Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada escrita por Nael


Capítulo 33
Cap. 32: Fora de Controle


Notas iniciais do capítulo

"Essa história interminável
Paga com orgulho e fé
Todos nós carecemos de glória
Perdidos em nosso destino"

Música: Close To The Edge - 30 Seconds To Mars

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A BMW preta estacionou em frente ao renomado Cassino e Hotel Dredhi. O motorista de cabelos grisalhos estava uniformizado e abriu a porta de trás para o rapaz. Ele desceu passando as cartas de baralho de uma mão para outra.

— Está tudo pronto? – perguntou Holmes baixinho.

— Sim. Agora basta apenas que cada um faça sua parte. – ele ouviu a voz de Grissom pelo comunicador que usava no ouvido de modo quase imperceptível.

— Então vamos jogar. – ele finalizou enquanto entrava pela grande porta de vidro.

— Senhor e quanto ao carro? – o motorista perguntou.

— Deixe preparado como planejado Gordon.

— Pensei que não usaríamos tais métodos. – ele respondeu calmamente.

— É apenas por precaução. Estamos em Vegas e em um cassino, não podemos confiar em ninguém.

Gordon assentiu e deu meia volta. Holmes continuou seguindo até a entrada do lugar onde foi parado pelos seguranças. Mostrou um papel laminado que foi falsificado para ele se passar por filho de um importante empresário. Depois de passar pelo detector de metais ele se dirigiu para as mesas de poker. Usava calça e sapatos sociais, mas a blusa branca estava um pouco amassada e com a gola aberta, o paletó desabotoado e não usava gravata.

Se aproximou do seu objetivo sentando-se sob vários olhares na mesa. O homem a sua frente usava terno e gravata, mas era possível perceber que estava ali já tinha um bom tempo por causa dos olhos cansados e cabelos desalinhados. Fumava um charuto.

— A mamãe sabe que você esta fora da cama? – o homem perguntou tirando os olhos da bebida ao seu lado e fitado o rapaz sob o riso dos outros à mesa.

— Poderia perguntas o mesmo quanto a sua adorável esposa Sr. Connor? – Holmes rebateu encarando as mulheres seminuas que o rodeavam. – Talvez ela e seus filhos estejam começando a se perguntar por que tantas reuniões vão até tarde.

David Connor era uma importante figura em toda a sociedade principalmente agora que Kira havia ganhado. Além disso, como um bom empresário de cassinos e amante dos jogos não se intimidava facilmente de modo que apenas sorriu para o jovem a sua frente.

— Se conseguiu passar pelos meus seguranças ou você é muito importante ou extremamente esperto. – ele apoiou os cotovelos na mesa segurando o baralho. – Qual deles?

— Pode-se dizer que um pouco dos dois. – uma garçonete se aproximou colocando um copo ao eu lado cheio de gelo. – De qualquer modo sou um menor de idade em um cassino. – ele bebeu do líquido que parecia ser whisky. – O que fará comigo Sr. Connor?

O homem pegou algumas fichas de apostas e colocou sobre a mesa.

— Vou convidá-lo para jogar é claro.

— Neste caso... – Holmes puxou um aparelho celular touch screen de dentro do paletó. – Que tal apostar um pouco mais alto? – ele deslizou o aparelho pela mesa aveludada e o homem pegou.

Com um movimento de cabeça as mulheres se retiraram e um homem que devia ser um de seus seguranças particulares se aproximou até que Connor pudesse falar em seu ouvido. Alguns instantes depois os outros oito jogadores foram tirados da mesa e substituídos por homens diferentes, mas dessa vez apenas quatro.

— O que significa isso? – ele perguntou ameaçador, mas Holmes transparecia muita calma.

— Exatamente o que está vendo. – ele se inclinou apoiando os cotovelos na mesa. – Sabemos que Maisy Takeshi é o Novo Kira, Scott Tuner também é filho de Light Yagami e principalmente que vocês são da Seita e os principais cúmplices de Sayu Yagami que é quem está por trás de tudo isso. – ele fez uma pausa. – Ah! E como pode ver temos todos sob monitoramento.

— Deixe-me adivinhar, você é o Novo, Novo, Novo L? Ou talvez um de seus aprendizes? – ele sorriu, um sorriso que dizia: você não é o único que tem informações aqui.

— Nenhum nem outro. Sou uma espécie de freelance.

— De qualquer maneira não é muito esperto. Veio até meu cassino desacompanhado onde tenho dúzias de seguranças e adoradores para os quais basta uma palavra minha e estará morto.

