – Pulei da cadeira, assustando a cabeleireira.
- Você adormeceu... – Ela deu uma risadinha um tanto sínica, e voltou a mexer em meus cabelos – Agora me deixe continuar este penteado.
Olhei pela janela, já era de noite. Me assustei, afinal, o encontro começaria assim batessem os sinos doces. Levantei, fiz um sinal de pare e peguei minha bolsa. Então, Lady gritou:
- ESPERE! Onde acha que vai?!
Ela se jogou sobre mim, destruindo o cabelo que ela própria havia feito. Ouvi os sinos tocarem, enquanto o corpo dela apertava o meu com força. Fiz uma chave de braço, e corri para o lado da banheira, onde tentei alcançar minha espada. Sem chance, ela vinha em minha direção com o punho serrado, com certeza não deixaria eu sair dali viva. Segurei suas duas mãos, e a empurrei com toda a minha força para o outro canto da sala.
- O que está fazendo, sua maluca? – gritei, já quase sem forças, sendo empurrada.
Não obtive resposta, ela continuava a pressionar meu corpo à parede. Puxei então seu cabelo, subi em suas costas e segurei seus olhos com a mão livre. Parecia andar em cima de um touro bravo! Ela tentava me fazer cair, eu, tentava sair de lá a tempo. Desci, dei um chute em suas costas e ela me jogou para o vidro do Box. Soquei um pouco sua cabeça, minha roupa já estava completamente rasgada, mas não dava tempo de troca-la, os sinos já haviam batido. Foi então que ela me empurrou para a banheira, cheia de água, e eu bati com força a cabeça. Minha visão começou a ficar ruim, e embaçada. A única coisa que tinha pensado era gritar:
- Princesa Jujuba! Guardas Banana! – ela estava em cima de mim, tentando me sufocar – Príncipe Chiclete! Alguém!
Ao estar prestes a desmaiar, entram os dois guardas bananas, que a tiram de cima de mim. Eu toda rasgada, molhada e exausta peguei uma toalha e corri para a sala de reunião.
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