back to the past escrita por mareana


Capítulo 23
Demons


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaa!
Antes de começar, quero dizer uma coisa: Eu vi uma ideia bem legal em alguns perfis do Nyah, e como eu sou meio lezada pra escrever sobre mim, resolvi aderir essa ideia. Me enviem perguntas que vocês gostariam de saber sobre mim! Vale sobre as fanfics, livros, perguntas pessoais... Podem mandar!
ENTÃO VAMO LA QUE O BAGULHO HOJE TA FRENETICO ASDFGHJKLÇA
"POR QUE O CAPITULO SAIU HOJE E NÃO AMANHÃ?" PORQUE EU CONSEGUI ESCREVER ANTES E TAVA ANSIOSA DEMAIS ENTAO TOMEM ESSE CAPITULO DE PRESENTE DE PÁSCOA! FELIZ PÁSCOA! O/
Os comentários do capitulo passado me fizeram taoooooooooooooo feliz! "Você quer morrer ou quer que eu morra?" "O QUEEEEEEEEEEE?" HAHAHAHAHAHAHA isso é tão legal, porque geralmente, sou eu quem passo por isso, e agora eu fiz vcs passarem por isso e e isso é tão engraçado
Ontem tava passando um comercial de desodorante masculino (OLHA SÓ COMO EU SOU RETARDADA) e eu tive uma ideia pra fanfic tuts tuts só não sei se vai ser de pjo, porque ficaria perfeita com a tris e o four como protagonistas E FALANDO NISSO
VCS VIRAM DIVERGENTE? GENTE EU QUASE MORRI TAVA PERFEITO
O cenário tava perfeito, os atores tavam ótimos E FOI BEM FIEL AO LIVRO GENTE EU TO MORRENDO O Miles me fez rir em 90% das cenas que ele apareceu, ele é incrível. E EU VI A VERONICA ELA TAVA LINDAAAAAAA A A A
Se alguém quiser conversar sobre isso, POR FAVORRRRRRRR, fale comigo nos reviews. Não tenham medo de falar comigo, galera. Eu sou legal. Eu acho.
E obrigada aos 30 favoritos e aos 197 LEITORES! Eu amo vocês. MUITO MUITO muito 20 vezes uhules
Fiquem com o capitulo!



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Annabeth P.O.V

Acordei em um quarto escuro e com cheiro de mofo.

A última coisa que me lembro é de ter saído do carro de Percy e vê-lo ir embora. Também lembro de algo pesado batendo em minha cabeça, assim que o carro virou a esquina.

Passei a mão pela cabeça e senti uma dor muito forte na parte de baixo. Havia um galo bem grande ali.

Eu estava deitada em algo macio, suspeitava que fosse uma cama. Tateei na procura de algum interruptor ou algo que emitisse luz, mas não encontrei nada. Coloquei as mãos nos bolsos e não encontrei o celular.

Mesmo estando ali, presa em um lugar desconhecido, sem celular, totalmente no escuro e com um galo na cabeça, eu estava calma. Já estava começando a desconfiar do que estava acontecendo e sabia que me desesperar não ia ajudar em nada.

Me sentei na cama bem devagar, já que estava me sentindo um pouco tonta. Levantei e comecei a andar pelo pequeno recinto, tateando as paredes a procura de um interruptor. E me dei bem: Havia um, e assim que apertei-o, uma luz amarela e fraca acendeu a cima da minha cabeça.

Agora eu podia ver bem o pequeno quarto: As paredes não eram pintadas e em alguns lugares havia sinal de infiltração. Em uma das paredes tinha uma cama de madeira, um tanto desgastada. Do outro lado, tinha uma pequena mesa e uma cadeira. O único lugar que poderia deixar a luz do Sol entrar, era um pequeno buraco que tinha na parede da cama. E de frente pra cama, tinha um grande portão de metal. Bati nele algumas vezes e voltei para a cama, quando vi que seria em vão ficar batendo ali.

Eu sabia de uma coisa: Precisava sair dali o mais rápido possível. As únicas "armas" que eu tinha eram as roupas do corpo, a mesa e a cadeira no canto do quarto, um buraco microscópico na parede e a minha inteligência.

Pode seria ser pior.

Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, ouvi a fechadura da porta ser destravada e me encolhi na cama.

E me surpreendi.

– Ora, ora, ora... - Calypso disse, com os braços cruzados e um sorriso venenoso nos lábios - E não é que a loirinha acordou...

– Estava começando a ficar preocupado - Peter disse, com um sorriso pior ainda.

Não me surpreendia que os meus sequestradores fossem eles. O que me surpreendia, era os dois estarem juntos. Trabalhando juntos.

– Agora está explicado o porquê disso tudo - falei. Minha voz estava rouca e minha garganta seca - Dois babacas querendo vingança - e sorri, assim como eles.

Percebi pelo olhar de Calypso, que ela queria voar no meu pescoço, mas continuou com os braços cruzados e o sorriso horroroso. Peter andou pelo pequeno quarto e ficou examinando-o.