— Se isso lhe conforta pode me matar, apenas mandarão outra pessoa. – Connor pareceu confuso. – Como disse não estou envolvido com L e há mais pessoas trabalhando nisso. Portanto em nada adiantará me matar, a organização que me contratou está preparado para isso e para usar quaisquer meios necessários.

— Sendo assim qual seu objetivo vindo até aqui? – ele perguntou devolvendo o aparelho.

— Pensei que saberia melhor do que ninguém. – foi a vez de Holmes pegar as fichas, dessa vez as pretas, que geralmente são as que se fixam os valores mais altos de aposta no poker.— Já que estou em Vegas vou jogar.

Connor logo se apressou e pegou as cartas embaralhando com habilidade.

— E qual vai ser sua aposta Sr... Como disse que era mesmo o seu nome? – perguntou pousando as cartas na mesa.

— Não disse. – respondeu. – Mas para todos os efeitos pode me chamar de Ryuuzaki. A aposta é bem simples. Se eu ganhar não vou explodir você e seu cassino e o senhor me dá a localização do caderno.

— E se perder? – ele distribuiu as cartas, uma para cada. Holmes deu um gole na sua bebida.

— Eu e todo o pessoal da organização saímos de cena, além disso, ficarei como seu refém. Te darei todas as informações que quiser de modo que poderá matar facilmente todos aqueles que lutam contra Kira.

— E como posso ter certeza de que as informações são verdadeiras e você não tentará fugir?

— Sr. Connor, por favor, sou um cavalheiro britânico. – o homem pareceu não se convencer. Holmes tirou então um corrente do pescoço na qual havia um pen drive. – Aí está tudo o que precisa. – ele jogou para o homem que pegou o objeto dourado e acenou para o segurança.

— Neste caso eu não preciso mais de você.

Um dos homens se aproximou e colocou uma arma contra sua nuca.

— Grissom?— Holmes ouviu a voz de Gordon pelo seu comunicador.

— Mantenham as posições. Lisbeth se aproxime com cuidado caso seja necessário agir.— Grissom informou e logo Holmes viu a jovem disfarçada de garçonete andar por entre as mesas próximas a eles.

— Antes de ordenar que atire peço que abra o dispositivo Sr. Connor. – ele o desafiou mantendo a voz calma.

Um tablet foi levado até eles e o pen drive colocado na entrada USB. A pasta cheia de outras pastas apareceu na tela.

— Todos os arquivos estão criptografados, apenas eu sei todas as senhas. Para provar clique em qualquer uma das cinco primeiras pastas. Me diga o nome e eu lhe darei a senha, assim poderá decidir se acredita em mim ou não. – Holmes disse incrivelmente seguro e entediado.

— Certo. Abriremos um por um dos cinco primeiros arquivos porque me parece bem óbvio que escolheria o que leva o nome de Sophie Miller.

— Como quiser. – ele cruzou os braços. – O primeiro é Ritcher L. Jeltz. A senha é Panda.

Connor abriu o arquivo e leu rapidamente a ficha geral enquanto coçava a barba do queixo. Voltou a olhar para Holmes depois de certo tempo.

— O segundo é sobre Annie Tabolt, senha Van Gogh.

E assim foi se repetindo o processo.

— Terceiro, Ryuk. Sobre Shinigamis e os cadernos da morte. Senha Maçã. – ele sorriu. – Quarto arquivo, Sophie Miller, senha Sudoku... Quinto e último L Lawliet, senha Morango.

— Hum... Então esse foi, por assim dizer, o primeiro L... Interessante. – Connor colocou o aparelho de lado. – Muito bem. – ele estendeu a mão. – Não acredito que me dará tudo assim de bandeja, mas como não sou de correr de nenhum desafio ainda mais sendo poker eu aceito. Fechamos aposta?

— Certamente. – Holmes apertou sua mão. – Vamos jogar.

— Gordon a BMW está preparada?— perguntou Grissom.

— Sim. Conforme as especificações.

— Certo. Lisbeth volte a circular pelo local. Blaise e Auguste tomem posições.

— Entendido.— eles responderam.

— Pessoal alguns seguranças já estão chegando ao carro para verificar as bombas.— Gordon informou.

As cartas eram distribuídas uma para cada um dos seis integrantes que as viraram mostrando a todos na mesa.

— Mas que sorte. – disse Connor. – parece que sou o Dearle¹.

— Quanto tempo até vocês conseguirem invadir?

— No máximo 20 minutos.— disse Auguste. – Se não tivermos nenhuma interrupção.

