Night Rain escrita por ZeNieR


Capítulo 7
Before! Parte 2!


Notas iniciais do capítulo

Aeeee galera õ/ Fresquinho do forno :3 Ah eu tinha esquecido de falar o nome da cidade, tudo isso acontece em *Ranchou :3 Boa leitura pra vocês ^^



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[Narrador]

"- ... foram confirmados mais de vinte e duas mortes por uma epidemia ainda não identificada pelos médicos... -" Essa frase não saia da cabeça de Nycry, conseguia lembrar perfeitamente o tom de voz do repórter, ele estava mais com medo do que sua pessoa.

Nycry não saiu de casa esses dias, ficou em seu quarto procurando algo que estivesse relacionado à epidemia em Ranchou*. Passava horas em frente ao computador, o clima do ar gélido congelava sua mente, não conseguia compreender o porquê que ninguém sabia de nada sobre isso, pois se fosse outra doença logo os peritos saberiam o que era o vírus que estaria causando todo o problema, o que os médicos dessa vez sabiam é que o indivíduo contaminado começa apresentar sintomas de exaustão, falta de apetite e sonolência, depois a pessoa começa a ter insuficiência renal e logo em seguida a parada cardíaca.

[Nycry]

O que eu não entendia é o porquê que os médicos não sabem nada sobre esse vírus, não pera, talvez não seja uma doença e sim um assassino, mas isso não explica os sintomas, um assassino não vai matar aos poucos sua vítima e além do mais, teria tempo o suficiente pra ela pedir ajuda ou fugir. Eu já estava com dor de cabeça sempre que pensava em uma nova hipótese, e acho que estou chegando perto de uma mais efetiva, talvez seja um veneno que os assassinos colocassem nas vítimas, mas por que eles queriam atacar Ranchou? Por ser uma cidade pequena e isolada? Isso começa a fazer sentido no meu cérebro, mas por que um veneno? A vítima deveria ter a chance de fugir a menos que ele a ameaçasse, falando que se pedissem ajuda ou contassem pra alguém eles a matariam... Mas por que fariam isso? Se elas não fizeram nada com eles e os corpos foram enterrados... Eles as matariam por prazer? Isso não faz sentido... Deve haver alguma coisa por trás disso... Mas uma doença tenho certeza que não é! Pesquisei sobre alguma hipótese na internet onde seria um ótimo lugar pros assassinos, em vários fóruns eu encontrei pessoas dizendo "em lugares distantes" ou "numa parte bem isolada da cidade grande", até ai começou a fazer sentido mas o que não encaixava é o porquê diabos eles estão matando todos? Minha cabeça estava prestes a explodir, mas talvez eu consiga saber o que está acontecendo, eu pego meu telefone sobre a mesa do meu quarto e ligo pro hospital.

– Bom dia, vocês poderiam marcar um horário de visita? - Perguntei lentamente.

– Bom dia, mas é claro, a que horas e quem deseja visitar?

– Poderia ser amanha por volta de uma hora da tarde? E também estou marcando pra minha amiga Mariana ver como a Sophie está.

– Tudo bem, e seu nome?

– Nycry.

– Tudo certo senhor Nycry, esperaremos ela amanha.

– Obrigado. - Desligo o telefone.

[Narrador]

Nycry pensava que se fosse um assassino, atacaria as pessoas próximas das vítimas já atacadas, como parentes e amigos, e os atacariam a noite, como a Sophie já foi vítima, o próximo alvo será o Zenier. Ele anda até a rua deserta onde o Z mora, e se posiciona no início da rua, escondido atrás de umas caixas velhas, a rua era reta então não iria ter dificuldades de enxergar alguém nela. Já eram dez pras seis da tarde, o ambiente já estava escuro, os postes de luz iluminavam a vasta rua até que Nycry fica surpreso, ele vê uma garota de cabelo verde passando pelo outro lado da rua, seguindo caminho reto em lentos passos. "Será que é o assassino? Ou é uma pessoa normal? Não... essa pessoa não mora aqui, essa garota vai matar o Z!" Pensou Nycry que logo em seguida, abandona seu esconderijo.

