Tudo por você escrita por Priscilla Presley


Capítulo 2
Rasgada, molhada e exausta.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo, e desculpa a demora para postar! Beijos!



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Ao chegarmos no castelo da Princesa, pudemos perceber que ela andava aflita, deslizando suavemente por cada canto da sala real. Entrei gloriosamente pelo tapete principal, de cor rosa e feito à mão por mais de mil artesãos doces. Coloquei uma de minhas mãos no chão, me agachando delicadamente para fazer a reverencia em frente à princesa. Sua expressão não mudara, continuava preocupada e inquieta. Peguei em sua mão, e com ajuda dela pude me levantar daquele macio tapete. Não pronunciei palavra alguma, e esperei até que ela tomasse a iniciativa:

- Oh, Fionna! Que bom que você veio! – Disse ela, muito aliviada e me abraçando fortemente. Eu gostei daquele abraço, era doce, igual o de Chiclete.

- Sim... Princesa, eu vim porque você me pediu. Agora, onde está Chiclete?

- Meu noivo? Ele já vem vindo, foi apenas comprar flores para o nosso jantar de reunião.

- Jantar de reunião? Não fui convidada ou é algo de casal?

- Falaremos sobre o assassino... Se quiser vir, conto com a sua ajuda, mas terá que se comprometer seriamente em realizar essa tarefa tão importante!

- Tudo bem, só me diga que horas e eu venho. Quer dizer, eu e Cake.

- De noite, ao bater dos sinos doces. Vamos prender este assassino de uma vez por todas, e assim, todo mundo ficará bem!

Ela me ofereceu uma das suítes do seu castelo, e me acomodei lá, muito cansada. Cake ficou em outro quarto, recebendo mimos e sendo escovada para a reunião. Deitei na cama que ficava no centro da sala, era rosa, porém muito confortável, haviam vários travesseiros de plumas cobrindo quase que por inteiro a cabeceira da cama.Tudo o que me rodeava eram espelhos, penteadeiras, almofadas e uma enorme banheira rosa, protegida com uma espécie de Box para não vazar água. Levei um susto ao ouvir batidas na porta, cambaleei cansada até a maçaneta, que abri. Eram dois guardas bananas e uma figura rosa bem atrás deles.

- Lady Goma de Mascar é a cabeleireira mais disputada em todo o Reino Doce, e ela foi mandada aqui para te preparar para a reunião – Disse um dos guardas, abrindo o caminho para uma linda garota entrar em meu quarto.

- OK, pode entrar, Lady Goma de Mascar... Fique à vontade – Nem terminei de falar, ela já entrara em meu quarto, e os guardas fecharam a porta. Me sentei em frente à uma penteadeira rosa bebe e a cabeleireira começou a mexer em meus cabelos, criando cachos e mais cachos. Era muito bom ter o cabelo arrumado, dava sono, me deixava caída...

Adormeci por alguns instantes, e de um maravilhoso sonho com nuvens de verão, surgiu um grande pesadelo. Parecia tão real, as folhas, a brisa batendo em meus cabelos, e... Um buraco negro aparecendo do nada?! Era roxo, cintilante e todos a minha volta olhavam para ele, hipnotizados. Era tão lindo, tão esplêndido! Encarei o buraco até quase ser engolida por inteiro, então acordei de verdade.

- Que? Han? O que houve? – Pulei da cadeira, assustando a cabeleireira.

- Você adormeceu... – Ela deu uma risadinha um tanto sínica, e voltou a mexer em meus cabelos – Agora me deixe continuar este penteado.

Olhei pela janela, já era de noite. Me assustei, afinal, o encontro começaria assim batessem os sinos doces. Levantei, fiz um sinal de pare e peguei minha bolsa. Então, Lady gritou:

- ESPERE! Onde acha que vai?!

Ela se jogou sobre mim, destruindo o cabelo que ela própria havia feito. Ouvi os sinos tocarem, enquanto o corpo dela apertava o meu com força. Fiz uma chave de braço, e corri para o lado da banheira, onde tentei alcançar minha espada. Sem chance, ela vinha em minha direção com o punho serrado, com certeza não deixaria eu sair dali viva. Segurei suas duas mãos, e a empurrei com toda a minha força para o outro canto da sala.

- O que está fazendo, sua maluca? – gritei, já quase sem forças, sendo empurrada.

Não obtive resposta, ela continuava a pressionar meu corpo à parede. Puxei então seu cabelo, subi em suas costas e segurei seus olhos com a mão livre. Parecia andar em cima de um touro bravo! Ela tentava me fazer cair, eu, tentava sair de lá a tempo. Desci, dei um chute em suas costas e ela me jogou para o vidro do Box. Soquei um pouco sua cabeça, minha roupa já estava completamente rasgada, mas não dava tempo de troca-la, os sinos já haviam batido. Foi então que ela me empurrou para a banheira, cheia de água, e eu bati com força a cabeça. Minha visão começou a ficar ruim, e embaçada. A única coisa que tinha pensado era gritar:

- Princesa Jujuba! Guardas Banana! – ela estava em cima de mim, tentando me sufocar – Príncipe Chiclete! Alguém!

Ao estar prestes a desmaiar, entram os dois guardas bananas, que a tiram de cima de mim. Eu toda rasgada, molhada e exausta peguei uma toalha e corri para a sala de reunião. 


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