— Certo. Lisbeth vamos dar cobertura a eles. Holmes você tem menos de 20 minutos para ganhar o jogo e sair vivo daí.

— Muito bem vamos lá. – Holmes disse olhando para os dois homens ao lado de Connor. Eles deveriam começar as apostas mesmo antes de receber as cartas por isso recebiam o nome de Big Blind e Small Blind, mas também era uma resposta para Grissom e os outros.

Depois das apostas feitas as cartas foram distribuídas. Duas para cada jogador. Holmes pegou as suas e olhou rapidamente. Logo a primeira carta comunitária foi aberta em cima da mesa. Era um rei de copas.

— O carro está sendo rebocado. – Gordon informou.

As rodadas e apostas foram seguindo, dois dos homens já haviam saído. Mais três cartas haviam sido abertas. Uma dama de copas, um às de espadas e outro às de ouro.

Holmes estava em uma boa posição na mesa, logo depois dele havia apenas mais uma pessoa e Connor de modo que ele estava bastante confiante.

— Eu cubro e aumento a aposta. – ele disse quando chegou sua vez colocando as fichas na mesa. O homem ao seu lado o encarou, depois olhou para suas cartas e as cartas na mesa.

— Tô fora. – ele disse devolvendo as cartas.

Connor estava concentrado em Holmes que continuava calmo e não demonstrava nenhuma insegurança. Havia apenas três jogadores agora, Connor apostou igualando os valores, logo em seguida o homem ao seu lado desistiu.

— Sua vez Ryuuzaki. – Connor sorria.

O rapaz se inclinou para frente estudando as cartas sob a mesa, seu par de cartas estava virado e começou a bater os dedos na madeira. Pegou algumas fichas para logo deixá-las cair no monte novamente. Parecia estar pensando seriamente em abandonar o jogo quando parou de se mexer e encarou Connor.

Se levantou e pegou do carrinho ao seu lado a maleta com as fichas de poker. Olhou para elas um instante, depois para Connor e sorriu.

— Holmes não faça isso.— Grissom observava por algumas das câmeras. – As poucas imagens que consegui das cartas e as que tem na mesa sugere que ele pode fazer uma Quadra de às ou Full House.

— E então, como vai ser garoto? – Connor indagou.

— Você não tem como trapacear com ele aí. Saia e comece outra partida. Vamos dar um jeito de ganhar tempo.

Mas Holmes nem parecia escutar, apenas sorria e então virou a maleta esparramando todas fichas em cima da mesa.

— Aposto tudo. – ele voltou a se sentar.

— Holmes não seja burro! Desse jeito você vai precisar fazer um Royal Flush e... Não. Não trapaceie aí.

— Está blefando. – acusou Connor.

— Ah! É? Então não tem com que se preocupar. – o homem também apostou tudo. A última carta foi virada na mesa. Um às de copas. Connor sorriu.

— Haha. Quadra de às. – ele se sentiu vitorioso mostrado seu às de paus e rei de espada. – Acho que não é hoje que Kira foi derrotado.

— Eu discordo. – ele desceu suas cartas que consistia em uma valete e dez de copas. – Royal Flush. – ele decretou sério e toda a animação de Connor acabou.

— I-Impossível. – o homem que estava sempre acostumado a ganhar facilmente bateu as mãos na mesa. – Você roubou moleque.

— Eu? E quanto a você? – ele abriu os braços indicando os outros homens. – Não fez eles trocarem as cartas e lhe passarem uma mão mais forte? Sem mencionar o fato de que até mesmo as cartas comunitárias foram viradas de acordo com seu interesse?

Connor rangeu os dentes.

— Eu sempre soube o tempo todo que roubaria, afinal todos aqui nessa mesa trabalham para você. A questão agora não é sobre trapaça e sim que eu consegui superar a sua jogada.

— Como? Como fez isso? – o homem ergueu a voz. – Tenho mais de dez homens e câmeras te observado agora mesmo para pegá-lo assim que detectasse qualquer sinal de trapaça.

— Mas eu não sei ao que se refere. Eu não trapaceie.

— Mentiroso.

— Ah! É. Tem homens e câmeras de olho em mim, prove que roubei e leve a vitória. – ele sorriu desafiando-o, ninguém ali nunca entenderia ou descobriria como ele trapaceava afinal. – Aceite o fato, eu o superei Sr. Connor. E agora você deve cumprir sua parte da aposta.

