Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada escrita por Nael


Capítulo 34
Cap. 33: O Último a Ficar de Pé


Notas iniciais do capítulo

"Há uma sala onde a luz não vai encontrá-lo
De mãos dadas enquanto as paredes desmoronam
Quando elas caírem, estarei bem atrás de você [...]
Todos querem governar o mundo"

Música: Everybody Wants To Rule The World - Lorde

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Semanas Atrás

Comic Con 2032 – San Diego, Califórnia

O rapaz tinha os cabelos loiros e espetados. Estava usando roupas leves, calça jeans, uma blusa personalizada de vários heróis dos quadrinhos e um boné vermelho. Levava várias sacolas e caminhava empolgado pelo lugar.

Desde sua criação nos anos 90 o evento tinha se tornado bastante popular e cada vez maior. Além das eventuais apresentações dos programas o que Brad mais gostava era dos stands. Onde era possível se comprar várias antiguidades. Ele era esse tipo de pessoa, mesmo que algo estivesse fora de moda, que dissessem que era ultrapassado ele não se importava. E por isso era dono de uma das maiores coleções de Comics, Livros e Mangás do mundo, mesmo que o mundo não soubesse disso.

Passava por entre as bancas, observando rápido, mas atento os produtos até que algo lhe chamou a atenção. Não estava em nenhum dos stands de venda e sim sozinho em meio a papéis de doces numa mesa qualquer escondida num canto. Era um relógio. Na verdade um relógio despertador daqueles que faziam enorme barulho. Os ponteiros eram retorcidos nas cores verdes e roxos fosforescentes e isso se devia por conta do personagem que estampava o fundo, um dois maiores vilões da ficção e o preferido de Brad. O Coringa.

Acontece porém que aquele relógio não se encontrava em nenhum outro lugar do mundo porque nunca foi fabricado. Quando despertava além do barulho dos sinos ouvia-se a voz daquele que, segundo Brad, foi um dos melhores dubladores do vilão soltando gargalhadas. Isso porque aquele era um artefato único que Brad havia construído há anos atrás para uma pessoa única.

Ele se aproximou da mesa e olhou ao redor. Não havia ninguém, nenhuma placa ou informação. Apenas caixas de doces, balas e chocolates vazias cheias de papeis dos produtos já consumidos. O relógio estava no meio de todo aquele lixo. Brad o pegou tirando alguns dos papeis e reparou que ele não funcionava, apertou os botões esperando obter algum resultado, mas foi em vão. Ele marcava 4h em ponto.

— Mas o que... – ele fez um giro de 360° encarando até as câmeras, mas não encontrou o que procurava. Tirou o celular do bolso e viu que já passava das 8 horas da noite.

Foi quando percebeu o papel. Ele saia da parte de trás onde funcionava o sistema operacional do aparelho. Ele abriu a tampa e em meio aos fios encontrou algo semelhando ao que há nos biscoitos da sorte, mas a frase ali era totalmente diferente do que ele esperava.

“Ou você morre como herói ou vive o bastante para se tornar o vilão.”

Ele reconhecia aquela frase, fora dita pelo próprio Coringa em um dos filmes da franquia Batman. Ele olhou no verso do papel.

Levei bastante tempo para entender o relógio, o personagem e principalmente essa frase. Por isso obrigada e lamento, mas não poderei me tornar o vilão.

—S.M.

— SM? – de repente ele se lembrou. – Sophie Miller? – e depois disso, exatamente às quatro horas da manhã ocorreu o comunicado e morte de L.

Brad não se lembrava de chorar tanto desde a morte de Stan Lee¹.

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Dias Atuais

Las Vegas, Nevada

— E então? Como vai ser? – o policial perguntou no lado oposto da mesa enquanto o rapaz apenas ficava com a cabeça baixa encarando as algemas em seus punhos. Mexia, estalava e batia os dedos freneticamente. – Ei! Será que dá para se concentrar aqui?

— Sinto muito, mas não. Estou extremamente desconfortável. – respondeu.

— Certo. Vamos começar de novo. Seu nome Sr. MacGonall. Qual seu verdadeiro nome? – o Agente Carlton lhe estendeu o documento falsificado que ele usará para entrar no cassino.

— Eu já disse. É Holmes. Sherlock Holmes.

— Ah! É mesmo, então talvez gostaria de dizer por que não consta nos sistemas, por que mesmo com suas digitais não conseguimos obter nenhuma informação sobre você.

