“3 pessoas já estão fora do Jogo Maldito, quem será o próximo?”

(A partir de agora será feito uma contagem de dias de acordo com o dia em que o Grande Salão caiu, contando com a queda como se fosse o primeiro dia.)

(2º dia 19:00hrs)

_Solte o machado! – Gritou Laura apontando sua faca para John.

_Tudo bem, tudo bem! – John soltou o machado do chão e continuou com as mãos levantadas.

Willian pegou o machado do chão.

_O que você quer? – Perguntou Laura receosa.

_Como? – John não entendia o que estava acontecendo.

_Calma mãe. – Willian começou a falar finalmente. – John minha mãe está com medo de você, ela acha que você pode ser perigoso, principalmente por ter chegado aqui assim, do nada, assustando todo mundo.

_Eu perigoso? Oh my god! Não não, vocês estão entendo tudo errado, eu nunca tentaria algo contra vocês!

_Seu marido acabou de morrer, nós vimos no celular. – Falou Laura.

_David morreu, e quem matou ele foi aquela vadia da Saw, com a ajuda da bitch Nataly, e é apenas essas duas que eu desejo matar, eu juro, eu jamais... – David começou a chorar.

_Eu imagino como deve estar sendo difícil para você! – Laura receosa passou a abaixar sua faca. – Venha, você pode passar essa noite conosco.

_Obrigado. – Respondeu John ainda em prantos.

_Mas seu machado vai ficar confiscado comigo. – Falou Willian.

_Tudo bem, desde que vocês não tentem nada contra mim. – Respondeu John.

_Nós não tentaremos nada contra você se não tentar nada contra nós. – Falou Laura. – Tome essas maçãs, foi a única coisa que nós encontramos para comer o dia todo. – Laura passou 5 maçãs para John. – É melhor do que dormir de estomago vazio.

John comeu as maçãs, andaram mais um pouco e depois passaram algumas horas conversando sobre o mundo a fora antes de irem dormir, Willian ficou de vigia primeiramente e depois Laura ficou vigiando até de manhã. John praticamente não dormiu, passou a noite inteira chorando e soluçando aos prantos sobre a perda de seu amante.

...

A noite passou aparentemente sem nenhum acontecimento novo, os 4 grupos formados apenas dormiram, alguns estavam pesarosos e pensativos sobre os acontecimentos seguintes enquanto outros mal se importavam.

...

(3º dia 06:00hrs)

Danka acordou finalmente, mal pode-se dizer que ela dormiu, pois passou a noite inteira do lado de fora da caverna de Erick ouvindo os gemidos de Mayra enquanto os dois transavam. Não bastasse isso, Danka passou a noite acorrentada, Erick não confiava nela.

_Bom dia maninha, dormiu bem? – Erick soltou as correntes de Danka.

_Por que você esta fazendo isso? – Danka perguntou enquanto passava as mãos pelos pulsos que estavam ardentes e machucados.

_Danka, você não é confiável, eu sei muito bem disso! - Mayra se aproximou de Erick e eles se beijaram.

_Mas nós somos uma família!

_Você sabe o que aconteceu com Bruno, não quero que o mesmo aconteça comigo.

_Aquilo não foi minha culpa! – Danka gritou quase chorando.

_Querida vamos tomar nossa café da manhã? – Erick perguntou a Mayra ignorando o que Danka falou, Mayra concordou que sim com a cabeça sobre a pergunta de Erick, e quando ela se virou para voltar à caverna Erick deu-lhe um tapa na bunda. – Danka você pode enganar todos dessa ilha, menos a mim! E então, o que planeja fazer agora?

_Eu vou voltar para o grupo dos Silva. – Danka respondeu séria.

_Ah é mesmo, e o que pretende fazer lá?

_Não é da sua conta!

_Não sei por que eu ainda faço perguntas com respostas tão obvias! – Erick respondeu aos risos virando-se e entrando na caverna. Danka ficou parada por algum tempo e depois partiu em direção aos Silva.

