Entardecer escrita por M Lyn


Capítulo 4
Capitulo 4- Histórias de um amigo


Notas iniciais do capítulo

Bem, sumi, né?
Vou explicar, minha net resolver macumbar de vez minha vida.
E meu amado irmãozinho - 12 anos - resolveu formatar meu adorado e perfeito pc. Então capitulos perdidos, mas eu tenho minha idéia de cabeça, então desculpas de atemão pelos atrasos.
Boa leitura
ps.: eu amei o capitulo.



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Meus pesadelos

Capitulo 4- Histórias de um amigo

 

A claridade chega em meus olhos. Ainda fechados posso senti-los queimanado, forçando-me a cada vez mais fechar os olhos.

Por mais que eu tente, minha respiração é difícil e meu corpo dói. A sensação de liberdade passou-se e tornou-se uma dor latejante em minha cabeça.

Meu tato sente a pele de alguém tocando levemente minha mão. A sensação dos pesadelos crescem em meu peito. Quem seria?

Vencendo todas as dores e receio, forço-me a olhar quem está velando meu sonho.

É ele.

- Pensei que dormiria para sempre. - por que sempre tenta ser simpático? Eu pareço alguém tentando conversar? E esse sorisso bobo que nasce em seus lábios? Eu sou uma palhaça?

- E que mal haveria nisso? - sussuro querendo responde-lo e logo sinto-me mal por não guardar minhas vontades para a única pessoa que as merece: Eu.

- Sim, não haveria mal. - ops, ele parece querer se achegar pois sua mão grande e morena aperta a minha mais forte, como uma pessoa medrosa ou seria impressão?

Seu olhar queima minha pele. Ele me estuda eu sei disso. Alías esse é o seu trabalho. Mas, o que leva a uma pessoa a trabalhar com "doentes mentais"?

A resposta vem tão rápido quanto a minha imperceptivel pergunta alta:

- Talvez eu seja doente - expressa-se, mas logo corrige sua frase mal pensada - não, doente não, mas maluco.

Maluco. O que o levou a pensar assim? Talvez sua infância triste de não ter o brinquedo que fazia vruumm da última geração o tenha feito infeliz. Ou melhor, descobriu que as pessoas sofrem e nem todos esbanjam reais sorrisos. Ou quem sabe, depois de viver com uma mulher, que dizia morrer de amores por ele, o abandonou. Mas, pode ser que ele simplesmente cansou de sua vidinha monotona e vazia, com bajuladores de seu famoso ou importante pai e resolveu salvar aqueles cuja as famílias os tratam como cães. Quem sabe...

- Ligamos para a sua família. - familia. Familia. Quem? Meu amado padrasto ou quem sabe minha inocente mãe. Não, meus avós médicos cuja a vida badalada os impede de vir visitar a neta que juram amar - pelo menos é o que diz seus amados cartões em algum dia importante. - Estranho... - observa quieto em ações. Sua postura descontraída e amigo está mascarada por sua distancia. Se eu conseguisse sair e andar daria uns três passos meus nossas distâncias. A cortina branca atrás dele balança levemente enquando o observo me olhando. o contraste com sua pele e seu jaleco é enorme, mas não com a poltrona também clara. A sensação é que ele faz parte do assento sendo somente cabeça e mãos pintadas acima da cadeira. - Ninguém veio e ... - interrompe-se.

Novidade.

- Desculpa. - nota pessoal: pensar de boca fechada. - Sabe o por que de tais ações?

Silêncio. Minha mente e minha boca simplesmente param. Não penso e consequentemente não falo. Apenas o observo. Meus olhos piscam sozinhos.

- Já faz três anos. E nunca trocamos mais que algumas palavras isso quando você fala. - sua voz esbanja raiva. Não tenho culpa. Por mais que eu quissesse gritar, não poderia. - Conte-me. Diga-me apenas como você chegou aqui.

Como? É simples.

- Por favor, meu anjo, fique calma. - a voz doce tão conhecida enche meus ouvidos, mas a dor e a repulsa me fazem agir sozinha. Minhas mão agarrava tudo que podia para choca-lo com a parede azulada do quarto. Já não restava mais nada. Meu rosto quente, podia jurar a vermelhidão nele. - Aro, por favor, ajude-a! Ela está se balançado... Ai meu Deus, o que eu faço. - suas palvras são rápidas de mais. Mas seu nome: Aro, me faz estremecer. O que faço?

Olho rapidamente para a porta e lá não estava minha doce mãe. Estava ele. Rindo, feliz com minha derrota, com minha desgraça e feliz com o seu "bem feito".

