Ao Pé Da Letra escrita por Maisa Cullen


Capítulo 3
Dois extremos


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal, mais um capitulo ao pé da letra diretamente da minha caxinha mágica de maluquices, espero que gostem e riam bastante, especialmente para o DrigoFive 35, que vem se divertindo muito com mais um de meus projetos sem pé nem cabeça.
Boa leitura!



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Hoje veremos dois extremos, o quente e o frio, o escaldante e o congelando, em situações onde nós usamos um pouco de exagero em certas expressões, para dar humor ou demonstrar o extremo de algo.

Geralmente quando estamos sob um sol escaldante, o que dizemos? ‘’Eu estou derretendo’’ ou ‘’está dando de fritar um ovo de tão quente’’, e se levarmos isso ao pé da letra?

Cenário:

Em frente à casa de Álvaro, num dia de muito calor, sem sinal de melhora ou chuva, ele e Cecília encontram-se sentamos na varando, se abanando como podem para aliviar o calor.

Situação improvisada on:

__Ai Álvaro, esse calor está demais!__ Cecília diz passando a mão na testa, onde uma camada de suor cobre sua pele.__ Agora eu sei como um picolé se sente quando está fora do frízer.

__A gente está muito azarado mesmo, justo em um calor desses estamos sem energia, o ar condicionado já era, não podemos apelar nem para o ventilador.__ Álvaro reclama.

__Eu estou derretendo.__ A garota suspira afundando na cadeira.

__E você acha que eu também não estou?__ O garoto ironiza.

__Para piorar, eu estou com fome.__ Cecília diz com voz cansada.

__Talvez isso eu possa resolver...__ Ele se levanta da cadeira e caminha para dentro.

__O que você vai fazer?__ Cecília interroga acompanhando os passos do amigo com o olhar.

__Não sei se vai dar certo, mas é só uma teoria!__ Ele responde lá de dentro.

Pouco tempo depois ele está de volta com uma frigideira e um ovo em mãos, Cecília ergue uma sobrancelha e olha para ele incredulamente, mas resolve ver o que ele vai aprontar, então se levanta e caminha meio tonta devido ao calor, seguindo ele que caminha até o final da varanda onde o sol não é mais impedido pelo telhado de alcança-lo, quebra o ovo e coloca dentro da frigideira, deixando apoiada sobre uma pequena murada exposta ao sol, e por incrível que pareça, o ovo começa mesmo a chiar na frigideira em pouco tempo.

__Pelo menos para alguma coisa esse calor serve.__ Álvaro diz.

__Será que dá para fritar bacon também?__ Cecília pergunta encarando-o.

Situação improvisada off

Bem... Se você acha isso impossível de acontecer mesmo, eu vou te jogar um balde de água fria meu amigo, pois nos Estados Unidos isso foi possível graças à construção de um prédio maluco que reflete e direciona todos os raios solares para uma calçada em frente, os jornais noticiaram e mostraram um homem fritando, literalmente, um ovo ali mesmo, devido ao calor exorbitante, claro que isso ainda vai render muita discussão até isso ser resolvido.

E por falar em balde de água fria, o frio é justamente nosso outro tema para hoje, o que será que acontece se ‘’entrarmos numa fria’’?

Cenário:

Cecília e Álvaro estão em uma visita à uma fábrica abandonada de congelados, não muito distante de suas casas, o motivo de estarem ali? Uma aposta com o pessoal da rua que não tinha nada melhor para fazer.

Situação improvisada on:

Os dois pulam a cerca pouco mais alta que eles, olham para trás, onde duas outras crianças estão se certificando de que eles irão mesmo cumprir o desafio, que consiste em eles entrarem na fabrica e voltarem com um bloco de gelo diretamente do congelador gigante que todos dizem que há lá dentro, e ainda está ativo.

__Você acha mesmo que esse congelador ainda funciona?__ Cecília cochicha com Álvaro olhando para a fábrica a sua frente não muito convidativa.

__É bom que funcione, porque eu detesto perder um desafio, você sabe.__ Ele cochicha de volta.

__Então tá, né? Vamos...__ Cecília diz não muito confiante.

Os dois adentram o misterioso local deserto, notando a poeira acumulada comum em lugares assim, olham para todos os lados desconfiados e alertas para qualquer som, se deparam com várias placas indicando os corredores e salas, sorriem confiantes um para o outro, pelo menos não teriam que procurar muito, seguem pelo ‘’corredor 1’’, passam por algumas portas até parar em frente a uma grande porta metálica dividida em duas.

A porta está meio enferrujada, mas a placa ‘’congelador principal’’ é visível pouco acima de uma janela de vidro embaçada, Álvaro respira fundo e estende a mão para abrir a porta, mas ao toca-la sente a temperatura fria e recua, olha para Cecília e novamente tenta abrir a porta, que cede sem muita dificuldade.

__AH!__ Cecília solta um grito assustado quando se depara com um rato congelado.__ Que nojo! Que nojo!

__Calma ai, antes ele do que nós, parece que esse ratinho entrou numa fria antes da gente.__ Álvaro ri.

__Pega logo um bloco de gelo qualquer e vamos dar o fora daqui, esse lugar me dá arrepios.__ Cecília fala olhando para os lados.

__Falou e disse.__ Ele pega o primeiro bloco que vê e coloca dentro de um recipiente térmico que ele trazia.

Situação improvisada off

Ui, cara, que fria, isso me deu arrepios também.

Quem quer mais? Sinto muito, só no próximo.


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Notas finais do capítulo

Comentem!