— Sabe o que é Ryuuzaki... – os homens nas cadeiras e outros que apareceram por trás cercaram Holmes. – Eu não sou o tipo de homem que aceita perder.

— Gordon se prepare. Todos em posição.

— Mas que infeliz coincidência. – o rapaz sorriu. – Eu também não.

As luzes se apagaram, o chão tremeu e o barulho da explosão foi ensurdecedor. Holmes tirou os óculos de visão noturna de dentro do paletó e logo encontrou Lisbeth que saiu puxando-o pelo braço.

— Vamos.

— O tempo foi suficiente? – ele perguntou.

— Mais que suficiente. – Auguste respondeu em seu comunicador. – Agora temos que sair vivos de Vegas.

Seguranças apareceram quando as lâmpadas de emergência foram acionadas, Lisbeth puxou a arma que levava escondida na perna e encoberta pela saia e atirou os dardos tranquilizantes neles.

Acontece que a BMW não era o carro que contia os explosivos. Eles foram colocados em carros mais comuns que chegaram horas antes de Holmes e levavam Auguste e Blaise que se passaram de hospedes do hotel, mas tinham como objetivo invadir o sistema de Connor e conseguir a localização do Death Note.

Grissom abandonou os computadores, acelerou a van e avançou pelas portas de vidro na entrada do cassino. Logo Holmes e Lisbeth entraram e fecharam a porta a tempo quando os seguranças atiraram.

— Cadê os outros? – o policial Gordon entrou no banco do passageiro segundo depois de sair do estacionamento.

— Estamos saindo pelos fundos. – Blaise respondeu.

— Vamos lá. – Grissom deu ré. – Podem correr até a avenida?

— Sim.

— Então nos encontramos lá.

Blaise e Auguste avançaram pelas ruas secundárias despistando o único segurança que os perseguia. Atravessam no sinal quase sendo atropelados até que avistaram a van preta. A porta do veiculo foi aberta e Holmes e Lisbeth puxaram os dois para dentro.

Eles arfavam cansados.

— E aí? – Gordon se virou para trás. – Conseguiram?

Auguste tirou de dentro da jaqueta um pen drive.

— Você não tava botando fé?

— Vamos abrir logo e passar a informação adiante. – disse Holmes. Em um dos computadores que funcionavam no fundo da van usada para espionagem eles abriram o dispositivo.

— Aqui. – apontou Blaise. – É isso. Conseguimos. Localizamos o caderno desaparecido.

— Holmes. – Grissom jogou o celular via satélite que tocava para ele. Alguns segundo depois o rapaz atendeu.

— Qual a situação?

— Conseguimos Langdon. – ele informou. – O caderno está aí mesmo no Japão. Em um banco de Tóquio.

— Entendido. Vou informar os outros e encerramos esse caso logo.

Eles entraram em uma antiga oficina despistando os carros que os seguiam. Trocaram de veículo, queimaram todas as provas e seguiam para o aeroporto exatamente meia hora depois da fuga.

— É. Foi um bom tempo. – disse Auguste.

— Certamente. Formam uma ótima equipe. – disse Gordon, os jovens apenas se entreolharam.

— A propósito obrigado por deixar a aposentadoria de lado e nos ajudar Sr. Gordon. – Blaise agradeceu quebrando o silêncio.

— Que isso. Já estava mesmo sentindo falta de trabalhar com crianças da Wammy’s. – ele sorriu se lembrando dos velhos tempos. – Eu posso pedir um favor?

— Claro. – Grissom continuava dirigindo.

— Quando os prenderem, antes de qualquer coisa eu gostaria de falar com o Steve. Quero entender o aconteceu com ele. – de repente seus olhos negros ganharam o aspecto cansado.

— Daremos um jeito nisso. – Grissom o consolou até que seu telefone voltou a tocar. – Alô?

— Grissom temos um grande problema. – Langdon parecia preocupado.

— O que aconteceu?

— Naomi e Max não atendiam então nós fomos até a casa alugada e encontramos eles desacordados.

— O que? – ele se assustou. – Sayu ou os Adorares os atacaram?

— Aí é que tá. Sayu foi levada.

— Como assim levada?

— Não entendi nada direito, eles ainda estão se recuperando, mas a Naomi afirma ter visto quem a atacou e que provavelmente foi quem levou Sayu, mas...

— Mas o que Langdon?

— É que... É impossível. Ela diz ter visto alguém que está morta. – o silencio pairou entre eles. – Ela disse que foi atacada por Annie Tabolt.

O rapaz se desligou por um momento quase batendo em outro carro, o acidente só foi evitado porque Gordon puxou o volante.