— A ineficiência da sua agência e seu pessoal não me diz respeito.

— Você pode ser menor de idade, mas aqui é a América Sr. Holmes. Não pense que sairá livre dessa.

— Eu não penso, tenho certeza. – ele sorriu. – Mas se quiser fazemos um acordo.

— Como é?

— Me devolva meu baralho e meus dados e eu responderei todas as suas perguntas. – o agente pareceu refletir enquanto o encarava. – Sabe já deveria se considerar com sorte, ficar me interrogando sem um advogado....

— Você quer suas cartas ou um advogado? – ele riu.

— Particularmente prefiro meus brinquedinhos. Não gosto nem confio em advogados e sou perfeitamente capaz de cuidar de mim mesmo. Conheço os meus direitos.

— Mas parece se esquecer dos seus deveres. – rle puxou a caixa de baralhos de dentro do paletó e jogou para ele. – Conte-me o que fazia naquele cassino e por que explodiu ele.

— Estava jogando poker. – rle tirou as cartas de tarô da caixa e começou a passar de uma mão para outra. – Como o Sr. Connor perdeu e não quis pagar a aposta eu tive que fazer aquilo. Caso contrário ele iria me matar para ter a minha parte da aposta.

— Dinheiro? O grande mal da humanidade, um garoto tão jovem já se envolvendo com isso por conta de dinheiro. – ele parecia indignado.

— Ah! Não, Agente Carlton. Dinheiro não. Há algo mais importante do que isso, sempre há algo mais importante do que isso.

— E o que seria?

— Isso depende, depende da pessoa, da situação.

— E no seu caso especifico, o que era?

— Sentimento. Como pode ver tenho vários amigos. Deve tê-los interrogados também.

— Sim e sabe o que é mais interessante? – ele se levantou e começou a caminhar em círculos ao redor da mesa.

— Não. O que?

— A historia de vocês batem perfeitamente.

— Ora. Então...

— Mas tão perfeitamente que chega a ser suspeito. Você, os outros garotos e garotas são bem parecidos. Não existem, não parecem se importar com a polícia e de algum modo fez com que um dos melhores detetives da Scotland Yard os ajudasse nisso. O que estão escondendo?

— Gostaria de fazer uma pergunta antes de responder a sua. – Holmes pousou uma carta sob a mesa metálica. – Por que as pessoas mentes? Por que escondemos certas coisas dos outros? O senhor como policial deve entender melhor do que ninguém que o povo lá fora não precisa nem deve saber de certas coisas.

— E?

— E é isso. Há informações que a polícia também não deve nem precisa saber. – e assim ele abriu o Arcano 21.

— Está dizendo que sabe de algo que a polécia não pode lidar? – Holmes se limitou a olhar para ele e sorrir de leve.

— Há muitas coisas que nem eu mesmo gostaria de saber. – e tornou a virar mais uma carta. O Agente Carlton voltou a se sentar suspirando.

— Uma vez em um caso eu tive que acabar aprendendo sobre tarô. – comentou voltando a uma época que parecia tão distante, quando ele e Gordon lutavam do mesmo lado, quando Steve ainda era um mero e brilhante órfão da Wammy's House..

— É mesmo?

— Sim. Sei que esta – ele apontou na ordem em que foram abertas as cartas. – é o Arcano 8, a Justiça, este o 21 O Mundo e por fim a Roda da Fortuna ou Destino. Cada um tem seu significado e interpretação pela cartomancia.

— Exato. Dizem que se pode saber o futuro através disso. Mas eu não acredito.

— Então por que as tem?

— Porque embora elas não ajudem a prever o futuro me ajudam a entender o presente, são uma representação do mundo. E se algum dia alguém for capaz de entender o mundo poderá então controlá-lo.

— Então esse é seu plano? Entender o mundo?

— Não. Meu plano é garantir que ninguém possa fazer isso.

— Você me lembra um garoto que eu conheci. Por acaso você não teria nenhum ligação com a Wammy's House, teria?

— Com o que? – Holmes se fez de bobo.

Carlton estava prestes a tentar uma abordagem diferente quando o celular em seu bolso tocou. Ele atendeu, depois de algum tempo se levantou e ficou de costas para poder responder. – Certo. Entendido. – ele parecia incrivelmente irritado e então a porta foi aberta.

— Holmes. – Vlade Fawkes, diretor da Nevidim entrou na sala. – Vamos. – o Agente Carlton soltou suas algemas.