– Desculpe-nos pelas péssimas condições, mas... - ele fingiu estar preocupado - Não achamos nada a altura de uma Chase.

– Dá pra dizer o motivo disso tudo logo? - perguntei, revirando os olhos e apertando as mãos na coxa. Eu não havia percebido que elas tremiam.

– Você provavelmente já sabe - ele disse.

– Você vai pedir o dinheiro do tal processo no meu resgate? - falei e olhei para Calypso - E você quer...

– O Percy, lógico - ela disse e chegou mais perto - Você arruinou a minha vida e tirou o meu namorado...

– Espera aí - não pude deixar de rir - Seu namorado?

– Exatamente - ela respondeu - Depois disso tudo aqui, você vai sumir de nossas vidas para sempre e vou tê-lo só pra mim.

– Já perguntou se ele quer? - ironizei e ergui uma sobrancelha. Ela rangeu os dentes e ameaçou vir para cima.

– Bom, de qualquer jeito - Peter disse e tirou um celular do bolso. Ele o ergueu e tirou uma foto minha - Vou mandar essa foto para sua mãe. Já ligamos pra ela, só estávamos esperando você acordar para mandarmos a foto.

– Você é nojento - cuspi as palavras.

Ele pareceu achar graça do meu comentário, já que deu uma risada. Calypso se levantou e os dois saíram do quarto, sem dizer nada.

Eu precisava sair dali.

Percy P.O.V

Estava tendo um dos melhores sonhos da vida: Estava com Annabeth em uma praia e estávamos nos beijando e vendo o pôr do sol juntos... Quando o telefone resolveu tocar na sala e a minha mãe começar a me gritar.

– Percy! - ela berrou e percebi pelo tom de voz que algo estava acontecendo - Por favor, acorda!

– Hum... - murmurei.

– É a Annabeth! - ela gritou - Ela sumiu!

– O quê? - berrei e levantei da cama.

– Atena está no telefone e quer falar com você - ela disse, me entregando o telefone e passando a mão pelos cabelos.

– Alô? - falei. Não percebi que minha voz tremia - Que história é essa de que Annabeth está sumida? O que aconteceu?

– Ela sumiu depois da entrevista - Atena disse. Sua voz também estava trêmula - Ela ia comigo na clínica, mas não apareceu lá. Recebi uma ligação ontem de noite dizendo que estavam com ela...

– Quem?

– Não disseram - ela respondeu - Desconfio de alguém, mas não tenho certeza. Mandaram uma foto dela há alguns minutos...

– Pode me mandar essa foto? - perguntei e ela assentiu. No minuto seguinte, meu telefone acendeu, avisando o recebimento da mensagem.

Peguei o aparelho e toquei.

Meu coração falhou algumas batidas ao vê-la daquele jeito. Na foto, ela estava com a mesma roupa de ontem: O vestido da entrevista, o mesmo colar e o rosto quase sem maquiagem. Também estava com o casaco que havia colocado quando saímos do estúdio. Os cabelos estavam bagunçados e ela parecia cansada. Fora isso, parecia bem.

– O que pediram em troca? - perguntei, tentando me manter calmo.

– Pediram duas coisas - ela disse - 250 mil dólares e... - ela parou de falar.

– E... - incentivei-a falar.

– Que você termine com ela publicamente e volte com Calypso.

Terminar com Annabeth e voltar com Calypso? Isso está totalmente fora de cogitação. Pelo menos, eu havia descoberto uma coisa: Calypso está envolvida nessa história.

– Eles disseram alguma coisa? - perguntei.

– Vão ligar daqui uma hora, para informar o local da troca e me passar as instruções - ela disse - Estou com tanto medo. E se fizerem algo com ela?

– Eu mato todos eles - respondi, com um tom de voz amargo. Bateria em qualquer um que fizesse algo com ela - Estou indo aí e vou ligar para o Apolo. Ele pode conseguir algumas coisas que nos ajude a rastrear o celular. Até depois - e desliguei o telefone.

Minha mãe estava sentada na cama e parecia nervosa. Estava esfregando as mãos nas coxas e me olhava apreensiva. Eu sabia que ela iria tentar me confortar e pelo seu olhar, ela sabia que aquilo não funcionaria.

– O que você vai fazer? - ela perguntou, por fim.

– Vou ligar para o Nico e pedir para que ele avise aos outros - falei e fui em direção ao armário, tirando uma calça jeans e uma blusa qualquer - Ligar para o Apolo e encontrá-lo na casa de Atena - dei uma pausa e olhei-a - Lá eu decido o que vou fazer.

Ela assentiu e murmurou alguma coisa, saindo do quarto. Eu estava sentindo que ia partir ao meio. Estava com vontade de quebrar tudo ao meu redor e ir atrás dela. Mas eu sabia que não podia fazer isso.

Por enquanto.

* * *

– Então, ela está em um galpão abandonado no Texas? - perguntei, erguendo uma sobrancelha e olhando para o agente - Você tem certeza disso?