— O que houve? – Holmes perguntou.

— Eu... Eu acho que devíamos voltar para a Wammy’s.

Todos no carro ficaram surpresos com o comentário e com a forma inexpressiva que Grissom falava, parecia aterrorizado.

— E principalmente que nós... – ele se dirigiu a Holmes. – devíamos ir até Cambrigde.

Holmes que estava no banco de trás tocou seu ombro.

— Eu não poderia concordar mais, maninho. – ele sorriu ao mesmo tempo que Grissom freio bruscamente perante a barreira de carros da polícia.

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Sayu abriu os olhos, mas sua visão estava embaçada. Os instantes antes de perder a consciência eram confusos. Um vulto de cabelos vermelhos, uma arma e finalmente o gás que se espalhou pela sala. Olhou ao redor, mas tudo era branco, tentou se mexer, mas notou que seus tornozelos e punhos estavam atados.

— Sabe... – a voz feminina se aproximava dela. – Near tinha uma teoria interessante sobre mim. Gostaria de ouvir?

A mulher virou a cabeça e viu a mulher ruiva se aproximar de um painel de controles da máquina arredondada.

— Ele dizia que eu era uma ameaça em potencial, que eu poderia ser pior do que Kira já que não tinha nenhum senso de justiça ou escrúpulos e por isso mesmo havia me levado como sua aprendiz. Para me manter em vigilância e controle. – ela terminou o que estava fazendo e encarou a mulher. – Sou uma psicopata sentimental. Não pude ser domada, mas ele conseguiu me adestrar.

— O- O que... – ela tossiu sem entender.

— Entretanto pouquíssimas pessoas conseguem fazer isso comigo, sou um animal teimoso. – ela se aproximou sorrindo de forma maliciosa. – Então me diga Sayu Yagami agora que vocês mataram a última pessoa que poderia me manter sob controle o que acha que vai acontecer com você? – a ruiva começou a gargalhar.

— O que está fazendo? Quem é você?

— Ora essa, não quer ser o Kira, como pode não saber quem eu sou? – ela voltou para o painel. – Eu sou Annie Tabolt, só que agora passarei de ladra à assassina. – ela apertou um botão e a maca onde Sayu estava deitada que começou a deslizar.

— Descobri da sua recente operação. E sabe, eu sempre me perguntei o que aconteceria, aliás, como seria se uma pessoa com marca passo entra em uma máquina de tomografia. – Sayu se viu presa dentro da máquina.

— Não. Espera! Eu sou a única que sabe onde está o caderno, não pode me matar. Assim nunca o encontrará!

— Eu não estou nem aí pro caderno, nem aí pra Kira! Isso é pela Sophie. E você é apenas a primeira. Os Ls nunca permitiriam nem usariam tais métodos para ganhar isso, mas eu não ligo, eu não sou correta, eu sei lidar com as vozes na minha cabeça e sem eles aqui para me controlar eu me tornarei o pior pesadelo de Maisy, um monstro sem igual. – ela apertou o botão e a máquina iniciou. – O grande trunfo de Light, a localização do caderno se perde aqui. Nos vemos no inferno Sayu Yagami.


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Notas finais do capítulo

¹No início de cada rodada, um jogador é escolhido para ser o "Dealer" e esse jogador recebe o "botão de Dealer". Este botão passa na mesa, no sentido horário, na medida em que as rodadas avançam. A vantagem de ser o "Dealer" é ser o último a fazer aposta nos turnos. Ou seja, o "Dealer" vê as apostas de todos os outros jogadores antes de tomar a decisão sobre apostar, correr, pedir mesa, entre outros. Assim pode determinar melhor os blefes e jogos de cada um

Ufa! Como esse capítulo deu trabalho. Poker é mesmo um jogo complicado, mas estou cada vez mais encantada e quero aprender mais. Quem sabe jogar aí, eu peço desculpas se houve algum erro.

Bom, como o capítulo em si já está grande eu vou usar as notas apenas para agradecer e me desculpar pela demora. Assim que possível vou responder os comentários pendentes em todas as minhas fics.

A escola está tomando muito tempo, mas vou manter o ritmo. A minha intenção é que assim como no anime essa fanfic acabe no capítulo 37. Mas não é confirmado. Não sei se vou conseguir resolver tudo até lá, espero que sim. Já tenho planos para os personagens depois do fim sem falar no prêmio do Inori e do Maxiez.

Até o fim de semana, meus queridos leitores;
Bjs!!!



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