...

(4º dia 12:00hrs)

Um anuncio de Owler foi passado para todos na ilha:

_Atenção, essa transmissão diz respeito ás baterias de seus celulares, devido à queda do Grande Salão vocês perderam o estoque de bateria que eu deixei para vocês lá, e seus celulares consequentemente vão ficar descarregados, portanto nesse exato momento um mini paraquedas cairá na frente de cada jogador da ilha com duas baterias para cada celular.

Instantaneamente todos olharam para os céus e viram os paraquedas laranjas caindo, logo eles chegaram ao chão e puderam obter as baterias, para Shiro aquilo era inútil pois ele não tinha perdido seu celular no incêndio do Grande Salão, ou seja, ele não tinha mais um celular. Por esse motivo Shiro deu suas baterias para Ryan.

_Continuando, – Disse Owler após a pausa para eles pegarem as baterias. – essas baterias foram feitas com o mais alto processo tecnológico para durarem por 1 semana cada, portanto, daqui duas semanas nesse mesmo horário um novo estoque de baterias será enviado. – Owler fez uma longa pausa e então disse lentamente as próximas palavras – Isso se ainda houver gente vive daqui duas semanas.

E assim Owler encerrou sua transmissão macabra, esse foi o único acontecimento diferenciador naquele dia.

...

Do 5º ao 7º dia se passaram sem nenhum acontecimento novo. As lésbicas Saw e Nataly ficaram cuidando de seus ferimentos, que logo sararam devidos aos bons medicamentos e a boa alimentação que receberam das dadivas.

John continuou com Laura e Willian, eles passavam o dia procurando alimentos, mas John parecia um criminoso que estava sempre sendo vigiado, por medo Laura disse que sempre ela ou Willian estariam perto dele não importa para onde ele fosse, mesmo assim John aceitou sem reclamar, ele não suportava a ideia de estar sozinho na ilha. Apesar de tudo John foi útil para Laura e Willian, ou melhor, seu machado foi útil para eles, que o usavam para derrubar pés de cocos ou frutas muito altas e também para matar animais, que eles assavam com uma pequena caixa de fósforos que ainda tinham, eles despedaçavam os animais usando a faca de Laura, e o matavam com o machado de John.

Os Silva passavam o dia assim como o grupo de Laura: Procurando alimento. Ana cuidava de suas filhas enquanto Ryan, Shiro e Bruno procuravam as frutas ou animais, apesar do braço de Bruno ainda doer muito ele ajudava como podia, assim como Shiro ajudava pouco devido a idade avançada. Juliana ainda chorava por falta de Willian, e Lilian já havia emagrecido consideravelmente naquelas semanas, para piorar ela chorava constantemente.

Erick e Mayra passavam o dia transando, eles não precisavam caçar alimento, sua caverna estava cheia da comida que ele pegou do Grande Salão antes de esse ser detonado. O máximo que Erick fazia às vezes era sair para conferir as armadilhas que fez ao redor de sua caverna.

Danka havia simplesmente sumido por esses 3 dias após deixar Erick.

...

(8º dia 07:00hrs)

_Bom dia meu amor. – Ryan falou para Ana enquanto dava-lhe um beijo, os dois acabavam de acordar, ainda era muito cedo. Juliana ia dormir, ela foi a última a ficar de vigia.

_Bom dia meu querido! – Ana retribuiu o beijo. – Algum plano para o que fazer hoje?

_Como assim? Vamos fazer o de sempre, caçar comida, animais, conversarmos, enfim.

_Ryan, estou ficando preocupada.

_Com o que?

_Esses dias mais uma pessoa morreu, Já é a terceira e nós nem sabemos quem foi o assassino! – Os olhos de Ana ficaram vermelhos. – Pobre David, ele era uma pessoa tão legal, apesar do pouco tempo em que nos conhecemos.