Acho que vale ressaltar que a Agencia Nevidim conta com grande poder, mas poucas pessoas se comparada a outras organizações de inteligência. Porém é esse diferencial que faz com que ela seja tão bem sucedida. Alguns de seus funcionários se infiltram em outras agência como a CIA e FBI, criam toda uma carreira e história de modo que ninguém por mais fundo que investigue encontre qualquer vestígio. E por isso Holmes, Grissom e todos os outros seriam soltos agora.

Holmes acompanhou o Diretor. Assim que saíram do prédio rumo ao estacionamento onde os outros os esperavam já na van Fawkes falou:

— Eu devia deixar vocês apodrecerem na cadeia.

— Pessoa como nós não ficam muito tempo na cadeira Sr. Fawkes. Sabe que cedo ou tarde acabaríamos sendo soltos ou dando um jeito de fugir.

— Não seja tão arrogante garoto. Você e seus amiguinhos descumpriram ordens diretas.

— E o senhor não? Se me lembro bem Sophie disse que não queria mais ninguém trabalhando no Caso Kira.

— Ora essa. Somos a Nevidim não poderíamos simplesmente virar as costas para isso. Somos a última defesa de L.

— Então por que veio nos soltar? Se me lembro bem nós lhe oferecemos ajuda e você disse que poderiam se virar bem sozinhos.

— São os aprendizes dela, sei que não são meras crianças e pensei que poderia resolver isso o quanto antes com a ajuda de vocês, mas como tem a péssima mania de fazerem as coisas por conta própria estamos mandando vocês de volta para a Wammy’s.

— Entendo. E quanto a Naomi e Max?

— Ainda não sabemos quem foi.

— Naomi disse ter visto Annie Tabolt.

— Isso é impossível. Essa ladra foi morta há anos, certamente é algum disfarce ou truque.

— È. Certamente. – ele guardou as cartas no bolso. – Posso pedir um favor Diretor? Poderia deixar Grissom e eu em Cambridge? – o homem alto olhou para ele um tanto surpreso e por fim suspirou.

— Certamente.

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Horas Depois

Cambridge, Inglaterra.

Os dois rapazes caminhavam em direção ao portão de grades de ferro. Um levava um grande buquê de flores colorida e outro tinha as mãos no bolso da jaqueta.

— O que acha que vai acontecer com Sayu Yagami?

— Acho que vai terminar o serviço. – disse Holmes segurando as flores.

— Achei um tanto imprudente contar aos outros que investigamos sobre Sophie e descobrimos que Annie não foi executada.

— Pois eu acredito que não contarão a ninguém nem mesmo para a Nevidim. – ele sorriu quando ultrapassaram o portão e entraram no cemitério. – É irônico. Logo a Nevidim que deveria ser a maior organização, saber todos os segredos do L também fica no escuro ás vezes. Mas de qualquer forma se não contássemos sobre tudo o que descobrimos não teríamos fundamento para dizer que Sophie já escolheu sua sucessora.

— Então não quer mesmo continuar com isso? Não quer ir atrás da Maisy?

— Não se trata de querer ou não. Não existem opções. Vamos deixar isso com a Nevidim e Annie Tabolt. – eles pararam em frente a uma lapide. Holmes se abaixou depositando as flores. – Estou pensando em deixar a Wammy’s.

— É. Eu acho que não há mais nada lá para você, já aprendeu tudo o que podia. – Grissom respondeu indiferente.

— E você? Não quer vir junto?

— Não. Ainda há algumas coisas a serem feitas lá. Além disso, mesmo que eu vá embora... – ele suspirou. – Não será com você.

— Entendo. – ele abaixou a cabeça. – Eu te desejaria boa sorte, mas não acredito nisso. – Holmes concluiu, encarou o túmulo da mãe uma última vez e se virou caminhando em direção a saída.

— Harry? – Grissom chamou e o rapaz se deteve, mas nenhum se virou. – Eu... É que todos esses anos... – o mais novo suspirou. – Por que Harry? – ele finalmente se virou para o irmão.

— É melhor que nunca saiba.

— Já está passando da hora de saber! Quer mesmo que eu apenas aceite que você ama a mamãe ao mesmo tempo que foi você quem atirou nela?

— Não. Não preciso que acredite em nada. As coisas são assim e pronto. – Holmes se virou também. – Como eu disse não devemos nem precisamos saber de tudo. Alguns segredos são necessários Jhonny. Faz com que a vida seja mais confortável.