Sinto seus dedos gélidos e cumpridos que me causaram tanta dor tocando minha face. Ele tenta acalma-me. Mas como? Apenas se eu o matasse lentamente, assim como ele me destruiu lenta e dolorosamente.

- Um acordo? - repito cada letra que ouvi. Ele propunha um acordo para não colocar a boca no trombone?

- Sim. Você está incontrolavel e isso não faz bem a sua mãe. Faça-mos o seguinte, se você aceitar podemos providenciar uma clínica para você se internar e eu prometo deixa-la em paz. Aliás sua mãe já havia comentado isso. E quando você for maior eu dou um jeito de você sair. - medo, ele falava cada palavra com medo de que minhas ações de explahar meu sofrimento teria sobre ele. Eu toparia?

- O estado clínico dela é terrivel. - Poucas palavras de uma "amiga" de Aro, que se denominava psiquiatra mudaram a minha vida.

- Conte-me. - sua voz agora doce e calma me pede algo que não posso. Nego verazmente. - Então faremos assim: Eu lhe contarei meu maior segredo. E logo você me contará o que fizeram com você. - um acordo. Mais um em minha vida. O que eu faço? Nego? Não. Minha nescessidade de acabar com aquela dor e silêncio me faz balança minha cabeça afirmando que concordava sem concordar realmente. - É um pouco constrangedor... Mas... bem, eu prefiro escrever. - o que será? - Isso! Escreveremos nossa história então, leremos um do outro. Sem comentários, apenas leremos como um livro, uma redaação. O que acha?

Novamente minha vontade de liberdade pessoal me faz concordar.

Seus dedos morenos e grandes tocam seus bolsos do jaléco tentando encontrar algo. Quando cansa de procurar levanta o indicar para mim e sai.

O que eu estou fazendo? Eu tenho 17 anos, logo terei 18 e saírei. Não preciso de problemas agora.

A porta branca abresse contrastando com o azul calmo e celeste da parede. Ele volta segundos depois com dois blocos de papel amarelo. Um ele levanta em minha direção. Os fios em meus braços atrapalham-me com a dor, mas eu o pego. Em seguinda a ponta de uma caneta azul marinho com detalhes em dourado é apontada para mim, o processo de dor novamente é feito. Pesada, foi o que senti quando a pequei.

- Escreva e eu farei o mesmo. - incentiva.

Letra a letra descreve minha dor e vergonha. A ponta macia e facilmente de manobrar da caneta toca o papel me fazendo arrepender-me de cada palavra escrita.

Uma pessoa achegada da minha família, fez uma coisa muito ruim comigo. Isso me deixou muito triste e um dia depois de meses me isolando e sendo agressiva com todos, o que ele fazia piorou... Me deixando maluca e quebrei meu quarto inteiro. Minha mãe e meu padrasto - escrever a minha relção com meu monstro foi tão dificil quanto andar em pregos. Mentir, é minha única chance de manter uma parte do acordo. - acharam melhor procurarem um especialista e me diagnosticaram como epilética e com um problema grave mental. Eu... fui aliciada e estrupada aos 12 anos. Não se preocupe, o que devia ser feito, foi. E minha família prefere não entrar em detalhes.

- Feito?

- Sim.

Eu dou minha carta e ele me entrega a dele. O que ele fez? Qual seria seu segredo?

Quando eu fiz dezoito uns amigos meus marcaram de roubar um banco, e eu aceitei. Roubamos, até que um dos homens dizer que ligaria para a policia. E eu não podia ser pego, então atirei nele. Eleficou tetrplégico e eu fui preso por dois anos, até descobrirem que foi um dos meninos comigo que tinha atirado, mas era mentira. Foi da minha arma que a bala que alojou-se no homem, saiu. Mas meu amigo disse que assumiria a culpa. Ele estava doente e pensava que morreria, e eu merecia uma chance de mudar. Bem, eu mudei e melhorei e ele...

- E ele o que? - pergunto ao ver que não havia continuação. Mas arrependi-me de olha-lo. Pena. Ele sentia pena de mim. Eu odiava aquele olhar, eu o recebia pela enfermeira maquiada e o observava no rosto de todos os parentes que visitavam os outros pacientes.

- Morreu. - responde-me sem pensar. Otimo! Onde eu amarrei meu jegue?


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Notas finais do capítulo

Jake quase assasino?
Só se for de amor né?
Enfim comentem sei lá.
Beijos e até amanhã