_Calma querida. – Disse Ryan abraçando-a.

_Se ao menos essas bostas desses celulares dissessem quem foi o assassino! Mas nem pra isso servem, pode ter sido qualquer um!

_E que diferença faz saber quem foi o assassino?

_Faz toda diferença, assim nós podemos saber com quem nós devemos tomar mais cuidado.

_Nós devemos tomar cuidado com todo mundo!

_A é, se é assim então por que o nosso grupo tem outros membros além de nossa família?

_Ah Ana, por favor, O senhor Shiro é muito confiável você sabe disso. E o Bruno, bom – Ryan lembrou-se sobre o que Shiro disse – assim que Bruno melhorar nós podemos manda-lo embora do nosso grupo.

_E se até ele melhorar já for tarde demais?

_Podem ficar tranquilos, eu vou embora hoje mesmo! – Bruno respondeu aparecendo do meio das arvores, ele estava ouvindo toda a conversa escondido, tinha acordado muito antes deles, e não se sabe ao certo o que ele fazia no meio da floresta sozinho.

_Oh Bruno! – Ana assustou-se, e logo se levantou – Me desculpe, eu não sei até que parte você ouviu mas – Ana foi interrompida por Bruno.

_Ana eu gostaria de agradecer mais uma vez você por ter cuidado de mim e a você Ryan por ter me deixado ficar com vocês, mas creio que eu já seja um estorvo.

_Não foi isso o que queríamos dizer Bruno. –Falou Ryan se levantando e aproximando do rapaz.

_Ok Ryan, eu sei que me acham perigoso, e não os culpo por isso. Então estou indo embora. – Bruno virou-se e voltou para o meio da floresta, enquanto caminhava falou: - Vocês terão eternamente minha gratidão.

_Oh meu deus Ryan, como ele vai viver com aquele braço? Será que foi uma boa ideia tê-lo deixado ir? Eu me sinto uma monstra! – Ana chorou no peito de seu marido.

–Calma Ana, nada disso é culpa sua! – Ryan consolou sua mulher.

...

(8º dia 14:00hrs)

_Mãe não me importa! Eu vou atrás de falar com a Ju! – Gritou Willian com sua mãe, em uma discussão que já começava a tempos.

_Willian querido, isso é muito perigoso!

_Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando aceitei deixar ela lá sozinha. – Willian lamentou-se.

_Então vá atrás dela Willian, e deixe-me aqui sozinha correndo perigo! – Laura começou a chantagear Willian enquanto de longe John apenas observava a briga.

_Não mãe eu não vou deixa-la sozinha, bom eu nem sei o que eu vou fazer! – As lágrimas começavam a brotar nos olhos de Willian, depois do que John o contou sobre as lésbicas Willian sentia que Juliana corria perigo.

_Então essa discussão esta encerrada! Enquanto eu acendo o fogo você e David vão buscar lenha para mim, andem.

John e Willian pegaram o machado e foram atrás da lenha, no caminho eles passaram a conversar:

_Eu entendo como deve ser difícil para você ficar longe de quem gosta, afinal eu estou passando pela mesma situação! – Começou John.

_Obrigado cara, apesar de eu não saber como isso pode me ajudar.

_Infelizmente eu não sei como posso te ajudar mesmo, afinal vocês são de famílias rivais, e você não pode deixar sua mãe aqui sozinha e ir lá atrás dela né, e mesmo se fosse o que faria? Se juntaria a família dela? Ou faria ela se juntar a vocês? Ou ficaria apenas se encontrando com ela as escondidas de sua mãe e da família dela? Tipo um amor proibido, aaaaaaaaaaawn! – John começava a se inspirar naquele romance, sem saber que tinha passado várias ideias para Willian.

_Cara você é um gênio! – Willian gritou de alegria soltando os galhos que já havia pego.

_Eu sou? – John perguntou espantado.

_É claro que é! Você me deu a resposta para tudo, primeiro, eu não posso deixar a minha mãe aqui sozinha, mas você pode! – Willian sorria de alegria.