— Eu nunca quis conforto. Conte-me a verdade.

— A verdade é que eu a matei e isso não vai mudar em hipótese alguma. Se busca algo para odiar, para se vingar estou bem aqui. – ele abriu os braços sob o olhar furioso de Grissom.

— Quando vai parar de me tratar como criança? Se está fazendo tudo isso, me forçando a odiá-lo é porque há algo terrível em tudo isso, não é? Algo que acha que não suportarei saber e prefere que eu fique com raiva de você! Mas... Isso é burrice Harry! E é por isso, não pela mamãe que eu o detesto.

— Eu sei. – ele sorriu. – Mas você é meu irmãozinho e eu prometi que cuidaria e o protegeria. Terá tudo de mim, mas esse será o segredo que levarei para o túmulo. – ele se retirou deixando Grissom furioso e catatônico.

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Nagoya, Região de Tokai, Japão

Maisy estava acima do limite permitido e já havia furado dois sinais quando o celular tocou e ela passou a dirigir com apenas uma mão.

— E então? – ela perguntou.

— Tenho boas e más noticias. – respondeu Scott. – A boa é que foi mais fácil do que eu pensava obter as informações do Katsu.

— Então estávamos certos? Sayu vem me enganando?

— Sim. – ele falou com certo pesar na voz.

— E conseguiu a localização do caderno?

— Aí é que entrar a notícia ruim. Está em um banco no centro de Tóquio e a única pessoa que possui a chave é Sayu.

— Droga. – ela virou bruscamente. – Vou até a casa dela então.

— Está maluca? Volte pra cá agora mesmo e vamos pensar em algo. Ela já se mandou mesmo e deve ter levado a chave com ela.

— Não. Não acredito que ela fugiu. Só teria a perder com isso. Acho que ela foi capturada.

— O que? Por quem?

— Não sei ao certo, mas naquele dia enquanto voltávamos ela batia o dedo na perna. Era código Morse. Estava pedindo ajuda. – ela explicou. – Sua casa deve estar cheia de câmeras e escutas, se eu conseguir invadir o sistema descobrirei quem foi. E eu juro Scott vou acabar com esse traidores um por um, não importa quem sejam. – seu tom foi quase de ameaça.

— Olha, eu entendo como se sente, mas sabe que eu não poderia ter falado nada antes porque pensei que não acreditaria. – o silêncio pairou entre eles. – Depois que a Sophie concluiu a mesma coisa eu pensei que estava no caminho certo e que você também perceberia isso em algum momento.

— Até Ryuk tinha suas suspeitas. Tsk! Como ela pode fazer isso comigo? Somos uma família, deveríamos trabalhar juntas em nome de Light!

— Eu creio que ela pensa estar fazendo exatamente isso e nós somos apenas ferramentas dela. Temos que acabar com isso o quanto antes.

— Certo. Me encontre no aeroporto, pegaremos o primeiro voou para Tóquio. Conseguiremos aquele caderno de qualquer maneira.

— Entendido. E quanto a Sayu, não disse que ela pode ter sido sequestrada?

— Sim. Sei até quem poderia fazer tal coisas e pra falar a verdade espero que tenha uma morte muito dolorosa. – e desligou o telefone. Do outro lado da linha Scott ficou estático um momento com o olhar preocupado. Depois entrou no seu carro e foi rumo ao aeroporto.

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— Não! Espere! Eu posso te contar onde está! – Sayu gritou uma última vez antes de Annie apertar o botão.

As luzes se acenderam e a tomografia começou a ser feita. Sayu se contorceu tentando se soltar mais foi inútil. Desculpe irmão, acho que não poderei cumprir minha promessa à Kira. Foi a última coisa que Sayu pensou antes de fechar os olhos e se preparar para morrer.

O silêncio tomou conta do lugar e Sayu voltou a abrir os olhos. Continuava dentro da máquina que fazia seu trabalho, mas ainda sim não estava morta. Annie encarava o painel frustrada, correu até os computadores e tudo que conseguiu foi ver que a tomografia estava sendo feita. Passou então pelo coração e a ruiva pode notar.

— Mas que merda... Que palhaçada é essa!? – ela deu um soco na mesa fazendo os nós de seus dedos ficarem vermelhos. Voltou então para a sala do exame.

Sayu sentiu a maca ser puxada, a máquina ser desligada e logo estava do lado de fora sendo encarada furiosamente por Annie.