– Ei você, posso ajudar? - Gritou Nycry para a estranha garota, que para de caminhar e se vira na direção dele.

– Talvez, você conhece o Z?

– Sim, ele é meu amigo e mora exatamente nessa rua.

– Hm... ainda bem, assim não vou perder tempo, é que a Mariana pediu pra... - Seus ouvidos travaram quando ouviu o nome dela. "Essa garota conhece a Mari? Ela está vigiando todos! Seu próximo ataque provavelmente será ela." Pensou.

– Ok, chega de papo, eu sei o que você é, não adianta fingir que é inocente.

– Pensei que não me encararia de frente Sr. Nycry. - Nesse mesmo instante, Jasmie corre em direção ao Nycry, ela pula rodando no ar e chuta fortemente o rosto dele. Ele é lançado pra trás caindo no chão, logo se levanta colocando a mão no rosto, percebendo que esse golpe foi mais forte do que esperava, então ele a encarou nos olhos.

– Você... não é humana!

– Só agora você percebeu? Essa demorou um pouco não acha? - Novamente Jasmie corre em sua direção pra tentar acerta-lo com o mesmo movimento. Ele percebe calmamente o que acontece, quando ela pulou e esticou sua perna, Nycry a pega e puxa pra trás, a estranha cai no chão, rapidamente ele sobe em cima do seu corpo e coloca uma de suas mãos em seu pescoço, fazendo um pouco de pressão no mesmo. - Seu idiota! - Disse ela. - Eu não sou isso que você pensa, eu sou muito mais superior!

– Tipo o que? - Nesse instante, Jasmie abre sua boca e morde a mão de Nycry, que resistindo aperta mais forte seu pescoço, rapidamente ela larga sua mão, o sangue escorria em seus dentes afiados. - Hm... uma vampira? Pensei que isso era ficção.

– Pensou errado de novo, mas antes de nos despedirmos, meu nome é Jasmie ta? Depois você me chama pra sair. - Nessa hora Nycry fica paralisado.

– Mas... o que é isso? - Ele começa a se levantar e se afastar de Jasmie. - Poderosa você ein.

– Posso fazer mais do que isso Sr., mas tenho outros planos pra essa noite, então quem sabe da próxima vez né.

Ambos se viram de costas e começam a caminhar pela rua deserta.

~~~~

Eram dez da manha e, em sua casa, Nycry pega seu telefone e manda uma SMS para Mariana dizendo: "Mari, quando puder, vá até o hospital ver como Sophie está, estou preocupado e com mal pressentimento, valeu ae." Ele sabia que ela pararia tudo pra visitar a Sophie, e também sabia que seria tarde demais pra ela.

~~~~

Andando pela rua, Nycry lembrava de tudo que aconteceu, Jasmie tem a habilidade de controlar a pessoa durante um período de tempo após a mordida e ela com certeza já se alimentou de Sophie, e agora está com seu novo armazém de comida ambulante, o Zenier. Certamente Mariana chegaria exatamente uma hora no hospital, como ele havia marcado antes. O sol estava se pondo, as nuvens dominavam o céu avermelhado, Nycry retira seu celular do bolso e liga pra Mari.

– Oi Cry... - Ela atende o telefone com a voz desanimada.

– Sophie faleceu certo? - Foi curto e frio em sua pergunta.

– Co-como você sabe se nem ao menos foi visita-la?

– Eu já entendi tudo o que está acontecendo e já sei onde o Z está.

– Como assim? Entender tudo o que? Eu to confusa, do que você está falando?

– Não tem como eu te explicar tudo agora, eu preciso ter certeza do que eu penso... - Deu um silencio entre os dois. - Vou encontrar o Z, depois falo contigo. - Ele retira o celular da orelha e desliga a chamada, colocando o celular em seu bolso e continua andando até a lagoa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? :p comentem ae por favor ^^ Deixem suas opniões, ficaria muito feliz *-*



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