Ao Pé Da Letra escrita por Maisa Cullen


Capítulo 4
Cara de fome e cutucando onça


Notas iniciais do capítulo

Eu, a autora maluca e não drogada (Já te falei Lady Darkness que não uso drogas, sou maluca de nascença, tá?) orgulhosamente apresento mais uma furada, ou melhor, duas furadas para os nossos pobres personagens que tem que fazer tudo o que minha imaginação doida manda, eu adoro isso! E vocês me adoram, eu sei disso! (convencida!)Ô cabeça cala a boca tá filha? eu não quero que tenham certeza que eu sou doida. (Como se os leitores já não soubessem)
Falou, prosseguindo, uma das ideias para esse capitulo foi do IohananCoelho! Valeu meu bem, você me ajudou muito, e a outra ideia veio de onde todas as minhas maluquices vem.
Eu quero comentários e muitas risadas, viu?



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Hoje em dia pessoas que gostam de ler livros são consideradas estranhas, porque ler livros em tempos de internet é considerado idiotice, mas que se danem essas pessoas.

Frequentemente até eu recebo uns olhares estranhos do pessoal da sala, mas quer saber? Eu gosto de ler e assumo pra qualquer um! ‘’Cara feia pra mim é fome’’!

Esse é o nosso ‘’ao pé da letra’’ de hoje!

Cenário:

Na escola onde Álvaro e Cecília estudam, o rapaz está do lado de fora da sala dela, esperando sua amiga, que está demorando muito para sair.

Situação improvisada on:

Álvaro começa a batucar com os dedos na parede ao lado da porta da sala de aula da amiga, impaciente, pois sua aula acabou no horário normal, e ele estava esperando ela para irem para casa, mas parecia que a aula não acabava nunca.

Finalmente a porta se abre e saem vários alunos de uma vez, cada qual mais apressado que o outro e alguns carrancudos, Álvaro olha para a pequena multidão de alunos irritados que saem reclamando ao mesmo tempo tentando achar Cecília, alguns minutos depois ela finalmente aparece.

Ele a olha estranho, porque ela vem andando lentamente, diferente dos outros alunos apressados, sua expressão não era das melhores, algo lhe dizia que ela estava quase querendo matar alguém.

__Finalmente!__ Álvaro diz assim que ela para ao seu lado.

__Estou sem paciência nenhuma hoje, vamos.__ Ela disse carrancuda e os dois foram seguindo para fora da escola.

__O que aconteceu?__ Ele indagou tentando entender a cara dela.

__Aquela professora filha da...__ Cecília respirou fundo se controlando e continuou.__ Enfim, aquela criatura nos deixou presos na sala por mais uma hora depois do horário, minha vontade foi de voar no pescoço dela.

__Por isso a cara feia?__ Ele perguntou e Cecília o fulminou com o olhar.

__Essa é a única cara que eu tenho.__ Ela respondeu grossa.

__Nossa, desculpe.__ Ele falou.

__Meu humor tá uma droga, e para completar eu estou com fome!__ Ela bufou.

__Bem que dizem: cara feia é fome!__ Álvaro provocou.

Como que para confirmar o que ele disse logo se ouviu o som do estômago de Cecília roncar alto, Álvaro prendeu o riso, deixando a garota mais irritada ainda naquele dia.

__Você está querendo ganhar um pijama de madeira.__ Ela disse ameaçadoramente.

__Não senhora.__ Ele falou fingindo medo e ambos prosseguiram seu caminho.

Situação improvisada off

Uau. Tem gente de mal humor...

Pobre Álvaro, se não tomar cuidado vai acabar se ferrando, não é nada bom ‘’cutucar onça com vara curta’’...

Opa! Temos mais um improviso hoje, vamos nessa!

Cenário:

No meio de uma reserva, pela qual Álvaro e Cecília estão fazendo uma trilha, mas sem perceberem entram na zona dos predadores que é permitida apenas para pesquisadores, vocês já vão entender porque é proibido para visitantes.

Situação improvisada on:

__Eu falei que não era por aqui!__ Cecília diz se coçando toda.

__Mas o mapa diz para seguir em frente.__ Ele argumenta apontando para o mapa.

__Deixa eu ver isso aqui.__ Ela toma o mapa das mãos de Álvaro.

__Ei!__ Ele protesta.

A garota dá um passo à frente examinando o mapa em suas mãos, mas bufa incrédula quando percebe que...

__Isso estava de cabeça para baixo seu idiota!__ Ela esbraveja.

__Deixa eu ver isso aqui.__ Ele pega o mapa e o examina também.__ Pois é, foi mal...

__Oh meu Deus, eu tinha que me perder justo com um tapado desses.__ Cecília diz dando um tapa na cabeça dele.

__Ai!__ Ele reclama.

__Você merecia era coisa pior depois de nos deixar perdidos no meio desse mato, eu nem queria vir aqui pra começo de conversa...

A fala de Cecília é interrompida por um som de galho estalando, ela recua e olha para todos os lados, até parar em uma forma estranha perto de uma moita, institivamente se esconde atrás de Álvaro.

__Será que foi aquilo?__ Ela aponta medrosa para a forma oculta.

__Deve ser um cervo, ou um jabuti, eu vou mostrar.__ Alvaro diz e pega um graveto de meio metro.

__Não acho uma boa ideia.__ Ela diz assustada.

__Relaxa.__ Ele diz e se aproxima da moita.

__E se for uma cobra? Pega uma vara maior!__ Ela disse.

__Besteira.__ Ele dá de ombros.

Sem medo ele cutuca a forma estranha e sorri, parecia uma pata peluda, deduziu que fosse um gato ou cachorro do mato, ou qualquer parente desses.

__Viu só! É só uma...

Sua fala é interrompida por um rugido assustador, e os dois olham apavorados na direção da moita, onde surge uma enorme onça com sua grande boca aberta por onde um rugido assustador sai.

__ONÇA!__ Cecília grita e puxa Álvaro.

Os dois disparam em uma corrida desesperada, mais assustados do que nunca, Cecília vai logo na frente correndo como se sua vida dependesse disso, e dependia.

__Se a gente morrer, eu só quero que saiba... QUE A CULPA DISSO É TODA SUA!__ Ela grita entre a corrida para Álvaro.

Situação improvisada off

E é por isso que não se deve provocar alguém que já está de mau humor, nem cutucar uma onça com vara curta.

Por isso, crianças, não tentem fazer isso nunca, nenhuma das duas opções pode acabar em coisa boa.

Quem quer mais? Sinto muito, só no próximo.


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Notas finais do capítulo

Meu povo maluquinho, é hora de dizer para a autora de vocês o que acharam! Estão cientes de que se não comentarem eu mando aquela onça atrás de vocês, né? kkkkkkkk
Pois então caprichem e me deixem feliz!