– Como conseguiram levá-la pra lá em menos de um dia e sem acordá-la? - Atena perguntou, parecendo surpresa.

– Vocês podiam esperar ele explicar, né? - Apolo murmurou - Continue, Andrew.

– Pelo código de área do número que eles entraram em contato, estão no Texas. Em Dallas, para ser mais exato - ele explicou e apontou para o computador - Consegui descobrir onde fica o galpão, mas há vários no local - ele clicou em uma imagem, onde havia um amontoado de pequenos prédios e ampliou - É como se fosse um conjunto de galpões, muito usado por caminhoneiros.

– Não da pra saber de que galpão eles ligaram? - perguntei.

– Não, porque ligaram de um celular - ele explicou - E tomam cuidado para ligar de uma distância razoável dos galpões.

– E como você chegou a conclusão que é aí? - Atena perguntou, mordendo um morango. Desde que chegamos, ela está comendo uma caixa de morangos com chocolate.

– É uma interestadual. Não há nada a 5km de onde ligaram - ele deu de ombros - É o óbvio.

– Então nós vamos pra lá? - perguntei.

– Primeiro, precisamos esperar a próxima ligação - Andrew digitou algo no computador e se virou para mim - Se a informação que vocês me deram estiver correta, eles vão ligar... - o telefone tocou e ele sorriu - agora.

Ele pegou o telefone e plugou um cabo nele, que estava conectado ao computador. Atena atendeu o telefone, ainda com o morango na mão.

– Sim? - ela murmurou.

– Coloque no viva-voz - Andrew susurrou e ela o fez. Ele voltou a digitar no computador.

...Então a senhora irá arcar com o resgate?

Tentei reconhecer a voz, mas era impossível. Era uma voz grave e alta, e causava um certo impacto. Minhas mão estavam soando e eu estava com vontade de gritar com a voz do telefone.

– Qualquer coisa pela minha filha - Atena respondeu, com a voz firme - Diga logo o que preciso fazer.

– Nosso ponto de encontro será na Flórida - a voz disse - Em Key West.

Por que o ponto de encontro será na Florida, e não no Texas? Por que eles estão inventando essas coisas? E o mais confuso: Por que em uma praia?

– Vocês querem fazer a troca de um resgate no meio de uma praia? - Atena perguntou.

Isso não é do seu interesse, senhora– a voz respondeu - A troca será feita na praia de Key West, daqui quatro dias. No sábado. Ás 23:30– ouviu-se um estalo e a voz voltou a falar: - Entraremos em contato no sábado, para lhe informar o local e o jeito que o dinheiro deverá ser entregue. Até breve– e desligou.

– Consegui! - Andrew disse, assim que Atena desligou o telefone - Eles estão dentro do galpão 30 31 75 12. - Andrew ergueu as sobrancelhas - Que estranho... - murmurou.

– Parece coordenada - murmurei e Apolo revirou os olhos.

– Que estranho... - Andrew murmurou, erguendo uma sobrancelha.

– O quê? - Atena perguntou.

– O galpão está no nome de Peter Cipriano...

O pai de Max. Eu estava desconfiando que isso tudo era obra de Calypso ou de alguma fã que não gosta de Annabeth. Mas... O pai de Max? Ele também está envolvido nisso? Era uma coisa estranha de se pensar.

– Aquela cobra venenosa - Atena disse, jogando um morango pro alto e batendo os pés - Vou torcer o pescoço daquele velho estúpido! - ela berrou.

Se não fosse todo esse clima tenso, aquela cena seria engraçada. Apolo pegou o celular e parou, pensativo. E então, disse:

– Precisamos ver as passagens - e discou para alguém - Atena, Andrew e eu iremos. Podemos chamar mais alguns agentes da sua equipe, Andrew? - ele perguntou e ele assentiu - Acho que mais dois agentes será mais do que necessário. Também podemos alertar a polícia da cidade e...

– Ei! - interrompi-o - Eu também vou.

– Percy, você não pode ir - ele disse - Precisamos de você aqui, há muitas coisas para essa semana e...

– Não me importo - respondi, encarando-o - É a minha namorada que está em perigo. Eu devo estar lá quando forem salvá-la!

– Percy...

– Apolo! - resmunguei e ele suspirou.

– Tudo bem, tudo bem - ele disse e voltou a discar o telefone - Mas quando isso tudo terminar, você vai ter que cumprir todos os compromissos que tiver - ele resmungou.

Não pude deixar de sorrir. Meu estômago estava um tanto embrulhado, por saber que Annabeth estava correndo perigo, mas estava feliz por saber que eu poderia salvá-la. Teria que cancelar muitos compromissos e deixar minhas fãs na mão, mas seria necessário. Annabeth precisa de mim mais do que nunca agora. E quero estar lá quando ela estiver segura.

– Próxima parada: Texas! - Atena disse e enfiou o último morango na boca.


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Notas finais do capítulo

ENTÃAAAAAAAAAO
Não esqueçam de deixar suas opiniões e as perguntas!!!!!1onze
Um beijo em cada um, amo vocês!