_Eu? – John perguntou assustado!

_Sim você mesmo, olha que simples: Você só precisa ir no meu lugar atrás dela e dar um recado para mim.

_M-Mas... – John estava com medo da ideia.

_Não precisa ter medo, eu sei todo o caminho, e você pode levar seu machado, assim que chegar ao grupo deles você só precisa encontrar Juliana a sós e falar para ela as seguintes palavras: Amanhã a meia noite te espero no lugar onde o melhor momento de nossas vidas aconteceu.

_Will eu não sei se isso vai dar certo – John já se sentia intimo de Willian para chama-lo assim – A sua mãe vai me matar se descobrir que eu fiz isso e eu tenho medo, você sabe.

Willian se aproximou de John, sem camisa como sempre costumava ficar e deu-lhe um forte abraço e então disse:

_John eu conto com você! – John ficou envergonhado com aquilo.

_Eu sinto que estou sendo usado! – Respondeu John soltando-se do abraço forte de Willian. – Mas se é por uma boa causa então tudo bem!

_Eu sabia que você me ajudaria – Willian disse sorrindo e em um impulso deu um beijo na bochecha de John, que corou ao receber aquela reação.

Willian mostrou o caminho que John deveria seguir para chegar até o grupo de Juliana, após isso ele pegou seu machado e partiu rumo a ela para ajudar seu amigo, no fim das contas John se sentia um cupido.

Por último Willian disse para John:

_John, passe para ela o meu número de celular. – E então Willian entregou um papel com seu número anotado para John.

...

(8º dia 15:00hrs)

_Cadê John? – Perguntou Laura.

_Ele decidiu separar-se de nós. – Mentiu Willian.

_Talvez seja melhor assim. – Respondeu Laura com um suspiro. – Trouxe a lenha?

_Esta aqui – falou Willian apontando para os gravetos.

...

John passou a noite sozinho meio da floresta, ele praticamente não dormiu de tanto medo, ficou totalmente agarrado ao seu machado. No outro dia ele finalmente chegaria a Juliana, pois apesar de ter andado tanto o caminho era longo. Felizmente ele já estava próximo da localização que Willian passou.

...

(9º dia 06:00hrs)

John finalmente chegou a localização de Juliana passada por Willian, mas não encontrou nada ali, ninguém! Eles haviam mudado de lugar, enquanto John pensava no que fazer ele escutou passos, rapidamente escondeu-se entre alguns arbustos e ficou observando quem chegava. Era Danka.

John ficou espiando Danka, ela estava com um arco-flecha e mirando em um javali, John escondeu-se atrás de uma árvore e ficou vendo a cena: A mira de Danka era muito boa, calmamente ela soltou a flecha de seu arco e acertou em cheio a cabeça do javali que estava à paisana, Danka tirou brutamente a flecha do animal e a guardou de volta em sua aljava sem nem mesmo limpar o sangue.

Após isso ela passou a estrebuchar o javali com uma faca que tinha guardada em sua cintura, Danka era boa com aquilo, em pouco tempo ela já tinha cortado grande parte da carne em bifes. Ela passou a acender uma fogueira com algumas pedras e então assou a carne, enquanto comia ouviu um barulho, John havia quebrado alguns gravetos que estavam embaixo de seu joelho, pois ele estava agachado.

_Quem esta aí? – Danka gritou puxando uma flecha de sua aljava e ficou de guarda, pronta para atacar.

John se escondeu melhor, com muito medo de que ela o matasse.

Após um tempo Danka viu um esquilo passar, e julgou que teria sido aquele animal que fez o barulho. Danka terminou de comer e então escondeu seu arco e aljava dentro de um buraco que havia em uma árvore.

A cavidade da árvore era perfeita para aquilo, Danka também escondeu os restos do javali ali, para caso precisasse comer novamente, e tirou da cavidade um colete e o vestiu. Após isso tampou o buraco da árvore com folhas.