— O que foi que você fez?

— O-O que? Eu... não entendendo.

— Pare de brincar comigo. Como conseguiu? – Sayu não fazia ideia do que ela estava falando. – Como tirou o marca-passo?

— Hã?

— Isso mesmo. Não há nada em seu coração. – ela gritou. – Ah! Que se dane! – ela foi até a sala lateral onde ficava os computadores e pegou sua pistola. – Se não vai morrer de um jeito, morre de outro.

Ela destravou a arma e colocou na cabeça de Sayu pronta para puxar o gatilho quando seu celular começou a tocar ao longe, na sala onde havia deixado todos os objetos metálicos. Annie revirou os olhos e buscou o aparelho. Atendeu ainda com o braço levantado mirando em Sayu de longe. O número era desconhecido então ela apenas disse alô com um tom totalmente irritado.

Segundos depois sua expressão mudou para um nível de surpresa tão grande que ela abaixou a mão deixando a pistola cair. Sayu a observou torcendo o pescoço. Maisy. Deve ser ela. Deve ter encontrado os irmãos de Annie. Isso. Ela captou minha mensagem em código... Mas espere! Se ela descobriu que foi Annie Tabolt, conseguiu seu número para ligar pode também pegar a localização, então por que simplesmente não a matou e veio me libertar?

E a pergunta permaneceu em sua mente muito depois dos policiais entraram e a prenderem.

Centro de Tóquio

Em um dos principais bancos do mundo e o mais seguro de todo o Japão o cofre particular foi aberto e todos os pertences em nome de Cho Hajime foram retirados. Dentre joias e maços de dinheiro havia também um pequeno envelope com cheques e um caderno de capa preta.

No exato momento que as mãos de luvas escuras guardavam a caixa com os objetos debaixo do banco do motorista e ligava o carro Langdon, Maple e Blaise estavam dentro de um avião retornando para Winchester de volta a Wammy’s House acompanhados por Watari. Holmes e Grissom já haviam voltado e estavam em Cambridge, sua cidade natal e onde sua mãe estava enterrada.

Lisbeth e Auguste jogavam xadrez na sala de jogos do orfanato, pois haviam saído do Japão antes dos demais. Inori e Maxiez haviam se adiantado assim que receberam as informações e logo após o carro sair eles chegaram ao banco onde tinham sido informados da retirada dos pertence. Então levando em conta a localização de cada uma das outras pessoas envolvidas eles começaram a se perguntar: Quem levou o caderno?

— Essa foi por pouco. – comentou a mulher ao volante. Os vidros fumê do carro estavam todos fechados.

— Eu diria que foi exatamente como planejado. – o homem no banco do passageiro enrolava uma mexa do cabelo alvo.

— Ainda sim... Estamos nos arriscando muito. Não podemos deixar tudo isso ir por água abaixo, Nate.

— Tem razão. – ele se virou para o banco de trás onde a garota usava uma blusa de frio com capuz para esconder o rosto. – Então qual o próximo movimento L?

— Não é óbvio? – ela sorriu de canto abrindo uma barra de chocolate. – É Game Over para todos. – Sophie mordeu satisfeita um grande pedaço do doce.

— É. Até que eu gostei desse Novo L. – pesou Mello que ia invisível no capô do carro observando tudo.


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Notas finais do capítulo

¹ Stan Lee é um escritor, editor, publicitário, produtor e empresário norte-americano, que, em parceria com outros importantes nomes dos quadrinhos americanos criou, a partir do início dos anos 1960, super-heróis complexos e problemáticos. eu sucesso foi fundamental para transformar a Marvel Comics, de uma pequena editora de HQs, para uma das maiores corporações multimídia de entretenimento do mundo.

Hahahaha! Sophie is back. ;)

É. Como todos devem ter desconfiado ela não morreu, mas ainda há o que desvendar quanto a isso. Hehehe. Mas fico um tanto feliz e ao mesmo tempo triste em dizer que os mistérios estão acabando.

Deduções? Chutes? Quem vocês acham que vão ganhar? E quanto ao Ryuk e toda a bagunça do mundo dos shinigamis? Aguardo ansiosa. =D

Sobre esses personagens que andam aparecendo, Gordon, Brad... Não serão tão importantes na trama é apenas uma introdução. Mas só direi isso. O resto é segredo. =P

Nos vemos semana que vem.

Bjs!!!



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