Ao Pé Da Letra escrita por Maisa Cullen


Capítulo 2
Tirando água do joelho


Notas iniciais do capítulo

mais uma expressão com um duplo sentido absurdo e totalmente diferente do significado.



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Oi de novo, hoje a gente vai ver mais uma situação bem estranha e até divertida, mas primeiro a explicação.

Quem ai já ouviu alguém dizendo ‘’eu vou ali tirar um pouco de água do joelho’’? Todo mundo sabe o que o cidadão vai fazer quando diz uma coisa dessas, mas eu não tô nem ai porque o que eu vou mostrar não tem muito haver com o significado real dessa expressão, vamos apenas levar tudo ao pé da letra.

Cenário:

O interior de um sertão onde não chove há meses, em uma pequena casa perdida no meio daquele deserto, o que é bem comum na região nordeste do nosso país, onde a autora (eu) mora, só que mais seco.

Situação improvisada on:

Uma pessoa chega à essa casa simples, a porta está levemente aberta, a pessoa bate palmas.

__Ô de casa?__ Chama.

__Já vai.__ Uma voz feminina responde lá de dentro.

Logo a silhueta de Cecilia aparece (Dessa vez com 20 anos), ao seu lado surge também Álvaro (Com 25 anos), ambos olham o sujeito que acaba de chegar.

__Em que posso ajudar?__ Álvaro o encara.

__Poderia me arrumar um copo de água?__ O homem pergunta se abanando de leve com a mão.

__O senhor não é daqui, é?__ Cecilia indaga.

__Não, estou de passagem.__ Responde o homem.

__Nesse período água é um pouco rara, mas entra, a gente dá um jeito.__ Álvaro diz e o homem entra.

Enquanto Cecilia aponta uma cadeira para o homem se sentar Álvaro vai até o armário, pega um copo e uma torneira, encaixa a torneira no joelho e abri enchendo o copo.

Depois Cecilia aparece e leva a água para o homem que está esperando na sala, entrega a ele que logo bebe.

__Ai, eu estava morrendo de sede.__ Ele respira aliviado.

__Sem problemas.__ Cecilia sorri.

Situação improvisada off

Isso é fisicamente impossível e logicamente improvável, mas quando se trata de algo inventado tudo pode acontecer, isso foi bem estanho, eu admito, mas já imaginaram se fosse mesmo assim? Eu é que não iria beber essa água, eca.

Ai você pensa: E por que o pobre homem teve que beber?

Resposta: Porque eu quis, ele é inventado, não tô nem ai se ele passar mal depois.

Aviso para as crianças: Não tentem fazer isso em casa, não me responsabilizo se no lugar de água sair sangue.

E de onde essa água saiu?

Nem queiram saber.

Quem quer mais? Sinto muito, só no próximo.


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Notas finais do capítulo

Meus povos e minhas povas:
Quem gostou comenta ai!