_Eles estavam aqui antes! Onde foram? – Danka falou nervosa. – Já sei o que fazer.

Danka tirou seu celular do bolso e discou um número:

_Bruno, aonde vocês estão? – O som do celular não era alto o suficiente par John ouvir o que Bruno respondia.

_A tá entendi, ok.

_Droga, vou passar um tempão andando até chegar lá. - John entendeu que teria que seguir Danka para encontrar Juliana.

Danka que aparentemente estava bem fisicamente passou a fazer algo muito estranho aos olhos de John: Ela começou a rolar-se na terra e a se sujar toda, rasgou suas roupas e até mesmo deu alguns tapas na cara, ficando vermelha, depois deu alguns socos em sua própria barriga e ficou roxa, por último Danka usou sua faca para fazer alguns cortes em si, principalmente nos braços. John ao ver tudo aquilo ficou assustado, mas ele logo entendeu qual era o objetivo dela. Danka por fim seguiu seu caminho.

Após Danka partir John saiu de seu esconderijo aos passos mínimos e foi até a árvore onde Danka escondeu suas coisas, ele comeu a carne que Danka guardou ainda assada pois estava com muita fome e depois tomou o arco e flecha dela para si.

_Ela tem uma faca também, não vai sentir falta de você e mesmo se sentir ... foda-se! – John falou como que para o arco.

Após isso John seguiu seu caminho com o machado e o arco com a aljava, de longe ele seguiu Danka pois ela era sua única oportunidade de chegar até Juliana. Sempre com passos lentos e silenciosos para Danka não perceber que estava sendo seguida, quando finalmente John percebeu que Danka chegaria ao seu objetivo John se adiantou e escondeu-se enquanto observava o que iria acontecer.

...

(9º dia 15:00hrs)

Ryan contara a Shiro sobre Bruno ter ido embora. Juliana e Ana conversavam assuntos de mulheres e Lilian brincava com as folhas no chão, quando de repente eles ouviram um barulho.

Todos olharam assustados, o barulho indicava que alguém se aproximava. Juliana logo pegou sua marreta que estava perto de si e ficou de guarda, Ryan tirou da cintura sua arma e a mirava para todas as direções, Ana tomou Lilian no colo, que começou a chorar por ter sido tirada de sua diversão, Shiro segurou firme sua bengala e se levantou.

_Quem esta aí? - Ryan gritou.

Ninguém respondeu, de repente do meio das árvores apareceu Danka correndo e assustada. Ryan de reflexo apontou sua pistola para Danka assim como Juliana apontou sua marreta.

_Calma! – Gritou Danka arfando para todos – Não atirem, por favor! – Danka ergueu seus braços em sinal de paz enquanto ainda recuperava o folego daquela correria.

_Filha da puta! – John falou de seu esconderijo enquanto observava tudo.

Ao verem de quem se tratava a família Silva se acalmou, Juliana e Ryan abaixaram suas armas, e Ana se sentou enquanto dizia:

_Nossa Danka, você nos assustou. – Ana sorria e soltava Lilian no chão.

_Me desculpe. – Danka respondeu para Ana, Danka abaixou os braços e colocou as mãos em seus joelhos, enquanto arfava e dava longas respirações.

_É você! É VOCÊ! – Shiro gritou, foi quando todos finalmente o notaram.

O olhar de Shiro era ardente e cheio de ódio, seus dentes rangiam e ele voltava a gritar:

_Finalmente você apareceu! Finalmente! – Shiro ergueu sua bengala e a apontou para Danka. A família Silva não entendeu o que aquilo significava.

Todos estavam curiosos e desentendidos, todos menos Danka que soltou um olhar de pavor e passou a erguer as mãos enquanto ficava de frente para Shiro e com a bengala apontada para si.

“A confusão se desencadeia novamente! Será que finalmente os mistérios serão solucionados?”